O que torna uma empresa realmente inovadora?

Porquê Inovar?

É preciso perguntar porquê inovar? Sei da importância fundamental da inovação. Qualquer empresa que queira sobreviver tem a sua parte de inovação. Claro que quando se fala de grandes empresas, fala-se de organizações que estão orientadas no seu dia a dia para a inovação. Quando tenho dúvidas, vou ver o ranking da FastCompany, que por si só, responde à questão:

No seu ranking, em 2018, o pódio era composto pelas empresas Apple, Netflix e Square. Em 2019, o pódio foi composto pelas: Meituan Dianping, Grab e NBA (as duas primeiras não se encontravam presentes no ranking no ano anterior). Ver aqui ranking original ou outros artigos sobre o ranking em Azulis ou em e-konomista.

Praaven Gupka indica algumas vantagens da inovação, com base num inquérito feito a diversos gestores de topo de empresas. Entre as vantagens identificadas, destacam-se: o desenvolvimento de novos produtos e serviços, o aumento da receita, maiores margens de lucro e aumento de eficiência nas organizações. Fica claro porque se esforçam tanto as empresas em criar um ambiente inovador.

Inovar é simples.

Esta afirmação é vista por alguns como uma provocação, por outros como um caminho natural para alcançar objetivos. Se ainda não é simples, iremos fazer com que passe a ser uma afirmação verdadeira. A resposta tem que ser dada caso a caso e vai mudando ao longo dos tempos. Quem está a iniciar e não tem uma cultura de inovação, vai sentir que há vários obstáculos à inovação e inovar não será propriamente simples. Quem já tem boas práticas de inovação vai sentir que é mais simples, que o esforço vai ser menor para alcançar os mesmos resultados.

Se há segredos para implementar uma cultura de inovação, direi que esse segredo é um esforço inteligente e disciplinado. É importante conhecer bem a empresa, fazer um diagnóstico assente numa verdade nua e crua, por vezes dolorosa. A partir deste momento, há que definir um plano de ação que tenha em consideração, pelo menos, os seguintes pontos:

  • Promover uma liderança inspiradora, envolvida e transversal.
  • Criar um sistema consistente e dinâmico.
  • Assegurar as estruturas necessárias para inovar.
  • Converter numa organização clientocêntrica.
  • Comunicar permanentemente e intensamente.
  • Usar ferramentas de criatividade, inovação e resolução de problemas.
  • Valorizar e disponibilizar conhecimento e competências.
  • Reconhecer e recompensar.

Trabalhando estas áreas, estamos no caminho para tornar a empresa mais inovadora. A velocidade que cada um poderá imprimir à sua empresa, em que ser analisada constantemente, mas mais importante do que a velocidade, é assegurar que estamos sempre em movimento, na direção dos objetivos pretendidos. Algumas vezes iremos mais depressa, outras nem por isso. O importante é caminhar.

Quando está identificado o nosso propósito e quando sabemos o caminho que devemos seguir, as áreas que devemos trabalhar e criamos relações de confiança e respeito com as pessoas que nos rodeiam, podemos dizer que estamos a tornar a nossa empresa inovadora… E se no início exige esforço, consciência e dedicação, chegará um momento em que a inovação aparece de forma natural. No entanto, como não há milagres, continuará a exigir esforço, consciência e dedicação… O que varia de facto, são os resultados, que começam a ser mais relevantes e frequentes.

A inovação está sempre presente.

A inovação existe em qualquer empresa, mesmo as que copiam produtos e apresentam soluções semelhantes a outros. As únicas empresas que podem não ter inovação, são as que estão fechadas ou irão fechar em breve.

Como desafio para uma reflexão, que pode não ser fácil, nem rápida, nem apetecível, fica a seguinte questão: quem controla a nossa empresa? São os outros (fornecedores, estado, concorrentes, reguladores, financiadores, …) ou somos nós, que fazemos parte integrante da empresa?

ISI – Intranet Soluções Ideais

A ISI é a nova Intranet da rede Soluções Ideais, tratando-se de uma plataforma de conteúdos de comunicação que permite a partilha de conhecimentos, conteúdos e formação entre os colaboradores da rede, permite também a aquisição de serviços e produtos diretamente aos parceiros, fazendo com que toda a rede esteja cada vez mais próxima e que tenha acesso a todas as ferramentas necessárias para evoluir no mercado.

Escrever não é o mesmo que falar

“Escrever não é o mesmo que falar”.

Parece uma frase tão óbvia, mas a verdade é que é um ponto muito importante a focar. Passamos a explicar.

Quando conversamos com alguém cara a cara, comunicamos através de muitos fatores, não só de palavras. Todos os nossos gestos, postura, a entoação que damos às palavras, as expressões faciais… tudo isso influencia a forma como a mensagem é transmitida e recebida.

Todos esses fatores são muito importantes para a comunicação e habituamo-nos à presença deles, até os damos muitas vezes por garantidos.
Mas o caso é diferente quando se trata de comunicar nas redes sociais, de forma escrita, uma vez que dependemos de menos fatores para dar o peso que queremos às palavras. Quando escrevemos uma frase, é importante perceber se estamos realmente a transmitir aquilo que nos vai na cabeça, ou se há possibilidade de outras interpretações.

Assim, para evitar mal entendidos e garantir que a mensagem passa exatamente como queremos que ela passe, é muito importante dar a devida atenção às palavras. Além disso, claro, dar também a devida atenção à forma como as escrevemos, ou seja, evitar erros gramaticais e ortográficos, manter a coerência e não esquecer aqueles ‘c’s pré-Acordo Ortográfico. Quando falamos, estes erros passam mais despercebidos, mas há quem não os perdoe quando escritos.