Saiba como organizar o seu escritório

Saber que a área de trabalho ou estudo é tão importante quanto qualquer outra zona da casa é o primeiro passo para criar o espaço ideal em sua casa.

Em primeiro lugar, tenha em atenção que deve aproveitar a luz natural. Para isso, tente colocar a sua secretária ou zona de trabalho junto a uma janela.

Em relação à sua secretária, e para que tudo se mantenha organizado e sempre à mão, opte por colocar módulos de gavetas e organizadores numa das laterais. Se tiver a secretária junto à parede, acrescente prateleiras para ter livros e capas sempre acessíveis. Quanto aos objetos pequenos, escolha caixas decorativas e organizadores para que estes não fiquem espalhados.

Não se esqueça também de esconder os fios dos candeeiros, computador, impressora, etc. Fios à vista podem atrapalhar a circulação e a movimentação de cadeiras e gavetas.

Em relação ao uso de cores, não existe nenhuma regra de ouro e depende sempre de gostos pessoais, mas os tons verde e azul pastel são recomendados por ajudarem à concentração e transmitirem tranquilidade.

Por fim, para decorar o seu escritório, principalmente se costuma ter reuniões online, é importante criar um espaço visualmente agradável. Aqui, a escolha pode recair em plantas e quadros.

Alterar potência contratada ou tarifa de eletricidade?

Poupar na conta de eletricidade alterando a potência contratada ou a tarifa é possível se souber como (e se realmente precisar). Neste artigo ficará saber o que é necessário e em que situação deve optar por um ou por outro.

Uma das maiores preocupações de todas as famílias é poupar na conta de luz. Muitas vezes os “malabarismos” que somos capazes de fazer para o conseguir não são poucos, mas há duas coisas que nos podem ajudar muito a evitar que as contas sejam uma dor de cabeça: a alteração da potência elétrica e a alteração das tarifas de eletricidade. Veja como proceder.

Alteração da potência contratada

A alteração da potência contratada é um dos pedidos mais solicitados às empresas de energia, e o motivo é simples: a maioria das pessoas tem uma potência contratada superior à que realmente necessita, acabando por pagar mais.

A potência elétrica também designada como “termo fixo”, é um valor fixo e que varia em função do nível contratado. Quanto mais alto for esse nível, mais caro será, pois além do seu valor fixo, pode fazer com que o valor por kWh consumido aumente também.

É importante que consulte a sua fatura de energia elétrica, e confirme realmente qual é a potência que tem contratada, e se de facto, é a ideal para o seu tipo de consumo. Tanto as empresas de energia elétrica, como um eletricista credenciado podem ajudá-lo nessa questão.

No caso do seu quadro elétrico estar constantemente a “disparar”, provavelmente tem demasiados eletrodomésticos a funcionar e efetivamente a potência não chega, necessitando de a aumentar.

O pedido deve ser solicitado à empresa de eletricidade que tem contratada, que posteriormente fará a alteração no local ou de forma remota, já que os contadores inteligentes de eletricidade assim o permitem.

O pedido deve ser feito pelo titular do contrato e não apresenta qualquer custo.

Alteração da tarifa de eletricidade

A necessidade de mudar a tarifa da luz na maioria das vezes deve-se ao facto de tentar de todas as maneiras poupar eletricidade, e a fatura continuar a chegar com valores muito elevados. Na verdade, não adianta muito levar a cabo uma série de procedimentos para evitar gastar energia, se as suas tarifas são muito altas, não sendo as apropriadas para os consumos nem para o reduzido número de eletrodomésticos em casa.

É importante que a sua tarifa elétrica esteja adequada ao seu consumo, e por isso, terá dois tipos de tarifas mais comuns:

Tarifa simples de energia: O preço do kWh é o mesmo em qualquer horário e dia da semana. Não existe qualquer diferença pelo que pode optar por colocar os eletrodomésticos a funcionar quando assim decidir. A vantagem desta tarifa é que tem total liberdade para gastar energia, não estando sujeito a esperar por determinadas horas em que a energia é mais barata.

Tarifa Bi-horária: Ao contrário da anterior, esta tarifa oferece-lhe vários preços consoante as horas do dia e ainda dos dias da semana. Sim, de noite é mais barato gastar luz. A tarifa bi-horária apresenta dois ciclos: o semanal e o diário. Os horários mais caros e mais baratos são definidos em função do verão e do inverno, havendo diferentes períodos para poder poupar na conta da luz, sendo que em ambos os casos, gastar eletricidade a partir das 00h até às 07h é mais barato que o preço que paga nas tarifas simples de energia que mencionámos anteriormente. Saiba também que aos domingos, durante as 24 horas, o valor do Kwh é mais reduzido e está à vontade para usufruir da sua energia.

Portanto, não vale a pena ter uma tarifa simples e pagar mais, se só chega a casa à noite ou se apenas utiliza os eletrodomésticos aos fins de semana.

Optar por uma alteração de potência ou de tarifa é uma questão de senso. Deve avaliar todas as possibilidades e adequá-las sempre ao seu consumo energético. Se ainda assim considerar que a fatura continuar a chegar alta, deve fazer uma comparação entre os vários fornecedores de eletricidade no mercado. Por vezes a mudança vale a pena.

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A domótica no lar e as suas vantagens

Com a domótica é possível automatizar as nossas casas e torná-las mais eficientes e rentáveis, tanto ao nível do consumo de energia, como ao nível das funções derivadas dos sensores de segurança, temperatura da casa, estores, fecho de portas e janelas, entre outros objetos, levando à melhoria das finanças e da qualidade de vida dos utilizadores.

A tecnologia é uma grande aliada em muitas coisas do dia a dia e as nossas casas não fogem dessa realidade, pois graças a isso podemos ter casas inteligentes e mais confortáveis ​​para nós e para a família, já que podemos controlar diversos dispositivos de forma remota através do smartphone, que se tornou no nosso maior aliado nos dias de hoje.

Assim, vemos como as telecomunicações e a eletrónica entraram nas nossas casas, automatizando tudo o que pode ser controlado por sensores ou outros dispositivos inteligentes para cuidar das casas e mantê-las em bom estado sem muito esforço. Abordaremos um pouco sobre o que é a domótica, quais são as suas vantagens quando instalada em sua casa.

A domótica assenta na instalação de diferentes sistemas que facilitam a gestão de várias atividades e recursos, como comunicações, conforto, energia e segurança, entre outros. Assim, é um conjunto de sistemas integrados e automatizados que nos permitem ter o total controlo de tudo o que temos no nosso lar.

Vantagens dos sistemas domóticos em casa

Sabendo para que serve a automação residencial, é muito importante apreciar algumas das vantagens desta estrutura tecnológica para o lar e as soluções que pode proporcionar:

Cortinas e domótica

É possível instalar um dispositivo para controlar as persianas da sua casa, de forma a programar a quantidade de luz solar que pretende que entre.

Iluminação

Da mesma forma, é possível instalar um sensor eletrónico que permite controlar a iluminação da casa, de acordo com as horas do dia. Desta forma, um controlador de luz elétrica pode ser colocado para regular a iluminação das divisões da casa, em virtude do tempo que se permanece nesses locais.

Controlo da temperatura

É possível instalar um sistema de controlo de refrigeração e aquecimento em sua casa, o que é feito através de termostatos digitais que permitem fazer medições constantes deste valor, para regular o aquecimento quando necessário. Com este sistema pode-se programar estes aparelhos para que se desliguem automaticamente em caso de variação de temperatura.

Sensores de movimento

Existem sensores que detectam o movimento de uma pessoa e funcionam regulando a intensidade da luz, embora também possam ser regulados manualmente dependendo da atividade que esteja a ser realizada nesse momento.

Poupança de eletricidade

Alguns aparelhos são projetados para se desconectarem da eletricidade e das tomadas elétricas de forma automática. Este sistema é de grande ajuda se o combinar com medidores para regular o consumo de eletrodomésticos favorecendo a redução da conta de energia.

Fechaduras eletrónicas

Outro sistema interessante são as fechaduras eletrónicas que permitem controlar o acesso à porta de sua casa de forma digital, o que é uma grande vantagem pois impede que qualquer pessoa não autorizada entre em sua casa.

Além disso, com este mecanismo é possível verificar remotamente se a porta está fechada após ter saído, e ainda controlar que as portas e janelas se abrem e fecham automaticamente quando alguém se aproxima. Imagine que foi de férias e acha que deixou alguma porta ou janela aberta? Através do seu smartphone pode ter acesso a isso, e reverter qualquer situação sempre que tiver um tarifário de internet para férias contratado.

Portanto, apostar na domótica, não apenas lhe permite aumentar o seu conforto e poupar nas contas de energia, como ainda permite aumentar o valor da sua casa quando colocada no mercado imobiliário para venda.

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IRS 2021: Já entregou o seu?

A maratona do IRS começou a 1 de abril e é fundamental não esquecer os prazos a cumprir.

Este ano, os contribuintes têm três meses para entregar a declaração de IRS referente aos rendimentos de 2020. O prazo arrancou a 1 de abril e termina este mês, a 30 de junho.

Outra data importante é 31 de julho, prazo máximo para a Autoridade Tributária enviar a nota de liquidação do IRS, desde que a declaração tenha sido entregue dentro dos prazos previstos.

Por fim, a 31 de agosto termina o prazo para o pagamento do imposto adicional ao Estado, apenas para os contribuintes que não têm direito ao reembolso do IRS.

Se verificou um erro na entrega do IRS ou se se esquecer de entregar a declaração dentro do prazo, pode ter de pagar uma multa, sendo que os valores das multas diferem consoante o atraso.

– Entrega até 30 dias depois do prazo – Terá de entregar uma declaração de substituição e pagar uma multa mínima de 25 €, segundo a AT.

– Entrega com mais de 30 dias depois do prazo – Se o atraso for superior a 30 dias, a infração ascende a 37,5 €. Se a AT já tiver iniciado uma ação de inspeção, a multa será, no mínimo, de 112,5 €.

Dicas para manter a sua piscina num brinco

Ter uma piscina em casa tem muitos benefícios – só de pensar em acordar e poder dar um mergulho…

Apesar disso, a piscina em casa também traz as suas responsabilidades e deve ser cuidada e mantida limpa.

– Apanhe as folhas e as impurezas maiores trazidas pelo vento;

– Coloque uma lona quando não utilizar a piscina, de forma a protegê-la;

– Mantenha o filtro em dia;

– Limpe periodicamente, existem diversas máquinas que podem ajudar;

– Dê muitos mergulhos e aproveite!

Sabe como melhor aproveitar a luz natural?

Principalmente quando chega o bom tempo, na primavera e no verão, sentimos necessidade de deixar que a nossa casa seja invadida por luz e alegria. Veja aqui 5 dicas sobre como melhor aproveitar a luz natural na sua casa, sem ter de gastar mais.

1 – Cores – Opte por cores claras, como o branco, o bege ou cores pastel. Este tipo de cores ajuda a refletir a luz pela divisão. Evite o uso de cores mais escuras e dominantes, use-as apenas em pequenos apontamentos.

2 – Mobiliário – Na zona das janelas, use apenas peças decorativas e não móveis altos ou de grandes dimensões que escureçam a divisão. Se a janela for até ao chão, tente não colocar nada à sua frente.

3 – Espelhos – Sempre uma boa opção para quem quer iluminar uma divisão sem gastar muito. Posicione-os em locais estratégicos, onde a luz incida, e tente combiná-los com a decoração da divisão, para não destoarem.

4 – Limpeza – Uma daquelas tarefas que adiamos tantas vezes, mas que é tão necessária para ajudar a que a luz entre melhor.

5 – Claraboia – Esta opção já é um investimento superior, mas é uma excelente solução para iluminar uma casa ou divisão que seja demasiado escura.

Vai comprar um terreno para construir uma casa? Então este artigo é para SI!

Se está a pensar comprar um terreno para construir a casa dos seus sonhos, existem alguns fatores a ter em conta, como documentação, projetos, impostos e fiscalidade.

Em primeiro lugar, antes de efetuar a compra ou o CPCV, deve ter acesso aos documentos do imóvel, nomeadamente a certidão de registo predial e a caderneta predial atualizadas, para saber se o terreno tem ónus ou encargos.

Se for construir, deve também consultar o Plano Diretor Municipal (PDM) na respetiva Câmara Municipal. Este documento inclui o regulamento para o uso, transformação e ocupação do solo, a planta de ordenamento, para poder verificar a organização do espaço no território municipal, e a planta de condicionantes, onde são indicadas quaisquer restrições de utilidade pública e de construção.

O ideal é que o terreno já esteja inserido numa zona com autorização para construção e que as infraestruturas básicas estejam facilmente acessíveis.

Em terrenos não integrados em loteamentos, tem de se apresentar um projeto de licenciamento junto da Câmara Municipal, ou seja, um projeto base de arquitetura da nova construção. Depois, é necessário pedir o alvará de construção e, mais tarde, a licença de habitação.

Em terrenos já integrados em loteamentos, deve-se consultar a última versão do alvará de loteamento deferido e eventuais planos de pormenor que possam existir. Deste plano resultam as características da possível construção (polígono de implantação, áreas, número de pisos, caves, altura de muros, etc.).

Por último, deve verificar toda a informação sobre as taxas aplicáveis e as isenções e reduções disponíveis no Regulamento Municipal de Taxas Relacionadas com a Atividade Urbanística e Operações Conexas do Município.

O processo de licenciamento está sujeito a dois tipos de taxasurbanísticas e de compensação urbanística. Além disso, ao comprar o terreno, como em qualquer outro imóvel, lembre-se que tem de pagar o IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões) e o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis).

3 questões fundamentais para gerar ideias

O que é preciso para dar ideias?

Quando se fala em dar ideias, em ser criativo, a tendência natural é classificar alguém como 8 ou oitenta: ou é altamente criativo ou é bloqueado no que respeita à criatividade. É raro lembrarmo-nos das 72 possibilidades que há entre o 8 e o 80. Devemos considerar todas estas possibilidades e saber que qualquer pessoa pode ter diferentes níveis de criatividade em diferentes áreas. Mais ainda, a criatividade pode e deve ser treinada e desenvolvida, e, para isso, há 3 fatores cuja existência é fundamental.

Os 3 fatores fundamentais para gerar ideias

Existem 3 fatores fundamentais para gerar ideias: cérebro, uma vontade inabalável e um bloco de notas.

A existência de um cérebro é uma condição de base para o nosso potencial criativo. Todos temos, logo, todos podemos ser criativos. O segundo fator: uma vontade inabalável. Podemos estar a falar de uma vontade inabalável de usar o cérebro ou de uma vontade inabalável de comunicar a nossa ideia, de a partilhar e de a ver transformar-se em algo ao dispor e ao serviço da empresa. O inabalável aparece pela força necessária para ultrapassar as objeções que aparecem sempre e que são maiores quanto mais a ideia rompe com o estabelecido. Ter e dar ideias é uma atitude vencedora e este potencial criativo desenvolve-se ao partilhar e debater as ideias. Assim, as ideias não se esgotam… pelo contrário, quanto mais ideias partilhamos, mais ideias surgem.

O 3.º fator fundamental é o bloco de notas. A maioria de nós vai tendo várias ideias ao longo das 24 horas. Sim, de noite ou de dia… No entanto, muitas dessas ideias desaparecem num ápice. Quantas vezes ficamos com a sensação de que tivemos uma ideia que nos poderia ter ajudado a resolver um problema que nos acompanha há algum tempo, ou que seria uma boa solução para um desafio que temos? E esfumou-se a solução… esqueci! Se tivermos um bloco de notas sempre connosco, podemos registar a ideia e recuperá-la mais tarde, evitando esquecer aquela ideia que podia ter a solução para um dos meus problemas. Seja no trabalho, em casa, em viagem, o bloco de notas deve acompanhar-nos sempre para o registo das nossas ideias. Este bloco de notas pode ser físico (existem vários cadernos de diferentes tamanhos e cada um deverá optar pela melhor solução para si) ou digital (existe uma quantidade enorme de apps que podem ser usadas para este fim).

O ciclo da ideia

Com os 3 fatores acima identificados, temos uma parte fundamental do ciclo das ideias cumprido. Sem a existência da fase de gerar ideias, nada surge, fica o vazio. A fase de escrever as ideias permite o registo, e assim, a manutenção de várias ideias em carteira, independentemente da pertinência da mesma nesse preciso momento. A fase de debater e implementar é importante e só surgirá após a existência eficaz destas primeiras fases.

Inovar Faz Bem

Assim, usemos a seguinte lista de verificação:

Tenho cérebro?

Tenho vontade?

Tenho bloco de notas?

A resposta à primeira questão, é positiva para todos. Assim, precisamos de verificar se as duas outras questões são positivas, criar as condições para responder-lhes positivamente e começar a gerar e a escrever ideias. Qualquer ideia é positiva e pode contribuir para o debate e consequente melhoria das condições de vida, tanto no aspeto pessoal como no aspeto profissional.

Lembra-te, DÁ IDEIAS, porque INOVAR FAZ BEM!

Prazos de IRS e mais-valias

A maratona do IRS já chegou e é preciso estar atento aos prazos, para evitar quaisquer coimas. Veja aqui as datas e outras informações importantes sobre a entrega da declaração de IRS referente aos seus rendimentos de 2020.

1 DE ABRIL A 30 DE JUNHO

A entrega do IRS em 2021 é realizada de 1 de abril a 30 de junho, independentemente da categoria de rendimentos. Se entregar o IRS em abril ou maio e tiver direito a reembolso, deve recebê-lo até ao final de junho.

ATÉ DIA 31 DE JULHO

Até 31 de julho, a Autoridade Tributária envia a nota de liquidação do IRS, desde que este seja entregue dentro do prazo legal, onde mostra o cálculo do imposto. 31 de julho é também o prazo limite para receber o reembolso, se for o seu caso.

ATÉ 31 DE AGOSTO

Se tiver de pagar imposto adicional ao Estado, tem até 31 de agosto para o fazer, mais uma vez, se tiver cumprido o prazo de entrega do IRS. Caso contrário, tem até 31 de dezembro para efetuar o pagamento.

MAIS-VALIAS

Não se esqueça, se vendeu uma casa em 2020, tem de o declarar no IRS, para que o Fisco apure se obteve mais-valias (anexo G ou G1, se a data de aquisição do imóvel vendido for anterior a 1 de janeiro de 1989).

As mais-valias dizem respeito ao lucro eventualmente obtido com a venda de um imóvel. Em regra, metade das mais-valias obtidas com a venda de imóveis está sujeita ao pagamento de imposto, mas tudo depende de como reinvestir esse dinheiro.

No campo “Despesas e encargos”, é possível indicar os encargos que possa ter suportado com a venda, como as comissões ao vendedor ou o certificado energético, ou ainda com eventuais obras de valorização, como a instalação de um sistema de aquecimento, desde que realizadas nos últimos 12 anos. Estas despesas têm de estar documentadas com fatura emitida em nome do proprietário da habitação e serão descontadas às mais-valias.

Se reinvestir, pode não pagar imposto. Se vender a casa primeiro, tem 3 anos para comprar outra e reinvestir o lucro obtido. Até lá, a tributação da mais-valia fica suspensa, uma vez que o proprietário comunica às Finanças, através do anexo G, a intenção de aplicar a mais-valia.

Se, pelo contrário, compra primeiro a nova casa, pode vender a antiga nos 24 meses seguintes e comunicar ao Fisco que o dinheiro obtido com a venda foi canalizado para o imóvel que havia comprado.

Vou comprar casa – que impostos tenho de pagar?

Chegou a hora de investir e comprar uma casa? Então convém saber que o valor da compra não é o único que deve ter em conta. Existem alguns impostos que deve conhecer.

IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis

Este é provavelmente o imposto imobiliário mais conhecido. É cobrado anualmente em relação ao ano transato e é definido pelos municípios.

O seu cálculo é feito de acordo com o Valor Patrimonial Tributário (VPT) e com a localização do imóvel, uma vez que a taxa é definida pelas câmaras municipais.

Mas sabia que pode ter isenção? Se o imóvel se destinar a habitação própria e permanente e se o VPT for inferior a 125 000 € e o rendimento familiar não exceder os 153 300 €, pode ficar isento durante 3 anos.

Também se o VPT for inferior a 66 500 € e o rendimento anual bruto do agregado familiar inferior a 15 295 €, aplica-se uma isenção sem prazo.

Por fim, se o imóvel se destinar a arrendamento para habitação, se se tratar de uma primeira transmissão, inicia-se o período de isenção a partir da data da celebração do primeiro contrato de arrendamento.

IMT – Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis

O IMT é um imposto que deve ser liquidado antes da transação do imóvel, para que se possa efetuar a escritura. Paga-se apenas uma vez e o seu valor depende do tipo de imóvel e da finalidade, isto é, se é para habitação própria permanente ou secundária.

Aqui também pode ter isenção. Se o Valor Patrimonial Tributário ou o Valor de Compra (o mais alto) for inferior a 92 407 €, ou 115 508 € nas regiões autónomas, fica isento, sempre que o imóvel se destine a habitação própria permanente.

Imposto de selo

O imposto de selo é pago no momento da escritura e é cobrado pelas Finanças. Este imposto consiste na cobrança de uma taxa de 0,8% sobre o valor mais alto (VPT ou valor da aquisição). Se recorrer a um crédito à habitação, acresce o imposto de selo à taxa de 0,6% sobre o valor do crédito.