Coronavírus, espírito empreendedor e o futuro do franchising

Sem surpresa para mim, o estudo Amway Global Entrepreneurship Report 2018 revela que o desejo dos portugueses de empreender é dos mais altos do mundo.

Este estudo mostra que 56% dos portugueses tem desejo de empreender e a confiança para o fazer chega aos 49%, valores significativamente mais altos quando comparados com a média europeia (41% e 37%, respetivamente) e mundial (49% e 43%, respetivamente).

Mas há uma pergunta que se impõe neste momento: Irá o coronavírus “matar” o desejo de empreender?

Na minha opinião, esse desejo vai continuar e até terá tendência para crescer. A experiência à qual fomos sujeitos foi uma “oportunidade forçada” para repensarmos o nosso propósito, os nossos objetivos e até as nossas carreiras.

Sei que, naturalmente, muitos vão promover-se a empreendedores de sucesso, tomando a iniciativa de investir no seu próprio negócio, porque nunca foi tão importante sermos donos do nosso destino e do nosso tempo, usufruirmos de uma maior qualidade de vida e privilegiarmos mais e melhores momentos em família.

É aqui que os modelos de franchising fazem a diferença para um futuro promissor e de sucesso. O risco de investir e iniciar um negócio é grandemente minimizado, uma vez que os modelos já são (ou devem ser) testados e comprovados, e existe também (ou deve existir) uma forte componente de conhecimento e experiência que proporciona uma segurança adicional ao novo empreendedor.

Estatísticas apresentadas por (Hoffman & Preble) revelam que, nos primeiros cinco anos, o franchising tem uma taxa de sobrevivência de 85,7%, enquanto os negócios independentes têm apenas 23%.

Estas tendências estão a ser sentidas na nossa rede Soluções Ideais. No último trimestre, registámos um aumento de pedidos de informação, quando comparado com o período homólogo. Esta será uma das principais razões, complementada com o facto da área imobiliária manter uma forte dinâmica e estar a ser um dos principais motores da economia neste período pós-COVID.

A vontade e energia do empreendedor, combinada com experiência e conhecimento do franchisador, são a oportunidade de arrancar sem ter de arriscar a começar do zero.

O espírito de cooperação e colaboração do empreendedor, combinado com a união e a possibilidade de partilhar experiências proporcionada pelo franchisador, são a garantia de uma parceria duradoura e de sucesso.

Juntos vamos sempre mais longe.

Artigo da autoria de Rui Guedes – Diretor Geral do Grupo Soluções Ideais

Gestão de Equipas

Gestão de Equipas é um tema que traz sempre à baila os títulos de líder, gestor, chefe, etc. Mas, afinal, o que é um líder, o que é um gestor, o que é um chefe?

Nem vamos entrar em pormenores das diferenças de cada cargo, porque há diferenças, claro que há.

Em primeiro lugar, temos de saber que um bom líder pode não ser um bom chefe, um bom chefe pode não ser um bom gestor, um bom gestor pode não ser um bom líder.

O mais importante é que, quando se decide abraçar um cargo de gestão de equipas, tem de se ter consciência de que isso significa assumir um compromisso sério com as pessoas, o compromisso de:

  • Liderar (o outro)
  • Motivar (o outro)
  • Acreditar (no outro)
  • Orientar (o outro)
  • Apoiar (o outro)
  • Treinar (o outro)
  • Acompanhar (o outro)
  • Desenvolver competências (do outro)
  • Comunicar (com o outro)
  • Dar feedback (ao outro)
  • Avaliar (o outro)
  • Estabelecer tarefas (do outro)

Do outro, para o outro, pelo outro!

Resumindo, é assumir o compromisso e a missão de ajudar esse outro a ter sucesso. Se o foco não for esse, então não estamos a falar de gerir, nem de chefiar e muito menos de liderar equipas.

E agora perguntas: Devo ser chefe? Gestor? Ou líder?

Na minha opinião, tens que conseguir ser todos! Tens de te conhecer profundamente e saber “eu sou um bom gestor, mas líder nem por isso…” ou vice-versa. Com este conhecimento, já sabes quais as competências que precisas de desenvolver e que são necessárias para a gestão de uma equipa de alta performance.

Dedica uma hora por dia a desenvolver essas competências. Vê um programa, lê um livro, aprende mais sobre ti e sobre o que tens de fazer para melhorar a tua gestão de equipas… Tu tens o poder!

Numa equipa, cada pessoa é única. Com certeza, terás na tua equipa pessoas com diferentes dores. Tens que auscultar perfeitamente cada um e medicar corretamente. Com um tens de ser líder, possivelmente, no minuto seguinte, com outro tens de ser chefe e, ainda nesse mesmo minuto, com outro tens de ser gerente.

Ter uma equipa funcional, equilibrada e altamente produtiva, especialmente na área imobiliária, requer, como já disse, o compromisso com outro. Depois, não menos importante, requer ter o pulso certo na medida certa, de pessoa para pessoa, gerente, líder ou chefe. É assim que se cria uma equipa produtiva e se retém talentos.

Não podia terminar sem deixar uma nota muito particular – Gerir equipas não é fácil! Requer que vivamos em função do outro. Então quando falamos de gerir equipas em tempos de crise, quase que requer capacidades sobrenaturais!

Neste tempo de crise instalado pelo malvado coronavírus, tive o grande privilégio e orgulho de estar rodeada de pessoas que se adaptaram e reinventaram para manter e ajudar as suas equipas. Uns verdadeiros super-heróis.

Foi extraordinário assistir a equipas totalmente ON(line). De norte a sul do país, sempre juntos e ON!

Quero deixar uma grande salva de palmas aos nossos gerentes, líderes e chefes. É por estas e por outras que sei que, em breve, seremos a maior e melhor rede imobiliária nacional.

Artigo da autoria de Sara Guedes

Tendências: Espaços para comer ao ar livre

O período de confinamento levou a novas tendências que privilegiem o contacto com o exterior e a redução de stress e ansiedade. Assim, uma deste verão é a “expansão” da casa para criar uma zona de refeições ao ar livre.

Conjuntos de sofás, bancos e mesas, confortáveis e resistentes, permitem criar uma área de relaxamento e de refeições num só espaço. Como apoio, podem acrescentar-se prateleiras e móveis auxiliares, para que o essencial esteja sempre à mão.

Para que o ambiente se torne ainda mais fresco e agradável, é importante apostar em plantas ou jardins verticais, ideais para quem tem um espaço menor, com flores, ervas aromáticas, legumes ou quaisquer outras plantas que goste.

Precisa de dicas para criar a sua horta?

Venda de casas volta a crescer e preços resistem

A venda de casas em Portugal Continental cresceu 11% em junho, face ao mês anterior. A subida acontece pelo segundo mês consecutivo desde o início da pandemia, a par de uma subida homóloga dos preços de 13,8%.

Os números da Confidencial Imobiliário (CI), apurados no âmbito do Índice de Volume de Vendas de Habitação, mostram que, com este novo saldo mensal positivo, o mercado volta a recuperar terreno face ao período anterior à pandemia. A CI recorda que, em abril, a venda de casas apresentava uma quebra, que começou a recuperar em maio, e novamente em junho.

Por outro lado, os preços também registaram um comportamento positivo em junho, confirmando a tendência de estabilidade sentida ainda antes da pandemia, em março. O preço de venda das casas em Portugal subiu 0,8% no mês passado, face ao anterior, mantendo o registo dos últimos 3 meses, com variações em cadeia entre 0,4% e 0,9%.

Fonte: Vida Imobiliária

Em que consiste o certificado de eficiência energética?

Quando se adquire um imóvel, é importante que a instalação elétrica seja certificada por uma entidade competente. Se, efetivamente não forem cumpridos este procedimentos, é provável que possa ter uma multa que pode ir até aos 3740€, no caso de individuais, e de 44890€ para empresas.

No momento da compra de um imóvel, confirme se já existe certificação das instalações elétricas e qual o seu tipo. Esta certificação é em forma de documento e dá a conhecer ao proprietário sobre o desempenho energético existente no local e que se relaciona com a redução do consumo de energia. Este desempenho energético está relacionado com a eficácia da energia, sendo que a sua avaliação é efetuada através de uma escala de A+ (muito eficiente) até F (pouco eficiente). A escala fica completa com as diversas classes: A, B, B-, C, D e E.

Na maioria das vezes, os imóveis têm presente a classe C, e uma percentagem mais reduzida apresenta a A+. O relatório que vai certificar as instalações apresenta ainda informações de como poupar eletricidade e ainda sobre climatização e águas quentes sanitárias.

Como se atribui a classe energética?

A atribuição de uma determinada classe energética a um local, vai depender de elementos como: o tamanho da área, a localização, o tipo de imóvel e o ano de construção.

Quem certifica o local e Quanto custa o certificado energético?

A responsável por esta certificação e a agência para a energia, a ADENE, sendo esta a quem se deve dirigir para solicitar tal documento.  No seu site oficial, a empresa coloca à disposição dos clientes uma lista de técnicos disponíveis e onde é possível solicitar um orçamento e saber qual a melhor proposta. O técnico após avaliar o local, dará conhecimento de todas as informações ao Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar

A nível de preço, vai variar em função do tipo de habitação. Por exemplo, se falarmos de um T0/T1 custará cerca de 28€ ou se for um T6 já custará à volta de 65€. Relativamente aos edifícios de comércio e serviços, os valores irão oscilar com base na àrea do espaço, ou seja, entre 135€ (até 250 m2) e os 950€ (superior a 5000 m2).

 

Locais que já tenham certificação energética

Em locais que já tenham sido feitas tais certificações (recentemente), é possível que não tenha de realizar outra inspeção. No entanto, a agência para a energia pode esclarecê-lo melhor sobre os procedimentos a ter em conta.

Existem três condições para que não tenha de fazer nova vistoria:

O prazo do certificado não poderá ter mais de 10 anos; As medidas aplicadas devem conduzir à melhoria da classe energética; e ainda ter uma classe mínima “B”.

Ao solicitar uma certificação energética tenha presente os seguintes documentos:

  1. Cópias da planta do local,
  2. Caderneta predial urbana,
  3. Certidão de registo na conservatória
  4. Ficha técnica do espaço.

As Smart Home: o papel da eficiência energética nas casas

As Smart Cities, ou cidades inteligentes, são servidas pelas novas tecnologias e inovação para desenvolver infrastruturas, edifícios e sistemas de comunicação que diminuam o consumo energético e as emissões.

Atualmente os edificios consomem um terço do total da energia do espaço urbano, e isto tem levado a Comissão Europeia a implementar diretrizes que indicam que todas as casas de nova construção devem apresentar um consumo energético minímo.

Por isso, tudo indica que as Smart Building formem cidades inteligentes com sistemas de automatização de edíficios e modelos digitais. Um campo de luta por um crescimento sustentável, inteligente e integrador nos quais o setor da arquitetura e edificação têm muito para oferecer.

Os 5 elementos da domótica doméstica de uma Smart Home (casas inteligentes):

Neste contexto, também se destaca um novo conceito dentro de uma casa: a Casa Inteligente. Esta é a incorporação da domótica em casa, através do siscom o objetivo de optimizar a eficiência energética de maneira inteligente. Os sistema domótico é servido através de uma ligação à internet para que possa funcionar sem interrupções.

Obviamente, um arquiteto, deve saber como gerir a energia de cada um dos elementos da domótica introduzidos numa casa, ora vejamos:

  1. Sistemas de iluminação

Além de favorecer o bem-estar e o conforto, garante espaços que se nutrem de luz natural. E isto é possível em função da localização e do controlo automático dos mecanismos do lar, o que também optimiza o consumo de eletricidade. E não apenas nos referimos aos temas da iluminação, mas também favorecem a climatização, já que os toldos, persianas, estores e até cortinas automáticas se encarregam de facilitar a entrada de luz solar apenas quando seja necessário.

  1. Sistemas de climatização

Outro marco já possível graças à domótica é a tecnologia de aproveitamento que evita o uso excessivo de aquecimento ou ar condicionado. De facto, estes sistemas regulam e gerem o ar condicionado da casa de acordo com a temperatura externa, o tempo, a orientação da casa e a situação geográfica, entre outros.

  1. Sistemas de isolamento

As denominadas pontes térmicas impedem a impermeabilidade e a eficiência energética. Mas graças às novas técnicas de isolamento mediante materiais térmicos é possível a eliminação de fugas de temperatura. Além disso, graças aos sensores térmicos também de detetam as áreas onde se perde mais calor uma vez construido o edificio. Assim, colocar as medidas necessárias para optimizar o isolamento é mais fácil.

  1. Controlo de eletrodomésticos

O consumo de eletricidade também pode ser controlado graças à gestão inteligente dos eletrodomésticos.

Assim, é fácil aproveitar os recursos e enviar menos CO2 para a atmosfera. No mercado já é possível encontrar frigorificos e máquinas de lavar inteligentes e até aspiradores que são robots. Todos eles e muitos outros funcionam graças aos sistemas domóticos que estão incluidos no seu mecanismo.

Por exemplo, já existem aparelhos no mercado que são capazes de alterar a temperatura, controlar o aquecimento e a água quente e até de enviar alertas para o telefone quando alguma coisa não está como devia.

  1. Sistemas de segurança

A deteção de fumos, avarias, fugas ou até assaltos em casa pode ser controlada por alarmes, detetores de presença e sensores de movimento. A implementação destes sistemas garante tanto a segurança dos inquilinos como poupança inteligente de recursos e o consumo eficiente à distância.

Como foi mencionado, os é importante saber que os sistemas automatizados fornecem informações completas sobre o funcionamento da casa, e isso oferece maior tranquilidade, conforto e contribui ainda para perservar o meio ambiente pela eficiência energética que oferece. A isto, saiba que irá diminuir a fatura da eletricidade.