2020 – Um ano de transformação no setor imobiliário?

Que 2020 está a ser um ano atípico, já todos sabemos. Que vai ser um ano que dificilmente nos esqueceremos é outra realidade. Quando a 31 de dezembro de 2019 pedíamos os desejos de ano novo, jamais nos passaria pela cabeça a transformação que iríamos sofrer.

Hoje, com novos comportamentos enraizados pela força da necessidade, estamos diferentes, mais fortes, mais capazes, mais tecnológicos, mais atentos.

O setor imobiliário reagiu bem e mostrou grande capacidade de adaptação. E quando inicialmente se dizia que tudo ia mudar, que passaria a ser tudo digital, eis que mais uma vez se realçou a força que mais define este setor – o relacionamento entre pessoas.

Claro que o digital marca presença, a cada dia que passa, com maior intensidade. Foi introduzida tecnologia no nosso quotidiano que, há uns meses, só se teria contacto pontual. O investimento na comunicação digital passou a ser uma prioridade, não só por ser uma alternativa acessível, mas também porque demonstrou ser muito mais eficaz quando comparada com os métodos tradicionais.

Através do marketing digital – e desenganem-se os que pensam que marketing digital são só redes sociais – hoje conseguimos atingir o público-alvo de forma extremamente eficaz. Conhecemos os perfis, os gostos pessoais, os desejos.

A necessidade de se ter uma gestão da comunicação digital profissional passou a ser uma realidade. Embora a venda seja fundamental, tendo em conta a escassez de produto, o foco da comunicação passou a estar no cliente proprietário. É este que se apresenta, a cada dia que passa, mais seletivo, e que passou a exigir mais dos profissionais do setor.

Os profissionais mais atentos deixaram de utilizar técnicas de PUSH (“empurrar”) para promoverem os seus imóveis, e passaram a recorrer a técnicas de PULL (“puxar”).  A diferenciação passou a estar na forma como comunicamos os nossos produtos, como nos apresentamos no mercado, como nos envolvemos e transmitimos confiança aos clientes.

Muito mudou nestes últimos meses, mas o negócio imobiliário continuou a ser um negócio que exige elevados níveis relacionais. Trata-se de uma questão cultural que dificilmente será alterada a curto prazo.

Marcos Ribeiro – Marketing Lovers

Mediação imobiliária. Porquê?

O imobiliário é um bem essencial: para habitação, proteção e segurança ou para desenvolvimento de atividades económicas e sociais. Tem também enorme significado enquanto símbolo de estatuto e posição social.

Em cada momento há compras, vendas e arrendamentos, originando um mercado com grande dimensão, um dos mais competitivos e dinâmicos em todo o mundo. Sujeito a grandes pressões e interesses especulativos.

Nos últimos anos os imóveis tornaram-se uma forma habitual de garantir empréstimos e uma das grandes fontes da receita fiscal, tornando as transações imobiliárias em procedimentos administrativos bastante complexos.

Mas desde há muito que os estados cobram impostos sobre imóveis. Um dos mais curiosos foi o imposto sobre o número de janelas em vigor em quase toda a europa até ao início do séc. XX (precursor do atual IMI), levando a que muitos proprietários emparedassem e eliminassem janelas dos prédios, que ainda hoje são marcas visíveis nas zonas mais antigas de algumas cidades.

Mediação em Portugal. 59 anos de história.

A atividade de mediação imobiliária em Portugal foi inicialmente regulada em 1961, conjuntamente com a atividade de crédito hipotecário. O objetivo foi o de tornar clara a responsabilidade dos diferentes agentes do negócio e criar um registo nacional de mediadores autorizados.

Posteriormente, em 1992, foi definido o Contrato de Mediação Imobiliária, com regras próprias e específicas desta atividade. Legislação que foi evoluindo até aos nossos dias.

Atualmente o registo e fiscalização da mediação imobiliária é realizada pelo IMPIC. São várias as obrigações de uma mediadora, destacando-se a comprovação de idoneidade profissional e comercial.

Porque deve recorrer a uma mediadora imobiliária?

Num mercado muito competitivo, mais do que capacidade financeira é necessário ter informação comercial adequada:

  • Perspetiva histórica dos preços
  • Potencial de valorização futura
  • Estratégias comerciais eficazes

Para além da informação é muito importante saber ultrapassar a complexidade das transações imobiliárias:

  • Garantias, hipotecas e penhoras associadas
  • Licenciamento e utilização
  • Aconselhamento jurídico qualificado
  • Garantia de transparência e execução do negócio
  • Mediação da negociação

Reduza os seus riscos e maximize os seus proveitos.

Quando quiser comprar, vender um arrendar um imóvel, recorra a uma mediadora imobiliária devidamente licenciada.

Não corra riscos desnecessários.

Artigo da autoria de José Antunes – Diretor de Expansão da zona sul

Coronavírus, espírito empreendedor e o futuro do franchising

Sem surpresa para mim, o estudo Amway Global Entrepreneurship Report 2018 revela que o desejo dos portugueses de empreender é dos mais altos do mundo.

Este estudo mostra que 56% dos portugueses tem desejo de empreender e a confiança para o fazer chega aos 49%, valores significativamente mais altos quando comparados com a média europeia (41% e 37%, respetivamente) e mundial (49% e 43%, respetivamente).

Mas há uma pergunta que se impõe neste momento: Irá o coronavírus “matar” o desejo de empreender?

Na minha opinião, esse desejo vai continuar e até terá tendência para crescer. A experiência à qual fomos sujeitos foi uma “oportunidade forçada” para repensarmos o nosso propósito, os nossos objetivos e até as nossas carreiras.

Sei que, naturalmente, muitos vão promover-se a empreendedores de sucesso, tomando a iniciativa de investir no seu próprio negócio, porque nunca foi tão importante sermos donos do nosso destino e do nosso tempo, usufruirmos de uma maior qualidade de vida e privilegiarmos mais e melhores momentos em família.

É aqui que os modelos de franchising fazem a diferença para um futuro promissor e de sucesso. O risco de investir e iniciar um negócio é grandemente minimizado, uma vez que os modelos já são (ou devem ser) testados e comprovados, e existe também (ou deve existir) uma forte componente de conhecimento e experiência que proporciona uma segurança adicional ao novo empreendedor.

Estatísticas apresentadas por (Hoffman & Preble) revelam que, nos primeiros cinco anos, o franchising tem uma taxa de sobrevivência de 85,7%, enquanto os negócios independentes têm apenas 23%.

Estas tendências estão a ser sentidas na nossa rede Soluções Ideais. No último trimestre, registámos um aumento de pedidos de informação, quando comparado com o período homólogo. Esta será uma das principais razões, complementada com o facto da área imobiliária manter uma forte dinâmica e estar a ser um dos principais motores da economia neste período pós-COVID.

A vontade e energia do empreendedor, combinada com experiência e conhecimento do franchisador, são a oportunidade de arrancar sem ter de arriscar a começar do zero.

O espírito de cooperação e colaboração do empreendedor, combinado com a união e a possibilidade de partilhar experiências proporcionada pelo franchisador, são a garantia de uma parceria duradoura e de sucesso.

Juntos vamos sempre mais longe.

Artigo da autoria de Rui Guedes – Diretor Geral do Grupo Soluções Ideais

Gestão de Equipas

Gestão de Equipas é um tema que traz sempre à baila os títulos de líder, gestor, chefe, etc. Mas, afinal, o que é um líder, o que é um gestor, o que é um chefe?

Nem vamos entrar em pormenores das diferenças de cada cargo, porque há diferenças, claro que há.

Em primeiro lugar, temos de saber que um bom líder pode não ser um bom chefe, um bom chefe pode não ser um bom gestor, um bom gestor pode não ser um bom líder.

O mais importante é que, quando se decide abraçar um cargo de gestão de equipas, tem de se ter consciência de que isso significa assumir um compromisso sério com as pessoas, o compromisso de:

  • Liderar (o outro)
  • Motivar (o outro)
  • Acreditar (no outro)
  • Orientar (o outro)
  • Apoiar (o outro)
  • Treinar (o outro)
  • Acompanhar (o outro)
  • Desenvolver competências (do outro)
  • Comunicar (com o outro)
  • Dar feedback (ao outro)
  • Avaliar (o outro)
  • Estabelecer tarefas (do outro)

Do outro, para o outro, pelo outro!

Resumindo, é assumir o compromisso e a missão de ajudar esse outro a ter sucesso. Se o foco não for esse, então não estamos a falar de gerir, nem de chefiar e muito menos de liderar equipas.

E agora perguntas: Devo ser chefe? Gestor? Ou líder?

Na minha opinião, tens que conseguir ser todos! Tens de te conhecer profundamente e saber “eu sou um bom gestor, mas líder nem por isso…” ou vice-versa. Com este conhecimento, já sabes quais as competências que precisas de desenvolver e que são necessárias para a gestão de uma equipa de alta performance.

Dedica uma hora por dia a desenvolver essas competências. Vê um programa, lê um livro, aprende mais sobre ti e sobre o que tens de fazer para melhorar a tua gestão de equipas… Tu tens o poder!

Numa equipa, cada pessoa é única. Com certeza, terás na tua equipa pessoas com diferentes dores. Tens que auscultar perfeitamente cada um e medicar corretamente. Com um tens de ser líder, possivelmente, no minuto seguinte, com outro tens de ser chefe e, ainda nesse mesmo minuto, com outro tens de ser gerente.

Ter uma equipa funcional, equilibrada e altamente produtiva, especialmente na área imobiliária, requer, como já disse, o compromisso com outro. Depois, não menos importante, requer ter o pulso certo na medida certa, de pessoa para pessoa, gerente, líder ou chefe. É assim que se cria uma equipa produtiva e se retém talentos.

Não podia terminar sem deixar uma nota muito particular – Gerir equipas não é fácil! Requer que vivamos em função do outro. Então quando falamos de gerir equipas em tempos de crise, quase que requer capacidades sobrenaturais!

Neste tempo de crise instalado pelo malvado coronavírus, tive o grande privilégio e orgulho de estar rodeada de pessoas que se adaptaram e reinventaram para manter e ajudar as suas equipas. Uns verdadeiros super-heróis.

Foi extraordinário assistir a equipas totalmente ON(line). De norte a sul do país, sempre juntos e ON!

Quero deixar uma grande salva de palmas aos nossos gerentes, líderes e chefes. É por estas e por outras que sei que, em breve, seremos a maior e melhor rede imobiliária nacional.

Artigo da autoria de Sara Guedes