Em que consiste o certificado de eficiência energética?

Quando se adquire um imóvel, é importante que a instalação elétrica seja certificada por uma entidade competente. Se, efetivamente não forem cumpridos este procedimentos, é provável que possa ter uma multa que pode ir até aos 3740€, no caso de individuais, e de 44890€ para empresas.

No momento da compra de um imóvel, confirme se já existe certificação das instalações elétricas e qual o seu tipo. Esta certificação é em forma de documento e dá a conhecer ao proprietário sobre o desempenho energético existente no local e que se relaciona com a redução do consumo de energia. Este desempenho energético está relacionado com a eficácia da energia, sendo que a sua avaliação é efetuada através de uma escala de A+ (muito eficiente) até F (pouco eficiente). A escala fica completa com as diversas classes: A, B, B-, C, D e E.

Na maioria das vezes, os imóveis têm presente a classe C, e uma percentagem mais reduzida apresenta a A+. O relatório que vai certificar as instalações apresenta ainda informações de como poupar eletricidade e ainda sobre climatização e águas quentes sanitárias.

Como se atribui a classe energética?

A atribuição de uma determinada classe energética a um local, vai depender de elementos como: o tamanho da área, a localização, o tipo de imóvel e o ano de construção.

Quem certifica o local e Quanto custa o certificado energético?

A responsável por esta certificação e a agência para a energia, a ADENE, sendo esta a quem se deve dirigir para solicitar tal documento.  No seu site oficial, a empresa coloca à disposição dos clientes uma lista de técnicos disponíveis e onde é possível solicitar um orçamento e saber qual a melhor proposta. O técnico após avaliar o local, dará conhecimento de todas as informações ao Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar

A nível de preço, vai variar em função do tipo de habitação. Por exemplo, se falarmos de um T0/T1 custará cerca de 28€ ou se for um T6 já custará à volta de 65€. Relativamente aos edifícios de comércio e serviços, os valores irão oscilar com base na àrea do espaço, ou seja, entre 135€ (até 250 m2) e os 950€ (superior a 5000 m2).

 

Locais que já tenham certificação energética

Em locais que já tenham sido feitas tais certificações (recentemente), é possível que não tenha de realizar outra inspeção. No entanto, a agência para a energia pode esclarecê-lo melhor sobre os procedimentos a ter em conta.

Existem três condições para que não tenha de fazer nova vistoria:

O prazo do certificado não poderá ter mais de 10 anos; As medidas aplicadas devem conduzir à melhoria da classe energética; e ainda ter uma classe mínima “B”.

Ao solicitar uma certificação energética tenha presente os seguintes documentos:

  1. Cópias da planta do local,
  2. Caderneta predial urbana,
  3. Certidão de registo na conservatória
  4. Ficha técnica do espaço.

As Smart Home: o papel da eficiência energética nas casas

As Smart Cities, ou cidades inteligentes, são servidas pelas novas tecnologias e inovação para desenvolver infrastruturas, edifícios e sistemas de comunicação que diminuam o consumo energético e as emissões.

Atualmente os edificios consomem um terço do total da energia do espaço urbano, e isto tem levado a Comissão Europeia a implementar diretrizes que indicam que todas as casas de nova construção devem apresentar um consumo energético minímo.

Por isso, tudo indica que as Smart Building formem cidades inteligentes com sistemas de automatização de edíficios e modelos digitais. Um campo de luta por um crescimento sustentável, inteligente e integrador nos quais o setor da arquitetura e edificação têm muito para oferecer.

Os 5 elementos da domótica doméstica de uma Smart Home (casas inteligentes):

Neste contexto, também se destaca um novo conceito dentro de uma casa: a Casa Inteligente. Esta é a incorporação da domótica em casa, através do siscom o objetivo de optimizar a eficiência energética de maneira inteligente. Os sistema domótico é servido através de uma ligação à internet para que possa funcionar sem interrupções.

Obviamente, um arquiteto, deve saber como gerir a energia de cada um dos elementos da domótica introduzidos numa casa, ora vejamos:

  1. Sistemas de iluminação

Além de favorecer o bem-estar e o conforto, garante espaços que se nutrem de luz natural. E isto é possível em função da localização e do controlo automático dos mecanismos do lar, o que também optimiza o consumo de eletricidade. E não apenas nos referimos aos temas da iluminação, mas também favorecem a climatização, já que os toldos, persianas, estores e até cortinas automáticas se encarregam de facilitar a entrada de luz solar apenas quando seja necessário.

  1. Sistemas de climatização

Outro marco já possível graças à domótica é a tecnologia de aproveitamento que evita o uso excessivo de aquecimento ou ar condicionado. De facto, estes sistemas regulam e gerem o ar condicionado da casa de acordo com a temperatura externa, o tempo, a orientação da casa e a situação geográfica, entre outros.

  1. Sistemas de isolamento

As denominadas pontes térmicas impedem a impermeabilidade e a eficiência energética. Mas graças às novas técnicas de isolamento mediante materiais térmicos é possível a eliminação de fugas de temperatura. Além disso, graças aos sensores térmicos também de detetam as áreas onde se perde mais calor uma vez construido o edificio. Assim, colocar as medidas necessárias para optimizar o isolamento é mais fácil.

  1. Controlo de eletrodomésticos

O consumo de eletricidade também pode ser controlado graças à gestão inteligente dos eletrodomésticos.

Assim, é fácil aproveitar os recursos e enviar menos CO2 para a atmosfera. No mercado já é possível encontrar frigorificos e máquinas de lavar inteligentes e até aspiradores que são robots. Todos eles e muitos outros funcionam graças aos sistemas domóticos que estão incluidos no seu mecanismo.

Por exemplo, já existem aparelhos no mercado que são capazes de alterar a temperatura, controlar o aquecimento e a água quente e até de enviar alertas para o telefone quando alguma coisa não está como devia.

  1. Sistemas de segurança

A deteção de fumos, avarias, fugas ou até assaltos em casa pode ser controlada por alarmes, detetores de presença e sensores de movimento. A implementação destes sistemas garante tanto a segurança dos inquilinos como poupança inteligente de recursos e o consumo eficiente à distância.

Como foi mencionado, os é importante saber que os sistemas automatizados fornecem informações completas sobre o funcionamento da casa, e isso oferece maior tranquilidade, conforto e contribui ainda para perservar o meio ambiente pela eficiência energética que oferece. A isto, saiba que irá diminuir a fatura da eletricidade.

Escolha sempre a exclusividade

Em Portugal a lei prevê que a mediação imobiliária possa ser feita em dois regimes distintos: exclusividade e regime aberto.

No regime aberto a relação estabelecida é mais ligeira e o proprietário pode contratar diversas mediadoras. Com a exclusividade delega numa única mediadora a responsabilidade de comercializar o imóvel.

Por vezes o proprietário vê vantagem no regime aberto, considerando que com mais mediadoras terá maior promoção e mais oportunidades de concretização, mas a realidade é bem diferente.

A promoção realizada por várias mediadoras em simultâneo significa diferentes estratégias para o mesmo negócio. A mensagem que é passada para o mercado torna-se confusa e pouco eficaz.

Com vários competidores no mesmo negócio, a informação está dispersa e para o proprietário torna-se difícil fazer o ponto de situação do negócio: que estratégia funciona melhor, quantos pessoas mostraram interesse e em que condições, entre outros.

Não tendo garantia de retorno, o investimento das mediadoras será mais contido, quer no tempo dedicado à gestão do imóvel quer no esforço de promoção e marketing. Efetivamente, no regime aberto, a mediadora apenas vai adicionar mais um imóvel às suas listas.

Mas pode escolher a exclusividade!

Delegar numa única mediadora permite ao proprietário fazer a gestão eficaz e bem informada do negócio, porque tem apenas um interlocutor, que lhe permite acesso a toda a informação.

Trabalhando em regime de exclusividade a mediadora irá recorrer com mais intensidade às parcerias com outros players do mercado: mediadoras imobiliárias, investidores, clientes e contactos em carteira e outros.

No regime de exclusividade a mediadora aceita uma enorme responsabilidade profissional perante o cliente e naturalmente vai usar todos os seus recursos para ter sucesso e o imóvel será comercializado de forma consistente, aumentando a sua valorização e impacto no mercado.

O investimento em marketing e promoção do imóvel é muito superior ao regime aberto. A avaliação e revisão da estratégia utilizada é constante permitindo otimizar todos os fatores de acordo com o comportamento do mercado em cada momento.

Em geral a mediação em regime de exclusividade permite alcançar valores mais elevados, com prazos de comercialização mais reduzidos. O que se explica pela maior dedicação da mediadora e pela sua responsabilização perante o cliente.

O regime de exclusividade é seguramente a opção mais racional.

Este artigo é da autoria de:
José Correia Antunes
Diretor de Expansão SI

Soluções Ideais vence Prémio Cinco Estrelas Regiões 2020 em 6 distritos

O elevado nível de exigência e rigor da metodologia Cinco Estrelas destaca um grupo restrito de marcas que se evidenciam pela sua excelência e elevado nível de satisfação global junto dos consumidores, contribuindo para a promoção das regiões onde estão inseridas.

A Soluções Ideais, que alcançou uma classificação geral de satisfação de 8,1 em 10, mais 4,7% que no ano de 2018, foi a grande vencedora na área da imobiliária.

Destacam-se outros números, como a intenção de recomendação, na qual foi avaliada com 9,1 em 10, mais 8,3% que em 2018, quando obteve uma classificação de 8,4. Mais, a avaliação da satisfação pela experimentação foi de 8,76 e de 8,5 na relação preço-qualidade.

Nos inquéritos realizados a 50 clientes que transacionaram um imóvel através da Soluções Ideais, esses classificaram o atendimento com uma pontuação de 9, o tratamento de questões legais e burocráticas com 8,84 e a eficiência com 8,8, numa escala de 1 a 10.

Quando questionados sobre como tiveram contacto com a marca, 38% afirmaram ter sido através das redes sociais, 20% pelo conhecimento de um consultor, 18% pela proximidade de uma agência, 14% por recomendação e 10% pela publicidade.

Prémio Cinco Estrelas

O Prémio Cinco Estrelas é um sistema de avaliação que mede o grau de satisfação que os produtos, serviços e marcas conferem aos seus utilizadores. Utiliza a metodologia mais completa e rigorosa do mercado, tendo como critérios de avaliação as principais variáveis que influenciam a decisão de compra dos consumidores.

O Prémio Cinco Estrelas Regiões é a distinção regional desta metodologia, avaliando marcas de origem maioritariamente portuguesa, para identificar e distinguir o que Portugal tem de melhor, região a região.

A Soluções Ideais, rede imobiliária 100% nacional, orgulha-se do trabalho de excelência da sua fantástica equipa, e reconhece que este é o merecido prémio, fruto do trabalho de todos. Parabéns equipa!

Isolamento Térmico em Edifícios

  • Sistemas compostos de isolamento térmico pelo exterior – ETICS (External Thermal Insulation Composite System)

Quando se fala em ETICS, a maior parte das pessoas não sabe do que se trata, mas quando se menciona o Cappotto (casaco em italiano), já é um termo que entrou no nosso ouvido e na nossa cultura. A título de curiosidade, o que muitas pessoas não sabem, é que é errado atribuir-se esse nome, porque cappotto é uma das marcas existentes no mercado, portanto, não sendo dessa marca, devemos chamar sistema de isolamento térmico pelo exterior, de forma generalizada.

Após a II guerra mundial, a Europa passou por dificuldades económicas. A escassez de combustíveis conduziu a um crescente aumento do seu custo. Este cenário contribuiu para que fossem feitos inúmeros estudos e se encontrasse uma solução que melhorasse o isolamento térmico das habitações, de forma a evitar o consumo de combustíveis. Depois de efetuados diversos ensaios, chegou-se à conclusão que era mais eficiente a aplicação do isolamento térmico, pelo exterior das fachadas.

Foram desenvolvidos diversos sistemas desde meados dos anos 40, mas foi a partir da década de 70, quando a crise do petróleo se fez sentir, que estes sistemas ganharam força e entraram com mais afinco no mercado, pela poupança de energia que lhes foi sempre subjacente.

O reboco térmico pelo exterior é composto por:

  1. Sistema de fixação à base. Esta fixação pode ser feita por colagem ou parafusos.
  2. Placas de isolamento térmico, que variam a sua espessura, conforme as necessidades térmicas.
  3. Camada de revestimento de base, armada com rede de fibra. A camada de base é aquela que protege o edifício, garantindo a sua impermeabilidade à água. A rede de fibra de vidro, confere ao revestimento a resistência pretendida.
  4. Camada de primário, a qual regulariza e prepara a aplicação da última camada constituinte do sistema.
  5. Revestimento final. Esta camada tem como principal característica a sua flexibilidade e apresenta-se em diversas texturas e tonalidades.

Como já foi referido, a camada de revestimento final poderá apresentar-se em diversas texturas e cores, não limitando, deste modo, a criatividade do autor de projeto.

É uma solução adequada a qualquer tipo de obra, nomeadamente às reabilitações, pelo facto de poder ser aplicada, sobre superfícies com imperfeições e/ou degradadas.

Nestes sistemas, as paredes duplas com isolamento no seu interior, são substituídas por paredes simples com isolamento aplicado pelo exterior, o que se traduz numa parede menos espessa, o que aumenta a área útil. Como são menos espessas, tornam-se mais leves, contribuindo para uma diminuição dos esforços quantificados, para o cálculo estrutural.

A economia a longo prazo é uma vantagem importante. Este sistema de isolamento pelo exterior contribui para a redução das pontes térmicas. De forma muito simples, as pontes térmicas são as zonas onde a caixa de ar ou o isolamento térmico é interrompido. Nos ETICS, o isolamento é contínuo e o edifício vê deste modo, reduzidas as ditas pontes térmicas, o que contribui para uma melhor eficiência energética do mesmo, a qual a longo prazo se traduz em menores necessidades de aquecimento e arrefecimento, o que o torna mais económico.

A desvantagem deste sistema é o custo. Em relação à solução de parede dupla e isolamento no seu interior, estes sistemas são mais caros. No entanto, as contas terão de ser mais rigorosas, uma vez que esta afirmação esbarra no fundamento de ser uma solução que a longo prazo é económica.

Embora o custo imediato faça o dono de obra normalmente optar pela solução de parede dupla, as vantagens que os ETICS apresentam deverão ser tidas em conta e bem ponderadas na decisão final.

Artigo da autoria de Carla Cabanas.

Baseado em:
Enlucidos, revocos, pinturas y recubrimientos
Reichel, Alexander et all
Editorial Gustavo Gili, SL
Imagem: www.corrige.pt/blogue/

Quer que a sua casa pareça maior?

Sabia que, com alguns pequenos truques, do pequeno se pode fazer grande?

É verdade, hoje deixamos-lhe 7 dicas para ajudar a que a sua casa pareça maior.

  1. Espelhos é sempre uma boa ideia para dar a ilusão de que um compartimento é maior;
  2. Opte por bancos em vez de cadeiras;
  3. Escolha cortinas leves, finas e da mesma cor da parede;
  4. Aplique pontos de luz na sala e posicione-os de cima para baixo. Isto fará com que o teto pareça mais alto;
  5. Pinte uma parede da sala de uma cor intensa, pois ajuda a criar uma sensação de volume em espaços mais pequenos;
  6. Também pode optar por papel de parede com riscas horizontais ou verticais;
  7. Opte por móveis multifuncionais, como sofás-cama, mesas de centro, bancos com arrumação e camas com gavetas. Móveis baixos ou suspensos também dão uma maior sensação de leveza ao espaço.

Gestão de Relacionamento com Clientes

Será consensual que o relacionamento que construímos com os nossos clientes, é a “carta na manga”, para a nossa diferenciação em relação aos outros comerciais e às outras empresas a atuar na mesma área.

Quando se fala em relacionamento com o cliente, imediatamente pensamos no bom atendimento, profissionalismo, proximidade, disponibilidade, etc…; Tudo aquilo que sabemos que é importante e tão bem fazemos!

Então e a tecnologia, CRM, inovação? É Importante?

Este tema é menos consensual, com opiniões mais divergentes, algumas até de grande resistência, a estas tecnologias que estão a provocar grandes mudanças na nossa atividade e ainda por cima a um ritmo alucinante.

Na minha opinião não só é importante como se tornou imprescindível. A boa notícia, é que como qualquer mudança, há duas fases que todos temos que passar:

  • A primeira é a fase do “estranha-se”;
  • A segunda é a fase do “entranha-se”.

O que tem isto a ver com o tema relacionamento com clientes? Estarão neste momento os estimados leitores a perguntar-se. Tudo!

Sabiam que o CRM, aquela coisa trabalhosa de que alguns comerciais ainda fogem a sete pés, porque só nos rouba tempo precioso para estar a fazer contactos ou andar na rua a prospetar, essa ferramenta malvada, CRM, significa, Customer Relationship Management. Traduzindo para Português, Gestão do Relacionamento com o Cliente.

Os Consultores especialistas reconhecem a importância de conhecer bem os seus clientes, os seus hábitos, as suas preferências, o que procuram, as suas necessidades, de onde são e para onde pretendem ir. Quanto maior o nível de informação mais fácil será manterem uma relação de proximidade, assente em contactos personalizados e que façam sentido. Assegurando assim uma forte fidelização do cliente e do seu grau de satisfação.

O CRM será para estes consultores o seu “Braço Direito”, o seu melhor assistente, com vista a manter um ótimo e excelente relacionamento com o cliente.

O CRM ou base de dados, como alguns o denominam, é uma tecnologia estratégica e essencial na boa gestão do relacionamento com o cliente. Um bom CRM e bem utilizado apoiará o nosso objetivo de prestar um serviço diferenciado, mais rápido, mais eficaz e garantir o tão importante contacto regular que os clientes esperam.

Nenhum cliente gosta de sentir esquecido no tempo, ficar na dúvida se estamos a fazer algo por ele ou até mesmo ficar com o sentimento que depois do negócio realizado, nunca mais nos lembrámos que ele existe. Com recurso ao CRM, minimizamos estas situações e conseguimos ainda tornar a experiência do cliente memorável. O cliente além de não se sentir abandonado em momento algum do processo, sente ainda o prazer de receber mimos especiais, como por exemplo, uma mensagem de aniversário, uma mensagem de boas festas, uma mensagem pelo aniversário da compra da nova habitação, coisas simples que nos sabem bem e nos fazem sentir especiais. Isto faz toda a diferença nos momentos da referenciação.

Desta forma é seguro afirmar que quem não mudar rapidamente, a visão de que o CRM é um simples software, irá encontrar-se se é que já não está, numa posição mais frágil, com  dificuldades em se diferenciar, em manter um relacionamento ao longo do processo e inevitavelmente, com consequências na fidelização dos clientes.

Hoje falar em relacionamento com clientes sem recurso a sistemas de gestão – CRM – será o equivalente a falar do tempo em que ainda se usavam fax’s para comunicações importantes ou cadernos para anotar os contactos dos clientes.

Acredito que no mundo tecnológico dos dias de hoje só é possível mantermos a vantagem competitiva, com o recurso à utilização de sistemas de CRM, na gestão do relacionamento com os clientes. Através destes sistemas, podemos e devemos armazenar as informações importantes dos clientes e através destas obteremos o importante apoio do CRM na gestão dessa informação. Programar alertas de contactos necessários, interagir regularmente com os clientes, não nos esquecer-mos de datas importantes, saber a cada momento o percurso que já fizemos com determinado cliente, apresentar ofertas e oportunidades de acordo com os gostos dos clientes e inúmeras outras vantagens que tem como objetivo colocar o cliente, no centro das nossas ações e assegurar o melhor relacionamento possível.

 

Este artigo é da autoria de:
Sara Guedes
Diretora de Expansão SI

Quer uma casa mais sustentável?

Quer ter uma casa sustentável, mas associa sempre isso a gastos elevados de investimento antes de começar a poupança?

 

Nem sempre é o caso, há várias coisas que pode fazer para ajudar a sua casa a tornar-se mais sustentável.

 

Um dos primeiros passos é sempre pedir o Certificado Energético, uma vez que este documento apresenta um conjunto de informações sobre os gastos do imóvel, o que lhe permite perceber onde pode poupar. A escala vai de A+, mais eficiente, a F, menos eficiente. Se estiver a escolher uma casa, consulte o certificado da mesma para perceber o que o espera em termos de eficiência energética.

Depois, pense como pode aproveitar a nossa maior fonte de energia – o sol. Se a sua casa for virada a sul e o sol incidir nas janelas de vidro, o seu espaço irá aquecer de forma natural. Quando o sol já não traz a luminosidade necessária e é preciso acender lâmpadas, já sabe que as de baixo custo são a melhor opção.

 

Em relação aos vidros, a melhor opção são os duplos, pois bloqueiam o calor e os raios UV e diminuem os gastos de energia até 30%. Também o isolamento é muito importante, pois pode causar perdas energéticas muito elevadas se não for bom.

 

Por fim, se pensarmos num investimento maior, painéis solares térmicos ou fotovoltaicos e bombas de calor ajudam sempre, uma vez que utilizam energias renováveis.

Dicas para criar a sua horta

Cada vez mais na moda, a agricultura urbana é uma aposta crescente. Além de ser uma atividade relaxante para muitos, traz a vantagem de podermos consumir os nossos próprios vegetais.

Por isso, hoje deixamos algumas dicas para criar a sua horta em casa, aproveitando que agora passa mais tempo lá.

– Local – A maior parte das hortícolas gosta de bastantes horas sol, embora existam algumas que sejam menos exigentes. As melhores exposições solares para as hortas (seja em jardim, terraço, varanda ou pátio) são nascente e poente, com sol de manhã ou de tarde alternado. Se o seu espaço tiver uma exposição norte ou for totalmente ensombrado, opte, por exemplo, por rabanetes, algumas couves, acelgas, manjericão, espinafres, erva-cidreira e rúcula, pois são algumas das que não se importam de estar à sombra.

– Espaço – Não é preciso muito espaço para cultivar algumas hortícolas. Se tiver jardim ou quintal, delimite o espaço que vai utilizar, por uma questão de facilidade de manutenção e organização. Mas não se esqueça de deixar espaço para circulação. Além disso, divida a horta em quatro parcelas para ir fazendo as rotações que são essenciais à boa gestão da horta, por mais pequena que esta seja.

– Zona para as sementeiras – Se tiver espaço, reserve um canteiro para as suas sementeiras e coloque uma etiqueta com a data e a espécie. Se não for o caso, utilize tabuleiros ou vasos, é igualmente eficaz.

– Ponto de água – No verão, as hortícolas têm de ser regadas todos os dias e, nos picos de calor, às vezes até é aconselhado que o faça pelo menos duas vezes. Se a sua horta for grande, poderá valer a pena investir num sistema de rega. Se não, certifique-se de que tem um ponto de água e uma mangueira perto.

– Ferramentas – As ferramentas são essenciais para facilitar as suas tarefas. Consoante a horta, claro, algumas importantes são a enxada para cavar, ancinho, sachola, pás, tesoura de poda, faca de colheira, regador, etc.

– Plante o que gosta, o que come e o que se adapta ao espaço que tem. Plante também flores e aromáticas.

Preparado para começar a fazer a sua horta?

Vamos fazer folar?

A tradição traz as melhores receitas e uma que não falta na Páscoa é a de folar. Este ano, estando em casa, que tal fazer este delicioso pão doce para saborear em família?

Nós damos uma ajudinha e partilhamos consigo a receita de uma localidade onde o folar faz história.

Folar de Vale de Ílhavo

Ingredientes:

1kg de farinha

15 g de sal

20 g de fermento de padeiro

400 g de açúcar

5 ovos

ovos cozidos (em casca de cebola)

50 g de manteiga derretida

Canela a gosto (ou raspa de limão)

Modo de preparação:

Junta-se a farinha (cerca de 500 g), o sal e o fermento, amassando tudo muito bem e deixando levedar, pelo período de aproximadamente uma hora.

Depois de a massa estar levedada, juntam-se o açúcar, os ovos e a manteiga previamente derretida, misturando tudo muito bem. Acrescenta-se a restante farinha (500 g) e a canela (ou a raspa de limão), envolvendo bem. Deixa-se levedar novamente, de um dia para o outro.

Quando tiver levedado (aproximadamente para o dobro), tende-se a massa em forma de bolo do tamanho que se pretende, decorando com os ovos (previamente cozidos em água com casca de cebola), e pequenas tiras formadas com uma parte da massa que se entrelaçam com os ovos. Vai ao forno, previamente aquecido.