Pandemia faz disparar procura de terrenos em Portugal

Durante a pandemia, a procura por terrenos urbanos para construção aumentou em 16 dos 18 distritos portugueses.

A pandemia da Covid-19 tem vindo a influenciar a postura de muitas famílias em termos de habitação e investimentos imobiliários. Com o confinamento, ter mais espaço interior para teletrabalhar e estudar, e zonas de exterior para relaxar, valorizou-se. Neste contexto, comprar um terreno urbano para construir casa – de forma tradicional ou optando por casas pré-fabricadas – ganhou expressividade. Além disso, adquirir um solo rústico, seja para exploração agrícola, florestal, energética, cultural, paisagística ou para transformá-lo em solo urbano, passou também a estar em cima da mesa.

Um estudo do idealista mostra que, durante a pandemia, a procura por terrenos disparou: tanto por espaços urbanos, isto é, suscetíveis de “urbanização ou de edificação”; como por solos rústicos, onde é possível cultivar alimentos, cuidar de animais, plantar árvores ou transformá-lo em urbano para construir – embora esta última seja uma opção de “carácter excecional” e “limitado”.

“O aumento da procura por terrenos, tanto urbanos como rústicos, é evidente neste ano de pandemia, o que fez com os preços também subissem. Ao compararmos os dados de 2019, antes do aparecimento da Covid-19, e os dados de hoje, percebemos que há um interesse claro nos terrenos, seja para construção de habitações com mais espaço interior e exterior, assim como os terrenos rústicos, para cultivos, considerando que a atividade agrícola se provou resiliente em tempos de pandemia”, analisa Inês Campaniço, responsável do idealista/data em Portugal.

Durante a pandemia, a procura por terrenos urbanos (onde é possível construir casa), aumentou na maioria dos distritos portugueses – em 16 dos 18 – e houve 11, em concreto, onde mais do que duplicou. A par da procura, o preço unitário também subiu neste período, mas menos – 22% -, alcançando em março deste ano os 89,4 euros por metro quadrado (euros/m²).

Fonte: Idealista

Vai comprar um terreno para construir uma casa? Então este artigo é para SI!

Se está a pensar comprar um terreno para construir a casa dos seus sonhos, existem alguns fatores a ter em conta, como documentação, projetos, impostos e fiscalidade.

Em primeiro lugar, antes de efetuar a compra ou o CPCV, deve ter acesso aos documentos do imóvel, nomeadamente a certidão de registo predial e a caderneta predial atualizadas, para saber se o terreno tem ónus ou encargos.

Se for construir, deve também consultar o Plano Diretor Municipal (PDM) na respetiva Câmara Municipal. Este documento inclui o regulamento para o uso, transformação e ocupação do solo, a planta de ordenamento, para poder verificar a organização do espaço no território municipal, e a planta de condicionantes, onde são indicadas quaisquer restrições de utilidade pública e de construção.

O ideal é que o terreno já esteja inserido numa zona com autorização para construção e que as infraestruturas básicas estejam facilmente acessíveis.

Em terrenos não integrados em loteamentos, tem de se apresentar um projeto de licenciamento junto da Câmara Municipal, ou seja, um projeto base de arquitetura da nova construção. Depois, é necessário pedir o alvará de construção e, mais tarde, a licença de habitação.

Em terrenos já integrados em loteamentos, deve-se consultar a última versão do alvará de loteamento deferido e eventuais planos de pormenor que possam existir. Deste plano resultam as características da possível construção (polígono de implantação, áreas, número de pisos, caves, altura de muros, etc.).

Por último, deve verificar toda a informação sobre as taxas aplicáveis e as isenções e reduções disponíveis no Regulamento Municipal de Taxas Relacionadas com a Atividade Urbanística e Operações Conexas do Município.

O processo de licenciamento está sujeito a dois tipos de taxasurbanísticas e de compensação urbanística. Além disso, ao comprar o terreno, como em qualquer outro imóvel, lembre-se que tem de pagar o IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões) e o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis).

Soluções Ideais vence novamente Prémio Cinco Estrelas Regiões

Durante a Gala de Reconhecimentos de dia 24 de abril, foi reservado um momento para um anúncio muito especial – o Grupo Soluções Ideais venceu novamente o Prémio Portugal Cinco Estrelas Regiões e em todos os distritos a que se candidatou: Braga, Porto, Coimbra, Aveiro, Leiria, Lisboa, Setúbal, Guarda e Castelo Branco.

A Cofundadora do Portugal Cinco Estrelas, Débora Silva, foi uma das convidadas especiais da gala e falou ao grupo sobre como realmente “satisfazer os clientes já não é suficiente, é preciso encantá-los” e sobre como a Soluções Ideais não vende apenas casas, vende mudanças de vida. “Não é qualquer empresa, não é qualquer marca, não é qualquer pessoa que consegue encantar e fazer mudanças de vida no negócio. Apenas marcas extraordinárias como a Soluções Ideais o conseguem”, explica.

A Soluções Ideais alcançou uma classificação geral de satisfação de 7,66 e foi a 1.ª classificada na categoria Imobiliárias.

Destacam-se ainda outros números, como a satisfação pela experimentação, na qual recebeu uma avaliação de 8,43 em 10 e a intenção de recomendação, na qual foi avaliada com 8,28 em 10. Além disso, o atendimento foi avaliado em 8,64 e a comunicação e dinamização dos imóveis em 8,52.

Quando questionados sobre como tiveram contacto com a marca, as principais respostas dos clientes foram as redes sociais (28%), através de publicidade (25%) e por recomendação (23%).

O Prémio Cinco Estrelas é um sistema de avaliação que mede a satisfação que os produtos, serviços e marcas conferem aos seus utilizadores. O Prémio Cinco Estrelas Regiões é a distinção regional desta metodologia, avaliando marcas de origem maioritariamente portuguesa, para identificar e distinguir o que Portugal tem de melhor em cada região.

Para isso, utiliza a metodologia mais completa e rigorosa do mercado, tendo como critérios de avaliação as principais variáveis que influenciam a decisão de compra dos consumidores.

“Uma marca Cinco Estrelas é uma marca de qualidade testada e comprovada.”

Soluções Ideais realiza Gala de Reconhecimentos do primeiro trimestre

No passado sábado, dia 24 de abril, realizámos a Gala de Reconhecimentos do 1.º trimestre de 2021. Novamente num formato maioritariamente online, esta gala juntou os membros da rede para celebrar a Inspiração & Superação de mais um trimestre.

Durante a gala, foram anunciados os reconhecimentos dos Diretores & Equipas, Lojas e Consultores que se destacaram no primeiro trimestre do ano e subiram ao pódio dos TOPS SI nas categorias Exclusivos, Transações, Angariações, Vendas, Faturação e Arrendamentos.

Um dos convidados especiais da gala foi o Cofundador do Alfredo, Mário Gamas, que partilhou com o grupo algumas informações sobre a ferramenta de estudos de mercado em quatro passos que já está disponível na página da Soluções Ideais.

Por fim, foi a vez do Diretor de Expansão da zona sul, José Correia Antunes, apresentar os novos modelos dos inquéritos de satisfação que passarão a ter uma periodicidade trimestral.

A gala terminou com um sentido agradecimento por parte da nossa Diretora Nacional, Sara Guedes.

“Não tenho palavras para vos transmitir o orgulho que sinto e o quão privilegiada sou por trabalhar ao lado de uma equipa tão fantástica, lutadora, persistente, inspirada… Muitos, muitos parabéns por tudo o que fazem e por tudo o que são”.

Soluções Ideais adere ao programa de formação Marca Segura

O Grupo Soluções Ideais associou-se ao plano formativo da plataforma Marca Segura, reconhecendo o seu valor para todos os membros da rede.

Como forma de apoio à constante especialização da equipa, o grupo associou-se à plataforma e todos os membros da equipa podem aceder às formações disponibilizadas com condições especiais.

O arranque formativo foi dado dia 10 de março pelo especialista Vítor Neves, que falou sobre a ‘Estratégia de Valor na Mediação Imobiliária’. Dia 17 do mesmo mês, o designer gráfico Telmo Alves focou-se na ‘importância da imagem – criar boas comunicações com recurso a ferramentas gratuitas’. Já em abril, foi a vez da copywriter Marta Oliveira falar sobre ‘Como escrever boas descrições de imóveis’.

A próxima formação é dia 21 deste mês, na qual o especialista António Sacavém vai falar de como ‘Criar uma Excelente Impressão: No Online e no Presencial’.

Conheça o restante plano formativo aqui: https://marcasegura.pt/formacoes.php

A Marca Segura é um programa de credibilização dos profissionais de mediação imobiliária e um portal de referência que apoia o destaque dos profissionais do setor, enquanto ajuda os consumidores a encontrar profissionais nas suas geografias.

Saiba mais em www.marcasegura.pt.

Prazos de IRS e mais-valias

A maratona do IRS já chegou e é preciso estar atento aos prazos, para evitar quaisquer coimas. Veja aqui as datas e outras informações importantes sobre a entrega da declaração de IRS referente aos seus rendimentos de 2020.

1 DE ABRIL A 30 DE JUNHO

A entrega do IRS em 2021 é realizada de 1 de abril a 30 de junho, independentemente da categoria de rendimentos. Se entregar o IRS em abril ou maio e tiver direito a reembolso, deve recebê-lo até ao final de junho.

ATÉ DIA 31 DE JULHO

Até 31 de julho, a Autoridade Tributária envia a nota de liquidação do IRS, desde que este seja entregue dentro do prazo legal, onde mostra o cálculo do imposto. 31 de julho é também o prazo limite para receber o reembolso, se for o seu caso.

ATÉ 31 DE AGOSTO

Se tiver de pagar imposto adicional ao Estado, tem até 31 de agosto para o fazer, mais uma vez, se tiver cumprido o prazo de entrega do IRS. Caso contrário, tem até 31 de dezembro para efetuar o pagamento.

MAIS-VALIAS

Não se esqueça, se vendeu uma casa em 2020, tem de o declarar no IRS, para que o Fisco apure se obteve mais-valias (anexo G ou G1, se a data de aquisição do imóvel vendido for anterior a 1 de janeiro de 1989).

As mais-valias dizem respeito ao lucro eventualmente obtido com a venda de um imóvel. Em regra, metade das mais-valias obtidas com a venda de imóveis está sujeita ao pagamento de imposto, mas tudo depende de como reinvestir esse dinheiro.

No campo “Despesas e encargos”, é possível indicar os encargos que possa ter suportado com a venda, como as comissões ao vendedor ou o certificado energético, ou ainda com eventuais obras de valorização, como a instalação de um sistema de aquecimento, desde que realizadas nos últimos 12 anos. Estas despesas têm de estar documentadas com fatura emitida em nome do proprietário da habitação e serão descontadas às mais-valias.

Se reinvestir, pode não pagar imposto. Se vender a casa primeiro, tem 3 anos para comprar outra e reinvestir o lucro obtido. Até lá, a tributação da mais-valia fica suspensa, uma vez que o proprietário comunica às Finanças, através do anexo G, a intenção de aplicar a mais-valia.

Se, pelo contrário, compra primeiro a nova casa, pode vender a antiga nos 24 meses seguintes e comunicar ao Fisco que o dinheiro obtido com a venda foi canalizado para o imóvel que havia comprado.

Soluções Ideais reúne diretores para avaliar o 1.º trimestre de 2021

Ontem, dia 15 de abril, o Grupo Soluções Ideais reuniu virtualmente os diretores da rede para a Reunião de Diretores relativa ao primeiro trimestre de 2021.

O primeiro ponto de conversa foi o crescimento do grupo neste primeiro trimestre, que aconteceu tanto a nível de equipa, como de transações e leads, esta última de forma exponencial. Além disso, a nível de faturação, o grupo cresceu 113%, um marco muito importante e fruto da persistência, resistência e preparação de todos os membros da rede, mesmo nos momentos mais duros.

Outros pontos positivos focados na reunião foram o aumento de pedidos de avaliação através do Alfredo e a diminuição do tempo médio de vendas em 20%.

Foi ainda apresentada a associação ao plano formativo Marca Segura com condições especiais para os membros da rede.

No final, como não podia deixar de ser, foi tempo de agradecer a presença, trabalho e dedicação de todos, que se refletiram num trimestre de crescimento grandioso. E, claro, foram ainda lançados alguns desafios para que o próximo trimestre seja ainda melhor.

Pandemia aumenta procura de imóveis com espaço exterior

Entre janeiro e dezembro de 2020, a procura de imóveis com varandas e terraço cresceu 32% em Portugal. O interesse por este tipo de espaços também se sentiu no mercado de arrendamento, onde a procura cresceu 45%.

Segundo análises recentes, a procura de casas com mais espaço, seja interior ou exterior, está a causar impacto na evolução dos preços dos imóveis residenciais.

Mesmo que ainda menos do que em anos anteriores, os preços das casas continuaram a aumentar em 2020 e a tendência tem-se mantido já em 2021. Uma das razões apontadas é a nova necessidade em termos habitacionais, nomeadamente a procura por espaços exteriores.

Pelas suas características, as penthouses têm sido as mais procuradas e tornaram-se 9,3% mais caras num ano. A boa divisão de espaços, que facilita a conciliação familiar com o teletrabalho, os terraços e as vistas desafogadas aumentam o interesse nestes apartamentos.

Também o preço das restantes tipologias com espaço exterior aumentou, como foi o caso dos apartamentos em geral com terraço, moradias e quintas. Os apartamentos com terraço tornaram-se 7,3% mais caros num ano e as moradias registaram uma variação anual de 7%. As quintas também ficaram 6,2% mais caras.

Webinars de partilha de experiências da Soluções Ideais foram um sucesso

Durante o mês de março, o Grupo Soluções Ideais dinamizou três webinars para partilhar as experiências daqueles que se superaram no ano de 2020, um ano de claros desafios.

O primeiro realizou-se no dia 11 de março e teve como convidados os Consultores Top 2020, nomeadamente a Cristina Daniel e a Carla Gomes da SI Coimbra – Portela, o João Lopes da SI Almada e o Luís Breda da SI Aveiro.

No dia 18 de março, foi a vez das Lojas Superação 2020, que contou com a participação dos diretores Ricardo Duarte, Paulo Carvalho e Ricardo Poseiro da SI Lourinhã, Marco Oliveira da SI Maia, Luís Silva da SI Almada e José Abrantes da SI Coimbra – Portela.

O terceiro webinar de partilha de experiências deu a voz aos Diretores Top 2020, que falaram sobre como dinamizar e motivar as equipas em momentos com vista à superação. Nesta sessão, falaram os diretores José Abrantes da SI Coimbra – Portela, Ricardo Serrano da SI Almada, Paulo Carvalho da SI Lourinhã e Paulo Pedro da SI Aveiro.

#JuntosVamosMaisLonge

Vou comprar casa – que impostos tenho de pagar?

Chegou a hora de investir e comprar uma casa? Então convém saber que o valor da compra não é o único que deve ter em conta. Existem alguns impostos que deve conhecer.

IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis

Este é provavelmente o imposto imobiliário mais conhecido. É cobrado anualmente em relação ao ano transato e é definido pelos municípios.

O seu cálculo é feito de acordo com o Valor Patrimonial Tributário (VPT) e com a localização do imóvel, uma vez que a taxa é definida pelas câmaras municipais.

Mas sabia que pode ter isenção? Se o imóvel se destinar a habitação própria e permanente e se o VPT for inferior a 125 000 € e o rendimento familiar não exceder os 153 300 €, pode ficar isento durante 3 anos.

Também se o VPT for inferior a 66 500 € e o rendimento anual bruto do agregado familiar inferior a 15 295 €, aplica-se uma isenção sem prazo.

Por fim, se o imóvel se destinar a arrendamento para habitação, se se tratar de uma primeira transmissão, inicia-se o período de isenção a partir da data da celebração do primeiro contrato de arrendamento.

IMT – Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis

O IMT é um imposto que deve ser liquidado antes da transação do imóvel, para que se possa efetuar a escritura. Paga-se apenas uma vez e o seu valor depende do tipo de imóvel e da finalidade, isto é, se é para habitação própria permanente ou secundária.

Aqui também pode ter isenção. Se o Valor Patrimonial Tributário ou o Valor de Compra (o mais alto) for inferior a 92 407 €, ou 115 508 € nas regiões autónomas, fica isento, sempre que o imóvel se destine a habitação própria permanente.

Imposto de selo

O imposto de selo é pago no momento da escritura e é cobrado pelas Finanças. Este imposto consiste na cobrança de uma taxa de 0,8% sobre o valor mais alto (VPT ou valor da aquisição). Se recorrer a um crédito à habitação, acresce o imposto de selo à taxa de 0,6% sobre o valor do crédito.