Criatividade, porque sim?
Uma ideia é uma chave para a mudança positiva. Faz parte da mudança!
Definir criatividade? Há centenas de definições. É preciso perceber que, quando falamos em criatividade, falamos em competência para ver o que ninguém está a ver, em olhar com outros olhos, em pensar diferente. Ser criativo potencia:
- Diferenciação – apresentar soluções diferentes, para as várias partes interessadas.
- Resolver Problemas – promover a melhoria contínua ou mudanças significativas.
- Felicidade – incentivo à alegria, ao bem-estar, ao orgulho em ter pensado em algo ainda não pensado anteriormente.
Só os 3 fatores anteriores já representam benefícios impagáveis para empresas e pessoas. Apesar disso, há fatores que tornam a criatividade difícil de integrar no dia a dia das organizações.
Mitos da Criatividade
Há obstáculos e dificuldades relativos à criatividade, que são colocados, muitas vezes, no formato de mitos urbanos:
- Nascemos criativos ou não… e não podemos melhorar a criatividade!
- A criatividade é rara!
- É espontânea!
Relativamente ao mito 1, Abraham Maslow disse que “O Homem criativo não é um homem comum ao qual algo foi acrescentado, mas sim um homem comum ao qual nada foi retirado”. Todos nascemos criativos. Basta dar uma caneta e um papel a uma criança e surgem os mais variados desenhos…
No que se refere ao mito 2, ao percebermos os tipos de criatividade que há, percebemos de imediato a abundância de criatividade que existe em cada pessoa. A criatividade artística, a criatividade humorística e a criatividade organizacional.
Quanto ao mito 3, Picasso dizia “Que a inspiração chegue, não depende de mim. A única coisa que posso fazer, é garantir que me encontra a trabalhar”. Esta frase reflete muito do que à criatividade respeita. Apesar de haver momentos espontâneos de inspiração, a maior parte das obras, a maior parte das soluções, decorre de processos e jornadas de trabalho que vão muito para além de qualquer momento de iluminação, com uma ideia fabulosa. Como pensam que apareceram as grandes empresas? Steve Jobs com a Apple? Ou Bill Gates com a Microsoft? Ou Richard Branson com a Virgin? Ou Elon Musk com a Tesla? Ou a vacina contra o Covid? Têm ideias que caem do céu? Talvez surja uma ou outra, no entanto há um trabalho intenso para que as ideias tomem forma e se transformem em negócio.
Criatividade e Inovação na Soluções Ideais
Eduardo Maldonado, presidente da Agência Nacional de Inovação (ANI), diz: “Uma empresa que não inova, estagna e nunca fica muito bem no futuro”.
Na Soluções Ideais, conhecemos o valor da criatividade e da inovação desde há muitos anos. É, provavelmente, um dos fatores que muito tem contribuído para o nosso crescimento e consolidação ao longo dos tempos. Apesar de sempre termos uma forte orientação para a criatividade e inovação, foi em 2019 que começámos a ter algumas sessões de criatividade. Em 2020, houve a consolidação dos processos e a definição de metodologias que nos permitem quebrar os padrões de forma sistemática. Esta aposta tem trazido benefícios a todos: clientes, colaboradores, fornecedores, parceiros… que se verificam com a melhoria de processos, a apresentação de soluções diferentes no negócio, no contacto com os clientes e no marketing.
É mais fácil ser criativo e inovador se muitas pessoas se envolverem no processo. 2020 foi um ano de grande envolvimento. Este envolvimento teve resultados que podemos resumir no ERIC, em melhorias importantes no GSI, em atividades de resposta ao confinamento de 2020, entre outras.
A Inovação é fundamental para que os nossos resultados sejam bons e, com isso, a vida de cada um de nós seja melhor. O importante é que cada pessoa, sempre que se lembre de uma melhoria para a empresa, de uma dificuldade, de uma sugestão, anote no seu caderno de apontamentos e, quando tiver oportunidade, a insira no ISI. Todas as ideias são analisadas. Todas são importantes. Muitas serão implementadas. Desta forma, todos estaremos a contribuir para a Superação e a Inspiração mútua, tão importantes para nós.
Uma ideia é uma chave para a mudança positiva. Faz parte da mudança!
Artigo de Pedro Paiva