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Uma pequena viagem pelos números do último trimestre da atividade imobiliária e de crédito da SI, revela um forte crescimento da atividade, comparativamente ao período homólogo do ano anterior.

Do lado da oferta, verificamos uma certa estagnação, a oferta de imóveis mantém-se em termos percentuais, sem grande variação de registo. Do lado da procura, o caso muda de figura, com um aumento significativo na procura de casa – uma subida de 22% de clientes compradores e um aumento natural de visitas e propostas de compra, 13% e 16%, respetivamente, face ao mesmo período do ano transato.

O aumento do número de transações foi muito significativo (31%), e a faturação, como consequência de toda atividade anterior, resultou num crescimento de 24,5%.

O dado mais expressivo, e até algo surpreendente, foi o aumento de 95% no volume de crédito para compra de casa, face ao período homólogo. Os juros para compra de casa encontram-se bem apelativos, com taxas abaixo de 1 %, e contamos também com a importante   disponibilidade e vontade por parte dos bancos de financiar a compra de casa.

Por outro lado, os preços dos imóveis, o arrefecimento da procura no mercado do arrendamento e a pandemia a “obrigar” o trabalho a partir de casa, provocaram uma alteração de hábitos e necessidades de uma grande parte das pessoas, gerando uma procura de imóveis mais adaptados a esta nova realidade. Como resultado, temos uma mudança significativa no tipo de consumidor – mais cliente final, menos investidor.

Algumas curiosidades para terminar: o valor médio de venda subiu 3%, estando agora nos 135 926 €, e o tempo que um imóvel está no mercado desceu 12% (menos 24 dias). Em média, o imóvel demora menos 30 dias que o habitual para ter cliente interessado.

A equipa do grupo Soluções Ideais está de parabéns pela dinâmica fantástica, que se refletiu nos resultados extraordinários do melhor trimestre dos últimos três anos.

Na passada quinta-feira, dia 29 de outubro, o Grupo Soluções Ideais inaugurou mais uma loja, desta vez em Torres Novas. Foi uma tarde de convívio e partilha entre os diretores da agência, José Pina Fernandes e Eunice Santos, colaboradores e diretores da rede.

“A paixão pelo trabalho com clientes é uma coisa que se tem vindo a agudizar e aumentar em nós, e vir agora para Portugal trabalhar com clientes e para clientes é um excelente passo nas nossas vidas. Agradecemos imenso à SI pelo trabalho desenvolvido e pela família em que estamos agora inseridos”, declara José Pina Fernandes.

“Hoje é um dia importante para o José e a Eunice, um dia que espero que recordem para sempre, com muita satisfação e alegria, e vamos continuar a trabalhar para que tenham mais apoio e sucesso na zona sul”, afirma José Antunes, diretor de expansão da zona sul.

O Grupo SI continua assim a demonstrar o seu crescimento constante, e os planos para o próximo ano demonstram exatamente isso – mais lojas, cada vez mais perto de SI.

As Euribor, principal indexante dos contratos à habitação em Portugal, mantêm-se abaixo de zero desde 2015.

As taxas Euribor – as mais usadas em Portugal para efeitos de concessão de crédito à habitação – continuam em queda e em terreno negativo, uma situação que se prevê continuar durante mais dez anos, ou seja, até 2030, devido à crise pandémica da Covid-19. Esta trata-se da previsão de alguns dos intervenientes do setor financeiro, sendo uma boa notícia para quem pediu dinheiro emprestado ao banco para comprar casa, já que a prestação continuará a baixar ou, pelo menos, não tenderá a aumentar.

Confirmando-se esta previsão, as Euribor, que em Portugal estão a negociar em terreno negativo desde 2015, ficarão abaixo de zero durante 15 anos.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário. E as taxas três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 2015, em 21 de abril, 06 de novembro e 05 de fevereiro, respetivamente.