Fundo ambiental: 8 Pontos-chave dos apoios à eficiência da casa

fundo ambiental

Quer aumentar o conforto e a eficiência energética da sua habitação, conseguindo poupar nas faturas, mas fica hesitante devido ao custo das obras? Saiba que o Fundo Ambiental voltou a instituir o Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis, que oferece ajuda financeira às famílias que pretendem investir na sustentabilidade da casa.

Acompanhe-nos e fique a par das verbas disponíveis, de todas as condições, dos critérios de elegibilidade e dos prazos de candidatura.

 

8 Aspetos que precisa de saber sobre o Fundo Ambiental

 

1. O que é o Fundo Ambiental e quais são os objetivos gerais?

O Fundo Ambiental é um programa que tem por objetivo financiar medidas que contribuam para melhorar o desempenho ambiental das habitações, com foco na eficiência energética e hídrica, descarbonização e economia circular.

Se está a pensar fazer intervenções deste tipo na sua casa, pode recorrer a apoios significativos para custear os equipamentos.

Estima-se que a iniciativa possa conduzir a uma redução de cerca de 30% do consumo de energia nos edifícios contemplados, fomentando assim:

– Mais conforto;
– Maior qualidade do ar interior;
– Benefícios alargados para a saúde;
– Aumento da vida útil dos edifícios;
– Poupança nas faturas;
– Decréscimo da emissão de gases com efeito de estufa.

 

2. Qual é o prazo para as candidaturas e quem está elegível?

A primeira fase de candidaturas ao Fundo Ambiental decorre até 31 de outubro de 2023 ou até esgotar o orçamento de 30 milhões de euros concedido pelo Governo.

É imperativo salientar que, antes de se inscrever, já deve ter instalado os equipamentos e concluído as obras. O Fundo Ambiental poderá posteriormente ajudar a cobrir o valor investido, com comparticipação máxima de 85%.

 

3. A quem se destina o Fundo Ambiental?

Os apoios são exclusivamente habitacionais, por isso os candidatos devem ser proprietários individuais de habitações unifamiliares ou de frações autónomas de unidades multifamiliares, que residam permanentemente na casa (os imóveis para férias não são elegíveis).

 

4. Quais são os incentivos às diferentes tipologias de intervenção?

Para a ajuda concedida, o Fundo Ambiental estabelece um teto de 7.500€ por edifício. Pode facultar-se uma majoração de 10% a quem reside fora dos distritos de Lisboa e Porto. Adicionalmente, existem 5 tipologias de intervenção e financiamento, sendo que cada categoria tem gestão orçamental distinta:

Janelas

Até 2.200€ para janelas de classe energética A+.

Isolamento térmico

Até 4.400€ para coberturas ou pavimentos e até 5.250€ para paredes – materiais ecológicos, reciclados ou isolamentos de outros materiais.

Climatização e aquecimento de água

Até 2.200€ para bombas de calor, soluções de ar condicionado ou sistemas solares térmicos e até 1.650€ para caldeiras e recuperadores a biomassa – equipamentos de energia renovável de classe energética A+ ou superior.

Painéis solares

Painéis fotovoltaicos e outros equipamentos de produção de energia renovável para consumo próprio – até 1.100€ sem inclusão e até 3.300€ com inclusão de sistemas de armazenamento de energia.

Eficiência hídrica

Até 550€ para soluções mais eficientes de utilização de água ou que permitam o controlo inteligente do consumo. Até 1.650€ para sistemas de aproveitamento de águas pluviais.

 

5. Existem apoios à certificação energética?

Se o certificado energético for feito no âmbito das intervenções do programa do Fundo Ambiental, pode ser comparticipado em 85% até ao valor máximo de 125€.

 

6. O que deve fazer antes da candidatura?

Visto que as intervenções têm de ser efetuadas antes da candidatura, deve garantir que são devidamente planeadas, orçamentadas e concluídas.

Deve atentar aos limites para cada tipologia e para o facto de que algumas despesas podem não ser aceites ou que o orçamento pode esgotar antes do fim do prazo. Quanto mais rapidamente se candidatar, melhores as hipóteses de obter financiamento.

Leia com atenção as orientações técnicas na página do Fundo Ambiental de forma a cumprir todas as especificações. Assegure que guarda todos os documentos comprovativos dos equipamentos e instalações.

 

7. Como se faz a candidatura ao Fundo Ambiental?

Reúna toda a documentação pessoal, assim como a relativa ao edifício e às intervenções, em formato digital. A existência de dívidas às Finanças ou à Segurança Social é um fator imediatamente eliminatório.

Registe-se na página do Fundo Ambiental e faça uma candidatura para cada tipologia de intervenção. Pode inscrever-se para apoios a várias instalações dentro da mesma tipologia e a várias tipologias dentro da mesma casa. Mas recorde-se dos limites monetários por categoria e por habitação.

 

8. Que detalhes importantes devem ser lembrados?

O tempo é crucial neste processo. As candidaturas são numeradas por ordem de registo e avaliadas nessa sequência. Caso sejam rejeitadas, pode contestar a decisão, com fundamentos, seguindo as retificações recomendadas e submetendo um novo pedido.

 

Deseja incrementar a eficiência da sua casa, poupando nos gastos mensais, ou pondera comprar um imóvel que necessita de reabilitações energéticas? Aproveite a iniciativa do Fundo Ambiental e concretize os seus planos!

 

Na DECISÕES E SOLUÇÕES, prestamos um acompanhamento personalizado e experiente aos nossos clientes nas áreas de consultoria imobiliária, mediação de construção e obras, intermediação de crédito e gestão de seguros.

Oferecemos-lhe o melhor serviço também no nosso blog, onde pode aceder a imensos conteúdos práticos e valiosos para melhorar e rentabilizar os seus imóveis.

 

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Subida da inflação e das taxas de juro: 10 Dicas de poupança

Dicas de poupança

O aumento do custo de vida tem afetado grandemente os consumidores em todos os campos da vida diária. Por isso, é essencial conhecer e aplicar dicas de poupança que realmente funcionam, de forma a aliviar os custos com vários bens e serviços e a gerir o orçamento familiar.

Explore connosco 10 dicas de poupança que lhe permitirão encontrar mais calma e estabilidade neste período desafiante.

 

10 Dicas de poupança para fazer face à subida dos preços

 

1. Faça compras inteligentes no supermercado

Faça uma lista de compras e defina o valor máximo a gastar. Isso vai ajudá-lo a comprar apenas aquilo de que precisa.

Use a internet para avaliar previamente o mercado e descobrir os preços e as condições nas diferentes lojas. E tire partido dos descontos e cupões, mas apenas se realmente necessita dos produtos em promoção.

 

2. Considere o crédito consolidado

O crédito consolidado é uma ferramenta que permite combinar os vários empréstimos num só, o que quase sempre conduz a condições mais benéficas e a uma mensalidade mais baixa. Se tem vários créditos (por exemplo, automóvel, habitação e pessoal), esta é uma das dicas de poupança mais vantajosas para reduzir os custos.

 

3. Invista com precaução

A conjuntura atual é propícia a pensar como aplicar e rentabilizar o dinheiro. Uma carteira diversificada de investimentos pode assegurar lucros consideráveis a médio e longo prazo.

Naturalmente, é preciso aconselhamento, pesquisa e ponderação antes de decidir onde alocar os fundos, com vista a não ficar a perder.

 

4. Renegoceie os seguros

Reavaliar as coberturas e condições dos seguros é uma das dicas de poupança que mais diferença pode fazer no seu orçamento familiar. Cada caso é único, mas pode ser necessário retirar ou acrescentar coberturas, ou até mudar de seguradora.

Mesmo que continue a servir-se da mesma marca, há sempre espaço para renegociar os preços. Fatores como a ativação reduzida das proteções, os anos como cliente, o menor parcelamento possível das prestações e a conjugação com outros seguros podem diminuir consideravelmente os prémios.

 

5. Aproveite os rendimentos passivos

Não é preciso chegar à exaustão com um segundo emprego para conseguir dinheiro extra. Todas as famílias têm artigos em casa (roupas, mobiliário, aparelhos) que já não usam. Transforme-os em lucro através de vendas online ou em lojas de artigos em segunda mão.

Se tiver um imóvel livre (casa, escritório, armazém) não deixe de o arrendar e rentabilizar. Qualquer que seja o rendimento passivo, garanta que faz tudo de maneira segura e dentro da legalidade.

 

6. Reforce o seu fundo de emergência

Com o atual custo de vida, pode parecer impossível colocar dinheiro de lado. Mas é precisamente nesta altura que é mais importante fazê-lo.

Garantir um fundo de emergência é uma dica de poupança sempre válida. Assim, poderá prevenir-se e fazer face a eventualidades inesperadas. Idealmente, o fundo deve corresponder, pelo menos, a seis meses dos gastos médios mensais.

 

7. Analise cada fatia do seu orçamento

Na base de todas as dicas de poupança encontra-se um plano estratégico do orçamento. Tome nota de todas as despesas mensais. Ponha de lado os custos invariáveis nos quais não consegue poupar. Entre os gastos restantes, perceba quais são os essenciais e, portanto, aqueles onde necessita de manter ou aumentar o orçamento, e quais os que pode reduzir ou eliminar.

 

8. Poupe em tudo o que usa em casa

Em casa, há um sem-número de serviços utilizados diariamente. Se conseguir poupar em todos, imagine o quanto pode aliviar a carteira.

Ajustar os comportamentos de consumo e escolher os tarifários mais adequados ao uso são passos imprescindíveis para poupar na energia, na água e nas telecomunicações.

 

9. Poupe nas saídas

As dicas de poupança aplicam-se também fora de casa. Poupe nas deslocações ao andar a pé ou de bicicleta em trajetos curtos, use passes mensais nos transportes públicos e atente nos preços e descontos do combustível.

Pode ter serões excelentes com familiares e amigos sem ir frequentemente a restaurantes. Basta disponibilizar a sua casa e visitar as dos outros convivas. Se todos ajudarem com as tarefas e despesas da refeição, fica bem mais barato e agradável.

Quanto às férias, pode viajar para fora cá dentro e explorar as inúmeras pérolas de Portugal. Não deixe de estar atento aos preços e às promoções das viagens e da hospedagem, e evite as épocas altas.

 

10. Seja sensato ao procurar casa

É assustador pensar em mudar de casa no contexto atual. Mas se planear o orçamento e o financiamento, escolher o timing correto, optar pelo tamanho apropriado para a família, ponderar se deve arrendar ou comprar e for racional ao visitar os imóveis, fará um negócio bem-sucedido.

 

Na DECISÕES E SOLUÇÕES, não só lhe apresentamos dicas de poupança confiáveis, como lhe prestamos um serviço personalizado e perito em várias áreas, incluindo imóveis, créditos e seguros.

Visite o blog e fique a par dos conteúdos mais úteis sobre a nossa atuação, bem como dicas para otimizar o seu dinheiro em vários campos!

 

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