Crédito à habitação: Conheça os termos mais comuns!

crédito à habitação

Na hora de pedir um crédito à habitação podem surgir várias dúvidas, principalmente quando estamos a falar de termos mais técnicos. A generalidade dos portugueses tem dificuldade em saber exatamente o que significam, algo que pode gerar dúvidas ao longo do processo.

Na DECISÕES E SOLUÇÕES podemos ajudá-lo no pedido de crédito para comprar casa. Este processo é acompanhado pela nossa equipa de profissionais. No entanto, também queremos que seja um consumidor mais informado e preparado. Nesse sentido, decidimos criar um dicionário com alguns termos-chave.

1. Spread

De uma forma bastante simples, podemos dizer que o spread é o lucro que o banco vai obter no momento da concessão do crédito à habitação. Ou seja, como refere o Banco de Portugal, é uma das componentes da taxa de juro.

Existem vários indicadores que pesam na definição do spread por parte das entidades bancárias. São eles:

  • Perfil de quem pede crédito e nível de risco de incumprimento bancário;
  • Valor do empréstimo;
  • Rácio LTV(explicaremos mais adiante);
  • Contratação de serviços adicionais: Muitos bancos aproveitam os pedidos de crédito à habitação para venderem outros serviços, de forma a poderem baixar o spread. Por exemplo, seguros, cartões de crédito ou depósitos a prazo.

2. Indexante

Se já pediu um crédito, está familiarizado com o termo Euribor. Forma abreviada de European Interbank Offered Rate, a Euribor não é mais do que um valor de referência das taxas de juro a nível europeu. O valor é obtido através da média das taxas em vários bancos da zona euro, num determinado prazo:

  • 1 semana;
  • 1 mês;
  • 3 meses;
  • 6 meses;
  • 12 meses.

A taxa vai impactar e provocar alterações apenas na prestação daqueles consumidores que optem por um crédito com taxa variável. Em Portugal, a taxa Euribor mais frequente para o crédito à habitação é de 6 meses.

3. Taxa Anual Nominal (TAN)

A TAN é a taxa que calcula os juros do crédito. Reflete o preço pelo qual as entidades financeiras emprestam dinheiro aos seus clientes, sem incluir impostos ou quaisquer outros encargos.

4. Taxa Anual Efetiva Global (TAEG)

A TAEG provém da percentagem de todos os custos da operação sobre o capital financiado. Estão incluídos valores de juros e despesas de cobrança de reembolsos, assim como outros encargos obrigatórios a suportar como comissões, impostos e seguros.

5. MTIC

A sigla MTIC refere-se ao Montante Total Imputado ao Consumidor. Ou seja, são os gastos associados ao pedido de crédito à habitação. Contempla:

  • Valor total do empréstimo;
  • Juros;
  • Comissões;
  • Impostos;
  • Outros custos associados.

Este valor pode ser importante na hora de fazer um comparativo entre as diferentes propostas das entidades bancárias para o seu crédito à habitação. Através dele, sabe exatamente quanto é que vai pagar no reembolso do seu crédito. Todavia, este valor pressupõe que não existe qualquer alteração nas condições do empréstimo durante todo o seu prazo de amortização, o que, por exemplo, quando estamos a utilizar a modalidade de taxa de juro variável, não acontece, uma vez que vamos ter revisões do indexante utilizado no final de cada período da sua vigência.

Por outro lado, o MTIC indicado na ficha de informação normalizada europeia (FINE) reporta-se à aplicação da taxa de juro base e não à aplicação da taxa de juro contratada que, em princípio, será aquela que o mutuário irá efetivamente suportar. Também devemos referir que o MTIC indicado na FINE pressupõe que o cliente vai contratar os seguros de vida e imóvel no próprio banco, o que pode não acontecer, sem penalização das condições de taxa de juro.

6. Taxa de Esforço/DSTI (Debt Service to Income)

A Taxa de Esforço/DSTI e o Loan-To-Value (LTV) são as duas variáveis que mais contribuem para a aprovação ou recusa de um crédito à habitação.

A muito falada Taxa de Esforço não é mais do que a medida da capacidade de endividamento dos clientes para assumirem o serviço de dívida de um empréstimo de crédito à habitação. É expressa em percentagem e resulta do rácio entre todas as responsabilidades assumidas e/ou a assumir pelo cliente bancário e o seu rendimento mensal líquido.

Numa perspetiva de precaver eventuais subidas de taxa de juro, numa conjuntura em que o indexante utilizado nestas operações de crédito – Euribor – assume valores particularmente baixos, negativos desde finais de 2015, quando é utilizado o regime de taxa de juro variável, o Banco de Portugal recomenda que as instituições bancárias calculem o impacto de mais 1% (prazos até 5 anos), 2% (entre 5 e 10 anos) ou 3% (prazos superiores a 10 anos) nas prestações que os clientes irão assumir.

Recomenda o Banco de Portugal que, após calculado o impacto atrás referido, o rácio entre as responsabilidades do cliente e o seu rendimento líquido seja até 50%.

7. Rácio LTV (Loan-To-Value)

É expresso em percentagem e resulta do rácio entre o valor financiado para o seu crédito à habitação e o valor do imóvel dado em garantia. Este montante não poderá exceder o menor de dois valores:

  • Aquisição;
  • Escritura.
  • LTV’s máximos:
    • Novos créditos à habitação destinados à aquisição ou construção de habitação própria permanente: 90%.
    • Novos créditos à habitação, créditos com garantia hipotecáriaou equivalente destinados a outras finalidades: 80%.
    • Novos créditos à habitação, créditos com garantia hipotecária equivalente para aquisição de imóveis detidos pelas próprias instituições de crédito ou contratos de locação financeira imobiliária: 100%.

8. Taxa variável

Resulta da adição do indexante Euribor com o spread. O spread manter-se-á inalterado ao longo do empréstimo do seu crédito à habitação, desde que cumpridas todas as condições contratuais iniciais. Contudo, o indexante será revisto de acordo com a sua periodicidade, normalmente 3, 6 ou 12 meses, podendo resultar num aumento ou diminuição da taxa de juro a aplicar e, consequentemente, da prestação.

9. Taxa Fixa

Esta modalidade de taxa de juro manter-se-á inalterada durante o período de taxa fixa contratada, que poderá ser a totalidade do prazo do empréstimo do seu crédito à habitação. Neste momento, já é possível contratar o regime de taxa de juro fixa durante toda a duração do empréstimo (máximo 40 anos).

A taxa de juro fixa, tal como a indexada, é formada por uma taxa de referência definida pelo banco em função da taxa a que se consegue financiar no mercado para o período de fixação da taxa pretendido, a que acresce, como na taxa variável, o spread, de acordo com o risco avaliado para o cliente e a operação de crédito.

10. Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT)

É pago ao Estado o imposto relativo à transmissão do imóvel, o qual é calculado sobre o maior de dois valores: o valor de aquisição ou o valor patrimonial tributário.

O seu montante varia de acordo com a finalidade e tipologia do imóvel. Quando se trata de habitação própria permanente poderá ser isento até determinado valor.

Na DECISÕES E SOLUÇÕES, ajudamo-lo a perceber se se enquadra nestas exceções.

11.  Imposto de Selo

Quando o seu crédito à habitação ficar disponível, vai ter que pagar o Imposto de Selo sobre:

  • Aquisição: 8% sobre o valor da aquisição ou sobre o valor patrimonial tributário (o maior dos dois valores);
  • O montante do crédito:
    • 0,5% se o prazo for até 5 anos;
    • 0,6% se o prazo for superior a 5 anos.

12. Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI)

Este imposto é definido pelas autarquias e incide sobre o valor patrimonial tributário do imóvel. É pago anualmente e calculado a 31 de dezembro. Dependendo do tipo de imóvel, é aplicada uma taxa distinta. Assim:

  • Em prédios urbanos é aplicada uma taxa entre 0,3% a 0,45%;
  • Em prédios rurais é aplicada a taxa de 0,8%.

Famílias com um rendimento bruto anual até 15.295€, cujo valor patrimonial tributário (VPT) do conjunto de prédios que possuam não ultrapasse os 66.500€, estão isentas do pagamento do IMI. Enquanto se mantiverem estas condições, a isenção é permanente e atribuída de forma automática pelas Finanças. Quem compra um imóvel para habitação própria permanente também pode beneficiar de isenção de IMI nos três primeiros anos. No entanto, a casa (apartamento ou moradia) tem de ter um valor patrimonial tributário igual ou inferior a 125.000€ e o rendimento coletável anual da família não deve ser superior a 153.300€.

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Consultoria imobiliária: 8 Razões para trabalhar neste setor

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A consultoria imobiliária é uma alternativa profissional ponderada por muitas pessoas que procuram um novo desafio. Pela dinâmica que o mercado imobiliário tem, a consultoria é um setor muito atrativo para quem pretende mudar de área de trabalho.

O negócio de imóveis traz, diariamente, novos desafios aos seus profissionais. Para quem entra na consultoria imobiliária, este é um fator fundamental que mantém os profissionais motivados. Por outro lado, dá ao consultor a perspetiva de que o seu investimento na carreira vai trazer progressão e, consequentemente, melhores contrapartidas.

 

8 Motivos para construir uma carreira de sucesso na consultoria imobiliária

Muitos são os motivos que levam as pessoas a optarem por outros percursos profissionais. Descontentamento, baixos rendimentos, fracas perspetivas de progressão de carreira ou estagnação a nível de competências são alguns dos exemplos mais flagrantes.

Dado o crescimento nos últimos anos do mercado de imóveis e do investimento, a carreira de consultor imobiliário é bastante atrativa. As mais-valias que traz aos seus profissionais a nível da progressão e conhecimento têm atraído muitas pessoas que pretendem desafios verdadeiramente recompensadores.

Fique a conhecer 8 razões que tornam a consultoria imobiliária tão atrativa para uma carreira de sucesso.

1. Garante a devida recompensa pelo trabalho realizado

Não há nada mais motivador do que ser-se recompensado pelo investimento e pela dedicação que se dá a algo. Há muitas atividades onde os profissionais dão o seu melhor, mas o reconhecimento e as recompensas ficam aquém do perspetivado. Na consultoria imobiliária a retribuição é equivalente ao investimento que o consultor faz na sua carreira.

2. Oferece perspetivas de progressão na carreira

A consultoria imobiliária vive muito da ambição dos seus colaboradores. É natural que, com o tempo e o aumento da experiência, o consultor perspetive outras responsabilidades, como por exemplo a função de diretor comercial. A progressão na carreira é uma possibilidade em aberto no ramo imobiliário!

3. Aposta na formação contínua dos seus profissionais

As empresas dentro do mercado de imóveis apostam fortemente na formação inicial e contínua dos seus consultores. Este aspeto é muito importante quer para a integração dos novos profissionais, quer para o desenvolvimento de novos conhecimentos e adaptação constante a um mercado altamente dinâmico.

4. Permite o desenvolvimento de diferentes competências

Ainda no sentido do ponto anterior, o desenvolvimento de novas competências é por si só uma razão motivadora para os profissionais. Além disso, a consultoria imobiliária implica que os consultores desenvolvam conhecimentos em diferentes áreas, nomeadamente nos setores jurídico, financeiro, construção, entre outros.

5. Beneficia com equipas multidisciplinares   

Um dos aspetos centrais do sucesso da consultoria imobiliária é o desenvolvimento de equipas dinâmicas e multidisciplinares. A união entre pessoas com diferentes áreas de conhecimento é fundamental para o sucesso e para a capacidade de adaptação da equipa.

6. Possibilita a definição de metas individuais

A consultoria imobiliária permite ao consultor estabelecer as suas próprias metas. Desse modo, é possível definir os objetivos, financeiros e de carreira, mediante a sua disponibilidade, perspetivas de futuro, experiência e conhecimento do mercado.

7. Permite entrar num mercado em expansão e com investimento

O mercado imobiliário mantém uma dinâmica que tende a crescer num futuro próximo. A construção nova está a crescer, perspetivando-se um número de transações significativas. Por outro lado, há um forte investimento nacional e estrangeiro neste setor em Portugal.

8. Dá a possibilidade de criar um negócio próprio na área

Uma das características do setor da consultoria imobiliária é permitir aos seus profissionais criar um projeto pessoal dentro do ramo. Grande parte das empresas de mediação imobiliária garante a estes empreendedores o apoio em todo o processo de abertura e sustentabilidade do negócio.

 

Quer desenvolver uma carreira de sucesso na consultoria imobiliária? Saiba que a DECISÕES E SOLUÇÕES é líder de mercado neste segmento! Preencha o formulário e venha integrar a nossa equipa como consultor ou até criar o seu próprio negócio.

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