O Privilégio de Viver num Bairro

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Viver num bairro é uma experiência única que proporciona um sentido de pertença e comunidade difícil de encontrar noutros contextos urbanos. Enquanto muitas pessoas preferem a agitação dos grandes centros urbanos ou a tranquilidade das áreas rurais, há algo de especial em habitar um bairro, onde a proximidade entre os vizinhos, a cultura local e a acessibilidade criam uma qualidade de vida incomparável. Neste artigo, exploraremos as vantagens de viver num bairro e como essa escolha pode impactar positivamente a vida quotidiana.

O Sentido de Comunidade

Uma das maiores vantagens de viver num bairro é o sentido de comunidade que se desenvolve naturalmente entre os moradores. Ao contrário das grandes cidades, onde muitas vezes as pessoas vivem de forma anónima, os bairros oferecem um ambiente mais acolhedor, onde os vizinhos se conhecem pelo nome, partilham histórias e criam laços de amizade. Esta proximidade facilita a cooperação e o apoio mútuo, tornando o quotidiano mais agradável e seguro.

Além disso, a vida num bairro permite a participação em eventos comunitários, como festas locais, feiras e celebrações sazonais. Estas iniciativas fortalecem os laços entre os residentes e promovem um espírito de união, contribuindo para a preservação das tradições locais e do património cultural.

A Segurança e a Qualidade de Vida

A segurança é um fator essencial para a qualidade de vida, e os bairros, especialmente aqueles bem estruturados e organizados, oferecem um ambiente mais seguro para os seus moradores. A vigilância natural proporcionada pelo conhecimento entre vizinhos ajuda a prevenir a criminalidade e a garantir que qualquer situação suspeita seja rapidamente identificada e comunicada.

As crianças beneficiam particularmente deste ambiente seguro, pois podem brincar nas ruas, praças e parques do bairro sem grandes preocupações. Para as famílias, isto representa um privilégio significativo, pois permite que os mais pequenos cresçam num ambiente saudável e protegido.

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Acessibilidade e Comodidade

Outro privilégio de viver num bairro é a facilidade de acesso a bens e serviços essenciais. Na maioria dos bairros, é possível encontrar supermercados, padarias, farmácias, escolas e centros de saúde a uma curta distância, eliminando a necessidade de grandes deslocações.

O comércio local desempenha um papel fundamental neste aspeto, oferecendo produtos e serviços personalizados e de qualidade. Muitos bairros ainda preservam a tradição das pequenas lojas familiares, onde os clientes são atendidos de forma mais próxima e personalizada, criando uma experiência de compra mais humana e autêntica.

A presença de espaços de lazer, como jardins, praças e ciclovias, também contribui para uma maior qualidade de vida, incentivando práticas saudáveis e momentos de descontração ao ar livre. A proximidade de transportes públicos facilita ainda mais a mobilidade, permitindo que os moradores se desloquem rapidamente para outras partes da cidade sem dependerem exclusivamente do automóvel.

O Custo de Vida e a Valorização Imobiliária

Embora o custo de vida possa variar de bairro para bairro, muitas vezes viver num bairro representa um equilíbrio entre acessibilidade financeira e qualidade de vida. Comparado com o centro das grandes cidades, onde os preços das habitações e das rendas podem ser exorbitantes, os bairros oferecem opções mais acessíveis, sem comprometer o conforto e a segurança.

Além disso, muitos bairros apresentam uma valorização imobiliária constante, tornando-se investimentos atrativos para quem deseja adquirir uma casa. A crescente procura por bairros com boas infraestruturas, espaços verdes e serviços de qualidade impulsiona o desenvolvimento dessas áreas e contribui para o aumento do valor dos imóveis a longo prazo.

A Identidade Cultural e Social

Cada bairro tem a sua própria identidade cultural, refletida na arquitetura, na gastronomia, nos costumes e até mesmo no dialeto dos seus moradores. Esta diversidade cultural torna os bairros locais vibrantes e únicos, proporcionando uma experiência enriquecedora para quem lá vive.

Nos bairros mais antigos, é comum encontrar edifícios históricos, igrejas centenárias e mercados tradicionais que contam a história da região. Ao mesmo tempo, os bairros modernos oferecem infraestruturas inovadoras e espaços culturais dinâmicos, promovendo uma fusão entre tradição e contemporaneidade.

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Conclusão

Viver num bairro é um privilégio que vai muito além do simples local de residência. O sentido de comunidade, a segurança, a acessibilidade, a qualidade de vida e a identidade cultural são apenas algumas das muitas vantagens que tornam essa escolha tão especial. Em tempos onde o ritmo acelerado da vida moderna pode levar ao isolamento e ao individualismo, os bairros mantêm-se como espaços de proximidade, partilha e bem-estar. Optar por viver num bairro é escolher uma vida mais equilibrada, onde as relações humanas e o espírito comunitário continuam a desempenhar um papel fundamental.

Como vender uma casa em ruínas: o que deve ter em conta

241Quando olhamos para uma casa em ruínas, apenas vemos paredes a cair, terrenos cobertos de vegetação e uma degradação de anos.

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Para a maioria das pessoas é impensável vender uma casa em ruínas. O estado de degradação é tal, que quando herdamos uma casa deste tipo, não vemos qualquer tipo de possibilidade de negócio, apenas imensos gastos.

No entanto, podemos encontrar formas de vender a propriedade sem ter que proceder a uma demolição e renovação caríssima e assustadora. E como podemos fazê-lo? Neste artigo explicamos como vender uma casa completamente degradada.

-Caraterísticas de uma casa em ruínas

-Casas em ruínas para venda

-Tipo de compradores para casas em ruínas

-Desafios de vender uma casa em ruínas

Caraterísticas de uma casa em ruínas

Este tipo de casas sofreu uma degradação considerável ao longo dos anos. São casas que deixaram de ser habitadas e que com o tempo começaram a ter estragos estruturais e a ser invadidas pela natureza. Os sinais mais comuns deste tipo de casas são:

-Exterior em ruínas;

Janelas partidas;

-Buracos nos telhados;

-Potenciais problemas de humidade subterrânea;

Bolor e podridão extensos;

Eletricidade e canalização não funcionam ou já não existem;

Pavimento não seguro;

Uma remodelação de uma casa deste tipo supõe um gasto elevado, sendo por isso pouco considerada pelos proprietários.

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Casas em ruínas para venda

À primeira vista, tentar vender uma casa em ruínas pode parecer um exercício de inutilidade. No entanto, o facto de uma casa estar em mau estado não significa que não possa ser vendida. Necessita apenas de ter uma estratégia e de aconselhamento profissional.

venda de uma casa em mau estado envolve normalmente os seguintes passos:

-Determinar que tipo de intervenção é necessária;

-Decidir se vale a pena efetuar algum tipo de intervenção na propriedade antes de a colocar à venda;

-Escolher a via de venda (agências imobiliárias, venda particular, leilão, empresa);

-Assegurar que o imóvel é comercializado e anunciado aos tipos corretos de compradores;

-Ser totalmente transparente quanto ao estado atual da casa;

-Salientar os aspetos positivos da casa (o potencial, a localização, os vizinhos, o facto de ser boa para investidores, etc.);

-Definir um preço realista.

Tipo de compradores para casas em ruínas

Se pretende vender um imóvel que se encontra em ruínas, é uma boa ideia conhecer os tipos de compradores que pretende atrair, pois assim pode direcionar melhor a venda a esse tipo de nicho. Entres os principais destacamos:

-Proprietários que procuram casas baratas para poder reformar/reconstruir e vender por um preço superior;

-Construtores, que possuem os meios para reconstruir uma casa em ruínas e que gostam de investir;

-Promotores imobiliários e investidores.

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Desafios de vender uma casa em ruínas

Não há como fugir ao facto de que existem desafios quando se quer vender uma casa em mau estado. Os compradores tradicionais não estão normalmente interessados em comprar uma casa com problemas estruturais ou que necessite de grandes reparações.

-Querem algo pronto a habitar, o que os afasta imediatamente de uma casa que precisa de grandes obras. Isto minimiza o número de potenciais compradores em comparação com a venda de uma casa em condições de habitabilidade;

-Têm maior dificuldade em investir dinheiro em algo que terá custos adicionais para além do valor da compra. Podem, por isso, fazer ofertas mais baixas do que as esperadas, de modo a ter em conta as despesas futuras.

É importante por isso, que quando venda uma casa deste tipo seja justo no valor de venda, valorize o que de bom a casa pode ter e procurar ajuda de um profissional conhecedor desta realidade, que o/a ajudará em questões como:

-Marketing e publicidade;

-Avaliação real da casa;

-Contactos;

-Tempo.

Ana Martins Santos, in Idealista, 4 Fevereiro 2025

Etiqueta e Postura Correta numa Reunião de Condomínio

As reuniões de condomínio são momentos essenciais para a boa gestão e convivência entre os moradores de um edifício ou conjunto habitacional. Nestas ocasiões, são discutidos temas importantes como a manutenção do prédio, despesas comuns e regras de convivência. No entanto, para que a reunião decorra de forma produtiva e harmoniosa, é fundamental que todos os participantes adotem uma postura adequada e sigam algumas regras de etiqueta. Neste artigo, abordamos a importância da etiqueta numa reunião de condomínio e algumas diretrizes para garantir um ambiente respeitoso e eficiente.

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A Importância da Etiqueta nas Reuniões de Condomínio

A etiqueta nas reuniões de condomínio não se trata apenas de boas maneiras, mas sim de garantir que todos os presentes possam expressar as suas opiniões de forma civilizada e organizada. A falta de respeito e a desorganização podem transformar estas reuniões em momentos de tensão e conflito, dificultando a tomada de decisões. Por isso, seguir um conjunto de normas de conduta essenciais para manter o ambiente produtivo e respeitoso.

Preparação Antes da Reunião

Uma boa reunião começa antes mesmo de se sentar à mesa. A preparação é um dos fatores determinantes para que a discussão seja eficiente e sem imprevistos.

1.Ler a Convocatória: Antes da reunião, todos os condóminos devem ler atentamente a convocatória enviada pelo administrador do condomínio. Este documento indica a data, hora, local e os pontos da ordem de trabalhos.

2.Rever Documentos Relevantes: Caso seja necessário, os moradores devem consultar documentos como regulamentos internos, atas de reuniões anteriores e relatórios financeiros para estarem bem informados.

3.Levar Anotações e Questões: Se tiver dúvidas ou sugestões, é recomendável anotá-las para não se esquecer de as apresentar no momento oportuno.

Pontualidade e Organização

Chegar a horas é uma demonstração de respeito pelos outros participantes e permite que a reunião comece e termine no horário previsto.

-Respeitar o Horário: Os atrasos podem prejudicar o andamento da reunião, pois obrigam a repetições desnecessárias de informações já discutidas.

-Seguir a Ordem de Trabalhos: Para evitar discussões desorganizadas, é essencial respeitar os temas pré-definidos na ordem de trabalhos.

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Comunicação Clara e Respeitosa

A forma como os condóminos comunicam entre si é determinante para o sucesso da reunião. Algumas regras básicas ajudam a evitar conflitos e garantem um ambiente mais agradável:

1.Falar de Forma Objetiva: Sempre que tomar a palavra, seja claro e direto, evitando discursos longos e sem foco.

2.Esperar a Sua Vez para Falar: Interromper constantemente os outros participantes demonstra falta de respeito e pode gerar confusão.

3.Evitar Tom Agressivo: Mesmo que haja desacordos, é importante manter um tom de voz calmo e cordial.

4.Respeitar as Opiniões Alheias: Nem sempre os outros condóminos terão a mesma visão sobre determinado assunto, mas isso não justifica atitudes desrespeitosas.

Resolução de Conflitos e Gestão de Desentendimentos

Em qualquer reunião, é normal que surjam divergências de opinião. No entanto, há formas adequadas de lidar com esses momentos:

 

-Evitar Discussões Pessoais: A reunião deve focar-se nos interesses comuns do condomínio e não em questões pessoais entre condóminos.

-Propor Soluções em Vez de Apenas Apontar Problemas: Quando apresentar uma queixa ou crítica, tente também sugerir alternativas viáveis.

-Seguir as Indicações do Moderador: Normalmente, há um administrador ou presidente da assembleia responsável por conduzir a reunião. É fundamental respeitar a sua função e as suas decisões para manter a ordem.

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Uso de Tecnologia e Registos da Reunião

Atualmente, muitas reuniões são realizadas online ou permitem a participação remota. Nesses casos, há algumas regras adicionais a considerar:

-Verificar a Conexão Antes da Reunião: Se a reunião for virtual, testar o som e a imagem com antecedência evita problemas técnicos.

-Manter o Microfone Desligado Quando Não Estiver a Falar: Isso reduz ruídos de fundo e melhora a qualidade da comunicação.

-Evitar Uso Indevido do Telemóvel: Durante reuniões presenciais, é essencial evitar distrações com telemóveis ou outros dispositivos eletrónicos.

Além disso, é importante que seja feita a ata da reunião, registando as decisões tomadas. Os condóminos devem verificar posteriormente este documento para garantir que o que foi acordado está corretamente registado.

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Encerramento e Cumprimento das Decisões Tomadas

No final da reunião, deve haver um resumo das decisões tomadas e, se necessário, a marcação de uma nova reunião para discutir outros pontos pendentes.

-Respeitar as Decisões do Grupo: Mesmo que nem todos concordem com o que foi decidido, as resoluções aprovadas devem ser cumpridas por todos.

-Acompanhar a Implementação das Decisões: É importante que os condóminos estejam atentos ao cumprimento das medidas acordadas e questionem a administração do condomínio, caso haja falhas na sua execução.

Conclusão

Manter uma postura correta numa reunião de condomínio é fundamental para garantir um ambiente produtivo, respeitoso e eficaz. A preparação prévia, a comunicação educada, o respeito pela ordem de trabalhos e a capacidade de lidar com conflitos de forma construtiva são aspetos essenciais para o bom funcionamento destas reuniões. Seguindo estas diretrizes, é possível criar um ambiente mais harmonioso e contribuir para uma convivência mais saudável entre os condóminos.

Certificado energético: como pode influenciar a venda da casa?

Uma boa classificação energética pode aumentar o valor percebido do imóvel, tornando-o mais competitivo no mercado imobiliário.

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Nos últimos anos o certificado energético tem sido muito falado no mercado imobiliário. É um documento essencial para vender ou arrendar uma propriedade e que avalia a eficiência energética. E porque é tão importante na venda de uma casa?

Pode influenciar o valor e o interesse de um imóvel, dependendo da letra designada. De seguida explicamos como é que o certificado pode impactar a venda da sua casa e quais as implicações legais associadas.

-O certificado energético é obrigatório

-Vantagens do certificado energético

-Como melhorar a certificação energética da tua casa

O certificado energético é obrigatório

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certificado energético avalia a eficiência energética de um imóvel, classificando-o numa escala de A+ a F. O A+ refere-se a um imóvel muito eficiente e o G a uma propriedade pouco eficiente. É obrigatório desde 2008, para todos os edifícios novos (Decreto-lei 78/2006 – Portaria 461/2007) e desde 2013 para todos os imóveis colocados em venda ou arrendamento (Decreto-Lei nº 118/2013).

Atualmente não é possível vender uma casa sem ter este documento. Deve inclusive, publicitar apenas o imóvel se dispões do certificado.

Vantagens do certificado energético

certificado energético é definido após verificação de vários parâmetros, que podem ir desde o consumo de energia no aquecimento/arrefecimento da casa, até ao isolamento das janelas.

Quanto mais elevada for a letra de mais vantagens terá na hora da venda, porque:

-Poderá usufruir de benefícios fiscais (IRS e IMI);

-O seu imóvel terá um consumo menor, o que fará com que a sua conta de eletricidade seja menor;

-Estará a contribuir para uma melhor qualidade ambiental;

-Caso a letra do certificado for baixa podes sempre negociar o valor de venda ou arrendamento do seu imóvel;

-Imóveis com sistemas solares térmicos e isolamento eficiente são mais atrativos.

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Como melhorar a certificação energética da tua casa

Existem algumas medidas que pode tomar para tornar a sua casa mais eficiente energeticamente. É verdade que isso pode implicar algum investimento, mas que no futuro irá reverter-se em menos consumo e menos gastos. Aqui ficam alguns passos que deve seguir para ajudar a tornar a sua casa ainda mais eficiente:

-Substituir as suas janelas por umas de alumínio com corte térmico ou PVC A+, com vidros duplos e com uma caixa de ar de, pelo menos, 16 mm;

-Aplicar materiais como lã de vidro, lã de rocha, espuma de poliuretano, poliestireno expandido, poliestireno extrudido ou aglomerado de cortiça nas paredes, para assim obter um melhor isolamento térmico;

Escolher uma forma de aquecimento de água sustentável (painéis solares, esquentadores inteligentes, entre outros);

-Colocar painéis solares fotovoltaicos;

-Optar por um meio de aquecimento, arrefecimento e ventilação sustentável, através do uso do ar condicionado, por exemplo.

Ana Martins Santos, in Idealista, 9 Fevereiro 2025

A Habitação: Uma Forma de Bem-Estar Social

A habitação desempenha um papel fundamental na qualidade de vida dos indivíduos e no bem-estar social das comunidades. Mais do que um simples abrigo, uma casa representa segurança, conforto e dignidade. O acesso a uma habitação adequada é um direito fundamental reconhecido internacionalmente e um elemento essencial para a inclusão social e a estabilidade económica. No entanto, os desafios associados ao acesso à habitação continuam a ser uma realidade em muitas regiões, incluindo Portugal.

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O Papel da Habitação na Qualidade de Vida

Uma habitação de qualidade impacta directamente vários aspectos da vida quotidiana. Em primeiro lugar, proporciona segurança física e psicológica. Viver num ambiente seguro e estável reduz o stress e a ansiedade, promovendo uma melhor saúde mental. Por outro lado, um lar inadequado, caracterizado por problemas como insalubridade, falta de aquecimento ou sobrelotação, pode ter efeitos negativos na saúde e no bem-estar dos seus ocupantes.

Além disso, a habitação influencia o desempenho educativo e profissional. Crianças que crescem em condições habitacionais precárias enfrentam dificuldades no acesso ao estudo, seja pela falta de espaço adequado ou por condições de insalubridade que afectam a sua saúde. Da mesma forma, adultos que vivem em situações de habitação precária podem ter mais dificuldade em encontrar ou manter um emprego, devido à instabilidade do seu quotidiano.

O Desafio do Acesso à Habitação em Portugal

Portugal tem enfrentado desafios significativos no sector habitacional, especialmente no que diz respeito à acessibilidade económica. O aumento do custo das rendas e dos preços das habitações nos últimos anos tem dificultado o acesso à casa própria para muitos cidadãos. Este problema é agravado pelo turismo e pela especulação imobiliária, que têm elevado os preços nas principais cidades, como Lisboa e Porto, tornando a habitação inacessível para uma grande parte da população.

Outro desafio importante é a habitação social. Embora existam programas governamentais destinados a apoiar famílias em situação de vulnerabilidade, a oferta de habitação social é ainda insuficiente para responder à procura. Muitos agregados familiares continuam a viver em condições de habitação precária, com impacto directo no seu bem-estar e na sua integração social.

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Políticas Públicas e Soluções Possíveis

Para garantir o acesso equitativo à habitação, são necessárias políticas públicas eficazes. Uma das soluções passa pelo reforço da habitação social, através da construção de novos empreendimentos acessíveis e da reabilitação dos existentes. O Estado pode também incentivar a adopção de programas de arrendamento acessível, promovendo o uso de imóveis devolutos e garantindo condições mais justas para os arrendatários.

A regulamentação do mercado imobiliário é outra medida fundamental. Controlar a especulação e limitar o impacto do alojamento local pode contribuir para a estabilização dos preços e evitar a gentrificação excessiva das cidades. Além disso, devem ser promovidos incentivos à reabilitação urbana, permitindo que edifícios antigos sejam recuperados e utilizados para habitação a preços acessíveis.

A inovação na construção também pode ser uma aliada. A aposta em habitações sustentáveis, modulares e de baixo custo pode representar uma alternativa viável para enfrentar a crise habitacional. Estas soluções, aliadas a um planeamento urbano eficiente, podem melhorar a qualidade de vida das populações sem comprometer o meio ambiente.

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Conclusão

A habitação é mais do que um tecto sobre a cabeça; é um factor determinante para o bem-estar social, a estabilidade económica e a qualidade de vida. Em Portugal, os desafios relacionados com a acessibilidade à habitação exigem uma resposta eficaz por parte das entidades públicas e privadas. A implementação de políticas habitacionais inclusivas e sustentáveis é essencial para garantir que todos os cidadãos tenham acesso a uma casa digna, promovendo assim uma sociedade mais justa e equitativa.

5 truques simples de estilo e decoração para vender a sua casa mais rápido

Às vezes, quando moramos durante muito tempo no mesmo lugar, negligenciamos alguns problemas.

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Quando se trata de vender uma casa, queremos fazê-lo rapidamente e ao melhor preço. Para conseguir isso, devemos ter cuidado com o que mostramos e como mostramos. Presumimos que ame a sua casa, mas já pensou como é que os potenciais compradores a perceberão? Às vezes, quando moramos durante muito tempo no mesmo lugar, negligenciamos alguns problemas. É por isso que não faz mal olhar para a casa da perspetiva do comprador.

Como fazer isso? Primeiro, anote o que acha que pode ser melhorado em cada divisão, como uma pintura já feia, uma porta de armário que não funciona bem ou soa quando aberta, um rodapé gasto ou uma torneira um tanto desatualizada.

Se reparar, não estamos a falar de grandes mudanças, mas sim de pormenores que, com pouco esforço e orçamento, vão tornar a casa mais atrativa. Além disso, tira fotos dos espaços para mostrá-los a amigos ou familiares e deixa-os dizer o que acham que está a faltar. Talvez, com algumas almofadas no sofá da sala ou alguns travesseiros novos na cama os potenciais compradores notem uma grande mudança.
-O primeiro passo é fazer uma pequena manutenção
-Limpar o espaço o máximo possível
-Arrumado e limpo não significa que parece que ninguém lá vive
-Luz, luz e mais luz
-Cuidado com os odores

O primeiro passo é fazer uma pequena manutenção

Desde fechaduras que não funcionam bem, até botões soltos, pequenas lascas na pintura, a primeira coisa é uma pequena manutenção das mais óbvias para que o potencial comprador não tenha problemas. A razão para fazer isso é que a maioria das pessoas fica desanimada por ter que arranjar ou trocar coisas que não funcionam. Por outro lado, se não fizer essas pequenas correções, corre o risco de receber uma oferta baixa.

Limpar o espaço o máximo possível

Arregace as mangas e comece a limpar e remover o que sobrou. Um espaço limpo, organizado e arrumado não só dá uma sensação muito melhor, mas também é mais luminoso e espaçoso. Um comprador que vê um espaço desarrumado não conseguirá concentrar-se em mais nada. Além disso, é difícil imaginar como os seus móveis se encaixarão se o espaço não estiver livre. Por outro lado, este exercício também pode ajuda-lo a livrar-se do que não precisa.

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Arrumado e limpo não significa que parece que ninguém lá vive

Isso é fundamental. Depois de se livrar do desnecessário, encontra uma maneira de fazer com que a casa, em qualquer caso, transmita aconchego e pareça habitada. Uma casa muito vazia tende a afastar muitos compradores. Deixa os móveis na medida certa. Um bom truque é decorar com uma planta. Se não quiser cuidar delas, existem algumas artificiais que fazem muito sucesso.

Luz, luz e mais luz

Feche as cortinas, levante as persianas, acenda as luzes: se tiver a sorte de a tua casa ter muita luz natural, aproveite. É uma das coisas que os potenciais compradores mais gostam. Caso contrário, preste atenção à iluminação. Pode não ser uma má ideia instalar uma faixa de LED ou comprar uma luminária de chão para os ambientes menos iluminados. A mudança valerá

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Cuidado com os odores

Lembra-se de que entrar numa casa e cheirar mal (ou estranho) afastará qualquer comprador. Não nos referimos apenas a cheiros como, por exemplo, os de uma casa com animais de estimação (e que há compradores que podem não gostar), mas também ao tabaco ou, pior ainda, ao cheiro de humidade, que pode fazer pensar que há problemas estruturais, por exemplo. A recomendação é que, ao colocar a casa à venda, limpe os tapetes, os estofados dos sofás, a caixa de areia para gatos e verifique o frigorífico.

Rafael Bermejo, in Idealista, 31 Janeiro 2025