Remodelar a casa com materiais sustentáveis: uma poupança consciente

Investir em materiais sustentáveis para remodelar a sua casa é uma decisão inteligente que vai trazer-lhe benefícios duradouros.

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Nos últimos anos, a sustentabilidade tem ganho protagonismo em várias áreas, desde o consumo consciente até à construção e remodelação de casas. A necessidade de reduzir o impacto ambiental, aliada a uma maior consciência sobre as mudanças climáticas, tem levado muitas pessoas a optar por soluções mais verdes e sustentáveis. Assim, remodelar casa com materiais sustentáveis tornou-se uma tendência crescente e essencial para quem busca unir estilo, eficiência e respeito ao meio ambiente.

1.Porque vale a pena investir em materiais sustentáveis?

1.1.Impacto imediato: saúde e bem-estar

1.2.A curto prazo: poupar nas faturas de energia

1.3.A médio prazo: valorização do imóvel

1.4.A longo prazo: redução do impacto ambiental

2.Principais materiais sustentáveis para remodelação

2.1.Madeira certificada

2.2.Bambu

2.3.Tijolos de adobe

2.4.Tintas ecológicas

2.5.Isolamento de cortiça

2.6.Vidros de alto desempenho

3.Pontos importantes para uma remodelação sustentável

3.1.Planeamento detalhado

3.2.Reciclagem e reaproveitamento

3.3.Profissionais especializados

3.4.Eficiência energética

Porque vale a pena investir em materiais sustentáveis?

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A escolha de materiais sustentáveis não só beneficia o planeta, como também traz vantagens significativas para os proprietários. Estes materiais geralmente possuem uma pegada ecológica reduzida, sendo produzidos com menos emissões de carbono e muitas vezes utilizando recursos renováveis ou reciclados. Além disso, muitas dessas opções apresentam maior durabilidade e eficiência energética, o que pode resultar em economias significativas a longo prazo.

Impacto imediato: saúde e bem-estar

Muitos materiais convencionais contêm substâncias tóxicas que podem ser prejudiciais à saúde. Materiais sustentáveis, como tintas ecológicas e isolamento de cortiça, ajudam a criar um ambiente interno mais limpo, livre de poluentes e seguro para os moradores. Isso é especialmente importante para pessoas com alergias ou outras condições respiratórias.

A curto prazo: poupar nas faturas de energia

Casas bem isoladas e construídas com materiais de alta eficiência energética ajudam a manter a temperatura interna estável, reduzindo a necessidade de aquecimento no inverno e de arrefecimento no verão.

Isto diminui os custos da eletricidade e gás, mas também contribui para a redução das emissões de carbono associadas ao consumo energético.

A médio prazo: valorização do imóvel

A sustentabilidade é um fator cada vez mais atrativo no mercado imobiliário. Imóveis que utilizam soluções ecológicas, como janelas de vidro eficientes, sistemas de reaproveitamento de água e isolamento térmico eficaz, tendem a aumentar o seu valor, mesmo ao longo do tempo, devido à menor necessidade de manutenções futuras.

A longo prazo: redução do impacto ambiental

Optar por materiais reciclados ou renováveis reduz a extração de recursos naturais e minimiza a quantidade de resíduos que acabam em aterros sanitários. Por exemplo, utilizar madeira certificada ou cortiça contribui para a conservação das florestas, enquanto que o reaproveitamento de materiais existentes diminui a procura por novos produtos.

Principais materiais sustentáveis para remodelação

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Se optar por remodelar a sua casa com materiais sustentáveis, deve conhecer as diversas opções que respondem às necessidades estéticas e funcionais do projeto. Aqui estão alguns dos materiais mais populares e suas aplicações:

Madeira certificada

A madeira é um material clássico e versátil, mas a origem é essencial para garantir sua sustentabilidade, como a certificação FSC (Forest Stewardship Council). Este material pode ser usado em pisos, revestimentos e mobília.

Bambu

O bambu é uma excelente alternativa à madeira tradicional. Algumas das suas principais características são o seu rápido crescimento, resistência e beleza. É também ideal para pisos, paredes e até mesmo como elemento decorativo.

Tijolos de adobe

Feitos de uma mistura de argila, areia, água e palha, os tijolos de adobe são uma opção ecológica que também proporciona excelente isolamento térmico e acústico.

Tintas ecológicas

As tintas ecológicas utilizam ingredientes naturais ou de baixa toxicidade, tudo isto oferecendo a mesma variedade de cores e acabamentos das tintas convencionais.

Isolamento de cortiça

A cortiça é um recurso renovável, leve e altamente eficiente como isolante térmico e acústico. Além disso, é biodegradável e reciclável, sendo uma escolha inteligente para quem procura conforto e sustentabilidade.

Vidros de alto desempenho

As janelas de vidro de alta eficiência energética ajudam a reduzir a perda de calor no inverno e mantêm os ambientes frescos no verão, diminuindo a necessidade de aquecimento e ar condicionado.

Pontos importantes para uma remodelação sustentável

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Se está a pensar em remodelar com materiais sustentáveis, estas são algumas estratégias que o podem ajudar a maximizar os benefícios ambientais e financeiros do seu projeto:

Planeamento detalhado

Antes de iniciar a remodelação, é essencial realizar um planeamento cuidadoso. Defina as suas prioridades, orçamento e escolha materiais que atendam às necessidades do projeto. Considere soluções locais, pois também podem reduzir o impacto ambiental associado ao transporte.

Reciclagem e reaproveitamento

Aproveite materiais existentes na casa que ainda estejam em bom estado. Por exemplo, portas, janelas e ladrilhos podem ser reutilizados em novos contextos, economizando recursos e reduzindo desperdícios.

Profissionais especializados

Procure arquitetos, engenheiros e construtores com experiência em projetos sustentáveis. Eles poderão orienta-lo na escolha dos materiais e técnicas mais adequados, além de garantir que o projeto está em conformidade com as normas ambientais.

Eficiência energética

Além dos materiais sustentáveis, investa em sistemas que melhorem a eficiência energética da casa, como painéis solares, iluminação LED e sistemas de captação de água da chuva.

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Remodelar a casa com materiais sustentáveis é mais do que uma tendência – é uma necessidade para quem deseja construir um futuro mais verde e responsável. Além de reduzir o impacto ambiental, esta abordagem traz benefícios financeiros e melhora a qualidade de vida dos moradores. Dito isto, com um planeamento cuidadoso aliado à escolha dos materiais certos, é possível transformar qualquer casa em um exemplo de eficiência, beleza e sustentabilidade.

Catarina Beato, in Idealista, 6 Fevereiro 2025

Seguros dos edifícios de condomínios não cobrem “fenómenos sísmicos”

Associação de gestão de condomínios aconselha a “contratação dos seguros multirriscos com a cobertura de fenómenos sísmicos”.

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Os seguros dos edifícios de condomínios não têm cobertura de riscos sísmicos, alerta a Associação Portuguesa de Gestores e Administradores de Condomínios (APEGAC). Segundo a entidade, a cobertura de “fenómenos sísmicos”, que poderia cobrir os danos provocados por um terramoto, não faz parte das coberturas base, “muitas vezes pelo facto de ser uma cobertura que tem uma taxa elevada e onera bastante o seguro”.

A APEGAC apela, de resto, à alteração do artigo 1429º do Código Civil, impondo os seguros multirriscos em zonas do país com maior risco de ocorrência de fenómenos sísmicos, e respetiva contratação de cobertura.

O artigo em causa, adianta a associação em comunicado, indica que o seguro contra o risco de incêndio do edifício é o único risco (incêndio) que pode ser exigido que os condóminos contratem com uma seguradora.

“Esta desconformidade com a realidade construtiva atual e com a sinistralidade existente noutras áreas, como a tempestade, inundações, danos por água, rebentamento de canos, entre outras, levou à vulgarização do seguro designado de multirriscos. Isto sossega a maior parte dos cerca de cinco milhões de portugueses que vivem em condomínio (para não falar dos outros cinco milhões que vivem em propriedade individual), por pensarem que o seguro multirrisco cobre todos os riscos. Mas não é assim”, avisa a APEGAC.

“O seguro multirrisco, na maior parte das seguradoras, tem um leque de coberturas base muito reduzido, como o incêndio, tempestades, inundações e pouco mais. Coberturas importantes, pela que se conhece pela sinistralidade inventariada (…), poderão não fazer parte das coberturas base, havendo uma tendência, que é maior quanto maior é a dificuldade das famílias em gerir o orçamento familiar, de contratar o seguro mais barato, sem ter o cuidado de verificar as coberturas, franquias, exclusões, por exemplo”, acrescenta.

“Aconselhamos a contratação dos seguros multirriscos com a cobertura de fenómenos sísmicos, mesmo sabendo-se que isso provoca um maior esforço na gestão do orçamento familiar”
Vítor Amaral, presidente da APEGAC (Associação Portuguesa de Gestores e Administradores de Condomínios)

A associação considera, no entanto, que há em Portugal regiões de elevado risco de vir a ocorrer um terramoto a qualquer altura, sendo que a construção existente no país não está “totalmente preparada e obrigada ao cumprimento de requisitos de prevenção para estes fenómenos naturais”.

“Aconselhamos a contratação dos seguros multirriscos com a cobertura de fenómenos sísmicos, mesmo sabendo-se que isso provoca um maior esforço na gestão do orçamento familiar”, diz Vítor Amaral, presidente da APEGAC. “Temos mais de três milhões de habitações familiares e aquelas que contrataram a cobertura de fenómenos sísmicos não chega a meio milhão, sendo evidente a pouca sensibilidade para a prevenção”, explica.

A APEGAC vai mais longe, sugerindo que os prédios construídos até à década de 80 não estão preparados para abalos de maior dimensão.

Frederico Gonçalves, in Idealista, 20 Fevereiro 2025

Posso comprar uma casa sozinho, sendo casado?

Antes de mais, é importante considerar é o regime de bens sob o qual foi celebrado o casamento. Explicamos, com fundamento jurídico.

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A questão da compra de casa por uma pessoa casada é um tema que gera frequentes dúvidas. Embora o casamento estabeleça um vínculo legal entre duas pessoas, isto não significa necessariamente que todas as aquisições tenham de ser realizadas em conjunto. Na verdade, existem várias situações em que é possível adquirir um imóvel individualmente, mesmo estando casado.

O primeiro e mais importante fator a considerar é o regime de bens sob o qual foi celebrado o casamento. Existem três regimes principais que determinam como os bens são geridos dentro do matrimónio.

Casamentos: regimes de bens que a lei prevê

1.No regime da comunhão de adquiridos, que é o regime supletivo (aquele que se aplica automaticamente quando os nubentes não escolhem outro), os bens adquiridos após o casamento são, em princípio, comuns. No entanto, existem importantes exceções, como os bens adquiridos com dinheiro próprio, os recebidos por herança ou doação, ou ainda os bens sub-rogados no lugar de bens próprios.

2.Já no regime da separação de bens, cada cônjuge mantém a propriedade exclusiva dos seus bens, tanto os que possui antes do casamento como os que adquire depois. Neste regime, é perfeitamente possível comprar uma casa em nome individual.

3.Por outro lado, no regime da comunhão geral, todos os bens presentes e futuros do casal são comuns, salvo algumas exceções legais, sendo este o regime onde existe maior dificuldade em realizar compras individuais.

Comprar casa sendo casado: aspetos a ter em conta

Para proceder à compra individual de uma casa sendo casado, existem vários aspetos a ter em conta. É necessário provar a origem dos fundos próprios, quando aplicável, e em muitas situações será preciso obter o consentimento do cônjuge. É também fundamental documentar adequadamente a natureza própria do bem e realizar a escritura com as devidas menções legais.

A questão do consentimento do cônjuge é particularmente relevante em determinadas situações, mesmo que se pretenda comprar a casa sozinho. Isto acontece principalmente quando a casa se destina a habitação familiar, quando o pagamento envolve dinheiro comum do casal, ou quando existe um empréstimo bancário associado à compra.

Em termos práticos, a compra individual de casa sendo casado tem várias implicações que devem ser consideradas. Estas incluem a responsabilidade pelo pagamento das prestações, a gestão e administração do imóvel, a possibilidade de venda ou oneração futura, e o tratamento que será dado ao imóvel em caso de divórcio.

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Antes de avançar com uma compra individual, é altamente recomendável consultar um advogado para análise específica da situação. É igualmente importante verificar todas as implicações fiscais, documentar adequadamente a origem dos fundos e considerar o impacto que esta decisão poderá ter na relação conjugal.

Em conclusão, embora seja possível comprar casa sozinho estando casado, as condições e requisitos variam significativamente consoante o regime de bens e as circunstâncias específicas de cada caso. Por isso, é fundamental procurar aconselhamento jurídico adequado e ponderar cuidadosamente todas as implicações desta decisão.

É importante notar que este artigo tem natureza meramente informativa e não dispensa a consulta de um profissional jurídico para análise do caso específico de cada pessoa envolvida no processo.

Alertas para a Época de Verão

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Apesar da atual instabilidade do tempo, não podemos esquecer que o Verão se aproxima e são esperados aumentos da temperatura que podem levar a impactos efetivos sobre as pessoas mais vulneráveis.
A exposição ao calor extremo é uma agressão ao organismo de cada um, tendo como consequência por si só o aumento do risco de desidratação, a descompensação e agravamento de patologias crónicas, toxinfecções alimentares, golpes de calor e até morte.

Existem grupos de risco, sendo talvez os idosos os mais expostos e as pessoas portadores de doenças crónicas, como o caso da diabetes, da doença cardíaca vascular, renal, respiratória e mental.
Assim, importa divulgar medidas de prevenção e controlo, que se traduzem, no reforço da alimentação e hidratação adequada, na garantia do conforto térmico, e na abstinência de esforços físicos intensos em períodos de maior calor.

A habitação deve permanecer fresca, mantendo o conforto dos idosos e garantindo a termorregulação dos mesmos.

Torna-se, portanto, prioritário prevenir e minimizar os potenciais efeitos do calor extremo na saúde da população, protegendo os mais vulneráveis e promovendo a igualdade em saúde.

A desidratação, a descompensação e agravamento de doenças crónicas ocorrem no período de verão pela ocorrência frequente de temperaturas extremas muito elevadas, com períodos prolongados no tempo e com alteração da qualidade do ar.

A exposição prolongada ao calor pode levar a efeitos negativos na saúde do indivíduo, particularmente no idoso.

A exacerbação de doenças crónicas: pessoas com diabetes, doença cardíaca, vascular, respiratória, renal, mental são mais vulneráveis à exposição ao calor.

Nesta época do ano, destacam-se também as queimaduras solares e insolações resultantes da exposição prolongada e desprotegida ao sol.

Os mosquitos e carraças, potenciam o risco de transmissão de doenças.

É, portanto, fundamental, a adoção de medidas Preventivas tais como:

a) Hidratação: bebendo água, mesmo que não solicitada; assegurar a ingestão de bebidas frescas (água e sumos naturais de fruta sem adição de açúcar).

b) Alimentação: alimentos com elevado teor de água e ricas em sais minerais (frutas, legumes crus, sopa e pão). As refeições devem ser fraccionadas ao longo do dia; acautelando as condições de armazenamento e conservação dos alimentos (frigoríficos, arcas congeladoras).

c) Vestuário: Incentivar a utilização de roupas de algodão, de cor clara e confortáveis e calçado aberto.
d) Exposição solar: Evitar as divisões mais expostas ao sol, especialmente entre as 11h e as 17h.

e) Conforto térmico. Fechar as janelas e cortinas, particularmente das fachadas mais expostas ao sol, mantendo-as dessa forma enquanto as temperaturas exteriores se encontrarem mais elevadas que os interiores; manter as portas exteriores abertas o mínimo de tempo possível de forma a minimizar a entrada de ar quente.

f) Manter atenção aos alertas das Entidades responsáveis nomeadamente Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. (IPMA) e as Autoridades e Saúde.

Raul Garcia, Diretor Clínico Domus Vitae, in Diário As Beiras (07/05/2025)

Posso Vender um Imóvel Arrendado? Benefícios, Dificuldades e Como Proceder Segundo a Legislação Portuguesa

A venda de um imóvel arrendado é uma questão que frequentemente suscita dúvidas entre proprietários em Portugal. Compreender os benefícios, as dificuldades e os procedimentos legais é crucial para uma transação bem-sucedida.

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Benefícios de Vender um Imóvel Arrendado

Vender um imóvel arrendado pode oferecer várias vantagens. Em primeiro lugar, o imóvel já possui uma fonte de rendimento garantida, que pode ser atrativa para potenciais compradores, especialmente investidores que procuram retorno imediato. Além disso, a venda pode ser uma solução satisfatória para proprietários que desejam liquidar ativos rapidamente sem esperar pelo término do contrato de arrendamento.

Outro benefício é a possibilidade de negociar um preço de venda mais elevado pela existência de um inquilino que já cumpre as suas obrigações, demonstrando a viabilidade do investimento.

Dificuldades Envolvidas na Venda

Contudo, vender um imóvel arrendado não está isento de desafios. A principal dificuldade reside na redução do número de potenciais compradores, já que muitos podem preferir imóveis desocupados para uso próprio. Além disso, a negociação pode ser mais complexa, uma vez que o novo proprietário terá de assumir o contrato de arrendamento existente.

A presença de um inquilino também pode limitar as opções de marketing e exibição do imóvel, uma vez que as visitas terão de ser coordenadas com o ocupante.

Como Proceder com a Venda

Antes de iniciar o processo de venda, é essencial rever o contrato de arrendamento para compreender todos os termos e condições, especialmente no que toca a cláusulas de rescisão e direitos do inquilino.

Para proceder com a venda, o proprietário deve:

Informar o Inquilino: Embora não seja obrigatório informar o inquilino da intenção de vender, é uma prática recomendada para manter um bom relacionamento e facilitar o processo de visitas.

Direito de Preferência: De acordo com a legislação portuguesa, o inquilino tem o direito de preferência na compra do imóvel. O proprietário deve notificar o inquilino, por escrito, das condições da venda, incluindo o preço e outras condições relevantes. O inquilino tem 30 dias para exercer este direito.

Contrato de Promessa de Compra e Venda: Após assegurar que o inquilino não exercerá o direito de preferência, o próximo passo é celebrar um contrato de promessa de compra e venda com o potencial comprador, detalhando todas as condições acordadas.

Escritura Pública: Finalmente, a transação é concluída com a assinatura da escritura pública no cartório, oficializando a transferência da propriedade.

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Direitos e Obrigações do Inquilino

O inquilino mantém todos os direitos e obrigações estipulados no contrato de arrendamento, independentemente da mudança de proprietário. O novo proprietário deve respeitar os termos do contrato existente até ao seu término ou renovação.

Se o inquilino exercer o direito de preferência, deve adquirir o imóvel nas mesmas condições oferecidas ao potencial comprador.

Considerações Finais

A venda de um imóvel arrendado em Portugal deve ser cuidadosamente planeada e executada em conformidade com a legislação vigente. É aconselhável consultar um advogado ou especialista em direito imobiliário para garantir que todos os requisitos legais são cumpridos e para minimizar riscos.

Em resumo, embora a venda de um imóvel arrendado apresente desafios específicos, como a necessidade de cumprimento dos direitos de preferência do inquilino, pode ser uma estratégia vantajosa para proprietários que desejam capitalizar rapidamente o seu investimento. A chave para uma transação bem-sucedida reside no cumprimento rigoroso das obrigações legais e na comunicação clara com todas as partes envolvidas.

Estes são os significados das cores das rosas: descobre qual oferecer

As rosas são símbolos de amor, respeito e amizade. Descobre qual é o poder das cores das rosas.

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As rosas são, sem dúvida, uma das flores mais emblemáticas e apreciadas em diversas culturas ao redor do mundo, simbolizando sentimentos profundos e emoções. Cada cor carrega consigo um significado único, e essa simbologia tem sido transmitida ao longo dos séculos, fazendo com que a escolha da cor certa seja essencial para expressar de maneira precisa o que se deseja comunicar. Seja num buquê de flores, num gesto de carinho ou em celebrações especiais, o significado das cores é uma linguagem silenciosa que transmite sentimentos e intenções sem a necessidade de palavras. Descobre qual é o significado da cor das rosas.

1.Que cores de rosas existem?

2.Rosas vermelhas: amor e paixão

3.Rosas brancas: pureza e inocência

4.Rosas amarelas: amizade e alegria

5.Rosas roxas: a cor da realeza

6.Rosas laranjas: um símbolo de vitalidade

7.Rosas azuis: a representação do inatingível

8.Rosas cor de rosa: o agradecimento mais sincero

9.Rosas negras: mistério e elegância

Que cores de rosas existem?

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As rosas podem ser encontradas em uma variedade impressionante de cores, cada uma delas com um significado próprio. As cores mais comuns incluem o vermelho, rosa, branco, amarelo, laranja e até o roxo, mas também existem tonalidades mais raras, como o azul, o verde e o preto. Essas cores podem ser encontradas em diversas variações e misturas, como rosas bicolores ou multicoloridas, o que amplia ainda mais as opções e a simbologia associada às rosas.

número de cores de rosas é, na verdade, praticamente ilimitado devido à constante hibridação e cruzamento de diferentes variedades de rosas feitas pelos jardineiros e botânicos. Além das cores tradicionais, a indústria de floricultura desenvolveu rosas em tons de pêssego, lavanda e até cores mais exóticas, como o coral e o lilás.

Rosas vermelhas: amor e paixão

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As rosas vermelhas são o símbolo clássico do amor e da paixão. A sua cor intensa provoca emoções profundas, sendo a forma perfeita declarar o amor. Na mitologia grega, diz-se que as rosas vermelhas nasceram das lágrimas de Afrodite misturadas com o sangue de Adónis, que simboliza o amor eterno.

Ao longo dos séculos, as rosas vermelhas mantiveram o seu lugar como emblema do romance. São frequentemente escolhidos para ocasiões especiais como aniversários e Dia dos Namorados, onde o objetivo é demonstrar carinho e comprometimento. Além disso, a sua presença em casamentos e eventos românticos não falha.

Rosas brancas: pureza e inocência

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As rosas brancas são um símbolo universal de pureza e inocência, características que as tornam ideais para cerimónias significativas como casamentos e batizados. Nestes eventos, estas rosas, transmitem uma mensagem de amor puro e sincero. A sua cor imaculada transmite sentimentos de paz e serenidade.

Além do uso em cerimónias, as rosas brancas também são escolhidas para expressar respeito e admiração em situações onde procuram realçar um sentimento genuíno e altruísta. Na linguagem da cor das rosas, o branco representa a verdade e a honestidade.

Rosas amarelas: amizade e alegria

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As rosas amarelas são sinónimo de amizade e alegria, sendo a escolha perfeita para celebrar momentos felizes e conquistas pessoais. A cor amarela vibrante irradia energia positiva e otimismo, sendo um presente ideal para alegrar o dia de alguém especial.

Estas flores são uma maneira maravilhosa de expressar gratidão e apreço aos amigos próximos. Embora em algumas culturas as rosas amarelas possam ser associadas ao poder e à riqueza, a sua principal mensagem é a de felicidade. Estas flores são frequentemente usadas para comemorar aniversários de amizade, quando se termina uma licenciatura ou mestrado.

Rosas roxas: a cor da realeza

As rosas roxas, de tonalidade enigmática e sofisticada, têm sido historicamente associadas à realeza e à nobreza devido à sua cor majestosa, tornando-as um símbolo de luxo e opulência. Antigamente esta cor era muito difícil de ser obtida na natureza, por isso era cara e considerada um luxo.

Na linguagem da cor das rosas, o roxo também representa espiritualidade e criatividade. Portanto, são uma excelente opção para presentear pessoas que valorizam a introspecção e a originalidade.

 Rosas laranjas: um símbolo de vitalidade

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As rosas laranjas são uma explosão de energia e vitalidade, simbolizando charme, beleza e entusiasmo. Esta cor é perfeita para transmitir admiração, principalmente na hora de comemorar uma conquista pessoal ou profissional.

Além de ser um símbolo de sucesso e celebração, as rosas laranja também evocam sentimentos de calor e proximidade. São ideais para fortalecer laços afetivos, seja em um relacionamento amoroso ou em uma amizade próxima.

Rosas azuis: a representação do inatingível

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As rosas azuis, com sua aparência etérea e incomum, são um símbolo do inatingível e do misterioso. As rosas azuis são frequentemente associadas ao desejo de alcançar o impossível, representando sonhos e aspirações que parecem fora de alcance.

Além de seu simbolismo de mistério, as rosas azuis também são uma forma única e significativa de expressar gratidão. Quando se oferece uma rosa azul, estás a passar a mensagem que gostas da pessoa de uma forma especial e única.

Rosas cor de rosa: o agradecimento mais sincero

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Rosas cor de rosa simbolizam gratidãoadmiração e carinho. São o presente ideal para expressar sincero apreço ou demonstrar admiração. A cor rosa está associada a sentimentos suaves e positivos, como doçura, alegria e elegância. Essa nuance torna-as perfeitas para ocasiões como aniversários, datas comemorativas ou para agradecer alguém de forma especial.

Além disso, as rosas com esta cor têm diferentes tonalidades que podem transmitir nuances específicas de emoções. Os tons claros representam gentileza, enquanto os tons mais escuros refletem profunda gratidão e apreço.

Rosas negras: mistério e elegância

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As rosas negras fascinaram muitas culturas devido à sua aparência incomum e poderoso simbolismo. Embora não ocorram naturalmente, a cor preta nas rosas é frequentemente associada ao mistério, elegância e sofisticação.

Uma rosa negra pode ser interpretada como um símbolo de despedida ou adeus, mas também como um renascimento ou um novo começo. Esta dualidade torna-as uma opção poderosa para expressar sentimentos complexos.

Martim Galvão, in Idealista, 4 Janeiro 2025

Casas devolutas ou em ruínas: diferenças na hora de vender

Vender uma casa degradada ou em ruínas tem algumas particularidades que deve contemplar antes de uma transação. Explicamos tudo.

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Quando pensamos em vender uma casa em ruínas ou devoluta, é importante compreender as principais diferenças entre ambas, para poder tomar uma decisão informada no momento da venda.

As condições estruturais e interiores de ambas apresentam critérios distintos, que devem ser contemplados na comercialização deste tipo de imóveis. Neste artigo explicamos as implicações legais e fiscais, assim como os requisitos necessários para vender estas propriedades.

1.Casas devolutas Vs. casas em ruínas

2.Implicações legais e fiscais de vender casas devolutas

3.Venda de casas em ruínas e devolutas

Casas devolutas Vs. casas em ruínas

Uma casa devoluta é uma casa que está desocupada há mais de um ano e que teve um baixo consumo de serviços como água, gás e eletricidade, tal como consta na Lei de Bases da Habitação (Lei n.º 83/2019).

Não são consideradas devolutas, segundo o documento “Mais Habitação”, “as segundas habitações, as habitações de emigrantes e as habitações de pessoas deslocadas por razões profissionais ou de saúde”, e são motivos justificados para o não uso efetivo da habitação, nomeadamente, “a realização de obras devidamente autorizadas ou comunicadas, durante os prazos para elas definidos, ou a pendência de ações judiciais que impeçam esse uso”.

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Por outro lado, as casas em ruínas são casas que sofreram uma degradação considerável ao longo dos anos. São casas que deixaram de ser habitadas e que com o tempo começaram a ter estragos estruturais e a ser invadidas pela natureza. Os sinais mais comuns deste tipo de casas são:

-Exterior em ruínas;

-Janelas partidas;

-Buracos nos telhados;

-Potenciais problemas de humidade subterrânea;

-Bolor e podridão extensos;

-Eletricidade e canalização não funcionam ou já não existem;

-Pavimento não seguro;

Uma remodelação de uma casa deste tipo supõe um gasto elevado, sendo por isso pouco considerada pelos proprietários.

Implicações legais e fiscais de vender casas devolutas

As casas devolutas podem enfrentar um IMI agravado, o que incrementa o imposto municipal sobre imóveis. Nos imóveis devolutos e localizados em zonas de pressão urbanística, o agravamento da taxa é maior.

Uma das medidas mais polémicas do Mais Habitação tratou-se do arrendamento coercivo de casas devolutas. Por toda a polémica após esta nova medida, o Governo publicou em Diário da República, no dia 2 de julho de 2024, o decreto-lei que a revoga.

No decreto-lei n.º 43/2024, o Governo justifica a medida como uma forma de “assegurar o direito de propriedade privada, previsto no artigo 62.º da Constituição da República Portuguesa”.

Venda de casas em ruínas e devolutas

Para vender uma casa em ruínas ou devoluta é importante ter os documentos organizados e preparados para a venda. O certificado energético é um deles e deve tê-lo na sua posse antes da venda. Para além da documentação há outros aspetos que são importantes na venda deste tipo de casa, nomeadamente:

-Localização;

-Potencial de reabilitação.

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Deve também ter em conta algumas estratégias antes e durante a comercialização de uma casa devoluta ou em ruínas, tais como:

Assessorar-se legalmente antes de vender;

Trabalhar com um profissional especializado;

Considerar a reabilitação ou venda a investidores interessados em projetos de renovação;

Destacar o potencial de renovação e localização nas estratégias de marketing;

Aproveitar programas de reabilitação urbana que oferecem benefícios fiscais.

Ana Martins Santos, in idealista, 24 Fevereiro 2025

Mesa de centro: modelos para cada tipo de sala

Noite de jogos ou devorar petiscos com amigos? A mesa de apoio na sala será a solução dos seus problemas.

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“Não pode comer na sala”, gritam as mães da cozinha. “Onde está o comando da televisão?” indaga o irmão pela casa. Com uma mesa de centro, se calhar o caso muda de figura. São fortes aliados para que consiga servir uma bebida ou petisco às visitas, ter um livro sempre à mão e desvendar com mais rapidez onde se escondeu o comando.

Não é imperativo que existam, mas se tiver uma mesa de apoio é, como o nome indica, um apoio. Há, assim, vários modelos que encaixam em diferentes tipos de sala.

-Fatores a ter em conta na compra de uma mesa de centro

-Tamanho e espaço: criar harmonia espacial

-Combate ao risco: pensar e antecipar tudo

-Estilo do ambiente: um reforço na decoração

-Arrumação e mais arrumação

-Como escolher uma mesa de centro para a tua casa

-Tipos de mesa para casas pequenas

-Tipos de mesa para casas espaçosas

Fatores a ter em conta na compra de uma mesa de centro

O passo inicial passa por assumir que quer uma mesa de apoio e só depois vem toda a panóplia de cores, designs, materiais e tamanhos que enchem catálogos. Para que não se perca, tentámos afunilar a sua escolha.

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Tamanho e espaço: criar harmonia espacial

Importa em primeiro lugar perceber se na sua casa adequa-se uma mesa de centro. É como optar entre uma ilha ou uma península para a cozinha, por muita vontade que haja em escolher a primeira, se a cozinha carece de espaço tem que se passar ao plano B.

O mesmo acontece com a mesa de centro, tendo em conta que não se espera que esta seja um obstáculo no meio do caminho, mas sim um complemento. Para existir uma circulação funcional é preciso ter pelo menos 30 centímetros de espaçamento entre o sofá e uma distância mínima de 60 centímetros com o móvel da sala.

Por norma nunca ultrapassam o tamanho do sofá, podem ser da mesma altura ou ligeiramente mais baixas. Todavia, se forem postas ao lado convém terem a mesma medida.

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Combate ao risco: pensar e antecipar tudo

Se tem crianças não é aconselhável ter mesas de vidro ou pontiagudas, pois são verdadeiras ameaças. Neste caso importa escolher a alternativa mais segura que passa pelas mesas redondas ou ovais.

Estilo do ambiente: um reforço na decoração

É mais uma peça que ajuda a vincar o estilo do espaço pelo que se é adepto de um estilo mais rústico, as mesas de centro de madeira esperam por si. Em contra-partida se na sua casa reside um ambiente mais moderno e sofisticado, as mesas de metal, vidro e mármore são mais certeiras.

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Arrumação e mais arrumação

Se por mais gavetas e prateleiras que tenha espalhadas pela sala continua a sentir que espaço adicional para arrumação não fazia mal a ninguém, podes sempre optar por um centro de mesa que tenha esse extra. Há vários modelos com opções de arrumação embutida.

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Como escolher uma mesa de centro para a sua casa

Cada casa é uma casa e, além do espaço das próprias divisões, tem que se contabilizar também a disposição dos movéis na decoração, que deixam sobrar mais ou menos espaço vago.

Tipos de mesa para casas pequenas

O espaço é limitado e, neste sentido, tem de analisar se uma mesa de centro vale de facto a pena analisando as medidas que detalhamos acima.

No entanto, se a resposta for afirmativa, existem várias opções.

Em salas mais preenchidas, mesas redondas ou quadradas são ideais já que não ocupam grandes dimensões. Inclusive, de modo a não encherem tanto o ambiente visualmente, podem ainda ser daquelas cujos pés são finos.

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Por seu turno, as mesas de encaixe têm a versatilidade de poder abraçar mais ou menos espaço consoante a necessidade. Outra alternativa passa por encosta-las ao sofá, ao invés de assentarem em cima do tapete.

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Tipos de mesa para casas espaçosas

Numa casa ampla, as mesas de centro ganham mais liberdade e conseguem colmatar espaços vazios com muita utilidade. Estas podem assumir formatos ovais, retangulares ou ainda junção de várias mesas redondas, criando um design original.

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Catarina Brazão, in Idealista, 4 Fevereiro 2025

Casas de nova construção com carregador para carros elétricos

São muitas as vantagens de investir numa habitação preparada para carregar veículos elétricos.

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O processo de escolher a casa ideal para comprar, embora cativante, nunca é tarefa fácil. Isto porque é preciso avaliar uma série de fatores essenciais à pessoa ou à família que nela irá habitar, de modo a corresponder ao máximo às suas necessidades.

Nos últimos anos, com o surgimento dos veículos elétricos e com o crescimento da sua popularidade entre as famílias portuguesas, a presença de carregador ou pré-instalação para carregamento deste tipo de viaturas tem-se tornado um requisito importante para muitos compradores, principalmente os que procuram casas de nova construção, uma vez que grande parte destas habitações já possuem este equipamento.

Aqui vamos dar-lhe algumas dicas de casas novas preparadas para carregar carros elétricos. Para além disso, vamos mostrar alguns benefícios associados a esse tipo de veículos e às casas adaptadas aos mesmos.

1.Porquê comprar casa preparada para carregar carros elétricos?

1.1.Maior conveniência

1.2.Maior segurança

1.3.Poupança de tempo

1.4.Aposta no futuro

2.Uma solução amiga do ambiente

3.Carros elétricos: Benefícios e incentivos financeiros

4.Consumo energético em casa

5.Efeitos na valorização do imóvel

6.Encontra agora a tua nova casa com carregador para carros elétricos

Porquê comprar casa preparada para carregar carros elétricos?

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Se é uma das pessoas que, mesmo tendo um carro elétrico, não vê necessidade de investir num imóvel preparado para o efeito, deixamos aqui algumas vantagens que o vão fazer refletir melhor.

Maior conveniência

É inegável que é muito mais conveniente poder carregar o seu automóvel no conforto da sua garagem privativa ou garagem do condomínio, ao invés de o fazer na via pública, nos postos de carregamento.

Além disso, embora estes postos comecem a ser instalados em cada vez mais lugares de modo a facilitar a vida dos condutores destes veículos, a verdade é que ainda não são tão presentes nas nossas ruas quanto gostaríamos e muitas pessoas ainda sentem dificuldade em encontrar um desses postos que não se encontre a quilómetros de distância de casa.

Outro fator de conveniência é o facto de muitas casas de nova construção já terem carregador instalado nas garagens e não apenas infraestrutura de pré-instalação, evitando que os moradores tenham ainda de investir numa wallbox.

Maior segurança

Outra vantagem importante é o facto de ter a certeza de que o seu carro está seguro enquanto o carregas, uma vez que está dentro de propriedade privada e não na rua num posto de carregamento público.

Ao fazer o carregamento no conforto do seu lar, mais especificamente no conforto da garagem da sua casa ou condomínio, pode ficar muito mais descansado relativamente a tentativa de furto ou vandalismo.

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Poupança de tempo

Se puder carregar o seu automóvel na garagem enquanto dorme ou durante as horas em que está em casa, quantas horas não pouparia em deslocações desnecessárias a postos de carregamento público juntamente com os “tempos mortos” enquanto o carro acaba de carregar?

Vamos ser realistas, na maioria das vezes não existe uma razão significativa para sair de casa que não o carregamento do automóvel e, por isso, acabamos sempre por ficar no carro à espera ou passar o tempo no café mais próximo.

Assim sendo, numa era em que vivemos tão acelerados, porquê gastar o seu precioso tempo a carregar o carro longe de casa quando pode fazê-lo bem pertinho e com mais segurança? Pense nisso.

Aposte no futuro

Comprar uma casa de nova construção com carregador ou pré-instalação para carregamento elétrico não é só uma opção para quem já possui este tipo de veículos ou está a pensar adquirir um a curto prazo. É também um investimento para o futuro.

Porquê? É simples. Ainda que isso não esteja para já nos seus planos, é muito provável que dentro de alguns anos, quando precisar de comprar um carro novo, esse carro já seja elétrico ou híbrido. E nessa altura, a tarefa de carregar o automóvel já não será um problema.

Mas não só. Investir numa habitação preparada para receber estes veículos é garantir que, em caso de venda futura da habitação, terá um bom retorno financeiro, uma vez que a presença de infraestrutura de carregamento de carros elétricos será cada vez mais um requisito valorizado e necessário ao nosso quotidiano.

Uma solução amiga do ambiente

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mercado de veículos elétricos está a crescer em Portugal e, aos poucos, a entrar também suavemente no mercado imobiliário. Podemos concluir facilmente que esta tendência é benéfica em diversos níveis, sobretudo a nível ambiental.

O meio ambiente é, sem dúvida, um dos mais beneficiados com tudo isto, uma vez que os automóveis a combustão têm vindo a ser, progressivamente, substituídos pelos elétricos, reduzindo bastante a pegada de carbono.

Outro fator a considerar é que comprar uma casa que já se encontra preparada para carregar uma viatura elétrica poderá ser o empurrão que precisa para investir nestas opções de mobilidade mais “eco-friendly”.

Carros elétricos: Benefícios e incentivos financeiros

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Aproveite a compra da sua nova casa preparada para carregar viaturas elétricas para fazer outro bom investimento este ano: comprar um veículo amigo do ambiente.

Se tiver essa possibilidade, claro, acredita que serão dois excelentes investimentos que irão marcar pela positiva o teu ano de 2025. Isto porque há várias vantagens financeiras e incentivos associados à compra de veículos elétricos. Vamos ver quais:

-Incentivo de 4 mil euros na compra: no ato da compra do seu novo automóvel elétrico, vai poder beneficiar de um incentivo de 4 mil euros. Contudo, esse incentivo depende de alguns fatores, como o automóvel novo ter um valor até 38.500 euros; ter de entregar um veículo a combustão com mais de 10 anos para abate; e cumprir os requisitos definidos pelo Fundo Ambiental.

-Incentivo de 50% na compra de motociclos, ciclomotores, triciclos e quadriciclos elétricos: este apoio pode ir até 2 mil euros por veículo.

-Custos de manutenção reduzidos: a manutenção das viaturas elétricos tem custos bastante inferiores comparativamente com os veículos a combustão.

-Isenção do pagamento de IUC.

-Isenção do pagamento de ISV.

Consumo energético em casa

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Apesar de todas as vantagens que já mencionámos ao longo deste artigo, importa alertar para o facto de o consumo energético no seu lar aumentar consideravelmente ao carregar o seu automóvel em casa.

No entanto, se a sua casa ou condomínio estiver equipado com painéis solares, os custos de eletricidade reduzem significativamente. Portanto, há que avaliar bem a situação, pois neste caso continuará a ser bastante benéfico carregar o seu veículo no conforto e com a conveniência do seu lar.

Além disso, ainda que a casa não possua painéis solares, importa referir que os custos de carregamento em postos públicos são mais altos do que em casa.

Efeitos na valorização do imóvel

Se atualmente um imóvel já é valorizado por estar preparado para carregar automóveis elétricos, imagina futuramente quando esse tipo de veículo estiver presente na maioria das famílias portuguesas.

Ao investir agora numa casa de nova construção, porquê não optar por uma que já tenha carregador e pré-instalação para carregar estas viaturas? Ao comprar uma casa nova já com esta solução, está a assegurar a valorização do teu imóvel, visto que a conveniência de carregar o carro em casa será um fator cada vez mais valorizado no futuro.

Cátia Colaço, in Idealista, 5 Março 2025

Tradições da Páscoa em Portugal: Celebração de Renascimento e Renovação

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A Páscoa é um período de profundo significado para os portugueses, caracterizado por uma mistura única de tradições religiosas e culturais. Este artigo explora as diferentes práticas e costumes que tornam a Páscoa em Portugal uma celebração rica em simbolismo e significado.

Vigília Pascal: O Renascimento da Luz

A Semana Santa em Portugal atinge o seu auge na Vigília Pascal, na noite anterior ao Domingo de Páscoa. As igrejas enchem-se de fiéis para celebrar a ressurreição de Cristo. A cerimónia começa com a bênção do fogo novo, simbolizando a luz de Cristo ressuscitado, seguida da distribuição do Círio Pascal, uma vela especial acesa a partir do fogo abençoado. A chama é então transmitida aos fiéis, simbolizando a disseminação da luz divina.

Compasso Pascal: Visitação e Partilha

Uma tradição profundamente enraizada em Portugal é a visita do Compasso Pascal, uma prática que remonta a séculos. No Domingo de Páscoa, o padre visita as casas locais com o símbolo do Círio Pascal, abençoando os lares e desejando paz e renovação. Este ato não só reforça os laços entre a comunidade e a igreja, mas também promove a ideia de partilha e solidariedade.

Folar da Páscoa: Sabor e Afeto

A gastronomia desempenha um papel fundamental nas celebrações pascais em Portugal, e o “Folar da Páscoa” é uma iguaria tradicional. Este pão doce, muitas vezes enriquecido com ovos cozidos, presunto e outras iguarias, é partilhado entre familiares e amigos. O ato de oferecer e receber um Folar da Páscoa é um gesto de carinho e afeto, simbolizando a união e a partilha durante esta época festiva.

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Amêndoas e Ovos de Chocolate: Delícias Pascais

As amêndoas e os ovos de chocolate são presenças constantes durante a Páscoa em Portugal. As amêndoas, muitas vezes envoltas em cascas coloridas, representam a vida e a fertilidade. Já os ovos de chocolate, trazidos pelo misterioso “Coelhinho da Páscoa”, são símbolos de renascimento e novos começos. Essas delícias são trocadas entre familiares e amigos como gestos de doçura e alegria.

O Jogo do Compasso: Entre a Fé e a Tradição

Em algumas regiões de Portugal, o Domingo de Páscoa é marcado por um jogo peculiar chamado “O Jogo do Compasso”. Nele, os jovens carregam um andor com a imagem do Senhor Ressuscitado, percorrendo as ruas da localidade. Durante o trajeto, os participantes anunciam a ressurreição, e os moradores respondem com ofertas de amêndoas, doces e moedas. Este jogo é uma mistura única de devoção religiosa e tradição popular.

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Queima do Judas: Uma Tradição Explosiva

Uma tradição única em algumas regiões de Portugal é a “Queima do Judas”, que ocorre no Sábado de Aleluia. Neste evento, um boneco representando Judas Iscariotes é queimado em espaços públicos, simbolizando a rejeição do traidor. Esta prática, embora enraizada na história religiosa, tornou-se também uma forma de expressão social e política, onde o boneco muitas vezes incorpora figuras controversas do momento.

Conclusão: Páscoa em Portugal – Entre a Fé e a Tradição

A Páscoa em Portugal é uma fusão encantadora de devoção religiosa, tradições seculares e manifestações culturais. Através das práticas como a Vigília Pascal, o Compasso Pascal, o Folar da Páscoa, o Jogo do Compasso, as amêndoas, os ovos de chocolate e a Queima do Judas, os portugueses celebram a ressurreição de Cristo, renovando laços familiares e fortalecendo a identidade cultural. Estas tradições, passadas de geração em geração, proporcionam uma experiência única e rica durante esta temporada especial, destacando a riqueza da diversidade cultural em Portugal.