Posso Vender um Imóvel Arrendado? Benefícios, Dificuldades e Como Proceder Segundo a Legislação Portuguesa

A venda de um imóvel arrendado é uma questão que frequentemente suscita dúvidas entre proprietários em Portugal. Compreender os benefícios, as dificuldades e os procedimentos legais é crucial para uma transação bem-sucedida.

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Benefícios de Vender um Imóvel Arrendado

Vender um imóvel arrendado pode oferecer várias vantagens. Em primeiro lugar, o imóvel já possui uma fonte de rendimento garantida, que pode ser atrativa para potenciais compradores, especialmente investidores que procuram retorno imediato. Além disso, a venda pode ser uma solução satisfatória para proprietários que desejam liquidar ativos rapidamente sem esperar pelo término do contrato de arrendamento.

Outro benefício é a possibilidade de negociar um preço de venda mais elevado pela existência de um inquilino que já cumpre as suas obrigações, demonstrando a viabilidade do investimento.

Dificuldades Envolvidas na Venda

Contudo, vender um imóvel arrendado não está isento de desafios. A principal dificuldade reside na redução do número de potenciais compradores, já que muitos podem preferir imóveis desocupados para uso próprio. Além disso, a negociação pode ser mais complexa, uma vez que o novo proprietário terá de assumir o contrato de arrendamento existente.

A presença de um inquilino também pode limitar as opções de marketing e exibição do imóvel, uma vez que as visitas terão de ser coordenadas com o ocupante.

Como Proceder com a Venda

Antes de iniciar o processo de venda, é essencial rever o contrato de arrendamento para compreender todos os termos e condições, especialmente no que toca a cláusulas de rescisão e direitos do inquilino.

Para proceder com a venda, o proprietário deve:

Informar o Inquilino: Embora não seja obrigatório informar o inquilino da intenção de vender, é uma prática recomendada para manter um bom relacionamento e facilitar o processo de visitas.

Direito de Preferência: De acordo com a legislação portuguesa, o inquilino tem o direito de preferência na compra do imóvel. O proprietário deve notificar o inquilino, por escrito, das condições da venda, incluindo o preço e outras condições relevantes. O inquilino tem 30 dias para exercer este direito.

Contrato de Promessa de Compra e Venda: Após assegurar que o inquilino não exercerá o direito de preferência, o próximo passo é celebrar um contrato de promessa de compra e venda com o potencial comprador, detalhando todas as condições acordadas.

Escritura Pública: Finalmente, a transação é concluída com a assinatura da escritura pública no cartório, oficializando a transferência da propriedade.

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Direitos e Obrigações do Inquilino

O inquilino mantém todos os direitos e obrigações estipulados no contrato de arrendamento, independentemente da mudança de proprietário. O novo proprietário deve respeitar os termos do contrato existente até ao seu término ou renovação.

Se o inquilino exercer o direito de preferência, deve adquirir o imóvel nas mesmas condições oferecidas ao potencial comprador.

Considerações Finais

A venda de um imóvel arrendado em Portugal deve ser cuidadosamente planeada e executada em conformidade com a legislação vigente. É aconselhável consultar um advogado ou especialista em direito imobiliário para garantir que todos os requisitos legais são cumpridos e para minimizar riscos.

Em resumo, embora a venda de um imóvel arrendado apresente desafios específicos, como a necessidade de cumprimento dos direitos de preferência do inquilino, pode ser uma estratégia vantajosa para proprietários que desejam capitalizar rapidamente o seu investimento. A chave para uma transação bem-sucedida reside no cumprimento rigoroso das obrigações legais e na comunicação clara com todas as partes envolvidas.

Estes são os significados das cores das rosas: descobre qual oferecer

As rosas são símbolos de amor, respeito e amizade. Descobre qual é o poder das cores das rosas.

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As rosas são, sem dúvida, uma das flores mais emblemáticas e apreciadas em diversas culturas ao redor do mundo, simbolizando sentimentos profundos e emoções. Cada cor carrega consigo um significado único, e essa simbologia tem sido transmitida ao longo dos séculos, fazendo com que a escolha da cor certa seja essencial para expressar de maneira precisa o que se deseja comunicar. Seja num buquê de flores, num gesto de carinho ou em celebrações especiais, o significado das cores é uma linguagem silenciosa que transmite sentimentos e intenções sem a necessidade de palavras. Descobre qual é o significado da cor das rosas.

1.Que cores de rosas existem?

2.Rosas vermelhas: amor e paixão

3.Rosas brancas: pureza e inocência

4.Rosas amarelas: amizade e alegria

5.Rosas roxas: a cor da realeza

6.Rosas laranjas: um símbolo de vitalidade

7.Rosas azuis: a representação do inatingível

8.Rosas cor de rosa: o agradecimento mais sincero

9.Rosas negras: mistério e elegância

Que cores de rosas existem?

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As rosas podem ser encontradas em uma variedade impressionante de cores, cada uma delas com um significado próprio. As cores mais comuns incluem o vermelho, rosa, branco, amarelo, laranja e até o roxo, mas também existem tonalidades mais raras, como o azul, o verde e o preto. Essas cores podem ser encontradas em diversas variações e misturas, como rosas bicolores ou multicoloridas, o que amplia ainda mais as opções e a simbologia associada às rosas.

número de cores de rosas é, na verdade, praticamente ilimitado devido à constante hibridação e cruzamento de diferentes variedades de rosas feitas pelos jardineiros e botânicos. Além das cores tradicionais, a indústria de floricultura desenvolveu rosas em tons de pêssego, lavanda e até cores mais exóticas, como o coral e o lilás.

Rosas vermelhas: amor e paixão

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As rosas vermelhas são o símbolo clássico do amor e da paixão. A sua cor intensa provoca emoções profundas, sendo a forma perfeita declarar o amor. Na mitologia grega, diz-se que as rosas vermelhas nasceram das lágrimas de Afrodite misturadas com o sangue de Adónis, que simboliza o amor eterno.

Ao longo dos séculos, as rosas vermelhas mantiveram o seu lugar como emblema do romance. São frequentemente escolhidos para ocasiões especiais como aniversários e Dia dos Namorados, onde o objetivo é demonstrar carinho e comprometimento. Além disso, a sua presença em casamentos e eventos românticos não falha.

Rosas brancas: pureza e inocência

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As rosas brancas são um símbolo universal de pureza e inocência, características que as tornam ideais para cerimónias significativas como casamentos e batizados. Nestes eventos, estas rosas, transmitem uma mensagem de amor puro e sincero. A sua cor imaculada transmite sentimentos de paz e serenidade.

Além do uso em cerimónias, as rosas brancas também são escolhidas para expressar respeito e admiração em situações onde procuram realçar um sentimento genuíno e altruísta. Na linguagem da cor das rosas, o branco representa a verdade e a honestidade.

Rosas amarelas: amizade e alegria

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As rosas amarelas são sinónimo de amizade e alegria, sendo a escolha perfeita para celebrar momentos felizes e conquistas pessoais. A cor amarela vibrante irradia energia positiva e otimismo, sendo um presente ideal para alegrar o dia de alguém especial.

Estas flores são uma maneira maravilhosa de expressar gratidão e apreço aos amigos próximos. Embora em algumas culturas as rosas amarelas possam ser associadas ao poder e à riqueza, a sua principal mensagem é a de felicidade. Estas flores são frequentemente usadas para comemorar aniversários de amizade, quando se termina uma licenciatura ou mestrado.

Rosas roxas: a cor da realeza

As rosas roxas, de tonalidade enigmática e sofisticada, têm sido historicamente associadas à realeza e à nobreza devido à sua cor majestosa, tornando-as um símbolo de luxo e opulência. Antigamente esta cor era muito difícil de ser obtida na natureza, por isso era cara e considerada um luxo.

Na linguagem da cor das rosas, o roxo também representa espiritualidade e criatividade. Portanto, são uma excelente opção para presentear pessoas que valorizam a introspecção e a originalidade.

 Rosas laranjas: um símbolo de vitalidade

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As rosas laranjas são uma explosão de energia e vitalidade, simbolizando charme, beleza e entusiasmo. Esta cor é perfeita para transmitir admiração, principalmente na hora de comemorar uma conquista pessoal ou profissional.

Além de ser um símbolo de sucesso e celebração, as rosas laranja também evocam sentimentos de calor e proximidade. São ideais para fortalecer laços afetivos, seja em um relacionamento amoroso ou em uma amizade próxima.

Rosas azuis: a representação do inatingível

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As rosas azuis, com sua aparência etérea e incomum, são um símbolo do inatingível e do misterioso. As rosas azuis são frequentemente associadas ao desejo de alcançar o impossível, representando sonhos e aspirações que parecem fora de alcance.

Além de seu simbolismo de mistério, as rosas azuis também são uma forma única e significativa de expressar gratidão. Quando se oferece uma rosa azul, estás a passar a mensagem que gostas da pessoa de uma forma especial e única.

Rosas cor de rosa: o agradecimento mais sincero

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Rosas cor de rosa simbolizam gratidãoadmiração e carinho. São o presente ideal para expressar sincero apreço ou demonstrar admiração. A cor rosa está associada a sentimentos suaves e positivos, como doçura, alegria e elegância. Essa nuance torna-as perfeitas para ocasiões como aniversários, datas comemorativas ou para agradecer alguém de forma especial.

Além disso, as rosas com esta cor têm diferentes tonalidades que podem transmitir nuances específicas de emoções. Os tons claros representam gentileza, enquanto os tons mais escuros refletem profunda gratidão e apreço.

Rosas negras: mistério e elegância

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As rosas negras fascinaram muitas culturas devido à sua aparência incomum e poderoso simbolismo. Embora não ocorram naturalmente, a cor preta nas rosas é frequentemente associada ao mistério, elegância e sofisticação.

Uma rosa negra pode ser interpretada como um símbolo de despedida ou adeus, mas também como um renascimento ou um novo começo. Esta dualidade torna-as uma opção poderosa para expressar sentimentos complexos.

Martim Galvão, in Idealista, 4 Janeiro 2025

Casas devolutas ou em ruínas: diferenças na hora de vender

Vender uma casa degradada ou em ruínas tem algumas particularidades que deve contemplar antes de uma transação. Explicamos tudo.

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Quando pensamos em vender uma casa em ruínas ou devoluta, é importante compreender as principais diferenças entre ambas, para poder tomar uma decisão informada no momento da venda.

As condições estruturais e interiores de ambas apresentam critérios distintos, que devem ser contemplados na comercialização deste tipo de imóveis. Neste artigo explicamos as implicações legais e fiscais, assim como os requisitos necessários para vender estas propriedades.

1.Casas devolutas Vs. casas em ruínas

2.Implicações legais e fiscais de vender casas devolutas

3.Venda de casas em ruínas e devolutas

Casas devolutas Vs. casas em ruínas

Uma casa devoluta é uma casa que está desocupada há mais de um ano e que teve um baixo consumo de serviços como água, gás e eletricidade, tal como consta na Lei de Bases da Habitação (Lei n.º 83/2019).

Não são consideradas devolutas, segundo o documento “Mais Habitação”, “as segundas habitações, as habitações de emigrantes e as habitações de pessoas deslocadas por razões profissionais ou de saúde”, e são motivos justificados para o não uso efetivo da habitação, nomeadamente, “a realização de obras devidamente autorizadas ou comunicadas, durante os prazos para elas definidos, ou a pendência de ações judiciais que impeçam esse uso”.

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Por outro lado, as casas em ruínas são casas que sofreram uma degradação considerável ao longo dos anos. São casas que deixaram de ser habitadas e que com o tempo começaram a ter estragos estruturais e a ser invadidas pela natureza. Os sinais mais comuns deste tipo de casas são:

-Exterior em ruínas;

-Janelas partidas;

-Buracos nos telhados;

-Potenciais problemas de humidade subterrânea;

-Bolor e podridão extensos;

-Eletricidade e canalização não funcionam ou já não existem;

-Pavimento não seguro;

Uma remodelação de uma casa deste tipo supõe um gasto elevado, sendo por isso pouco considerada pelos proprietários.

Implicações legais e fiscais de vender casas devolutas

As casas devolutas podem enfrentar um IMI agravado, o que incrementa o imposto municipal sobre imóveis. Nos imóveis devolutos e localizados em zonas de pressão urbanística, o agravamento da taxa é maior.

Uma das medidas mais polémicas do Mais Habitação tratou-se do arrendamento coercivo de casas devolutas. Por toda a polémica após esta nova medida, o Governo publicou em Diário da República, no dia 2 de julho de 2024, o decreto-lei que a revoga.

No decreto-lei n.º 43/2024, o Governo justifica a medida como uma forma de “assegurar o direito de propriedade privada, previsto no artigo 62.º da Constituição da República Portuguesa”.

Venda de casas em ruínas e devolutas

Para vender uma casa em ruínas ou devoluta é importante ter os documentos organizados e preparados para a venda. O certificado energético é um deles e deve tê-lo na sua posse antes da venda. Para além da documentação há outros aspetos que são importantes na venda deste tipo de casa, nomeadamente:

-Localização;

-Potencial de reabilitação.

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Deve também ter em conta algumas estratégias antes e durante a comercialização de uma casa devoluta ou em ruínas, tais como:

Assessorar-se legalmente antes de vender;

Trabalhar com um profissional especializado;

Considerar a reabilitação ou venda a investidores interessados em projetos de renovação;

Destacar o potencial de renovação e localização nas estratégias de marketing;

Aproveitar programas de reabilitação urbana que oferecem benefícios fiscais.

Ana Martins Santos, in idealista, 24 Fevereiro 2025

Mesa de centro: modelos para cada tipo de sala

Noite de jogos ou devorar petiscos com amigos? A mesa de apoio na sala será a solução dos seus problemas.

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“Não pode comer na sala”, gritam as mães da cozinha. “Onde está o comando da televisão?” indaga o irmão pela casa. Com uma mesa de centro, se calhar o caso muda de figura. São fortes aliados para que consiga servir uma bebida ou petisco às visitas, ter um livro sempre à mão e desvendar com mais rapidez onde se escondeu o comando.

Não é imperativo que existam, mas se tiver uma mesa de apoio é, como o nome indica, um apoio. Há, assim, vários modelos que encaixam em diferentes tipos de sala.

-Fatores a ter em conta na compra de uma mesa de centro

-Tamanho e espaço: criar harmonia espacial

-Combate ao risco: pensar e antecipar tudo

-Estilo do ambiente: um reforço na decoração

-Arrumação e mais arrumação

-Como escolher uma mesa de centro para a tua casa

-Tipos de mesa para casas pequenas

-Tipos de mesa para casas espaçosas

Fatores a ter em conta na compra de uma mesa de centro

O passo inicial passa por assumir que quer uma mesa de apoio e só depois vem toda a panóplia de cores, designs, materiais e tamanhos que enchem catálogos. Para que não se perca, tentámos afunilar a sua escolha.

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Tamanho e espaço: criar harmonia espacial

Importa em primeiro lugar perceber se na sua casa adequa-se uma mesa de centro. É como optar entre uma ilha ou uma península para a cozinha, por muita vontade que haja em escolher a primeira, se a cozinha carece de espaço tem que se passar ao plano B.

O mesmo acontece com a mesa de centro, tendo em conta que não se espera que esta seja um obstáculo no meio do caminho, mas sim um complemento. Para existir uma circulação funcional é preciso ter pelo menos 30 centímetros de espaçamento entre o sofá e uma distância mínima de 60 centímetros com o móvel da sala.

Por norma nunca ultrapassam o tamanho do sofá, podem ser da mesma altura ou ligeiramente mais baixas. Todavia, se forem postas ao lado convém terem a mesma medida.

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Combate ao risco: pensar e antecipar tudo

Se tem crianças não é aconselhável ter mesas de vidro ou pontiagudas, pois são verdadeiras ameaças. Neste caso importa escolher a alternativa mais segura que passa pelas mesas redondas ou ovais.

Estilo do ambiente: um reforço na decoração

É mais uma peça que ajuda a vincar o estilo do espaço pelo que se é adepto de um estilo mais rústico, as mesas de centro de madeira esperam por si. Em contra-partida se na sua casa reside um ambiente mais moderno e sofisticado, as mesas de metal, vidro e mármore são mais certeiras.

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Arrumação e mais arrumação

Se por mais gavetas e prateleiras que tenha espalhadas pela sala continua a sentir que espaço adicional para arrumação não fazia mal a ninguém, podes sempre optar por um centro de mesa que tenha esse extra. Há vários modelos com opções de arrumação embutida.

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Como escolher uma mesa de centro para a sua casa

Cada casa é uma casa e, além do espaço das próprias divisões, tem que se contabilizar também a disposição dos movéis na decoração, que deixam sobrar mais ou menos espaço vago.

Tipos de mesa para casas pequenas

O espaço é limitado e, neste sentido, tem de analisar se uma mesa de centro vale de facto a pena analisando as medidas que detalhamos acima.

No entanto, se a resposta for afirmativa, existem várias opções.

Em salas mais preenchidas, mesas redondas ou quadradas são ideais já que não ocupam grandes dimensões. Inclusive, de modo a não encherem tanto o ambiente visualmente, podem ainda ser daquelas cujos pés são finos.

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Por seu turno, as mesas de encaixe têm a versatilidade de poder abraçar mais ou menos espaço consoante a necessidade. Outra alternativa passa por encosta-las ao sofá, ao invés de assentarem em cima do tapete.

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Tipos de mesa para casas espaçosas

Numa casa ampla, as mesas de centro ganham mais liberdade e conseguem colmatar espaços vazios com muita utilidade. Estas podem assumir formatos ovais, retangulares ou ainda junção de várias mesas redondas, criando um design original.

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Catarina Brazão, in Idealista, 4 Fevereiro 2025

Casas de nova construção com carregador para carros elétricos

São muitas as vantagens de investir numa habitação preparada para carregar veículos elétricos.

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O processo de escolher a casa ideal para comprar, embora cativante, nunca é tarefa fácil. Isto porque é preciso avaliar uma série de fatores essenciais à pessoa ou à família que nela irá habitar, de modo a corresponder ao máximo às suas necessidades.

Nos últimos anos, com o surgimento dos veículos elétricos e com o crescimento da sua popularidade entre as famílias portuguesas, a presença de carregador ou pré-instalação para carregamento deste tipo de viaturas tem-se tornado um requisito importante para muitos compradores, principalmente os que procuram casas de nova construção, uma vez que grande parte destas habitações já possuem este equipamento.

Aqui vamos dar-lhe algumas dicas de casas novas preparadas para carregar carros elétricos. Para além disso, vamos mostrar alguns benefícios associados a esse tipo de veículos e às casas adaptadas aos mesmos.

1.Porquê comprar casa preparada para carregar carros elétricos?

1.1.Maior conveniência

1.2.Maior segurança

1.3.Poupança de tempo

1.4.Aposta no futuro

2.Uma solução amiga do ambiente

3.Carros elétricos: Benefícios e incentivos financeiros

4.Consumo energético em casa

5.Efeitos na valorização do imóvel

6.Encontra agora a tua nova casa com carregador para carros elétricos

Porquê comprar casa preparada para carregar carros elétricos?

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Se é uma das pessoas que, mesmo tendo um carro elétrico, não vê necessidade de investir num imóvel preparado para o efeito, deixamos aqui algumas vantagens que o vão fazer refletir melhor.

Maior conveniência

É inegável que é muito mais conveniente poder carregar o seu automóvel no conforto da sua garagem privativa ou garagem do condomínio, ao invés de o fazer na via pública, nos postos de carregamento.

Além disso, embora estes postos comecem a ser instalados em cada vez mais lugares de modo a facilitar a vida dos condutores destes veículos, a verdade é que ainda não são tão presentes nas nossas ruas quanto gostaríamos e muitas pessoas ainda sentem dificuldade em encontrar um desses postos que não se encontre a quilómetros de distância de casa.

Outro fator de conveniência é o facto de muitas casas de nova construção já terem carregador instalado nas garagens e não apenas infraestrutura de pré-instalação, evitando que os moradores tenham ainda de investir numa wallbox.

Maior segurança

Outra vantagem importante é o facto de ter a certeza de que o seu carro está seguro enquanto o carregas, uma vez que está dentro de propriedade privada e não na rua num posto de carregamento público.

Ao fazer o carregamento no conforto do seu lar, mais especificamente no conforto da garagem da sua casa ou condomínio, pode ficar muito mais descansado relativamente a tentativa de furto ou vandalismo.

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Poupança de tempo

Se puder carregar o seu automóvel na garagem enquanto dorme ou durante as horas em que está em casa, quantas horas não pouparia em deslocações desnecessárias a postos de carregamento público juntamente com os “tempos mortos” enquanto o carro acaba de carregar?

Vamos ser realistas, na maioria das vezes não existe uma razão significativa para sair de casa que não o carregamento do automóvel e, por isso, acabamos sempre por ficar no carro à espera ou passar o tempo no café mais próximo.

Assim sendo, numa era em que vivemos tão acelerados, porquê gastar o seu precioso tempo a carregar o carro longe de casa quando pode fazê-lo bem pertinho e com mais segurança? Pense nisso.

Aposte no futuro

Comprar uma casa de nova construção com carregador ou pré-instalação para carregamento elétrico não é só uma opção para quem já possui este tipo de veículos ou está a pensar adquirir um a curto prazo. É também um investimento para o futuro.

Porquê? É simples. Ainda que isso não esteja para já nos seus planos, é muito provável que dentro de alguns anos, quando precisar de comprar um carro novo, esse carro já seja elétrico ou híbrido. E nessa altura, a tarefa de carregar o automóvel já não será um problema.

Mas não só. Investir numa habitação preparada para receber estes veículos é garantir que, em caso de venda futura da habitação, terá um bom retorno financeiro, uma vez que a presença de infraestrutura de carregamento de carros elétricos será cada vez mais um requisito valorizado e necessário ao nosso quotidiano.

Uma solução amiga do ambiente

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mercado de veículos elétricos está a crescer em Portugal e, aos poucos, a entrar também suavemente no mercado imobiliário. Podemos concluir facilmente que esta tendência é benéfica em diversos níveis, sobretudo a nível ambiental.

O meio ambiente é, sem dúvida, um dos mais beneficiados com tudo isto, uma vez que os automóveis a combustão têm vindo a ser, progressivamente, substituídos pelos elétricos, reduzindo bastante a pegada de carbono.

Outro fator a considerar é que comprar uma casa que já se encontra preparada para carregar uma viatura elétrica poderá ser o empurrão que precisa para investir nestas opções de mobilidade mais “eco-friendly”.

Carros elétricos: Benefícios e incentivos financeiros

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Aproveite a compra da sua nova casa preparada para carregar viaturas elétricas para fazer outro bom investimento este ano: comprar um veículo amigo do ambiente.

Se tiver essa possibilidade, claro, acredita que serão dois excelentes investimentos que irão marcar pela positiva o teu ano de 2025. Isto porque há várias vantagens financeiras e incentivos associados à compra de veículos elétricos. Vamos ver quais:

-Incentivo de 4 mil euros na compra: no ato da compra do seu novo automóvel elétrico, vai poder beneficiar de um incentivo de 4 mil euros. Contudo, esse incentivo depende de alguns fatores, como o automóvel novo ter um valor até 38.500 euros; ter de entregar um veículo a combustão com mais de 10 anos para abate; e cumprir os requisitos definidos pelo Fundo Ambiental.

-Incentivo de 50% na compra de motociclos, ciclomotores, triciclos e quadriciclos elétricos: este apoio pode ir até 2 mil euros por veículo.

-Custos de manutenção reduzidos: a manutenção das viaturas elétricos tem custos bastante inferiores comparativamente com os veículos a combustão.

-Isenção do pagamento de IUC.

-Isenção do pagamento de ISV.

Consumo energético em casa

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Apesar de todas as vantagens que já mencionámos ao longo deste artigo, importa alertar para o facto de o consumo energético no seu lar aumentar consideravelmente ao carregar o seu automóvel em casa.

No entanto, se a sua casa ou condomínio estiver equipado com painéis solares, os custos de eletricidade reduzem significativamente. Portanto, há que avaliar bem a situação, pois neste caso continuará a ser bastante benéfico carregar o seu veículo no conforto e com a conveniência do seu lar.

Além disso, ainda que a casa não possua painéis solares, importa referir que os custos de carregamento em postos públicos são mais altos do que em casa.

Efeitos na valorização do imóvel

Se atualmente um imóvel já é valorizado por estar preparado para carregar automóveis elétricos, imagina futuramente quando esse tipo de veículo estiver presente na maioria das famílias portuguesas.

Ao investir agora numa casa de nova construção, porquê não optar por uma que já tenha carregador e pré-instalação para carregar estas viaturas? Ao comprar uma casa nova já com esta solução, está a assegurar a valorização do teu imóvel, visto que a conveniência de carregar o carro em casa será um fator cada vez mais valorizado no futuro.

Cátia Colaço, in Idealista, 5 Março 2025

Tradições da Páscoa em Portugal: Celebração de Renascimento e Renovação

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A Páscoa é um período de profundo significado para os portugueses, caracterizado por uma mistura única de tradições religiosas e culturais. Este artigo explora as diferentes práticas e costumes que tornam a Páscoa em Portugal uma celebração rica em simbolismo e significado.

Vigília Pascal: O Renascimento da Luz

A Semana Santa em Portugal atinge o seu auge na Vigília Pascal, na noite anterior ao Domingo de Páscoa. As igrejas enchem-se de fiéis para celebrar a ressurreição de Cristo. A cerimónia começa com a bênção do fogo novo, simbolizando a luz de Cristo ressuscitado, seguida da distribuição do Círio Pascal, uma vela especial acesa a partir do fogo abençoado. A chama é então transmitida aos fiéis, simbolizando a disseminação da luz divina.

Compasso Pascal: Visitação e Partilha

Uma tradição profundamente enraizada em Portugal é a visita do Compasso Pascal, uma prática que remonta a séculos. No Domingo de Páscoa, o padre visita as casas locais com o símbolo do Círio Pascal, abençoando os lares e desejando paz e renovação. Este ato não só reforça os laços entre a comunidade e a igreja, mas também promove a ideia de partilha e solidariedade.

Folar da Páscoa: Sabor e Afeto

A gastronomia desempenha um papel fundamental nas celebrações pascais em Portugal, e o “Folar da Páscoa” é uma iguaria tradicional. Este pão doce, muitas vezes enriquecido com ovos cozidos, presunto e outras iguarias, é partilhado entre familiares e amigos. O ato de oferecer e receber um Folar da Páscoa é um gesto de carinho e afeto, simbolizando a união e a partilha durante esta época festiva.

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Amêndoas e Ovos de Chocolate: Delícias Pascais

As amêndoas e os ovos de chocolate são presenças constantes durante a Páscoa em Portugal. As amêndoas, muitas vezes envoltas em cascas coloridas, representam a vida e a fertilidade. Já os ovos de chocolate, trazidos pelo misterioso “Coelhinho da Páscoa”, são símbolos de renascimento e novos começos. Essas delícias são trocadas entre familiares e amigos como gestos de doçura e alegria.

O Jogo do Compasso: Entre a Fé e a Tradição

Em algumas regiões de Portugal, o Domingo de Páscoa é marcado por um jogo peculiar chamado “O Jogo do Compasso”. Nele, os jovens carregam um andor com a imagem do Senhor Ressuscitado, percorrendo as ruas da localidade. Durante o trajeto, os participantes anunciam a ressurreição, e os moradores respondem com ofertas de amêndoas, doces e moedas. Este jogo é uma mistura única de devoção religiosa e tradição popular.

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Queima do Judas: Uma Tradição Explosiva

Uma tradição única em algumas regiões de Portugal é a “Queima do Judas”, que ocorre no Sábado de Aleluia. Neste evento, um boneco representando Judas Iscariotes é queimado em espaços públicos, simbolizando a rejeição do traidor. Esta prática, embora enraizada na história religiosa, tornou-se também uma forma de expressão social e política, onde o boneco muitas vezes incorpora figuras controversas do momento.

Conclusão: Páscoa em Portugal – Entre a Fé e a Tradição

A Páscoa em Portugal é uma fusão encantadora de devoção religiosa, tradições seculares e manifestações culturais. Através das práticas como a Vigília Pascal, o Compasso Pascal, o Folar da Páscoa, o Jogo do Compasso, as amêndoas, os ovos de chocolate e a Queima do Judas, os portugueses celebram a ressurreição de Cristo, renovando laços familiares e fortalecendo a identidade cultural. Estas tradições, passadas de geração em geração, proporcionam uma experiência única e rica durante esta temporada especial, destacando a riqueza da diversidade cultural em Portugal.

Crédito habitação: como deduzir as despesas no IRS de 2025?

Dúvidas com o crédito habitação ao preencher o IRS? Aqui fica a nossa ajuda de uma forma simples e rápida.

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Ao preencher a sua declaração de IRS, é essencial saber quais são as despesas de habitação que podem ser deduzidas, de forma a maximizar o reembolso ou reduzires o imposto a pagar.

Desde os juros do crédito habitação (para os mais contratos antigos) às rendas e encargos com a reabilitação de imóveis, existem várias possibilidades de dedução, mas também regras e limites que não podem ser desconsiderados.

1.Despesas de habitação para deduzir na declaração do IRS

2.Deduzir o crédito habitação no IRS passo a passo

3.Crédito habitação no IRS automático: como funciona?

4.Comprei casa: devo declarar a compra no IRS?

5.Anexo F: o que significa?

Despesas de habitação para deduzir na declaração do IRS

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As despesas de habitação a deduzir no IRS dependem do seu regime fiscal e da sua situação habitacional. Eis algumas das principais deduções:

-Juros do crédito habitação, que são apenas para os contratos assinados até 31 de dezembro de 2011, com uma dedução de 15% dos juros pagos, até ao limite de 296€;

-Rendas de habitação: se for inquilino e tiver um contrato registado no Portal das Finanças, pode deduzir parte do valor pago;

-Encargos com reabilitação de imóveis: se os trabalhos forem enquadrados no programa de Reabilitação Urbana, também pode beneficiar de deduções;

-Despesas gerais de habitação: alguns encargos associados à sua habitação permanente podem ser incluídos na declaração de IRS.

Deve ter em atenção que, no caso de teres crédito habitação contratado após 2012, já não pode deduzir os juros no IRS. No entanto, existem outras despesas que continuam a ser elegíveis. Verifique a sua situação para garantir que está a aproveitar ao máximo os benefícios fiscais disponíveis.

Deduzir o crédito habitação no IRS passo a passo

Deduzir o crédito habitação no IRS pode ajuda-lo a reduzir a carga fiscal, mas para isso é essencial seguir alguns passos e garantir que todas as despesas estão corretamente registadas. Aqui tem um guia simples:

1.Verifique as despesas no e-Fatura: aceda ao Portal das Finanças e certifique-se de que todas as despesas relacionadas com habitação estão corretamente classificadas. Caso existam erros, poderá ajustá-los antes do prazo limite para garantir que as deduções são consideradas na sua declaração de IRS;

2.Indique os valores no Anexo H ou F (para rendas): se tem juros de crédito habitação para deduzir, preenche corretamente o Anexo H com os valores correspondentes. No caso de rendas, utiliza o Anexo F e assegura-se de que os montantes declarados coincidem com os registados no Portal das Finanças;

3.Confira os limites de dedução: analise os valores máximos permitidos para cada tipo de despesa e verifique se as suas deduções se enquadram dentro desses limites. Esta revisão é importante para evitar problemas na validação da declaração e garantir que está a aproveitar ao máximo os benefícios fiscais disponíveis.

4.Entrega a declaração dentro do prazo: poderá finalmente submeter a declaração de IRS dentro do período estipulado pelas Finanças para evitar penalizações ou juros por atraso. Confirme todas as informações antes da submissão final para garantir que os dados estão corretos e que não deixou nenhuma dedução por registar.

Com as recentes alterações fiscais, deixou de existir a possibilidade de reduzir a retenção na fonte para quem tem crédito habitação, o que pode impactar o rendimento mensal disponível.

Crédito habitação no IRS automático: como funciona?

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Créditos: Freepik

O IRS Automático tem vindo a simplificar o processo de entrega da declaração, mas quando se trata do crédito habitação, nem sempre inclui automaticamente todas as deduções a que tem direito.

Muitas vezes, a ausência de valores resulta de erros na classificação das despesas no e-Fatura ou na falha na comunicação dos dados do banco à Autoridade Tributária. Por isso, é fundamental não assumir que todas as deduções foram corretamente consideradas e rever cuidadosamente a informação antes de submeter a declaração.

Para garantir que não perde benefícios fiscais, confirma se os juros do crédito habitação aparecem no Anexo H, especialmente se o seu contrato foi assinado até 31 de dezembro de 2011, pois só esses são elegíveis para dedução.

Além disso, compare os valores comunicados pelo banco no Mapa de Encargos Anual com os que estão na declaração e verifique se as rendas ou despesas de reabilitação foram corretamente inseridas.

Se identificar discrepâncias ou valores em falta, ajuste-os manualmente e, caso necessário, contacte o banco para atualizar a informação. Assim, assegura que todas as deduções são devidamente aplicadas, reduzindo o imposto a pagar.

Comprei casa: devo declarar a compra no IRS?

A necessidade de declarar a compra de um imóvel no IRS depende da sua orientação e dos eventuais benefícios fiscais. Eis o que deve considerar:

-Habitação própria e permanente: a compra não precisa de ser declarada diretamente. No entanto, se usufruir de benefícios fiscais relacionados com a habitação, deve incluí-los no Anexo H da declaração de IRS;

-Imóvel para arrendamento: se comprou a casa para arrendar, deve declarar os rendimentos obtidos no Anexo F. Pode deduzir algumas despesas associadas ao arrendamento, como IMI, condomínio e eventuais obras de manutenção;

Venda do imóvel: se decidir vender a casa no futuro, terá de declarar a transação no IRS para efeitos de cálculo de mais-valias. Dependendo da situação, poderá beneficiar de isenção ou redução de imposto se reinvestir o valor da venda noutra habitação própria e permanente;

-Reabilitação de imóveis: pode deduzir 30% dos encargos com obras de reabilitação (até 500 euros) desde que os gastos sejam comprovados e certificados pelo órgão competente. No IRS, estas despesas devem ser declaradas no quadro 6B (Benefícios fiscais e despesas relativas a pessoas com deficiência).

Se transferiu o crédito habitação para outra entidade bancária, deixa de poder deduzir os juros no IRS. Mesmo que o contrato original tenha sido assinado até 31 de dezembro de 2011, a Autoridade Tributária considera a transferência como um novo contrato, tornando-o inelegível para dedução de juros.

Anexo F: o que significa?

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Anexo F deve ser utilizado pelo senhorio, ou seja, pelo proprietário que arrenda um imóvel. Nele, é necessário indicar os rendimentos obtidos com as rendas ao longo do ano e detalhar as despesas dedutíveis, como IMI, condomínio (se suportado pelo senhorio), obras de manutenção e taxas obrigatórias.

Por outro lado, o inquilino não tem de submeter este anexo, uma vez que não recebe rendimentos de arrendamento. No entanto, pode beneficiar de deduções no IRS caso tenha um contrato registado no Portal das Finanças.

São exemplo os estudantes deslocados (até 25 anos que estudem a mais de 50 km de casa) que podem deduzir as rendas como despesas de educação, abatendo 30% dos encargos até 300 euros.

Este valor integra o limite global de deduções para educação (800 euros, podendo ir até 1.000 euros se incluir rendas, mas com apenas 200 euros adicionais para alojamento). Para estudantes em territórios do interior, há uma majoração de 10%, sem alterar o teto máximo da dedução.

Virgílio Jesus, in Idealista, 1 Abril 2025

Informações Úteis

Saiba mais sobre o IMT- Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis em:

Saiba mais sobre o Novo Regime do Arrendamento Urbano em:

– De acordo com o Diário da República, 2ª série, de 18 de Outubro de 2024, Aviso nº 23099/2024/2, o aumento das rendas para o ano de 2025 é de  1,0216, ou seja, 2,16%.

Saiba mais sobre o Porta 65 – JOVEM, programa de apoio ao arrendamento jovem em:

O programa funciona durante todo o ano, uma vez que deixam de existir períodos de candidatura.

 

Há Novas Regras de Candidatura:

-Já não precisas de ter um contrato de arrendamento anterior à da candidatura;

-A renda máxima deixa de ser um fator de exclusão;

-Para quem acaba de entrar no mercado de trabalho, só é necessária a apresentação de três recibos de vencimento.

Em termos práticos:

-Primeiro deves candidatar-te ao Porta 65 Jovem;

-Caso sejas elegível para beneficiar deste apoio, tens a garantia de que terás direito ao montante atribuído pelo Estado, assim que celebres um contrato de arrendamento. Não te esqueças que o contrato deve ser registado no Portal das Finanças;

-O contrato de arrendamento deve ser celebrado nos dois meses seguintes após a publicação dos resultados da candidatura.

Alertamos-te para o facto de, apesar de o teto de renda máxima deixar de ser considerado como fator de exclusão, é importante que conheças e tenhas em conta os montantes estabelecidos para o município, de acordo com a tipologia que se pode beneficiar. Encontras estes valores no Portal da Habitação.

Não mencionas a tua idade, mas acrescentamos que existe uma nova regra para quem tem 36 anos. As alterações presentes possibilitam que os jovens de 36 anos continuem a manter o apoio financeiro do Porta 65 por mais uma candidatura, desde que já beneficiem do programa.

Esta é uma exceção à idade limite de candidaturas ao programa Porta 65, que beneficia jovens com idade entre os 18 e os 35 anos (inclusive).

Saiba mais sobre o Porta 65+, nova modalidade de Apoio ao Arrendamento em:

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Saiba mais sobre todas as possibilidades do Registo Predial online:

Saiba mais sobre sobre o serviço Casa Pronta:

Saiba mais sobre a Certificação Energética em: 

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Nova lei da Certificação Energética, entrou em vigor em Dezembro/2013

Uma Relação Saudável com os Vizinhos: O Segredo para uma Boa Convivência

Viver em comunidade implica partilhar espaços e respeitar regras que garantam o bem-estar de todos. Ter uma relação saudável com os vizinhos é essencial para um ambiente harmonioso e pode até resultar em amizades duradouras. No entanto, manter uma convivência pacífica requer empatia, respeito e boa comunicação. Neste artigo, exploramos estratégias para cultivar uma relação positiva com os vizinhos e evitar conflitos desnecessários.

1.A Importância do Respeito Mútuo

O respeito é a base de qualquer boa relação, incluindo a convivência entre vizinhos. Cada pessoa tem a sua rotina, os seus hábitos e o seu espaço, e compreender essas diferenças é essencial para evitar conflitos.

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-Respeitar horários de silêncio: Ruídos excessivos podem ser motivo de discórdia. Respeitar os horários de descanso estabelecidos no regulamento do condomínio ou pelas normas locais é fundamental.

-Evitar invasões de privacidade: Cada família ou indivíduo tem o direito ao seu espaço e privacidade. Evitar curiosidade excessiva ou interferências desnecessárias ajuda a manter uma relação saudável.

-Cumprir regras comuns: Se existem regras estabelecidas para a utilização de espaços comuns, como elevadores, garagens e áreas de lazer, é essencial respeitá-las para garantir uma convivência equilibrada.

2.Comunicação Clara e Educada

Muitos desentendimentos entre vizinhos surgem devido à falta de comunicação ou ao tom inadequado nas interações. Saber expressar-se de forma educada e aberta pode evitar desentendimentos.

-Cumprimentar os vizinhos: Um simples “bom dia” ou “boa tarde” pode fazer toda a diferença na construção de uma relação amigável.

-Resolver problemas diretamente e com diplomacia: Se houver alguma questão a ser discutida, como barulho excessivo ou estacionamento indevido, o ideal é conversar diretamente com o vizinho de forma calma e respeitosa, evitando confrontos desnecessários.

-Usar canais apropriados para reclamações: Se a conversa direta não resolver a situação, recorrer à administração do condomínio ou às autoridades competentes pode ser a melhor solução.

3.Ser Prestável e Solidário

Criar um espírito de comunidade fortalece a relação entre vizinhos e contribui para um ambiente mais amigável e seguro.

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-Ajudar em pequenas situações: Estar disponível para receber uma encomenda, regar as plantas quando o vizinho estiver ausente ou simplesmente oferecer ajuda quando necessário são gestos que fazem a diferença.

-Participar em iniciativas comunitárias: Se houver reuniões de condomínio, eventos sociais ou campanhas solidárias, envolver-se demonstra interesse e cooperação.

-Criar uma rede de apoio: Em situações de emergência, contar com a ajuda dos vizinhos pode ser essencial. Ter uma relação cordial facilita essa assistência mútua.

4.Cuidar dos Espaços Comuns

Seja num prédio ou num bairro, os espaços comuns são responsabilidade de todos. Manter esses locais limpos e bem cuidados é uma forma de respeito e consideração para com os outros moradores.

-Evitar sujar ou danificar áreas partilhadas: Deixar lixo nos corredores, usar inadequadamente elevadores ou descuidar da manutenção das áreas comuns prejudica toda a comunidade.

-Cumprir regras de reciclagem e descarte de lixo: Em muitos locais, existem diretrizes específicas para a separação de resíduos. Respeitá-las ajuda a manter o ambiente mais agradável.

-Ser consciente com animais de estimação: Se tiver animais, garantir que não causem incómodo aos vizinhos, seja pelo barulho, higiene ou comportamento, é essencial para evitar conflitos.

5.Saber Lidar com Conflitos de Forma Madura

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Mesmo com todos os cuidados, podem surgir desentendimentos. Saber lidar com essas situações de forma madura e construtiva é essencial para manter a boa convivência.

-Manter a calma: Evitar discussões acaloradas e tentar resolver os problemas de forma racional e serena.

-Procurar soluções em conjunto: Se houver um conflito recorrente, propor alternativas que sejam benéficas para ambas as partes podem ajudar a encontrar um consenso.

-Recorrer à mediação se necessário: Em casos mais complexos, um mediador, como a administração do condomínio ou até uma entidade legal, pode ajudar a resolver a questão de forma imparcial.

Conclusão

Uma relação saudável com os vizinhos não acontece por acaso; é resultado de respeito mútuo, boa comunicação e um espírito de comunidade. Pequenos gestos de cortesia e consideração podem fazer uma grande diferença no dia a dia e transformar a experiência de viver em conjunto numa convivência harmoniosa e agradável. Ao adotar estas práticas, é possível criar um ambiente mais pacífico, onde todos se sentem bem e respeitados.

A Solvabilidade do Devedor e o Seu Impacto no Crédito

A concessão de crédito é uma prática essencial no funcionamento das economias modernas, permitindo o financiamento de projetos, investimentos e o consumo. No entanto, para que o sistema de crédito seja eficiente e sustentável, é fundamental avaliar a solvabilidade do devedor. Este conceito refere-se à capacidade financeira de um indivíduo ou empresa para cumprir com as suas obrigações financeiras dentro dos prazos estabelecidos. A solvabilidade tem um impacto direto nas condições do crédito concedido, influenciando fatores como taxas de juro, prazos de pagamento e exigência de garantias.

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O Conceito de Solvabilidade

A solvabilidade do devedor é determinada pela sua capacidade de gerar receitas suficientes para cobrir dívidas e outras responsabilidades financeiras. No caso das empresas, essa capacidade é avaliada através de indicadores como o rácio de solvabilidade, que compara o património líquido com o passivo total. Já para os particulares, considera-se a relação entre rendimento e dívida, assim como o histórico de pagamentos.

Os principais fatores que influenciam a solvabilidade incluem:

-Rendimento: Quanto maior e mais estável for o rendimento do devedor, maior será a sua capacidade de pagar as dívidas.

-Endividamento: O montante total das dívidas já contraídas é um indicador crítico na análise da solvabilidade.

-Histórico de crédito: O comportamento passado em relação a empréstimos anteriores pode indicar a probabilidade de incumprimento futuro.

-Garantias e património: Possuir ativos que possam ser usados como garantia melhora a solvabilidade do devedor.

Impacto da Solvabilidade no Crédito

A solvabilidade do devedor influencia diretamente as decisões das instituições financeiras ao conceder crédito. Algumas das consequências principais incluem:

1.Aprovação ou Rejeição do Crédito

As entidades financeiras avaliam minuciosamente a solvabilidade antes de aprovar um crédito. Caso um devedor apresente uma baixa capacidade financeira ou um histórico de incumprimentos, é provável que o seu pedido seja recusado. Por outro lado, uma boa solvabilidade aumenta significativamente as hipóteses de aprovação.

2.Taxas de Juro

Os credores ajustam as taxas de juro de acordo com o risco associado a cada devedor. Um indivíduo ou empresa com alta solvabilidade poderá obter taxas de juro mais baixas, pois o risco de incumprimento é reduzido. Pelo contrário, um devedor considerado de risco elevado enfrentará juros mais altos, como forma de compensar a incerteza do pagamento.

3.Prazos e Condições do Empréstimo

Os prazos de pagamento e as condições gerais do crédito também são influenciados pela solvabilidade do devedor. Quem apresenta uma boa capacidade financeira pode beneficiar de prazos mais alargados e condições mais favoráveis. Por outro lado, quem tem uma solvabilidade reduzida pode enfrentar prazos mais curtos e obrigações mais rígidas.

4.Exigência de Garantias

Quando um devedor apresenta um nível de solvabilidade baixo, é comum que os credores exijam garantias adicionais, como hipotecas ou avalistas. Isso reduz o risco da instituição financeira, garantindo que haja bens que possam ser liquidados em caso de incumprimento.

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Estratégias para Melhorar a Solvabilidade

Melhorar a solvabilidade é essencial para quem deseja obter melhores condições de crédito. Algumas estratégias incluem:

Redução do endividamento: Priorizar o pagamento de dívidas existentes antes de contrair novos créditos.

-Aumento da receita: Procurar fontes adicionais de rendimento para equilibrar a relação entre dívida e receita.

-Gestão financeira eficiente: Criar um orçamento e manter um controlo rigoroso das despesas.

-Melhoria do histórico de crédito: Pagar dívidas dentro dos prazos estabelecidos para construir um registo positivo.

Conclusão

A solvabilidade do devedor é um fator determinante na concessão de crédito, influenciando diretamente a sua aprovação, taxas de juro, prazos e exigência de garantias. Tanto indivíduos quanto empresas devem esforçar-se para manter uma situação financeira sólida, garantindo melhores oportunidades de financiamento e evitando dificuldades económicas futuras. Assim, uma boa gestão financeira e a adoção de estratégias para melhorar a solvabilidade são essenciais para obter condições de crédito mais vantajosas.