Apesar da atual instabilidade do tempo, não podemos esquecer que o Verão se aproxima e são esperados aumentos da temperatura que podem levar a impactos efetivos sobre as pessoas mais vulneráveis.
A exposição ao calor extremo é uma agressão ao organismo de cada um, tendo como consequência por si só o aumento do risco de desidratação, a descompensação e agravamento de patologias crónicas, toxinfecções alimentares, golpes de calor e até morte.
Existem grupos de risco, sendo talvez os idosos os mais expostos e as pessoas portadores de doenças crónicas, como o caso da diabetes, da doença cardíaca vascular, renal, respiratória e mental.
Assim, importa divulgar medidas de prevenção e controlo, que se traduzem, no reforço da alimentação e hidratação adequada, na garantia do conforto térmico, e na abstinência de esforços físicos intensos em períodos de maior calor.
A habitação deve permanecer fresca, mantendo o conforto dos idosos e garantindo a termorregulação dos mesmos.
Torna-se, portanto, prioritário prevenir e minimizar os potenciais efeitos do calor extremo na saúde da população, protegendo os mais vulneráveis e promovendo a igualdade em saúde.
A desidratação, a descompensação e agravamento de doenças crónicas ocorrem no período de verão pela ocorrência frequente de temperaturas extremas muito elevadas, com períodos prolongados no tempo e com alteração da qualidade do ar.
A exposição prolongada ao calor pode levar a efeitos negativos na saúde do indivíduo, particularmente no idoso.
A exacerbação de doenças crónicas: pessoas com diabetes, doença cardíaca, vascular, respiratória, renal, mental são mais vulneráveis à exposição ao calor.
Nesta época do ano, destacam-se também as queimaduras solares e insolações resultantes da exposição prolongada e desprotegida ao sol.
Os mosquitos e carraças, potenciam o risco de transmissão de doenças.
É, portanto, fundamental, a adoção de medidas Preventivas tais como:
a) Hidratação: bebendo água, mesmo que não solicitada; assegurar a ingestão de bebidas frescas (água e sumos naturais de fruta sem adição de açúcar).
b) Alimentação: alimentos com elevado teor de água e ricas em sais minerais (frutas, legumes crus, sopa e pão). As refeições devem ser fraccionadas ao longo do dia; acautelando as condições de armazenamento e conservação dos alimentos (frigoríficos, arcas congeladoras).
c) Vestuário: Incentivar a utilização de roupas de algodão, de cor clara e confortáveis e calçado aberto.
d) Exposição solar: Evitar as divisões mais expostas ao sol, especialmente entre as 11h e as 17h.
e) Conforto térmico. Fechar as janelas e cortinas, particularmente das fachadas mais expostas ao sol, mantendo-as dessa forma enquanto as temperaturas exteriores se encontrarem mais elevadas que os interiores; manter as portas exteriores abertas o mínimo de tempo possível de forma a minimizar a entrada de ar quente.
f) Manter atenção aos alertas das Entidades responsáveis nomeadamente Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. (IPMA) e as Autoridades e Saúde.