Isolamento Térmico em Edifícios

  • Sistemas compostos de isolamento térmico pelo exterior – ETICS (External Thermal Insulation Composite System)

Quando se fala em ETICS, a maior parte das pessoas não sabe do que se trata, mas quando se menciona o Cappotto (casaco em italiano), já é um termo que entrou no nosso ouvido e na nossa cultura. A título de curiosidade, o que muitas pessoas não sabem, é que é errado atribuir-se esse nome, porque cappotto é uma das marcas existentes no mercado, portanto, não sendo dessa marca, devemos chamar sistema de isolamento térmico pelo exterior, de forma generalizada.

Após a II guerra mundial, a Europa passou por dificuldades económicas. A escassez de combustíveis conduziu a um crescente aumento do seu custo. Este cenário contribuiu para que fossem feitos inúmeros estudos e se encontrasse uma solução que melhorasse o isolamento térmico das habitações, de forma a evitar o consumo de combustíveis. Depois de efetuados diversos ensaios, chegou-se à conclusão que era mais eficiente a aplicação do isolamento térmico, pelo exterior das fachadas.

Foram desenvolvidos diversos sistemas desde meados dos anos 40, mas foi a partir da década de 70, quando a crise do petróleo se fez sentir, que estes sistemas ganharam força e entraram com mais afinco no mercado, pela poupança de energia que lhes foi sempre subjacente.

O reboco térmico pelo exterior é composto por:

  1. Sistema de fixação à base. Esta fixação pode ser feita por colagem ou parafusos.
  2. Placas de isolamento térmico, que variam a sua espessura, conforme as necessidades térmicas.
  3. Camada de revestimento de base, armada com rede de fibra. A camada de base é aquela que protege o edifício, garantindo a sua impermeabilidade à água. A rede de fibra de vidro, confere ao revestimento a resistência pretendida.
  4. Camada de primário, a qual regulariza e prepara a aplicação da última camada constituinte do sistema.
  5. Revestimento final. Esta camada tem como principal característica a sua flexibilidade e apresenta-se em diversas texturas e tonalidades.

Como já foi referido, a camada de revestimento final poderá apresentar-se em diversas texturas e cores, não limitando, deste modo, a criatividade do autor de projeto.

É uma solução adequada a qualquer tipo de obra, nomeadamente às reabilitações, pelo facto de poder ser aplicada, sobre superfícies com imperfeições e/ou degradadas.

Nestes sistemas, as paredes duplas com isolamento no seu interior, são substituídas por paredes simples com isolamento aplicado pelo exterior, o que se traduz numa parede menos espessa, o que aumenta a área útil. Como são menos espessas, tornam-se mais leves, contribuindo para uma diminuição dos esforços quantificados, para o cálculo estrutural.

A economia a longo prazo é uma vantagem importante. Este sistema de isolamento pelo exterior contribui para a redução das pontes térmicas. De forma muito simples, as pontes térmicas são as zonas onde a caixa de ar ou o isolamento térmico é interrompido. Nos ETICS, o isolamento é contínuo e o edifício vê deste modo, reduzidas as ditas pontes térmicas, o que contribui para uma melhor eficiência energética do mesmo, a qual a longo prazo se traduz em menores necessidades de aquecimento e arrefecimento, o que o torna mais económico.

A desvantagem deste sistema é o custo. Em relação à solução de parede dupla e isolamento no seu interior, estes sistemas são mais caros. No entanto, as contas terão de ser mais rigorosas, uma vez que esta afirmação esbarra no fundamento de ser uma solução que a longo prazo é económica.

Embora o custo imediato faça o dono de obra normalmente optar pela solução de parede dupla, as vantagens que os ETICS apresentam deverão ser tidas em conta e bem ponderadas na decisão final.

Artigo da autoria de Carla Cabanas.

Baseado em:
Enlucidos, revocos, pinturas y recubrimientos
Reichel, Alexander et all
Editorial Gustavo Gili, SL
Imagem: www.corrige.pt/blogue/

Quer que a sua casa pareça maior?

Sabia que, com alguns pequenos truques, do pequeno se pode fazer grande?

É verdade, hoje deixamos-lhe 7 dicas para ajudar a que a sua casa pareça maior.

  1. Espelhos é sempre uma boa ideia para dar a ilusão de que um compartimento é maior;
  2. Opte por bancos em vez de cadeiras;
  3. Escolha cortinas leves, finas e da mesma cor da parede;
  4. Aplique pontos de luz na sala e posicione-os de cima para baixo. Isto fará com que o teto pareça mais alto;
  5. Pinte uma parede da sala de uma cor intensa, pois ajuda a criar uma sensação de volume em espaços mais pequenos;
  6. Também pode optar por papel de parede com riscas horizontais ou verticais;
  7. Opte por móveis multifuncionais, como sofás-cama, mesas de centro, bancos com arrumação e camas com gavetas. Móveis baixos ou suspensos também dão uma maior sensação de leveza ao espaço.

Gestão de Relacionamento com Clientes

Será consensual que o relacionamento que construímos com os nossos clientes, é a “carta na manga”, para a nossa diferenciação em relação aos outros comerciais e às outras empresas a atuar na mesma área.

Quando se fala em relacionamento com o cliente, imediatamente pensamos no bom atendimento, profissionalismo, proximidade, disponibilidade, etc…; Tudo aquilo que sabemos que é importante e tão bem fazemos!

Então e a tecnologia, CRM, inovação? É Importante?

Este tema é menos consensual, com opiniões mais divergentes, algumas até de grande resistência, a estas tecnologias que estão a provocar grandes mudanças na nossa atividade e ainda por cima a um ritmo alucinante.

Na minha opinião não só é importante como se tornou imprescindível. A boa notícia, é que como qualquer mudança, há duas fases que todos temos que passar:

  • A primeira é a fase do “estranha-se”;
  • A segunda é a fase do “entranha-se”.

O que tem isto a ver com o tema relacionamento com clientes? Estarão neste momento os estimados leitores a perguntar-se. Tudo!

Sabiam que o CRM, aquela coisa trabalhosa de que alguns comerciais ainda fogem a sete pés, porque só nos rouba tempo precioso para estar a fazer contactos ou andar na rua a prospetar, essa ferramenta malvada, CRM, significa, Customer Relationship Management. Traduzindo para Português, Gestão do Relacionamento com o Cliente.

Os Consultores especialistas reconhecem a importância de conhecer bem os seus clientes, os seus hábitos, as suas preferências, o que procuram, as suas necessidades, de onde são e para onde pretendem ir. Quanto maior o nível de informação mais fácil será manterem uma relação de proximidade, assente em contactos personalizados e que façam sentido. Assegurando assim uma forte fidelização do cliente e do seu grau de satisfação.

O CRM será para estes consultores o seu “Braço Direito”, o seu melhor assistente, com vista a manter um ótimo e excelente relacionamento com o cliente.

O CRM ou base de dados, como alguns o denominam, é uma tecnologia estratégica e essencial na boa gestão do relacionamento com o cliente. Um bom CRM e bem utilizado apoiará o nosso objetivo de prestar um serviço diferenciado, mais rápido, mais eficaz e garantir o tão importante contacto regular que os clientes esperam.

Nenhum cliente gosta de sentir esquecido no tempo, ficar na dúvida se estamos a fazer algo por ele ou até mesmo ficar com o sentimento que depois do negócio realizado, nunca mais nos lembrámos que ele existe. Com recurso ao CRM, minimizamos estas situações e conseguimos ainda tornar a experiência do cliente memorável. O cliente além de não se sentir abandonado em momento algum do processo, sente ainda o prazer de receber mimos especiais, como por exemplo, uma mensagem de aniversário, uma mensagem de boas festas, uma mensagem pelo aniversário da compra da nova habitação, coisas simples que nos sabem bem e nos fazem sentir especiais. Isto faz toda a diferença nos momentos da referenciação.

Desta forma é seguro afirmar que quem não mudar rapidamente, a visão de que o CRM é um simples software, irá encontrar-se se é que já não está, numa posição mais frágil, com  dificuldades em se diferenciar, em manter um relacionamento ao longo do processo e inevitavelmente, com consequências na fidelização dos clientes.

Hoje falar em relacionamento com clientes sem recurso a sistemas de gestão – CRM – será o equivalente a falar do tempo em que ainda se usavam fax’s para comunicações importantes ou cadernos para anotar os contactos dos clientes.

Acredito que no mundo tecnológico dos dias de hoje só é possível mantermos a vantagem competitiva, com o recurso à utilização de sistemas de CRM, na gestão do relacionamento com os clientes. Através destes sistemas, podemos e devemos armazenar as informações importantes dos clientes e através destas obteremos o importante apoio do CRM na gestão dessa informação. Programar alertas de contactos necessários, interagir regularmente com os clientes, não nos esquecer-mos de datas importantes, saber a cada momento o percurso que já fizemos com determinado cliente, apresentar ofertas e oportunidades de acordo com os gostos dos clientes e inúmeras outras vantagens que tem como objetivo colocar o cliente, no centro das nossas ações e assegurar o melhor relacionamento possível.

 

Este artigo é da autoria de:
Sara Guedes
Diretora de Expansão SI

Quer uma casa mais sustentável?

Quer ter uma casa sustentável, mas associa sempre isso a gastos elevados de investimento antes de começar a poupança?

 

Nem sempre é o caso, há várias coisas que pode fazer para ajudar a sua casa a tornar-se mais sustentável.

 

Um dos primeiros passos é sempre pedir o Certificado Energético, uma vez que este documento apresenta um conjunto de informações sobre os gastos do imóvel, o que lhe permite perceber onde pode poupar. A escala vai de A+, mais eficiente, a F, menos eficiente. Se estiver a escolher uma casa, consulte o certificado da mesma para perceber o que o espera em termos de eficiência energética.

Depois, pense como pode aproveitar a nossa maior fonte de energia – o sol. Se a sua casa for virada a sul e o sol incidir nas janelas de vidro, o seu espaço irá aquecer de forma natural. Quando o sol já não traz a luminosidade necessária e é preciso acender lâmpadas, já sabe que as de baixo custo são a melhor opção.

 

Em relação aos vidros, a melhor opção são os duplos, pois bloqueiam o calor e os raios UV e diminuem os gastos de energia até 30%. Também o isolamento é muito importante, pois pode causar perdas energéticas muito elevadas se não for bom.

 

Por fim, se pensarmos num investimento maior, painéis solares térmicos ou fotovoltaicos e bombas de calor ajudam sempre, uma vez que utilizam energias renováveis.

Dicas para criar a sua horta

Cada vez mais na moda, a agricultura urbana é uma aposta crescente. Além de ser uma atividade relaxante para muitos, traz a vantagem de podermos consumir os nossos próprios vegetais.

Por isso, hoje deixamos algumas dicas para criar a sua horta em casa, aproveitando que agora passa mais tempo lá.

– Local – A maior parte das hortícolas gosta de bastantes horas sol, embora existam algumas que sejam menos exigentes. As melhores exposições solares para as hortas (seja em jardim, terraço, varanda ou pátio) são nascente e poente, com sol de manhã ou de tarde alternado. Se o seu espaço tiver uma exposição norte ou for totalmente ensombrado, opte, por exemplo, por rabanetes, algumas couves, acelgas, manjericão, espinafres, erva-cidreira e rúcula, pois são algumas das que não se importam de estar à sombra.

– Espaço – Não é preciso muito espaço para cultivar algumas hortícolas. Se tiver jardim ou quintal, delimite o espaço que vai utilizar, por uma questão de facilidade de manutenção e organização. Mas não se esqueça de deixar espaço para circulação. Além disso, divida a horta em quatro parcelas para ir fazendo as rotações que são essenciais à boa gestão da horta, por mais pequena que esta seja.

– Zona para as sementeiras – Se tiver espaço, reserve um canteiro para as suas sementeiras e coloque uma etiqueta com a data e a espécie. Se não for o caso, utilize tabuleiros ou vasos, é igualmente eficaz.

– Ponto de água – No verão, as hortícolas têm de ser regadas todos os dias e, nos picos de calor, às vezes até é aconselhado que o faça pelo menos duas vezes. Se a sua horta for grande, poderá valer a pena investir num sistema de rega. Se não, certifique-se de que tem um ponto de água e uma mangueira perto.

– Ferramentas – As ferramentas são essenciais para facilitar as suas tarefas. Consoante a horta, claro, algumas importantes são a enxada para cavar, ancinho, sachola, pás, tesoura de poda, faca de colheira, regador, etc.

– Plante o que gosta, o que come e o que se adapta ao espaço que tem. Plante também flores e aromáticas.

Preparado para começar a fazer a sua horta?

Vamos fazer folar?

A tradição traz as melhores receitas e uma que não falta na Páscoa é a de folar. Este ano, estando em casa, que tal fazer este delicioso pão doce para saborear em família?

Nós damos uma ajudinha e partilhamos consigo a receita de uma localidade onde o folar faz história.

Folar de Vale de Ílhavo

Ingredientes:

1kg de farinha

15 g de sal

20 g de fermento de padeiro

400 g de açúcar

5 ovos

ovos cozidos (em casca de cebola)

50 g de manteiga derretida

Canela a gosto (ou raspa de limão)

Modo de preparação:

Junta-se a farinha (cerca de 500 g), o sal e o fermento, amassando tudo muito bem e deixando levedar, pelo período de aproximadamente uma hora.

Depois de a massa estar levedada, juntam-se o açúcar, os ovos e a manteiga previamente derretida, misturando tudo muito bem. Acrescenta-se a restante farinha (500 g) e a canela (ou a raspa de limão), envolvendo bem. Deixa-se levedar novamente, de um dia para o outro.

Quando tiver levedado (aproximadamente para o dobro), tende-se a massa em forma de bolo do tamanho que se pretende, decorando com os ovos (previamente cozidos em água com casca de cebola), e pequenas tiras formadas com uma parte da massa que se entrelaçam com os ovos. Vai ao forno, previamente aquecido.

 

4 dicas para trabalhar em casa

Face à pandemia de COVID-19 e aos tempos difíceis que estamos a passar, muitos estão a trabalhar em casa. Pode parecer fácil, mas nem sempre o é. Há que conciliar a vida profissional com a pessoal (como filhos, por exemplo), e a dificuldade de gerir o horário e não desesperar por trabalhar no sítio que costuma associar ao descanso.

Por isso, hoje deixamos-lhe 4 dicas para o ajudar a trabalhar em casa.

  1. Crie um espaço de trabalho – Escolha o local que será o seu escritório nos próximos tempos, mesmo que seja apenas um cantinho na mesa de jantar. Escolha uma cadeira confortável e organize o espaço com tudo aquilo que necessita. Uma boa ideia é organizar o espaço no dia anterior para estar pronto para o dia seguinte.
  2. Defina o seu horário – Faça um cronograma com as suas tarefas e tente cumpri-lo ao máximo. Mas também não peque por demasia, não fique demasiadas horas em frente ao computador, levante-se, fala intervalos e termine sempre a uma hora a que ainda possa aproveitar tempo de qualidade com a sua família.
  3. Vista-se – Parece uma dica estranha, mas todos sabemos que a tentação de trabalhar de pijama é muitas vezes forte. Mas a verdade é que ao vestir-se sentir-se-á mais profissional e ajudará a colocar a sua mente em modo de trabalho.
  4. Mantenha-se em contacto – Fale com colegas de trabalho, clientes, outros profissionais da área, e mantenha-se atualizado com as notícias e as redes sociais. Isto ajudará a dar-lhe mais ânimo e a evitar sentimentos de angústia e solidão.

Acima de tudo, #FiqueEmCasa e não desespere, #VaiTudoFicarBem.