Figueira da Foz e a economia local desde a sua génese….

Apartamentos Figueira da Foz

 

Começamos por ter documentação escrita sobre as salinas na Figueira da Foz, através da doação testamentária de Sisnando Davides, Governador de Coimbra, ao Abade Pedro em 1096. Aqui constava a doação de terras e marinhas de sal (salinas).[1] Mais tarde, por Carta Régia[2], D. Afonso Henriques faz a doação de mais terras e Salinas nas margens do Rio Mondego, aos Monges de Mosteiro de  Santa Cruz de Coimbra em 1176[3]. Maria Helena da Cruz Coelho[4] (refere a existência de 28 documentos datados do século XIII referentes a salinas no Mondego, 11 são referentes a Lavos, 9 a Tavarede, 4 a Caceira, 3 na foz do Mondego e 1 a Oveiroa (actual Ilha da Morraceira). O sal era o ouro branco da região e altamente valorizado pelas propriedades da conservação dos alimentos, entre muitos outros aspectos.

(1) Doação testamentária , Capitão João Pereira Mano  “Lavos: Nove Séculos de História” (2000)

(2) Chancelarias Medievais Portuguesas,  Coimbra 1938, Abiah Elisabeth Reuter

(3) Mário Vieira de Sá, em “ O Sal Comum”, edição de 1947

(4) Maria Helena da Cruz Coelho, “O Baixo Mondego nos Finais da Idade Média”

 

O Mosteiro de Santa Maria de Seiça que pertencia à Ordem de Cister, nasce de uma pequena comunidade de eremitas ou monges já existente em 1175, ano em que D. Afonso Henriques lhe outorgou carta de couto. 

Casas Figueira da Foz

Este rei foi o fundador de Seiça, enquanto doador do domínio inicial do mosteiro, mas foi D. Sancho I que mandou construir a abadia e introduziu os monges do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça na comunidade, a partir de 1 de Março de 1195, data da doação do Mosteiro ao abade de Alcobaça, D. Mendo, casa mãe. As vinhas eram da maior importância para os monges, arrendando as terras que eram trabalhadas por arrendatários e que pagavam muitos deles a renda em pipas de vinho. Até ao século XX muitas vinhas se mantiveram, no entanto no caso das da margem sul da Figueira da Foz forma sendo paulatinamente arrancados os pés de vinha e substituídas por arroz, como foi o caso na Quinta do Canal de Fora.
A pesca era também uma actividade de relevo na região, nomeadamente em Buarcos e Redondos, povoação de pescadores. Esta actividade secular foi importantíssima para a própria construção de embarcações, com importante destaque durante o século XVII. A dada altura a pesca do bacalhau era também uma referência, e no século XX durante o Estado Novo, é intensificada e subsidiada tendo a partir de finais da década de 50 o aliciante de, a quem se inscrevesse nesta faina maior pelo prazo de 7 anos, beneficiaria da isenção do serviço militar na guerra colonial. Também a seca do bacalhau na Ilha da Morraceira era uma actividade desenvolvida pelas mulheres, que alternavam este trabalho com o carrego do sal das salinas para os bateis que o vinham descarregar na Figueira da Foz. O bacalhau era acondicionado e posteriormente vendido.
O comércio marítimo e fluvial era fulcral e as primeiras notícias de uma alfândega na foz do Mondego datam de meados do século XVI, registando-se a existência de um almoxarife em 1559. Percebe-se a importância e dinâmica do cais.  O Conselho da Fazenda ordenou a sua reedificação, em 1692. O estaleiro da obra arrancaria somente em 1707, terminando-se no ano de 1711[5]. É este edifício que se manteve até hoje, onde se desenrolou uma actuação estratégica e fulcral da Figueira da Foz, reflectindo a importância portuária, promovendo uma crescente dinâmica comercial.

(5) BORGES, José Pedro de Aboim, “ Materiais para a História da Figueira nos Séculos XVII e XVIII”, Catarina Oliveira
DGPC, 2019

 

Este edifício tornar-se-ia famoso pela aquisição à Alfândega de uma enorme coleção de Azulejos de Delft (provenientes de Roterdão, Países Baixos, tendo sido apreendidos pela alfândega após um acidente com a embarcação de transporte dos mesmos em 1706). Os azulejos tornam-se propriedade do Cónego de Coimbra, D. José de Melo, sobrinho do Bispo Conde D. João de Melo, fundador da Casa do Paço da Figueira da Foz onde constam os ditos azulejos.

Moradias Figueira da Foz

A partir do século XVIII começam a ser exploradas as minas do carvão da Serra da Boa Viagem (Cabo Mondego).

Com a inauguração da Linha de Caminho de Ferro da Beira Alta em 3 de Agosto de 1882, em que esteve presente o rei de Portugal D. Luís, começa a intensificar-se a vinda de banhistas, quer portugueses quer espanhóis, uma vez que a Figueira da Foz era agora a praia mais próxima de Madrid. A construção do Bairro Novo, em contraposição ao Bairro Velho (hoje a baixa da Figueira da Foz) começa pela segunda metade do século XIX, com a hotelaria a tomar a sua cada vez maior expressão. O Casino Peninsular é inaugurado em do actual Casino ergueu-se, em 1884, o “Theatro-Circo Saraiva de Carvalho” é transformado em espaço de jogo e lazer, com o nome de “Casino Peninsular” – um dos mais importantes pólos de desenvolvimento e atracção do Bairro Novo.  Sendo o Casino actual, de fachada totalmente inovada, continua a ser um dos pólos de animação e atracção turística por excelência.[6]

(6) In Figueira da Foz: Rotas do Concelho – Isabel Henriques. Organ. Divisão de Cultura, Museu, Biblioteca e Arquivos da Câmara Municipal da Figueira da Foz, ed. Figueira Grande Turismo, 2005, pp 15-31.

 Figueira da Foz

Em 3 de Agosto de 1898, situado junto do Casino (Peninsular), surge mais um luxuoso edifício, construído para funcionar como casino e café-concerto, emerge para dotar o centro de veraneio do Bairro Novo de mais um equipamento de lazer e de atracção turística, bem ao gosto da sociedade da “belle époque”.

Entramos assim no século XX, com a cidade plena de desenvolvimento e virada para um turismo que cada vez mais se afirmará, atingindo o seu expoente máximo na década de 50.

Outras actividades comerciais de desenvolverão, como a vidreira do Mondego, a produção do arroz ou a introdução de papeleiras face à abertura do Estado Novo ao investimento estrangeiro.

Contudo, a partir dos anos ’70 começaria o boom da construção civil e respectiva actividade imobiliária, garantindo apartamentos e moradias tanto para habitação permanente como de 2ª habitação e férias para grande parte da população do centro do país, que tradicionalmente procurava a Figueira da Foz como destino turístico, marcando assim o início de uma nova era de desenvolvimento atraindo cada vez mais outro tipo de industrias e residentes.

Técnica de Turismo e Patrimonio


Jacqueline Batista Couto
(Técnica de Turismo e Património)

Famílias com moratórias de crédito à habitação ganham nova proteção

moradias figueira da foz

As famílias com créditos em moratória bancária vão beneficiar de uma proteção extra, devendo as instituições financeiras avaliar a capacidade dos clientes até 31 de agosto, para apresentar propostas de melhoria das condições dos contratos.

 

O Governo deu nota de que, em caso de dificuldades financeiras, os crédito à habitação ficam protegidos pelo período mínimo de 90 dias, “não podendo as instituições financeiras resolver o contrato ou intentar ações judiciais”.

“Foi aprovado o decreto-lei que que visa proteger as famílias com créditos em moratória bancária, passando a beneficiar de uma proteção adicional no âmbito do Plano de Ação para o Risco de Incumprimento (PARI) e no âmbito do Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento (PERSI)”, refere o comunicado divulgado no final do Conselho de Ministros realizado na passada quinta-feira, dia 29 de julho de 2021.

Assim, até 31 de agosto, as instituições financeiras “deverão avaliar a capacidade financeira dos seus clientes” e, até 15 de setembro, se forem cumpridos os requisitos legais, “deverão apresentar propostas que permitam melhorar as suas condições contratuais”, especifica.

Outros contratos de crédito sem moratória também protegidos

As instituições financeiras não podem também agravar a taxa de juro dos contratos de crédito, ainda que não estejam abrangidos por moratória, no âmbito de acordos celebrados no contexto do PARI e do PERSI, reforçando assim a proteção dos clientes bancários.

O executivo pretende assegurar que “as instituições acompanham de forma mais pró-ativa os seus clientes e que o Banco de Portugal disponha de ferramentas que permitam supervisionar essas diligências”.

A maior parte das moratórias tinha fim previsto para setembro, havendo preocupação sobre como vão famílias e empresas reagir à obrigação de terem de voltar a pagar os empréstimos numa situação económica ainda muito difícil.

Empréstimos em moratória voltam a baixar 

O montante global de empréstimos abrangidos por moratórias era de 37.500 milhões de euros no final de junho, menos 1.000 milhões do que em maio, segundo divulgou o Banco de Portugal (BdP), na passada sexta-feira, dia 30 de julho de 2021.

De acordo com as estatísticas das moratórias de crédito, publicadas pelo banco central, “no final de junho de 2021, o montante global de empréstimos abrangidos por moratórias era de 37.500 milhões de euros, menos 1.000 milhões do que em maio”.

O BdP explicou que esta variação “resulta do decréscimo tanto dos empréstimos concedidos a particulares como a sociedades não financeiras, que diminuíram 0,3 e 0,6 mil milhões de euros, respetivamente”.

Como evoluíram as moratórias das famílias

No caso dos empréstimos concedidos a particulares, a descida verificou-se tanto nos empréstimos à habitação como nas outras finalidades, tendo para isso contribuído o fim, em junho, das moratórias privadas dos empréstimos concedidos para outras finalidades que não habitação.

No final de junho, os empréstimos de particulares abrangidos por moratórias eram de 14.400 milhões de euros, lembrou o BdP.
Como se comportaram as moratórias das empresas.
Já os empréstimos das sociedades não financeiras em moratória diminuíram em todos os setores de atividade e, no final de junho, totalizavam 22.300 milhões de euros.
Em junho existiam 23.800 empresas de setores mais afetados pela pandemia de Covid-19 abrangidas por moratórias e, segundo o BdP, “o montante de empréstimos com pagamento suspenso diminuiu 0,1 mil milhões de euros face a maio, para 8,4 mil milhões de euros”.
No contexto da pandemia da Covid-19, foram aprovadas medidas de proteção às famílias e às empresas portuguesas com o objetivo de assegurar a manutenção da sua capacidade de gestão de tesouraria e de liquidez, entre as quais uma moratória pública e moratórias privadas, disponibilizadas de forma voluntária pelas instituições financeiras.

Estas medidas possibilitam a prorrogação dos pagamentos junto das instituições de crédito, sem que tal origine qualquer incumprimento contratual. 

(Fonte Lusa/idealista news, tratado por ASMIP)

Faça o registo dos seus terrenos gratuitamente

BUPi – Balcão Único do Prédio disponível na Figueira da Foz.

 

A Tecnologia ao serviço das pessoas – é assim que deve ser. Tornar mais fácil o dia-a-dia, os procedimentos necessários, sobretudo os mais corriqueiros, é esse o grande desafio da tecnologia – por muito que, hoje, grande parte do seu desenvolvimento se centre no entretenimento puro. Mas, a par dos telemóveis que permitem fotografias, vídeos e jogos com definição digna das melhores máquinas específicas desses domínios, a Tecnologia continua a dedicar-se ao escopo para que nasceu quando, em tempos remotos, dominou pela primeira vez o fogo e o tornou útil ao ser humano, revolucionando a vida e abrindo novos caminhos para a Humanidade: resolver problemas, criar soluções, fazer avançar o mundo.

No mundo em que vivemos, a dimensão territorial interage com diversas frentes: a propriedade, a segurança (individual e colectiva), a gestão e o planeamento, entre outras. A existência de múltiplas parcelas de território, com diversos proprietários, muitas vezes herdeiros ou heranças ainda indivisas, adquiridas por meios díspares e em tempos distintos, com limites nem sempre visíveis a olho nu, tem dado origem a um sem fim de problemas na gestão do território nacional, mormente nos não urbanos. Para ajudar a solucionar este problema específico, com consequências nefastas que vão do ordenamento e acção preventiva dos fogos florestais à gestão de recursos relevantes para a economia nacional, entre outras dimensões, a Câmara Municipal da Figueira da Foz decidiu apostar na Tecnologia.

BUPi, tecnologia do prédio ao serviço das pessoas e do país.

A Câmara Municipal da Figueira da Foz iniciou a implementação do Sistema de Informação Cadastral Simplificado, através da instalação de um balcão de atendimento onde os cidadãos têm a possibilidade de identificar gratuitamente, através da Representação Gráfica Georreferenciada (RGG), as parcelas de terrenos rústicos e mistos de que são proprietários.

O BUPi – Balcão Único do Prédio, balcão físico e virtual, está em funcionamento no Balcão de Atendimento Único da Câmara Municipal da Figueira da Foz, na Rua Manuel Fernandes Tomaz, nº 196 (telefone 233 403 380, bupi@cm-figfoz.pt).

A representação gráfica georreferenciada (RGG) é a identificação de um terreno sobre fotografia aérea, para identificação dos limites da propriedade, sendo mais fácil, assim, protegê-la.

Se os seus terrenos já estão registados na conservatória, esta georreferenciação será automaticamente associada ao seu prédio, sem custos ou aumento de impostos associados. Caso contrário, a georreferenciação pode ser feita, igualmente de forma gratuita, através de um técnico do município, no balcão BUPi do Município ou no site www.bupi.gov.pt.

Este serviço vai permitir, de forma simples e gratuita, o registo de prédios e a consulta, atualização e impressão de informação em vigor sobre uma determinada parcela, através da Internet, em tempo real e a qualquer momento. O serviço contará com o apoio de uma equipa multidisciplinar da Autarquia.

A iniciativa da autarquia destina-se também a aumentar a eficiência no planeamento e gestão do território, no combate aos incêndios rurais e na criação de valor económico a partir dos seus recursos naturais.

A criação deste novo serviço resulta de uma candidatura apresentada pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC) ao Programa Operacional Regional CENTRO 2020, contando com um investimento global superior a três milhões de euros.

O sector imobiliário é um dos sectores que mais receita movimenta.

MORADIAS FIGUEIRA DA FOZ

 

Logo na compra do terreno, é necessário um solicitador ou um notário para a escritura de transmissão do bem, pagamento do IMT e imposto de selo.

De seguida, entra um topógrafo, um gabinete de engenharia/arquitectura e findo a elaboração do projecto, ao entrar nas Câmaras Municipais para aprovação, já tem custos iniciais, e outros bem maiores, como o levantamento de licença para autorizar a construção.

Para começar a construir o imóvel, é necessária uma panóplia de materiais e meios humanos, para além dos projectos específicos, como água, electricidade, gás e telecomunicações.

 

CASAS FIGUEIRA DA FOZ

 

Dependendo da volumetria da obra, demora mais ou menos tempo a sua conclusão. Aí o factor tempo também vai gerar mais ou menos riqueza na zona da obra, porque ao movimentar as pessoas que estão a fazer a obra e os seus fornecedores, estas consomem mantimentos, usufruem de lazer, pagam arrendamentos de alojamento, dinamizando muitas vezes negócios e espaços, que anteriormente estavam adormecidos ou com pouco movimento.

Uma vez construído o imóvel é necessário a elaboração da propriedade horizontal, caso seja um prédio por fracções, o seu registo na Conservatória do Registo Predial, e na Câmara Municipal, a licença de utilização.

APARTAMENTOS FIGUEIRA DA FOZ

Começa então a promoção da venda das fracções.

Flyers, outdoors (e o respectivo aluguer dos espaços) e outras formas de promoção, também têm custos consideráveis e dão trabalho aos designers e gráficas.

 

As empresas de mediação imobiliária são o factor chave do sucesso da venda de qualquer imóvel.

As imobiliárias que estiverem a promover a venda do imóvel, também movimentam os seus recursos físicos, económicos e humanos, gerando também riqueza para o seu pessoal, mas também são uma ajuda ao proprietário da obra, que doutra forma não teria tantos meios, que facilitam a venda mais rápida do seu produto.

As imobiliárias, dependendo da idade da sua constituição, têm mais ou menos contactos de clientes a quem o produto pode ser apresentado, mas também têm mais capacidade e conhecimento para fazer a venda do seu imóvel actual, para que o comprador possa vender rapidamente e desta forma comprar uma casa nova.

Na Figueira da Foz há algumas imobiliárias com mais de 25 anos, que devido aos seus anos de actividade, têm uma forte relação com a comunidade emigrante portuguesa.

IMOBILIRIARIAS FIGUEIRA DA FOZ

Na Figueira da Foz os emigrantes adquirem muitos apartamentos e moradias para rentabilizar no mercado de arrendamento, enquanto não podem vir viver para Portugal. Alguns compram lojas, principalmente na Avenida Marginal, centro de Buarcos Lavos e Gala, já a pensarem no regresso e terem nessa altura espaço para criarem os seus negócios.

O apoio de uma imobiliária é benéfico tanto para o proprietário, como para o comprador.

 

As imobiliárias promovem e aceleram a venda dos imóveis, porque para além de terem um grande leque de contactos, ajudam os seus clientes no tratamento de toda a burocracia necessária à aquisição de uma casa, tais como no processo de crédito à habitação (se necessário), escrituras, registo na Conservatória e Finanças, seguros, requisição de água, electricidade e gás. Em suma, todo o apoio que os clientes possam vir a solicitar.

Com as fracções vendidas, chegam os moradores e com eles as compras necessárias para decorar as suas casas.

 

imoveis figueira da foz

Se com as mobílias, muitas vezes se adaptam as da casa antiga, no que diz respeito aos cortinados e outros acessórios, nem sempre é possível esse aproveitamento.

Na maioria das vezes, cortinados, carpetes, candeeiros e pequenos electrodomésticos, terão de ser novos.

Há também compradores que usam a máxima “casa nova, tudo novo” e aí os gastos serão mais elevados, e mais abrangentes as empresas contempladas com essas compras.

Uma vez instalados os novos proprietários, substituem com francos ganhos, as pessoas que entretanto abandonaram a construção da obra, na dinamização dos serviços, equipamentos e comércio local.

Amiúde, onde nasce construção nova, ou reabilitação de imóveis, a zona torna-se mais rica economicamente e mais dinâmica em termos sociais, alavancando toda a vivência e economia local.

Em conclusão, o sector imobiliário movimenta, muitas pessoas e recursos e por isso é um sector gerador de riqueza por natureza.

A Mediação Imobiliária e as “Proptechs”

Em 2021 é possível substituir um médico por uma máquina?

 

Acho que sim, mas não quero. Preciso do olhar, da bata, do tom, dos comentários, das tantas coisas que encontro no meu médico, é isso que juntamente com o diagnóstico onde entram máquinas de eco, tac, programas para análises clínicas e toda a panóplia de tecnologia de enorme utilidade, me faz sentir confiante e portanto bem.

Não quero porque adoro saber que o meu médico frequenta hospitais, fala com colegas de outras especialidades, movimenta-se num meio onde tem muitos e diferentes colegas médicos.

Não quero porque preciso de conselhos dados por quem tão bem me conhece.

Não quero porque o meu médico sabe que tenho enorme dificuldade em engolir cápsulas grandes.

Não quero porque o meu médico sabe que adoro sol e praia e por isso tenho de me proteger acima do normal.

Talvez seja possível mas não quero.

Em 2021 é possível substituir um agente imobiliário por uma máquina? Talvez, mas não quero.

Não quero porque vender ou comprar casa é algo que farei três a quatro vezes na vida.

Não quero porque se vender ou comprar, irei lidar com muito dinheiro que irei receber ou pagar e não tenho espaço para ser mal compreendido, não quero porque se fizer alguma coisa mal, as consequências serão enormes.

Não quero porque preciso de alguém em quem confiar, alguém que me conhece e que sei que me irá defender em quaisquer circunstâncias.

Alguém que conhece os detalhes, aqueles detalhes da área da certidão que não é exatamente igual à da caderneta ou do certificado ou da ficha técnica, ou da licença, ou…

Alguém que se relaciona com outras mediadoras que nem sabia que existiam, alguém que está no seu meio rodeado de parceiros, alguém que me vai ajudar a concretizar o meu sonho, ou a minha necessidade, ou mera contingência e estará lá, comigo.

A mediação imobiliária, será capaz de incorporar as melhores e mais inovadoras soluções tecnológicas, de aumentar o seu “território” de atuação, o seu universo de parceiros e a sua amplitude de conhecimento, através de relacionamentos sólidos com princípios de partilha e cooperação com outras empresas que se revejam em idênticas metas.

Atenta às pessoas, focada nas pessoas, ao lado das pessoas que precisam de vender ou comprar casa, assim continuará a mediação imobiliária, porque a compra de um apartamento ou de uma moradia é muitas vezes o negócio da vida de uma pessoa.

A direção da APEMIP

O desemprego e a pandemia também têm reflexos no Imobiliário e na saúde mental das famílias

Imobiliárias Figueira da Foz

 

A gripe pneumónica há já cem anos atrás e a experiência recente ensinam-nos que, às crises sanitárias rapidamente se associam crises económicas e sociais, cujos efeitos se fazem sentir não só durante os períodos de crise, mas bastante tempo após o seu término.

Torna-se essencial neste texto abordar a recuperação económica na perspetiva da empregabilidade.

A pandemia COVID-19 provocou rapidamente efeitos negativos não só na Saúde Física, mas também na Saúde Psicológica.

Casas Figueira da Foz

O cumprimento das medidas de segurança e protecção contra o SARS-CoV-2 implicou uma reorganização das relações, do trabalho, da educação, do dia-a-dia. Muitas famílias sentiram dificuldade em conciliar o teletrabalho com o cuidado e apoio aos filhos, muitos idosos ficaram fisicamente isolados, muitos trabalhadores perderam o emprego ou ficaram em layoff, enquanto outros, se mantiveram a trabalhar, por vezes em situações física e psicologicamente muito exigentes e expostos a maior risco de infecção.

As consequências negativas e imediatas da pandemia sentiram-se também na economia, verificando-se uma recessão económica global que pode ainda desenvolver-se. Embora não seja possível prever ou compreender totalmente os impactos que a crise socioeconómica terá, as famílias e as pessoas enfrentam já dificuldades como o desemprego ou a perda de rendimentos, bem como stress e ansiedade provocados pela deterioração das condições de vida.

Ficar desempregado durante uma pandemia acrescenta ainda mais stress e sofrimento.

A um momento que, por si só, pode ser doloroso, além da angústia financeira que causa, o stress de ficar desempregado/a também pode afectar o nosso humor, as nossas relações com os outros (sobretudo aqueles com os quais lidamos no dia a dia).

O emprego é, frequentemente, mais do que uma forma de sobrevivermos e ganharmos dinheiro. Dá sentido e significado à nossa vida, faz-nos sentir úteis, dá-nos um objetivo para nos levantarmos todos os dias e influencia quem nós somos e o reconhecimento dos outros. Por isso, é natural que ficar sem emprego nos possa fazer sentir: magoados ou tristes, zangados ou injustiçados, traídos, culpados, impotentes ou sem valor, sem esperança no futuro.

É importante numa situação destas saber que não se está sozinho. Que muitas pessoas enfrentam a mesma incerteza e os mesmos desafios. E, embora o stress de perder o emprego possa ser sentido como esmagador, existem várias coisas que devem ser feitas para voltar a sentir controlo na nossa vida, como por exemplo:

Dar algum tempo a si próprio para se adaptar à nova realidade, fazer o luto pela perda do emprego e ajustar-se a situação. Mesmo os sentimentos mais desagradáveis terão que passar, mas é importante reconhecê-los e permitir-se a senti-los.

Falar com alguém em quem confie sobre o que sente. A partilha pode ajudar a lidar com os sentimentos negativos e seguir em frente. Falar com alguém e sentir-se escutado e compreendido contribui para diminuir a ansiedade e até trazer novas possibilidades. Tente, ao falar com alguém, ter uma procura de soluções.

Aceite a situação de estar temporariamente desempregado, antes de partir para um novo emprego. É preciso reconhecer quão doloroso foi perder o emprego anterior, “sem repisar o assunto”. Não personalize, pois ninguém “é” desempregado, todos podemos vir a “estar”, não sendo uma situação para a vida.

Apoie-se na família. O apoio na sua família pode ajudá-lo a ultrapassar este período, diga-lhes como o podem ajudar. Uma situação de desemprego por vezes afeta toda a família; tire momentos para falar sobre o assunto, mas tire também outros momentos para viver boas  experiências.

Encontre outras atividades através das quais se sinta realizado. O nosso trabalho é um grande responsável pela nossa identidade mas não pode ser a única fonte de sentimentos de realização pessoal. Aposte em novos hobbies ou hobbies antigos, aposte em atividades em que se possa expressar criativamente.

Faça uma lista de características e experiências positivas. Faça uma lista de coisas que gosta e admira em si próprio, características de personalidade, aprendizagens que fez e sucessos que teve.

Cuide de si, procure manter as suas rotinas habituais, hábitos de sono e descanso incluídos.

Se é cuidador ou cuidadora de crianças pequenas recorde-as das suas capacidades, da importância das aprendizagens e da importância de lutarem por melhores condições no futuro. Em situações de maior stress é ainda mais importante transmitir às crianças o quanto se gosta delas.

Concentre-se no que pode controlar. Não pode controlar se vai ser ou não chamado, mas pode controlar o que faz no período de desemprego, como investir na aprendizagem, desenvolver competências, realização de currículo, etc.

Faça e siga um plano de procura de trabalho, pois encontrar um trabalho é quase um trabalho a tempo inteiro.  Defina um objetivo para a sua procura de emprego e um perfil para os empregos que quer encontrar. Definir um perfil para o que queremos ajuda-nos a encontrar as nossas mais-valias e também gerir o nosso esforço.

Reflita sobre as suas competências. Nem sempre é fácil pensarmos sobre nós próprios, mas quando procuramos trabalho é importante pensarmos em nós próprios e nas nossas competências.

Explore o mercado de trabalho, comece por pensar na região onde vive e ou onde pretende trabalhar. Que industrias, atividades comerciais ou outras atividades existem nessas zonas? Que necessidades existem neste momento? Existem atividades sazonais nessa zona?

Seja positivo e proactivo no seu processo de empregabilidade.

Apartamentos Figueira da Foz
Paulo Cunha
(Psicólogo –  Diretor Clinico na Mental School e Presidente da Ordem dos Psicólogos)

Há 100 anos “fez-se” luz na Figueira da Foz

Casas Figueira da Foz

 

Dentro da liberdade dada pela Imoexpansão vou escrever sobre o tema, a electricidade no concelho da Figueira da Foz, dado que se comemora agora, o seu Centenário e porque também, foram 40 anos da minha vida, dedicado ao setor elétrico.

Foi, pela primeira vez, ligada a iluminação pública e particular eléctrica, a 20 de julho de 1921 no Bairro Novo e Esplanada Silva Guimarães, na cidade da Figueira.

Em agosto de 1921 é efetuado o contrato entre a Companhia Eléctrica Figueirense e a Assembleia Figueirense, para o início do fornecimento de energia eléctrica.

No ano de 1927 são oficialmente criados os Serviços Municipalizados de Electricidade e Água da CMFF

Pouca gente sabe, é que o concelho da Figueira da Foz, foi o primeiro a ser totalmente eletrificado em Portugal, em julho de 1971, com a povoação da Murtinheira (Quiaios) a ter luz elétrica, pois era a única povoação que ainda não estava eletrificada.

Em janeiro de 1980, os trabalhadores do setor eléctrico dos SMFF (Serviços Municipalizados da Figueira da Foz) são integrados na Eletricidade de Portugal – EDP/EP, por força da legislação governamental.

Como curiosidade, nos anos 70, dadas as dificuldades de tesouraria, os funcionários dos SMFF, quando chegava o fim do mês, ficavam todos à espera que o grande cliente da altura, a Empresa Vidreira da Fontela pagasse a fatura da energia, para poderem receber os seus vencimentos.

Após a nossa integração na EDP, felizmente, esses sobressaltos não voltaram a acontecer.

Um pequeno ”apontamento” para marcar o Centenário da Electrificação do Concelho da Figueira da Foz. Se houver oportunidade voltarei ao assunto.

Imobiliárias Figueira da Foz
Lucas dos Santos
(Quadro da EDP – Aposentado)

Como levar o jardim para sua casa

Varandas casas Figueira da Foz

 

Saiba como fazer um jardim vertical em casa em 5 passos / dicas:

 

1 – Escolher o espaço certo

Os jardins verticais são a solução ideal para quem vive em apartamento ou numa casa mais pequena, pois basta aproveitar uma parede despida da sala de estar, um parapeito da janela da cozinha, ou da varanda.

O primeiro passo para fazer um jardim vertical em casa é definir o local onde ele vai nascer. Qualquer área serve, desde que seja bem iluminada, mas sem sol direto, e que não seja muito ventosa. Podem ser considerados espaços exteriores, como varandas, pátios e churrasqueiras, ou ambientes fechados.

Para um jardim vertical interno é importante não esquecer que as plantas precisam de luz natural e de algum espaço para crescer. O  mais importante é evitar áreas estreitas e mal iluminadas.

2 – Materiais necessários para fazer um jardim vertical em casa

Terraço Apartamentos Figueira da Foz

Aqui as opções multiplicam-se, e será necessário ter em conta o espaço escolhido para o jardim vertical.
Nas lojas de bricolagem existem estruturas prontas a utilizar: que permitem poupar algum trabalho. Geralmente, estas estruturas já incluem vasos e podem ate ter um sistema de irrigação integrado, alguns exemplos: floreira vertical, floreira com patamares e treliça com vaso.

E como fazer um jardim vertical em casa utilizando os nossos dotes de bricolage? Pode dar-se asas criatividade e fazer a sua própria estrutura com os seguintes materiais, que podem ser reutilizados ou não:

– Pequenos vasos;
– Copos de vidro;
– Latas;
– Garrafas de Plástico presas por fios de pesca;
– Fibra de coco;
– Paletes;
– Treliças;
– Quadro fixado diretamente na parede;
– estantes, móveis e prateleiras.

Além do material para a estrutura em si, pode ser necessário mais algum material para fixar a estrutura e os vasos.

3 – Escolher as plantas ideais

Se criar a estrutura é importante, saber quais as plantas melhor se adequam é chave para saber como fazer um jardim vertical em casa que nos encha de orgulho.

Para tal, existem fatores importantes a ter em conta: o local eleito, a exposição desse espaço à luz solar e o clima, sobretudo se é muito ventoso ou frio. A partir daí, existem duas alternativas: fazer um jardim de plantas e flores ou uma mini horta, com ervas aromáticas, alface e tomate cherry, por exemplo.

Se cuidar de plantas é uma tarefa laboriosa para a qual não tem tempo ou jeito, irei contra-argumentar. Existem uma série de espécies plantas que exigem pouca manutençãocomo a jiboia, as violetas, os catos e as suculentas. São bastante resistentes, não necessitam de ser regadas com muita frequência e criam raízes rapidamente.

Agora basta escolher as sementes!

Dica extra: ao combinar diferentes espécies de plantas, deve-se ter em atenção que tenham sensivelmente a mesma necessidade de volume de água, de modo a que, ao regar, umas não fiquem molhadas e outras secas.

4- Cuidados essenciais com o meu jardim vertical

Para quem está a planear um jardim vertical pequeno, então a rega manual será suficiente. Mas se a ambição é cobrir uma parede inteira com plantas, será necessário um sistema automático de rega. Neste caso, é também importante não esquecer a questão da drenagem. Pense nesse detalhe no momento da montagem da estrutura.

Para além da rega, deve adubar o jardim doméstico com substrato universal e retirar ervas daninhas que apareçam para não prejudicar o crescimento das plantas.

5 – Paciência e persistência

Pode demorar algum tempo até que as plantas escolhidas para o jardim doméstico fiquem viçosas e bonitas, ou até que comece a tirar proveito da horta. Por isso, é recomendada uma dose de paciência e, já agora, uma pitada extra de persistência, caso uma espécie murche ou seque apesar de todos os cuidados.

Conclusão

Varandas Moradias Figueira da Foz

Agora que ficou mais claro como fazer um jardim vertical em casa, ou uma mini horta, é fácil ver que pode ser algo muito compensador. Além de dar uma nova vida ao espaço, com todas as cores de que é feita a natureza na parede ou na varanda, contribui para um maior conforto térmico, para a biodiversidade e para a diminuição da emissão de dióxido de carbono.

Esta é uma maneira de ocupar os seus tempos livres, um projecto relaxante que a vai ajudar da desligar da azáfama do dia-a-dia.

PRR: acordos com 73 municípios já ultrapassam as 26 mil famílias previstas

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Ministro da Habitação diz que Governo continua a procurar financiamentos alternativos para acudir a todas as carências habitacionais, que são superiores às que estavam identificadas.

Os acordos de colaboração assinados entre o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e os 73 municípios que já têm as suas estratégias locais de habitação em execução abrangem 28.113 famílias. Ou seja, numa altura em que ainda há 180 estratégias em elaboração, de outros tantos municípios, já foi ultrapassado o número de 26 mil famílias que verão as suas soluções habitacionais integralmente suportadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência, no âmbito do programa 1º Direito.

O PRR prevê um financiamento de 1211 milhões de euros, para comparticipar, a fundo perdido, a solução destinada às primeiras 26 mil famílias.

Para as restantes, vai ser preciso encontrar novas fontes de financiamento e o Governo diz que já está empenhado nisso, como assegurou esta terça-feira o ministro das Infraestruturas e da Habitação (MIH), Pedro Nuno Santos, numa audição regimental na Assembleia da República.

De acordo com as informações deixadas esta terça-feira aos deputados, há já 859 fogos concluídos desde que arrancou o programa, ou seja, “quase mais 600 fogos desde março, altura em que o executivo apresentou números de execução deste programa pela última vez”, como sublinhou a secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves.

O Programa de Apoio ao Acesso (PAA) à habitação tem tido direito a um esforço orçamental desde 2019 – cerca de 320 milhões de euros, como contabilizou a deputada do Bloco de Esquerda, Maria Manuel Rola – mas que nunca chegou a ser executado. Em resposta às questões levantadas pela bloquista, Pedro Nuno Santos concordou que o programa não tem sido executado e que as verbas não executadas não transitam para os anos seguintes. “A verba que não foi executada, não acresce à verba prevista e identificada no PRR. Mas estamos atentos e a procurar formas de financiar as necessidades acima de 26 mil”, assegurou o ministro da Habitação.

A deputada do PSD Filipa Roseta, lembrou que o ministro está a prometer aos municípios mais do que pode e do que tem. E acusou o Governo de falar do maior investimento público em habitação quando, “na verdade”, acusa, o ministro “é o rei dos protocolos”. “É o ministro das casas de papel”, descreveu. Foi a secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, quem lhe respondeu, lembrando que as 600 casas entregues nos últimos três meses “não são de papel”. “E se essas famílias não contam para o PSD, o problema não é nosso”, terminou a governante.

Para além deste programa de apoio ao acesso à habitação (1.º Direito), o PRR está a financiar outros programas, como o Parque Público de Habitação a Custos Acessíveis, em que haverá o financiamento de 6800 fogos. De acordo com as informações do Ministério da Habitação, estão já identificados 1379 fogos provenientes da desafetação de sete imóveis da Lei das Infraestruturas Militares, e a plataforma de inventariação do património público com aptidão habitacional tem 465 fogos reportados.

Já sobre a reabilitação do parque do IHRU, para a qual há uma verba de 43 milhões de euros, Pedro Nuno Santos referiu estar em curso uma empreitada que abrange cerca de sete bairros, com perto de 427 fogos. Em início de empreitada, há somente um bairro com 147 habitações. Em fase de concurso encontra-se cinco bairros com 317 imóveis destinados à habitação e em fase de projeto, levantamento, ou deliberação de condomínio estão cerca de 24 bairros a abranger 3429 casas.

O ministro da Habitação admitiu, também, que as equipas do IHRU estão sobrecarregadas de trabalho, por isso o instituto vai ser reforçado ao nível de recursos humanos, tendo sido alterada a orgânica, com a criação de novos departamentos. Pedro Nuno Santos disse também que estão a ser criadas oito equipas descentralizadas que atuarão em todo o país.

 

(Fonte Publico, tratado por ASMIP)

Saúde Visual na Era Digital

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Uma visão apurada melhora o nosso desempenho na realização das tarefas quotidianas e contribui para o nosso bem-estar geral.

 

Podemos afirmar que a cidade da Figueira da Foz é um colírio natural para os nossos olhos. Com esta rubrica pretende-se consciencializar os leitores para a importância dos cuidados com a saúde ocular e transmitir algumas técnicas que lhes permitam chegar ao fim do dia mais confortáveis com o seu sistema visual. Nas últimas décadas houve um aumento exponencial da tecnologia digital; os ecrãs já fazem parte do nosso quotidiano e diariamente lidamos com computadores, tablets, smartphones, smartwatches, gps, e a pandemia intensificou o teletrabalho e escola virtual.

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As nossas crianças estão a fazer uma utilização excessiva da visão de perto e intermédia, provocando um aumento anormal do comprimento axial do olho com consequências preocupantes, sendo a miopia a mais frequente (diminuição da acuidade visual ao longe). Para diminuir esse efeito nas crianças e manter o conforto visual nos adultos, aconselhamos que decorem a regra do 20/20/20. A cada 20 minutos a utilizar a visão de perto, fazer uma pausa e olhar para uma distância igual ou superior a 20 pés (aproximadamente 6 metros), durante 20 segundos. Este processo melhora o relaxamento dos músculos ciliares responsáveis por contrair o cristalino e simultaneamente permite-nos intensificar o pestanejo, melhorando a lubrificação ocular. Se a este hábito, associarmos a utilização de lentes oftálmicas com filtros específicos para a eliminação de parte da luz azul emitida pelos ecrãs, (próxima do comprimentos de onda dos 400nn no espectro do visível), diminuiremos significativamente os sintomas de cansaço ocular, olho vermelho e lacrimejo.

Assim as lentes de última geração desenvolvidas para a utilização excessiva da visão de perto, diminuem o “stress” acomodativo, melhorando o conforto e a eficácia do sistema visual por mais tempo. Importa ainda manter uma boa lubrificação da superfície ocular, para mais nestes tempos em que constatamos um aumento significativo do teletrabalho e das videoconferências, devemos instilar sempre que necessário as lágrimas de conforto como habitualmente são conhecidas.

Além do ganho imediato, aumenta ainda significativamente a perspectiva de melhor qualidade de vida no futuro, uma vez que as patologias oculares associadas a comportamentos de risco, são responsáveis pelas elevadas taxas de sedentarização e dependência resultantes da baixa acuidade visual.

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Faça com regularidade um Check-up no seu Oftalmologista ou Optometrista, estes profissionais vão ajudá-lo a aumentar a longevidade da sua Saúde Visual e a desfrutar das belezas naturais da nossa bela cidade da Figueira da Foz.

 

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Nuno Lopes
(Óptico Optometrista e Presidente da ACIFF)