Como decorar o jardim para o Natal: 4 dicas para ter um cenário mágico

Ilumine o jardim com soluções criativas e económicas. Descobre como transformar o espaço numa verdadeira celebração festiva.

Natal Figueira da Foz

Decorar o jardim para o Natal é uma excelente maneira de levar o espírito natalício para o exterior da casa. Ao combinares luzes, elementos naturais e enfeites personalizados, é possível criares um espaço mágico e acolhedor que convida à celebração e ao convívio familiar. Para saberes como decorar o jardim para o Natal é fundamental considerar alguns elementos-chave que farão toda a diferença.

Como escolher o tema?

Estilos de decoração natalícia para o jardim

Iluminação no exterior

Luzes de Natal: eficiência e sustentabilidade

Distribuição estratégica das luzes

Figuras iluminadas

Utiliza plantas típicas do Natal

Plantas para a decoração natalícia

Enfeites e bolas de Natal

– Como escolher o tema?

Pai Natal Figueira da Foz

Escolher o tema certo para a decoração natalícia do teu jardim é fundamental para criar um visual coeso e impactante. Definir um estilo específico ajuda a guiar todas as tuas escolhas decorativas, desde as luzes até aos enfeites.

Estilos de decoração natalícia para o jardim

O jardim é o cenário perfeito para expandir a magia do Natal além das paredes de casa. Desde decorações tradicionais com luzes e grinaldas até estilos rústicos e sustentáveis, há diversas maneiras de transformar o espaço exterior. Descobre que estilos podes usar na tua decoração.

Rústico: incorpora elementos naturais como madeira, pinhas e galhos secos. Utiliza luzes quentes e tons terrosos para criar uma atmosfera acolhedora e tradicional.

Tradicional: opta por cores clássicas como vermelho, verde e dourado. Inclui elementos como bolas de Natal, laços e grinaldas para um visual festivo e familiar.

– Iluminação no exterior

Imoveis Figueira da Foz

iluminação é um elemento crucial quando se trata de decorar o jardim para o Natal. Uma boa iluminação não só cria uma atmosfera mágica e festiva, mas também destaca os elementos decorativos e torna o espaço mais acolhedor.

Luzes de Natal: eficiência e sustentabilidade

Ao escolher as luzes para a tua decoração exterior, opta por luzes LED. Estas são as mais económicas em termos de consumo energético e, também, mais sustentáveis e duradouras. As luzes LED oferecem uma variedade de cores e efeitos, permitindo-te criar o ambiente perfeito para o teu jardim natalício.

Pisca-piscas LED: ideais para envolver árvores e arbustos.

Cordões de luz: perfeitos para delinear caminhos e contornos de edifícios.

Projetores LED: excelentes para iluminar fachadas.

Luzes solares: Uma opção ecológica para áreas sem acesso a eletricidade.

Distribuição estratégica das luzes

A distribuição correta das luzes é fundamental para criar um efeito harmonioso e envolvente. Fica com algumas dicas para iluminar diferentes elementos do teu jardim:

Árvores: envolve o tronco e os ramos principais com luzes, criando um efeito cascata.

Arbustos: utiliza redes de luzes para cobrir uniformemente.

Trilhos e caminhos: coloca luzes ao longo do jardim de forma a formar caminhos para guiar os visitantes.

Fachadas: usa projetores ou cordões de luz para destacar a arquitetura da casa

Elementos decorativos: ilumina estátuas ou fontes para criar pontos focais.

Figuras iluminadas

As figuras iluminadas são uma excelente forma de adicionar um toque mágico e lúdico à tua decoração natalina exterior. Estas peças não só iluminam o espaço, mas também servem como pontos de interesse visual. Algumas ideias populares incluem:

Renas iluminadas: cria uma cena do Polo Norte no teu jardim.

Estrelas luminosas: pendura-as em árvores ou coloca-as no relvado.

Bonecos de neve luminosos: adiciona um toque divertido e festivo.

Anjos iluminados: para uma decoração mais clássica e elegante.

Presentes gigantes iluminados: perfeitos para colocar junto à entrada

– Utiliza plantas típicas do Natal

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Incorporar plantas típicas do Natal na decoração do teu jardim é uma excelente forma de criar um ambiente festivo e natural. Ao escolheres espécies adequadas ao clima local, podes garantir que a tua decoração seja bonita e, também, duradoura durante toda a época festiva.

Flor do Natal, também conhecida como bico-de-papagaio ou poinsétia, é uma das escolhas mais populares para a decoração natalícia do jardim. As suas folhas vermelhas, que muitas vezes são confundidas com pétalas, trazem um toque de cor viva e alegria ao espaço.

Plantas para a decoração natalícia

As plantas desempenham um papel especial na decoração de Natal, trazendo frescor, cor e um toque natural ao ambiente. Clássicos como o azevinho, a poinsétia (flor-de-Natal) e o pinheiro são símbolos tradicionais que chamam o espírico natalício. Fica a saber que plantas podes colocar.

Bico-de-papagaio: conhecida pelas suas folhas vermelhas vibrantes, é o ícone da flora natalina.

Azevinho: tradicionalmente associado ao Natal, com bagas vermelhas e folhas verdes brilhantes.

Cedro: ideal para criar pequenos arbustos decorativos ou usar em guirlandas e arranjos.

Ciclâmen: oferece flores delicadas em tons de rosa, vermelho ou branco.

– Enfeites e bolas de Natal

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Os enfeites e bolas de Natal são elementos essenciais para transformar o teu jardim. Para começar, considera colocar bolas de Natal de diferentes cores, tamanhos e texturas. Estas podem ser penduradas em árvores, arbustos ou em estruturas específicas do jardim, como pérgolas ou cercas.

Opta por materiais resistentes às intempéries, como plástico ou acrílico, para garantir que os enfeites mantenham a sua beleza ao longo de toda a época festiva.

In Idealista, 8 Dezembro 2024

Crise de Habitação – Um Tsunami à Nossa Porta

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A crise imobiliária é agora uma ameaça maior para a democracia na União Europeia (UE), que a guerra da Ucrânia ou tarifas proteccionistas. Como refere Jaume Collboni, presidente da Câmara Municipal de Barcelona: “Corremos o risco que as classes trabalhadoras e médias concluam que as suas democracias são incapazes de resolver o seu maior problema”.

A habitação e a saúde são a área nuclear da limitação de direitos na Europa. A crise está a fomentar a extrema-direita – ligada, por exemplo, ao apoio ao AfD na Alemanha e à vitória do partido “Freedom” na Holanda. A habitação tornou-se emblemática da dicotomia entre os que têm e os que não têm e afeta principalmente os mais pobres.

Mas ao mesmo tempo que retira às pessoas comuns uma vida confortável e digna, a habitação está a dar lucros chorudos a uns poucos indivíduos e instituições. Em toda a Europa, nas últimas décadas, a história é idêntica mas não sempre igual: ao tomar a habitação em determinada área uma mercadoria limitada, o poder passou para aqueles que a detêm, em detrimento dos que dela necessitam.

A manifestação emblemática dessa mudança é a propriedade em grande escala de casas por instituições financeiras, especialmente desde a crise global de 2008. Em 2023, 1,7 BB de USD do mercado imobiliário global eram geridos por investidores institucionais, tais como empresas de capital privado, seguradoras, bancos e fundos de pensões, contra 385 mM em 2008. Impulsionados por uma política monetária flexível, estes atores consideram a habitação na Europa uma «classe de ativos» particularmente lucrativa e segura. Deste modo, a compra de imóveis residenciais na zona euro, por investidores institucionais, triplicou na última década. A escala da propriedade institucional em determinados locais é impressionante. Na Irlanda, quase metade da habitação é construída após 2017 foi adquirida por fundos de investimento. Em toda a Suécia, a percentagem de apartamentos para arrendamento detidos por investidores institucionais aumento para 24%. Em Berlim, 40 mM de € em ativos imobiliários estão agora em carteiras institucionais, 10% do parque habitacional total. Nas quatro maiores cidades holandeses, um quarto das casas à venda, nos últimos anos, foi comprado por investidores.

Mesmo em Viena, uma cidade amplamente conhecida pelo seu vasto parque habitacional público, os institucionais detêm agora 42% das novas casas privadas para arrendamento.

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Em Portugal os fundos de investimento tomaram importantes posições em Lisboa e no Porto e depois em todas as cidades universitárias incluindo a nossa.

Todos os investidores têm o «dever fiduciário» de maximizar os retornos para os accionistas, que muitas vezes incluem fundos de pensões de pessoas comuns. Quando a gigante Blackstone, também presente em Portugal, adquiriu e renovou casas em Estocolmo, aumentou os alugueres de algumas delas em até 50%.

Renovações “ecológicas”, em nome da sustentabilidade, também são uma tática cada vez mais comum.
A captura, como negócio, das nossas casas surgiu após décadas de privatização, liberalização e especulação do mercado imobiliário permitindo ao capital financeiro o controle não só da nossa vida, mas também dos modelos de desenvolvimento possíveis (colocação de quadros em algumas cidades).

A crise financeira de 2008 levou a que países como Espanha, Grécia, Portugal e Irlanda vendessem dívidas hipotecárias a preços de saldo, em lotes e aos milhares. Em Portugal o BES agravou a situação.

Com o papel do Estado Social na provisão de habitação desmantelado, muitos países, desesperados ou ignorantes, recorreram a intervenções do lado da procura, como a liberalização do crédito hipotecário e a sua subsidiação, o subsídio a rendas e os vistos GOLD que, atuando do lado da procura, exponenciam ainda mais a especulação.

Coimbra com os seus cerca de 600 alojamentos locais ou a vender património como terrenos municipais e alguns prédios urbanos, também não tem andado bem.

Será que a habitação, uma necessidade fundamental e estratégica pode ser garantida com sucesso sob as maquinações do capital financeiro? A evidência parece agora óbvia: NÃO, e vai ser o mais sério problema político europeu!

Américo Figueiredo, Professor Catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, in Diário de Coimbra (31/08/2025)

A Imoexpansão na F!Next

Pequenas Ações, Grandes Impactos na Sociedade

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A Streak – Engenharia em Automação, Lda., promoveu nos passados dias 19 e 20, no Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz (freguesia de São Pedro), o F!Next – um espaço de partilha, inovação, futuro e dinamização de um ecossistema industrial.

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O F!Next nasceu com o propósito de dinamizar um ecossistema colaborativo, criando sinergias entre empresas, instituições e universidades, do debate de temas estratégicos e dar visibilidade ao que de melhor se faz na Figueira da Foz.

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Em 2025, o foco esteve nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que foram explorados ao longo de dois dias repletos de partilha, conhecimento e visão de futuro.

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«O F!Next nasceu com a missão clara de ser um motor de transformação positiva, um espaço de partilha, inovação e construção de parcerias que contribuam para um futuro mais sustentável e competitivo», este é resumo de uma iniciativa que contou com demonstradores, expositores e instituições que representaram o dinamismo e a inovação do ecossistema industrial e empresarial da região e ainda com diversos parceiros, com destaque para a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz e a Incubadora Mar & Indústria da Figueira da Foz.

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Diário As Beiras, 25 Novembro 2025

 

Como Proteger-se Contra Fraudes Online: Estratégias Essenciais para Navegar em Segurança

Vivemos numa era em que a internet faz parte integrante da vida quotidiana. Compramos, comunicamos, trabalhamos e tratamos de assuntos bancários online. Contudo, esta conectividade traz consigo riscos crescentes: as fraudes online. De esquemas de phishing a falsos sites de compras, passando por mensagens fraudulentas ou clonagem de cartões, os ataques digitais tornam-se cada vez mais sofisticados e difíceis de detetar. Saber como se proteger é, por isso, uma necessidade essencial para qualquer utilizador da internet.

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1.Compreender o que são fraudes online

Fraudes online são tentativas deliberadas de enganar pessoas ou organizações com o objetivo de obter ganhos ilícitos — normalmente dinheiro, dados pessoais ou acesso a contas. Estas fraudes assumem diversas formas: e-mails falsos que imitam instituições bancárias, sites de comércio eletrónico fraudulentos, mensagens em redes sociais que prometem prémios ou investimentos milagrosos, ou até ligações suspeitas enviadas por SMS.

O primeiro passo para se proteger é **reconhecer que todos podemos ser alvos**. Os criminosos exploram emoções humanas como a curiosidade, o medo ou a urgência para levar as vítimas a agir de forma precipitada. Assim, a vigilância e a prudência são as melhores defesas.

2.Atenção aos e-mails e mensagens suspeitas

Uma das formas mais comuns de fraude online é o **phishing**, que consiste em enviar mensagens falsas que se fazem passar por entidades legítimas — bancos, serviços públicos, empresas conhecidas ou até colegas de trabalho. O objetivo é levar o utilizador a fornecer dados sensíveis, como palavras-passe, números de cartão de crédito ou códigos de autenticação.

Para evitar cair nestas armadilhas, siga algumas regras simples:

* **Verifique o remetente**: os endereços de e-mail fraudulentos costumam conter erros ortográficos subtis ou domínios estranhos (por exemplo, “@banco-portugal.com” em vez de “@bportugal.pt”).

* **Desconfie de urgências e ameaças**: mensagens que dizem “a sua conta será bloqueada se não agir imediatamente” são típicas de fraudes.

* **Não clique em links nem abra anexos suspeitos**: se tiver dúvidas, aceda diretamente ao site oficial da entidade digitando o endereço no navegador.

3.Proteja as suas palavras-passe

As palavras-passe são a primeira linha de defesa contra o acesso indevido às suas contas. Contudo, muitas pessoas continuam a utilizar combinações fracas e repetidas, como “123456” ou “password”. Para aumentar a segurança:

* **Use palavras-passe complexas**, com letras maiúsculas, minúsculas, números e símbolos.

* **Crie uma palavra-passe diferente para cada serviço.**

* **Ative a autenticação de dois fatores (2FA)** sempre que possível — esta medida exige um segundo passo de verificação (como um código SMS ou uma app de autenticação), tornando o acesso mais seguro mesmo que a palavra-passe seja comprometida.

4.Cuidado com sites de compras e ofertas “boas demais para ser verdade”

O comércio eletrónico é um dos principais alvos de fraude. Sites falsos imitam lojas conhecidas e oferecem produtos a preços extremamente baixos para atrair consumidores. Antes de comprar online:

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* **Verifique se o site é seguro**: na barra de endereços verifique, antes do endereço “veja as informações do website”.

* **Leia opiniões e comentários** de outros clientes em plataformas independentes.

* **Desconfie de promoções exageradas** e de sites que só aceitam pagamentos por transferência bancária ou criptomoedas.

* **Prefira métodos de pagamento seguros**, como PayPal ou cartões virtuais temporários, que reduzem o risco em caso de fraude.

5.Mantenha os dispositivos atualizados

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Outra forma de proteção essencial é manter o **sistema operativo, o antivírus e o navegador sempre atualizados**. As atualizações corrigem vulnerabilidades que os cibercriminosos exploram para aceder aos dispositivos.

Evite também instalar aplicações de fontes desconhecidas ou clicar em anúncios suspeitos que prometem “otimizar” o computador ou o telemóvel.

Se possível, utilize um **programa antivírus com proteção em tempo real**, que bloqueie sites e ficheiros perigosos automaticamente.

6.Proteja os seus dados pessoais

Nas redes sociais, é comum partilhar informação pessoal — localizações, fotografias, datas de aniversário ou detalhes de emprego. Contudo, esses dados podem ser usados por criminosos para criar perfis falsos, adivinhar palavras-passe ou planear esquemas de engenharia social.

Defina as **configurações de privacidade** das suas contas de modo a limitar o acesso a estranhos e **evite publicar dados sensíveis**. Lembre-se: tudo o que é colocado na internet pode ser copiado, partilhado ou usado de forma indevida.

7.Esteja atento a fraudes financeiras e investimentos falsos

Nos últimos anos, têm proliferado esquemas de investimento fraudulentos, especialmente relacionados com **criptomoedas e plataformas de trading online**. Estes esquemas prometem lucros rápidos e garantidos — algo que, no mundo real, raramente existe.

Antes de investir, **verifique se a empresa está registada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)** e procure informação independente sobre a sua credibilidade. Nunca transfira dinheiro com base apenas em anúncios nas redes sociais.

8.Em caso de suspeita ou fraude, o que fazer?

Se suspeitar de fraude ou se tiver sido vítima, **não hesite em agir**:

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* **Contacte de imediato o seu banco** para bloquear contas ou cartões comprometidos.

* **Apresente queixa na Polícia Judiciária** (Serviço de Cibercrime) ou na **GNR/PSP**.

* **Guarde todas as provas possíveis**, como e-mails, mensagens e comprovativos de transações.

9.Conclusão

A proteção contra fraudes online exige uma combinação de **vigilância, educação e bom senso**. Nenhum sistema é infalível, mas cada medida de segurança reduz significativamente o risco. Em vez de agir por impulso, é essencial **verificar, questionar e confirmar** antes de partilhar dados ou realizar pagamentos.

Num mundo digital em constante evolução, a melhor arma contra o cibercrime é a **informação** — e o compromisso individual de navegar de forma consciente e segura.

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Descoberta de Vestígios Arqueológicos Durante uma Construção: O Que Fazer e o Que Diz a Lei Portuguesa

A descoberta de vestígios arqueológicos durante uma obra de construção é uma situação que, embora rara, pode ter implicações significativas tanto do ponto de vista legal como técnico. Em Portugal, a preservação do património arqueológico está fortemente protegida pela lei, refletindo o valor histórico e cultural que o país atribui à sua herança material. Assim, quando durante a escavação de alicerces surgem indícios de estruturas antigas, cerâmicas, ossadas ou qualquer outro vestígio do passado, o dono da obra e o responsável técnico são obrigados a agir de acordo com regras muito específicas.

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Créditos: Diário As Beiras

A descoberta: um acaso com consequências legais

Em muitos casos, a identificação de vestígios arqueológicos ocorre de forma inesperada, durante a fase inicial das escavações. Pode tratar-se de fragmentos de cerâmica, fundações antigas, moedas, túmulos ou artefactos que sugerem a presença de um sítio arqueológico. Mesmo que a obra tenha sido devidamente licenciada e planeada, a descoberta de tais vestígios altera imediatamente o enquadramento legal da intervenção.

O primeiro passo é **parar imediatamente os trabalhos na zona afetada**. Este é um dever legal previsto na **Lei nº 107/2001**, que estabelece as bases da política e do regime de proteção e valorização do património cultural, bem como no **Decreto-Lei nº 164/2014**, que regula a atividade arqueológica em Portugal. A continuidade dos trabalhos sem autorização pode ser considerada uma infração grave e sujeita a coimas elevadas, além de responsabilidade criminal, se houver destruição intencional de património.

Comunicação obrigatória às autoridades competentes

Após a suspensão da obra, o passo seguinte é a **comunicação imediata às autoridades competentes**. Em primeiro lugar, deve ser informado o **Município**, através do departamento de urbanismo ou da divisão de património. Este, por sua vez, notifica a **Direção Regional de Cultura (DRC)** correspondente à área geográfica onde decorre a construção. É também possível comunicar diretamente à **Direção-Geral do Património Cultural (DGPC)**.

Estas entidades avaliarão a situação e determinarão as medidas a adotar. Normalmente, é designado um arqueólogo credenciado para realizar uma **avaliação preliminar** dos achados. O objetivo é determinar a natureza, extensão e importância dos vestígios, bem como decidir se se trata de um achado isolado ou de um sítio arqueológico mais amplo que justifique intervenção de salvaguarda.

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O papel do arqueólogo e da escavação preventiva

Caso se confirme o interesse arqueológico dos vestígios, a DRC poderá ordenar uma **intervenção arqueológica de emergência** ou uma **escavação preventiva**. Estas ações têm como finalidade registar, estudar e, se possível, preservar os vestígios antes da continuação das obras.

É importante referir que, segundo a lei, **todas as obras de grande dimensão ou localizadas em zonas de sensibilidade arqueológica** devem já ter previsto no projeto um **acompanhamento arqueológico**. Nestes casos, a presença de um arqueólogo durante as escavações é obrigatória desde o início, precisamente para evitar danos irreversíveis e permitir uma resposta imediata a eventuais descobertas.

A obra fica cancelada?

A suspensão dos trabalhos é temporária e limitada à área onde foram encontrados os vestígios. Só em situações excecionais, quando se comprova que o local possui um valor patrimonial excecional (por exemplo, ruínas romanas, tumbas pré-históricas ou estruturas medievais significativas), é que a construção pode ser **definitivamente impedida** ou alterada de forma substancial.

Na maioria dos casos, a solução passa pela **compatibilização entre a preservação do património e a continuação da obra**. Por exemplo, se os vestígios puderem ser devidamente documentados e removidos sob supervisão arqueológica, a construção poderá prosseguir, ainda que com algum atraso. Em outras situações, o projeto pode ser ligeiramente adaptado — alterando o traçado dos alicerces ou o posicionamento do edifício — para salvaguardar a área arqueológica.

Custos e responsabilidades

De acordo com o regime jurídico em vigor, **os custos associados às medidas de salvaguarda e às intervenções arqueológicas são, em regra, suportados pelo promotor da obra**. Esta regra aplica-se mesmo quando a descoberta é fortuita, isto é, não prevista nem identificada previamente. Assim, é aconselhável que qualquer construtor ou dono de obra inclua no planeamento financeiro uma margem para eventuais imprevistos de natureza arqueológica.

A importância da preservação patrimonial

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Créditos O Figueirense

Embora possa parecer um contratempo, a descoberta de vestígios arqueológicos é, na verdade, uma oportunidade para o enriquecimento do conhecimento histórico coletivo. Cada fragmento, estrutura ou objeto encontrado contribui para compreender melhor a evolução das comunidades que habitaram o território português. O diálogo entre o desenvolvimento urbano e a preservação patrimonial deve, portanto, ser visto como uma forma de equilíbrio entre o passado e o futuro.

Conclusão

Em suma, quando surgem vestígios arqueológicos durante uma construção em Portugal, o procedimento correto é claro: **suspender os trabalhos, comunicar às autoridades e aguardar a avaliação especializada**. O cumprimento rigoroso da legislação não só evita sanções, como garante que o património histórico é tratado com o respeito e a atenção que merece. A construção poderá retomar-se após a intervenção arqueológica, sempre que possível, assegurando que o progresso e a memória coletiva coexistem de forma harmoniosa.

Texto by Inteligência Artificial (IA)

Aumentar o valor da sua casa: por onde começar e o que fazer no imediato

Seja para habitar, vender ou arrendar, há dicas simples, acessíveis e eficazes para começar hoje mesmo a valorizar a casa.

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Créditos: Freepik

Valorizar a casa não tem de ser uma tarefa demorada nem dispendiosa. Às vezes, são os pequenos gestos que mais contribuem para melhorar o aspeto, funcionalidade e até o valor de mercado de um imóvel.

Neste artigo apresentamos-lhe cinco ações simples, acessíveis e eficazes para começar hoje mesmo a valorizar a sua casa – seja para habitar, vender ou arrendar.

5 dicas para valorizar a casa

1.Pintar para renovar

Uma nova pintura interior é das intervenções mais rápidas e impactantes que se pode fazer numa casa. Apostar em tons neutros e claros torna os espaços mais luminosos, amplos e apelativos. Além disso, ajuda a “limpar” visualmente o espaço e a dar um ar cuidado e moderno à habitação.

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2. Substituir torneiras, puxadores e interruptores

São detalhes, sim – mas contam muito. Torneiras antigas, puxadores gastos ou interruptores amarelados dão uma imagem desatualizada. A boa notícia é que a substituição destes elementos é rápida, económica e transforma a perceção do espaço. Uma casa com pequenos acabamentos atualizados parece logo mais valorizada.

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Créditos: Freepik

3. Apostar na iluminação

Luz é conforto, é destaque, é bem-estar. Uma casa bem iluminada parece maior, mais acolhedora e mais funcional. Substituir lâmpadas por modelos LED, rever pontos de luz ou até acrescentar iluminação indireta (como fitas ou apliques) são passos simples que elevam o ambiente.

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4. Organizar e simplificar

Menos é mais. Destralhar e reorganizar os espaços ajuda não só a sentir melhor a casa como também a valorizá-la visualmente. Remover excessos, guardar o que não faz falta e deixar as divisões fluídas e funcionais são mudanças imediatas e sem custo.

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5. Dar atenção aos detalhes

Rachaduras em paredes, azulejos lascados ou portas desalinhadas são facilmente ignorados por quem vive no dia a dia na casa – mas são rapidamente notados por qualquer visitante ou potencial comprador. Resolver estes pequenos problemas transmite cuidado e aumenta a confiança no estado geral do imóvel.

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Créditos: Freepik

Pequenas melhorias podem fazer uma grande diferença no interior da sua casa, ajudam a transformar qualquer espaço, tornando-o mais bonito, funcional e eficiente. Com estas dicas, é possível renovar a imagem do imóvel e aumentar o seu valor de forma simples e acessível.

In Idealista, 22 Abril 2025

Refeições rápidas para visitas inesperadas: como surpreender com pouco tempo

O desafio das visitas inesperadas

Todos já passámos por aquele momento em que alguém avisa que vai passar por casa – e temos pouco tempo para preparar algo decente.

Seja um amigo que aparece de surpresa, familiares de visita ou vizinhos que vieram tomar café, é natural querer receber bem e oferecer uma refeição saborosa, mesmo sem grandes preparativos.

Mas afinal, o que preparar de refeição para visitas inesperadas?

A boa notícia é que, com um pouco de criatividade e organização, é possível servir pratos deliciosos com ingredientes simples e acessíveis.

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1.Tenha sempre ingredientes versáteis na despensa

O segredo para lidar com visitas de surpresa está em manter uma despensa bem abastecida com produtos que permitam improvisar refeições rápidas.

Alguns exemplos essenciais são: massas, arroz, ovos, atum em lata, tomate pelado, azeite, especiarias, queijo e pão.

Estes ingredientes são versáteis e combinam entre si, possibilitando desde uma massa cremosa com atum e ervas até uma tosta de queijo derretido com salada.

Ter também alguns congelados – como legumes salteados, ervilhas ou camarões – facilita ainda mais a tarefa.

Assim, quando surgem visitas, basta abrir o frigorífico e improvisar algo saboroso em poucos minutos.

2.Pratos rápidos e deliciosos para impressionar

Quando o tempo é curto, o ideal é apostar em receitas simples, mas com bom aspeto e sabor caseiro.

Aqui ficam algumas ideias práticas:

Massa com molho de tomate e queijo – Cozinhe a massa, junte um molho rápido de tomate, alho e azeite e finalize com queijo ralado e manjericão. Simples, aromático e sempre agradável.

Tortilha de batata ou omelete mista – Com ovos, restos de legumes ou fiambre, consegue uma refeição leve e nutritiva. Acompanhe com salada verde.

Risotto rápido de cogumelos ou legumes – Se tiver arroz carolino ou arbório, salteie os ingredientes num tacho e adicione caldo quente aos poucos. Fica cremoso e sofisticado.

Wraps ou tostas abertas – Use tortilhas, pão de forma ou baguete. Acrescente queijo, presunto, tomate e leve ao forno por alguns minutos. Uma refeição prática e com ar gourmet.

Estas opções são perfeitas para refeições improvisadas, mas continuam a transmitir cuidado e hospitalidade.

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3.Petiscos e tábuas de entrada: um truque infalível

Se as visitas forem inesperadas e o tempo escasso, uma tábua de queijos e enchidos é sempre uma solução elegante e rápida.

Basta combinar alguns queijos (como brie, queijo da serra ou flamengo) com presunto, chouriço, azeitonas e frutos secos.

Adicione pão fresco, tostas e um copo de vinho – e em poucos minutos terá uma mesa convidativa.

Outra alternativa são os petiscos simples, como mini sandes, bruschettas de tomate e manjericão ou batatinhas assadas com alecrim.

Além de práticos, criam um ambiente descontraído e perfeito para uma conversa entre amigos.

4.Sobremesas rápidas para adoçar a visita

Uma refeição improvisada não precisa de terminar sem sobremesa.

Com poucos ingredientes é possível preparar doces rápidos e saborosos, como:

Mousse de chocolate rápida – Com chocolate e natas consegue uma sobremesa cremosa em minutos.

Fruta laminada com mel e canela – Uma opção saudável e visualmente apelativa.

Iogurte com bolacha e fruta – Monte em copos individuais, alternando camadas de iogurte natural, bolacha triturada e frutos vermelhos.

Mesmo simples, estas sobremesas mostram atenção e tornam o momento mais especial.

5.O toque final: bebidas e ambiente acolhedor

Para completar a receção, ofereça algo para beber – pode ser café, chá aromático, vinho branco fresco ou sumos naturais.

O importante é que o ambiente seja agradável e acolhedor. Um pouco de música suave e uma mesa bem posta fazem toda a diferença.

Lembre-se: o segredo não está na complexidade da refeição, mas na forma como recebe as pessoas.
Pequenos gestos de cuidado valem mais do que pratos elaborados.

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Conclusão: improvisar com sabor e hospitalidade

Ter visitas inesperadas em casa não precisa de ser motivo de stress.

Com uma despensa bem organizada e algumas receitas simples na manga, é possível preparar refeições rápidas, práticas e deliciosas.

Desde uma massa reconfortante até uma tábua de petiscos, o importante é criar um momento agradável e acolhedor.

Receber bem não significa cozinhar muito, mas fazer com carinho o que está ao alcance.
Assim, mesmo nas surpresas, o seu lar será sempre lembrado pelo sabor e pela hospitalidade.

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Como os maiores de 65 anos podem evitar o pagamento de mais-valias na venda da sua casa em Portugal

Vender a casa onde se viveu grande parte da vida é, para muitos portugueses, uma decisão difícil, mas por vezes necessária. Seja por motivos de saúde, pela vontade de simplificar a vida ou pela necessidade de liquidez, a venda da habitação própria e permanente após os 65 anos levanta uma questão crucial: é possível evitar o pagamento de mais-valias sem ter de comprar uma nova casa? A resposta é sim – e está prevista na lei portuguesa.

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1.A tributação das mais-valias: o que é e como funciona

Quando um imóvel é vendido por um valor superior ao da sua aquisição, a diferença constitui uma mais-valia. No caso dos particulares, esse ganho é tributado em 50% do seu valor no âmbito do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS).

Por exemplo: se uma casa foi comprada por 100.000 euros e vendida por 200.000 euros, a mais-valia é de 100.000 euros. Apenas metade – 50.000 euros – será considerada para efeitos de tributação. Sobre este montante, aplica-se a taxa de IRS correspondente ao rendimento global do contribuinte.

Contudo, o Estado reconhece que a habitação é um bem essencial e que, em determinadas circunstâncias, o cidadão não deve ser penalizado fiscalmente por vender a casa onde vive. Por isso, a lei prevê situações de isenção de tributação das mais-valias, nomeadamente quando o produto da venda é reinvestido noutra habitação própria e permanente ou, no caso dos maiores de 65 anos, quando é convertido numa renda vitalícia.

2.A regra geral: reinvestir em nova habitação

A forma mais conhecida de evitar o pagamento de mais-valias consiste em reinvestir o valor da venda na compra, construção ou reabilitação de outra habitação própria e permanente. O reinvestimento deve ser feito no prazo de 36 meses após a venda (ou até 24 meses antes, se já tiver sido iniciado).

Esta regra aplica-se a qualquer contribuinte, independentemente da idade, desde que a casa vendida e a nova habitação sejam ambas consideradas residência fiscal.

Contudo, nem sempre essa é uma solução desejável. Aos 65 anos ou mais, muitas pessoas já não pretendem adquirir uma nova casa. Podem preferir arrendar, mudar-se para junto da família, ou simplesmente aplicar o dinheiro de forma a garantir estabilidade financeira. É precisamente para estes casos que existe a isenção específica prevista no artigo 10.º, n.º 7 do Código do IRS.

3.A exceção para quem tem 65 anos ou mais

A lei estabelece que os contribuintes com 65 anos ou mais, ou reformados, podem ficar isentos de IRS sobre as mais-valias obtidas com a venda da sua habitação própria e permanente, sem necessidade de comprar outro imóvel.

Para isso, é necessário que o montante obtido com a venda seja reinvestido num contrato de seguro financeiro do ramo vida, num fundo de pensões ou numa renda vitalícia, tecnicamente designado “produto de desacumulação com prestações regulares”, garantindo assim uma fonte de rendimento estável para o resto da vida.

Este reinvestimento deve ser feito no prazo máximo de seis meses a contar da data da venda. O titular da renda ou do seguro deve ser o próprio vendedor, o seu cônjuge ou unido de facto.

Atenção aos prazos e condições

-Prazo para investir: até 6 meses após a venda

-Valor resgatável por ano: no máximo 7,5% do capital

-Pagamento obrigatoriamente em prestações regulares

Se deixar passar esse prazo, se interromper as prestações ou levantar o dinheiro todo de uma vez, perde o benefício fiscal e terá de pagar o imposto todo que não pagou.

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4.Como funciona na prática

Imaginemos que um contribuinte de 70 anos vende a sua casa por 300.000 euros. O imóvel tinha sido adquirido em 1995 por 80.000 euros. A mais-valia bruta é de 220.000 euros, e metade desse valor (110.000 euros) seria sujeito a IRS se não houvesse isenção.

No entanto, se o vendedor aplicar o montante da venda (ou parte dele) num contrato de renda vitalícia, fica totalmente isento de imposto sobre as mais-valias. Caso apenas reinvista uma parte – por exemplo, 150.000 euros -, a isenção será proporcional a essa fração.

O objetivo do Estado é duplo: proteger os rendimentos dos idosos e, ao mesmo tempo, incentivar a aplicação responsável do capital obtido com a venda da casa.

5.Obrigações declarativas

É importante sublinhar que o contribuinte deve comunicar à Autoridade Tributária a sua intenção de reinvestir o valor da venda. Essa comunicação é feita na declaração de IRS do ano da venda, no Anexo G1.

Mesmo que o reinvestimento ainda não tenha sido concretizado, é necessário indicar essa intenção, sob pena de perder o direito à isenção. Depois, quando o investimento for efetuado, deve ser comprovado através de documentação emitida pela instituição financeira.

6.Vantagens e cuidados a ter

A grande vantagem desta solução é permitir transformar um bem imóvel num rendimento vitalício isento de IRS, o que oferece segurança e previsibilidade financeira.

No entanto, há aspetos a ponderar:

O contrato de renda vitalícia deve garantir pagamentos regulares até ao fim da vida do beneficiário.

O produto financeiro escolhido deve estar de acordo com o perfil e as necessidades do investidor.

É essencial confirmar junto da seguradora ou entidade gestora que o produto cumpre os requisitos legais para efeitos de isenção fiscal.

O caso dos imóveis muito antigos

Há ainda uma nota importante: os imóveis adquiridos antes de 1 de janeiro de 1989, data da entrada em vigor do Código do IRS, estão automaticamente isentos de tributação sobre mais-valias, independentemente da idade do proprietário ou do destino dado ao dinheiro da venda.

Conclusão

A venda da habitação própria e permanente após os 65 anos não tem de significar um peso fiscal. A lei portuguesa reconhece o direito a uma vida financeira tranquila na reforma, permitindo que o valor obtido com a casa possa ser convertido numa fonte de rendimento segura, sem penalizações.

Este “produto de desacumulação com prestações regulares”, já existe no mercado, por isso fale com o seu gestor de conta ou seguradora e diga apenas que quer evitar pagar mais-valias da venda da sua casa colocando o dinheiro num fundo de pensões ou seguro de vida com prestações regulares. Eles saberão do que está a falar e poderão dar-lhe mais informações. Mas atenção porque nem todos os bancos e seguradoras têm estes produtos.

 

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Em suma, os contribuintes seniores têm três caminhos:

Reinvestir em nova habitação (com isenção total);

Aplicar o valor em renda vitalícia ou seguro de vida (com isenção total ou parcial);

Não reinvestir — e, nesse caso, suportar a tributação sobre as mais-valias.

A decisão certa depende das circunstâncias de cada um, mas conhecer estas regras é o primeiro passo para proteger o património e garantir tranquilidade nos anos de maturidade.

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O que fazer quando tem vizinhos barulhentos: soluções eficazes para evitar o ruído

O desafio de lidar com vizinhos barulhentos

Ter vizinhos barulhentos é um dos problemas mais comuns em prédios e condomínios. Ruídos constantes, música alta ou conversas até altas horas podem transformar o lar – que deveria ser um espaço de descanso – num local de stress e irritação.

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Se sente que o seu bem-estar está a ser afetado pelo barulho dos vizinhos, é importante saber que existem soluções práticas, educadas e até legais para resolver a situação.

Neste artigo explicamos o que fazer quando tem vizinhos barulhentos, como abordar o problema e quais são os seus direitos e deveres enquanto morador.

1. Fale diretamente com os vizinhos – o primeiro passo essencial

O primeiro passo deve ser sempre o diálogo. Muitas vezes, o vizinho pode nem se aperceber de que está a fazer demasiado barulho.

Escolha um momento calmo, evite o confronto e explique educadamente o que se passa. Dê exemplos concretos, como “o som da televisão durante a noite” ou “as festas de fim de semana”, para que a outra pessoa compreenda a gravidade da situação.

Manter uma atitude cordial e empática aumenta as hipóteses de o problema ser resolvido rapidamente e de forma amigável. Lembre-se de que a convivência num prédio baseia-se no respeito e na boa comunicação.

2. Contacte o condomínio ou a administração do prédio

Se o diálogo direto não resultar, o passo seguinte é contactar a administração do condomínio ou o administrador do prédio.

Estes responsáveis podem atuar como mediadores e alertar o vizinho barulhento para o problema, muitas vezes com mais autoridade.

Em alguns casos, o regulamento do condomínio define horários de silêncio e regras sobre ruído, que devem ser respeitados por todos os moradores.

O administrador pode também registar a ocorrência, o que é útil se for necessário recorrer a instâncias legais mais tarde.

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3. Conheça os seus direitos: a lei do ruído em Portugal

Em Portugal, o Regulamento Geral do Ruído (Decreto-Lei n.º 9/2007) define os limites legais de ruído e os períodos de descanso.

De forma geral, o período noturno decorre entre as 23 h e as 7 h, e durante esse tempo é proibido produzir ruído que perturbe o descanso dos outros moradores.

Durante o dia, também se deve evitar ruído excessivo e, caso seja inevitável (obras, mudanças, reparações), o vizinho deve avisar previamente os restantes moradores.

O incumprimento destas regras pode levar à aplicação de multas pelas autoridades competentes.

4. Quando chamar a polícia

Se o barulho persistir e o vizinho ignorar os pedidos de silêncio, pode contactar as autoridades policiais (PSP ou GNR).

Durante o período noturno, estas entidades têm competência para intervir, identificar os infratores e aplicar coimas.

Antes de chamar a polícia, é aconselhável registar provas de reincidência, como datas, horas e tipo de ruído.

No entanto, este deve ser um último recurso, pois pode gerar tensão na relação entre vizinhos. Utilize-o apenas quando os outros meios se mostrarem ineficazes.

5. Invista em isolamento acústico e conforto

Em casos persistentes, pode ser útil melhorar o isolamento acústico da sua casa.

Existem soluções simples e acessíveis, como tapetes espessos, cortinas acústicas, painéis de parede ou janelas com vidros duplos.

Estas medidas reduzem o impacto sonoro e aumentam o conforto, independentemente do comportamento dos vizinhos.

Embora represente uma despesa adicional, pode ser um investimento valioso para o bem-estar e a tranquilidade diária.

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6. Promova uma boa convivência a longo prazo

Manter uma boa relação com os vizinhos é sempre o melhor cenário. Participar em reuniões de condomínio, respeitar os horários de silêncio e demonstrar consideração pelos outros ajuda a criar um ambiente mais harmonioso no prédio.

A empatia é a chave: hoje o problema pode ser o barulho de um vizinho, mas amanhã poderá ser outro tipo de situação.

Uma comunidade unida tende a resolver conflitos com respeito e equilíbrio.

Conclusão: o silêncio é um direito, o respeito é um dever

Viver em comunidade exige tolerância, mas também respeito mútuo. Se tem vizinhos barulhentos, saiba que há formas de resolver a situação com calma e dentro da lei.

Desde o diálogo direto até ao apoio do condomínio ou das autoridades, existem sempre alternativas antes de chegar ao conflito.

Com comunicação, bom senso e, se necessário, medidas legais, é possível recuperar a paz e o sossego em casa – o lugar onde todos merecem descansar em tranquilidade.

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Como preparar a sua casa para o outono: dicas práticas para um lar acolhedor e eficiente

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Descubra como preparar a sua casa para o outono com sugestões simples de aquecimento, limpeza, decoração e isolamento, para um lar mais quente e confortável.

A chegada do outono e o conforto em casa

Com o início do outono, as temperaturas descem, os dias encurtam e o conforto do lar torna-se ainda mais importante. Esta estação é ideal para criar um ambiente acolhedor, reorganizar os espaços e preparar a casa para enfrentar o frio e a humidade que se aproximam.

Neste artigo partilhamos dicas práticas sobre como preparar a casa para o outono, garantindo eficiência energética, bem-estar e um toque de charme sazonal.

1. Faça a manutenção do aquecimento antes do frio

Antes de o frio se instalar, é essencial verificar o sistema de aquecimento. Se tiver aquecimento central, agende a manutenção da caldeira, limpe os filtros e confirme se existem fugas. Quem utiliza aquecedores elétricos ou a gás deve garantir que estão limpos e em segurança.

Se possuir lareira ou recuperador de calor, limpe a chaminé e remova resíduos de fuligem. Além de prevenir riscos de incêndio, esta manutenção melhora a eficiência da queima e mantém o ar interior mais saudável.

Dica: teste o termóstato e regule a temperatura para um nível confortável, evitando desperdícios energéticos.

2. Melhore o isolamento e a vedação de janelas e portas

O isolamento térmico é um dos fatores mais importantes para manter a casa quente no outono e no inverno. Correntes de ar junto a janelas e portas podem aumentar os custos de aquecimento. Use fitas de vedação, borrachas ou selantes nas fendas.

Se possível, opte por vidros duplos e cortinas espessas para reforçar o isolamento. No chão, coloque tapetes, que além de decorativos ajudam a conservar o calor e a criar uma sensação de conforto imediato.

3. Limpeza e organização: prepare os espaços para a nova estação

O outono é a altura perfeita para uma limpeza profunda e reorganização da casa. Elimine o pó acumulado durante o verão, lave cortinas, almofadas e tapetes, e reorganize o guarda-roupa. Guarde a roupa de verão e traga para a frente os casacos e mantas mais quentes.

Uma casa limpa e organizada transmite serenidade e melhora o bem-estar — especialmente quando se passa mais tempo em casa.

Sugestão: aproveite este momento para doar roupas ou objetos que já não utiliza. O desapego traz leveza e ajuda a começar a estação com energia renovada.

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4. Cuide do exterior da casa e previna infiltrações

Não se esqueça do exterior. O outono traz chuva e vento, por isso é essencial garantir que tudo está em ordem. Limpe as caleiras e os algerozes, retirando folhas e detritos que possam bloquear a passagem da água.

Verifique o telhado e substitua telhas partidas para evitar infiltrações.

Se tiver jardim ou varanda, proteja as plantas mais sensíveis com coberturas próprias e guarde o mobiliário de exterior, ou cubra-o com lonas resistentes.

5. Aposte na iluminação e crie um ambiente acolhedor

Com os dias mais curtos, a iluminação ganha destaque. Aproveite ao máximo a luz natural e, ao cair da noite, utilize luzes quentes e difusas que criem um ambiente confortável. As velas aromáticas e as luzes decorativas ajudam a gerar uma atmosfera relaxante e convidativa.

Inspire-se nas cores do outono – laranjas, castanhos e vermelhos – para renovar a decoração com almofadas, mantas ou detalhes inspirados na natureza, como folhas secas ou pinhas.

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6. Prepare a cozinha e a despensa para o outono

O outono convida a refeições quentes e reconfortantes. Organize a despensa, elimine produtos fora de prazo e reabasteça com alimentos típicos da estação, como abóboras, castanhas, batatas-doces e especiarias.

Limpe o frigorífico e o congelador e confirme se os eletrodomésticos estão a funcionar corretamente. Uma cozinha organizada e funcional torna a rotina mais prática e agradável.

7. Cuide da qualidade do ar interior

Com o frio, é comum manter as janelas fechadas, mas é importante ventilar a casa diariamente para evitar humidade e bolor. Abra as janelas durante alguns minutos todas as manhãs para renovar o ar.

Pode também recorrer a desumidificadores ou a plantas purificadoras, como a espada-de-são-jorge ou o lírio-da-paz, para melhorar a qualidade do ar.

Conclusão: um lar preparado para desfrutar o outono

Preparar a casa para o outono é mais do que uma tarefa prática – é um gesto de cuidado com o espaço onde vive. Ao fazer pequenas melhorias, desde o aquecimento ao isolamento, passando pela limpeza e pela decoração, garante-se um lar mais confortável, eficiente e acolhedor.

Quando o frio chegar e as folhas começarem a cair, poderá desfrutar do aconchego da sua casa com tranquilidade, sabendo que tudo está pronto para o novo ciclo.

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