Novidades Imoexpansão

A concessão de crédito é uma prática essencial no funcionamento das economias modernas, permitindo o financiamento de projetos, investimentos e o consumo. No entanto, para que o sistema de crédito seja eficiente e sustentável, é fundamental avaliar a solvabilidade do devedor. Este conceito refere-se à capacidade financeira de um indivíduo ou empresa para cumprir com as suas obrigações financeiras dentro dos prazos estabelecidos. A solvabilidade tem um impacto direto nas condições do crédito concedido, influenciando fatores como taxas de juro, prazos de pagamento e exigência de garantias.

O Conceito de Solvabilidade

A solvabilidade do devedor é determinada pela sua capacidade de gerar receitas suficientes para cobrir dívidas e outras responsabilidades financeiras. No caso das empresas, essa capacidade é avaliada através de indicadores como o rácio de solvabilidade, que compara o património líquido com o passivo total. Já para os particulares, considera-se a relação entre rendimento e dívida, assim como o histórico de pagamentos.

Os principais fatores que influenciam a solvabilidade incluem:

-Rendimento: Quanto maior e mais estável for o rendimento do devedor, maior será a sua capacidade de pagar as dívidas.

-Endividamento: O montante total das dívidas já contraídas é um indicador crítico na análise da solvabilidade.

-Histórico de crédito: O comportamento passado em relação a empréstimos anteriores pode indicar a probabilidade de incumprimento futuro.

-Garantias e património: Possuir ativos que possam ser usados como garantia melhora a solvabilidade do devedor.

Impacto da Solvabilidade no Crédito

A solvabilidade do devedor influencia diretamente as decisões das instituições financeiras ao conceder crédito. Algumas das consequências principais incluem:

1.Aprovação ou Rejeição do Crédito

As entidades financeiras avaliam minuciosamente a solvabilidade antes de aprovar um crédito. Caso um devedor apresente uma baixa capacidade financeira ou um histórico de incumprimentos, é provável que o seu pedido seja recusado. Por outro lado, uma boa solvabilidade aumenta significativamente as hipóteses de aprovação.

2.Taxas de Juro

Os credores ajustam as taxas de juro de acordo com o risco associado a cada devedor. Um indivíduo ou empresa com alta solvabilidade poderá obter taxas de juro mais baixas, pois o risco de incumprimento é reduzido. Pelo contrário, um devedor considerado de risco elevado enfrentará juros mais altos, como forma de compensar a incerteza do pagamento.

3.Prazos e Condições do Empréstimo

Os prazos de pagamento e as condições gerais do crédito também são influenciados pela solvabilidade do devedor. Quem apresenta uma boa capacidade financeira pode beneficiar de prazos mais alargados e condições mais favoráveis. Por outro lado, quem tem uma solvabilidade reduzida pode enfrentar prazos mais curtos e obrigações mais rígidas.

4.Exigência de Garantias

Quando um devedor apresenta um nível de solvabilidade baixo, é comum que os credores exijam garantias adicionais, como hipotecas ou avalistas. Isso reduz o risco da instituição financeira, garantindo que haja bens que possam ser liquidados em caso de incumprimento.

Estratégias para Melhorar a Solvabilidade

Melhorar a solvabilidade é essencial para quem deseja obter melhores condições de crédito. Algumas estratégias incluem:

–Redução do endividamento: Priorizar o pagamento de dívidas existentes antes de contrair novos créditos.

-Aumento da receita: Procurar fontes adicionais de rendimento para equilibrar a relação entre dívida e receita.

-Gestão financeira eficiente: Criar um orçamento e manter um controlo rigoroso das despesas.

-Melhoria do histórico de crédito: Pagar dívidas dentro dos prazos estabelecidos para construir um registo positivo.

Conclusão

A solvabilidade do devedor é um fator determinante na concessão de crédito, influenciando diretamente a sua aprovação, taxas de juro, prazos e exigência de garantias. Tanto indivíduos quanto empresas devem esforçar-se para manter uma situação financeira sólida, garantindo melhores oportunidades de financiamento e evitando dificuldades económicas futuras. Assim, uma boa gestão financeira e a adoção de estratégias para melhorar a solvabilidade são essenciais para obter condições de crédito mais vantajosas.

02Criar uma biblioteca em casa ou apartamento é uma excelente forma de manter os livros organizados e acessíveis, além de contribuir para um ambiente acolhedor e inspirador. Independentemente do espaço disponível, é possível montar uma biblioteca funcional e estética, adaptada ao estilo e às necessidades do leitor. Neste artigo, exploramos os principais passos para organizar uma biblioteca doméstica de forma prática e eficiente.

Escolher o Espaço Ideal

O primeiro passo para organizar uma biblioteca em casa é definir o local onde serão guardados os livros. Se houver um espaço amplo disponível, como um escritório ou um quarto extra, a biblioteca pode ocupar uma divisão inteira. No entanto, mesmo em apartamentos pequenos, é possível criar um cantinho de leitura bem organizado.

– Aproveitar paredes vazias: Prateleiras verticais ou embutidas permitem aproveitar melhor o espaço.

-Utilizar móveis multifuncionais: Estantes que também servem como divisórias de ambiente são uma excelente opção para apartamentos.

-Criar um ambiente confortável: Se possível, adicionar uma poltrona ou um sofá torna o espaço mais acolhedor para a leitura.

Escolher Estantes e Soluções de Armazenamento

A escolha do mobiliário adequado é essencial para manter os livros organizados e protegidos. Existem diversas opções de estantes e suportes que podem ser adaptados conforme a necessidade:

-Estantes abertas: Permitem fácil acesso aos livros e criam um ambiente convidativo.

– Prateleiras suspensas: Ideais para quem tem pouco espaço no chão.

-Módulos ajustáveis: Facilitam a personalização do espaço, especialmente se a coleção de livros estiver em crescimento.

-Gavetas e caixas organizadoras: Podem ser usadas para guardar revistas, documentos ou livros menos consultados.

Além do design, é importante garantir que as estantes sejam robustas e bem fixadas para evitar acidentes.

Organizar os Livros de Forma Funcional

Depois de definir o local e o mobiliário, é hora de organizar os livros. Existem várias formas de categorização que facilitam a busca por títulos específicos:

-Por género ou tema: Agrupar livros de ficção, não-ficção, romance, ciência, história, entre outros.

-Por ordem alfabética: Classificar os livros pelo sobrenome do autor ou pelo título.

-Por cor: Criar um efeito visual interessante organizando os livros de acordo com a cor da lombada.

-Por tamanho: Distribuir livros grandes em prateleiras mais espaçosas e os menores juntos para um visual harmonioso.

-Por frequência de uso: Colocar os livros mais consultados ao nível dos olhos e os menos utilizados nas prateleiras superiores ou inferiores.

Não há uma regra única para a organização; o importante é escolher um método que facilite o acesso e a manutenção da biblioteca.

Criar um Ambiente Confortável e Agradável

Uma biblioteca deve ser um espaço convidativo para a leitura e o estudo. Para isso, é fundamental criar um ambiente confortável com os seguintes elementos:

-Iluminação adequada: Luz natural é sempre preferível, mas lâmpadas de LED com temperatura de cor neutra também são uma boa opção para evitar cansaço visual.

-Mobiliário ergonómico: Uma cadeira confortável e uma mesa de apoio são indispensáveis para quem gosta de estudar ou trabalhar na biblioteca.

-Decoração acolhedora: Tapetes, almofadas e plantas ajudam a tornar o ambiente mais agradável e pessoal.

Manter a Organização e a Conservação dos Livros

Depois de organizar a biblioteca, é essencial adotar hábitos que garantam a manutenção da ordem e a conservação dos livros:

-Evitar exposição direta ao sol: A luz solar pode desbotar as capas e danificar o papel.

-Controlar a humidade: Ambientes demasiado húmidos podem causar mofo nos livros.

-Limpar regularmente: O pó pode acumular-se nas estantes e nos livros, por isso, é importante limpar com um pano seco ou um aspirador com escova macia.

-Manter um sistema de empréstimo: Se costuma emprestar livros a amigos ou familiares, pode anotar os empréstimos para garantir que os livros sejam devolvidos.

Personalizar a Biblioteca com um Toque Pessoal

A biblioteca deve refletir a personalidade e os gostos do proprietário. Para isso, pode-se adicionar elementos decorativos que tornem o espaço mais especial:

-Pequenos objetos e recordações: Fotografias, esculturas ou souvenirs podem ser dispostos entre os livros.

-Quadros e pósteres literários: Adicionar citações inspiradoras ou ilustrações de capas de livros favoritos.

-Estação de chá ou café: Para quem gosta de ler acompanhado de uma bebida quente, uma pequena estação com chá e café pode ser um excelente complemento.

Conclusão

Organizar uma biblioteca em casa ou num apartamento não é apenas uma questão de arrumação, mas também de criar um espaço funcional e inspirador. Escolher um local adequado, investir em boas soluções de armazenamento, organizar os livros de forma prática e manter um ambiente confortável são passos essenciais para transformar qualquer espaço numa biblioteca acolhedora. Com dedicação e criatividade, qualquer leitor pode ter um cantinho especial para se perder nas páginas dos seus livros favoritos.

241Quando olhamos para uma casa em ruínas, apenas vemos paredes a cair, terrenos cobertos de vegetação e uma degradação de anos.

Para a maioria das pessoas é impensável vender uma casa em ruínas. O estado de degradação é tal, que quando herdamos uma casa deste tipo, não vemos qualquer tipo de possibilidade de negócio, apenas imensos gastos.

No entanto, podemos encontrar formas de vender a propriedade sem ter que proceder a uma demolição e renovação caríssima e assustadora. E como podemos fazê-lo? Neste artigo explicamos como vender uma casa completamente degradada.

-Caraterísticas de uma casa em ruínas

-Casas em ruínas para venda

-Tipo de compradores para casas em ruínas

-Desafios de vender uma casa em ruínas

Caraterísticas de uma casa em ruínas

Este tipo de casas sofreu uma degradação considerável ao longo dos anos. São casas que deixaram de ser habitadas e que com o tempo começaram a ter estragos estruturais e a ser invadidas pela natureza. Os sinais mais comuns deste tipo de casas são:

-Exterior em ruínas;

–Janelas partidas;

-Buracos nos telhados;

-Potenciais problemas de humidade subterrânea;

–Bolor e podridão extensos;

–Eletricidade e canalização não funcionam ou já não existem;

–Pavimento não seguro;

Uma remodelação de uma casa deste tipo supõe um gasto elevado, sendo por isso pouco considerada pelos proprietários.

Casas em ruínas para venda

À primeira vista, tentar vender uma casa em ruínas pode parecer um exercício de inutilidade. No entanto, o facto de uma casa estar em mau estado não significa que não possa ser vendida. Necessita apenas de ter uma estratégia e de aconselhamento profissional.

A venda de uma casa em mau estado envolve normalmente os seguintes passos:

-Determinar que tipo de intervenção é necessária;

-Decidir se vale a pena efetuar algum tipo de intervenção na propriedade antes de a colocar à venda;

-Escolher a via de venda (agências imobiliárias, venda particular, leilão, empresa);

-Assegurar que o imóvel é comercializado e anunciado aos tipos corretos de compradores;

-Ser totalmente transparente quanto ao estado atual da casa;

-Salientar os aspetos positivos da casa (o potencial, a localização, os vizinhos, o facto de ser boa para investidores, etc.);

-Definir um preço realista.

Tipo de compradores para casas em ruínas

Se pretende vender um imóvel que se encontra em ruínas, é uma boa ideia conhecer os tipos de compradores que pretende atrair, pois assim pode direcionar melhor a venda a esse tipo de nicho. Entres os principais destacamos:

-Proprietários que procuram casas baratas para poder reformar/reconstruir e vender por um preço superior;

-Construtores, que possuem os meios para reconstruir uma casa em ruínas e que gostam de investir;

-Promotores imobiliários e investidores.

Desafios de vender uma casa em ruínas

Não há como fugir ao facto de que existem desafios quando se quer vender uma casa em mau estado. Os compradores tradicionais não estão normalmente interessados em comprar uma casa com problemas estruturais ou que necessite de grandes reparações.

-Querem algo pronto a habitar, o que os afasta imediatamente de uma casa que precisa de grandes obras. Isto minimiza o número de potenciais compradores em comparação com a venda de uma casa em condições de habitabilidade;

-Têm maior dificuldade em investir dinheiro em algo que terá custos adicionais para além do valor da compra. Podem, por isso, fazer ofertas mais baixas do que as esperadas, de modo a ter em conta as despesas futuras.

É importante por isso, que quando venda uma casa deste tipo seja justo no valor de venda, valorize o que de bom a casa pode ter e procurar ajuda de um profissional conhecedor desta realidade, que o/a ajudará em questões como:

-Marketing e publicidade;

-Avaliação real da casa;

-Contactos;

-Tempo.

Ana Martins Santos, in Idealista, 4 Fevereiro 2025

As reuniões de condomínio são momentos essenciais para a boa gestão e convivência entre os moradores de um edifício ou conjunto habitacional. Nestas ocasiões, são discutidos temas importantes como a manutenção do prédio, despesas comuns e regras de convivência. No entanto, para que a reunião decorra de forma produtiva e harmoniosa, é fundamental que todos os participantes adotem uma postura adequada e sigam algumas regras de etiqueta. Neste artigo, abordamos a importância da etiqueta numa reunião de condomínio e algumas diretrizes para garantir um ambiente respeitoso e eficiente.

A Importância da Etiqueta nas Reuniões de Condomínio

A etiqueta nas reuniões de condomínio não se trata apenas de boas maneiras, mas sim de garantir que todos os presentes possam expressar as suas opiniões de forma civilizada e organizada. A falta de respeito e a desorganização podem transformar estas reuniões em momentos de tensão e conflito, dificultando a tomada de decisões. Por isso, seguir um conjunto de normas de conduta essenciais para manter o ambiente produtivo e respeitoso.

Preparação Antes da Reunião

Uma boa reunião começa antes mesmo de se sentar à mesa. A preparação é um dos fatores determinantes para que a discussão seja eficiente e sem imprevistos.

1.Ler a Convocatória: Antes da reunião, todos os condóminos devem ler atentamente a convocatória enviada pelo administrador do condomínio. Este documento indica a data, hora, local e os pontos da ordem de trabalhos.

2.Rever Documentos Relevantes: Caso seja necessário, os moradores devem consultar documentos como regulamentos internos, atas de reuniões anteriores e relatórios financeiros para estarem bem informados.

3.Levar Anotações e Questões: Se tiver dúvidas ou sugestões, é recomendável anotá-las para não se esquecer de as apresentar no momento oportuno.

Pontualidade e Organização

Chegar a horas é uma demonstração de respeito pelos outros participantes e permite que a reunião comece e termine no horário previsto.

-Respeitar o Horário: Os atrasos podem prejudicar o andamento da reunião, pois obrigam a repetições desnecessárias de informações já discutidas.

-Seguir a Ordem de Trabalhos: Para evitar discussões desorganizadas, é essencial respeitar os temas pré-definidos na ordem de trabalhos.

Comunicação Clara e Respeitosa

A forma como os condóminos comunicam entre si é determinante para o sucesso da reunião. Algumas regras básicas ajudam a evitar conflitos e garantem um ambiente mais agradável:

1.Falar de Forma Objetiva: Sempre que tomar a palavra, seja claro e direto, evitando discursos longos e sem foco.

2.Esperar a Sua Vez para Falar: Interromper constantemente os outros participantes demonstra falta de respeito e pode gerar confusão.

3.Evitar Tom Agressivo: Mesmo que haja desacordos, é importante manter um tom de voz calmo e cordial.

4.Respeitar as Opiniões Alheias: Nem sempre os outros condóminos terão a mesma visão sobre determinado assunto, mas isso não justifica atitudes desrespeitosas.

Resolução de Conflitos e Gestão de Desentendimentos

Em qualquer reunião, é normal que surjam divergências de opinião. No entanto, há formas adequadas de lidar com esses momentos:

 

-Evitar Discussões Pessoais: A reunião deve focar-se nos interesses comuns do condomínio e não em questões pessoais entre condóminos.

-Propor Soluções em Vez de Apenas Apontar Problemas: Quando apresentar uma queixa ou crítica, tente também sugerir alternativas viáveis.

-Seguir as Indicações do Moderador: Normalmente, há um administrador ou presidente da assembleia responsável por conduzir a reunião. É fundamental respeitar a sua função e as suas decisões para manter a ordem.

Uso de Tecnologia e Registos da Reunião

Atualmente, muitas reuniões são realizadas online ou permitem a participação remota. Nesses casos, há algumas regras adicionais a considerar:

-Verificar a Conexão Antes da Reunião: Se a reunião for virtual, testar o som e a imagem com antecedência evita problemas técnicos.

-Manter o Microfone Desligado Quando Não Estiver a Falar: Isso reduz ruídos de fundo e melhora a qualidade da comunicação.

-Evitar Uso Indevido do Telemóvel: Durante reuniões presenciais, é essencial evitar distrações com telemóveis ou outros dispositivos eletrónicos.

Além disso, é importante que seja feita a ata da reunião, registando as decisões tomadas. Os condóminos devem verificar posteriormente este documento para garantir que o que foi acordado está corretamente registado.

Encerramento e Cumprimento das Decisões Tomadas

No final da reunião, deve haver um resumo das decisões tomadas e, se necessário, a marcação de uma nova reunião para discutir outros pontos pendentes.

-Respeitar as Decisões do Grupo: Mesmo que nem todos concordem com o que foi decidido, as resoluções aprovadas devem ser cumpridas por todos.

-Acompanhar a Implementação das Decisões: É importante que os condóminos estejam atentos ao cumprimento das medidas acordadas e questionem a administração do condomínio, caso haja falhas na sua execução.

Conclusão

Manter uma postura correta numa reunião de condomínio é fundamental para garantir um ambiente produtivo, respeitoso e eficaz. A preparação prévia, a comunicação educada, o respeito pela ordem de trabalhos e a capacidade de lidar com conflitos de forma construtiva são aspetos essenciais para o bom funcionamento destas reuniões. Seguindo estas diretrizes, é possível criar um ambiente mais harmonioso e contribuir para uma convivência mais saudável entre os condóminos.

Uma boa classificação energética pode aumentar o valor percebido do imóvel, tornando-o mais competitivo no mercado imobiliário.

Nos últimos anos o certificado energético tem sido muito falado no mercado imobiliário. É um documento essencial para vender ou arrendar uma propriedade e que avalia a eficiência energética. E porque é tão importante na venda de uma casa?

Pode influenciar o valor e o interesse de um imóvel, dependendo da letra designada. De seguida explicamos como é que o certificado pode impactar a venda da sua casa e quais as implicações legais associadas.

-O certificado energético é obrigatório

-Vantagens do certificado energético

-Como melhorar a certificação energética da tua casa

O certificado energético é obrigatório

O certificado energético avalia a eficiência energética de um imóvel, classificando-o numa escala de A+ a F. O A+ refere-se a um imóvel muito eficiente e o G a uma propriedade pouco eficiente. É obrigatório desde 2008, para todos os edifícios novos (Decreto-lei 78/2006 – Portaria 461/2007) e desde 2013 para todos os imóveis colocados em venda ou arrendamento (Decreto-Lei nº 118/2013).

Atualmente não é possível vender uma casa sem ter este documento. Deve inclusive, publicitar apenas o imóvel se dispões do certificado.

Vantagens do certificado energético

O certificado energético é definido após verificação de vários parâmetros, que podem ir desde o consumo de energia no aquecimento/arrefecimento da casa, até ao isolamento das janelas.

Quanto mais elevada for a letra de mais vantagens terá na hora da venda, porque:

-Poderá usufruir de benefícios fiscais (IRS e IMI);

-O seu imóvel terá um consumo menor, o que fará com que a sua conta de eletricidade seja menor;

-Estará a contribuir para uma melhor qualidade ambiental;

-Caso a letra do certificado for baixa podes sempre negociar o valor de venda ou arrendamento do seu imóvel;

-Imóveis com sistemas solares térmicos e isolamento eficiente são mais atrativos.

Como melhorar a certificação energética da tua casa

Existem algumas medidas que pode tomar para tornar a sua casa mais eficiente energeticamente. É verdade que isso pode implicar algum investimento, mas que no futuro irá reverter-se em menos consumo e menos gastos. Aqui ficam alguns passos que deve seguir para ajudar a tornar a sua casa ainda mais eficiente:

-Substituir as suas janelas por umas de alumínio com corte térmico ou PVC A+, com vidros duplos e com uma caixa de ar de, pelo menos, 16 mm;

-Aplicar materiais como lã de vidro, lã de rocha, espuma de poliuretano, poliestireno expandido, poliestireno extrudido ou aglomerado de cortiça nas paredes, para assim obter um melhor isolamento térmico;

Escolher uma forma de aquecimento de água sustentável (painéis solares, esquentadores inteligentes, entre outros);

-Colocar painéis solares fotovoltaicos;

-Optar por um meio de aquecimento, arrefecimento e ventilação sustentável, através do uso do ar condicionado, por exemplo.

Ana Martins Santos, in Idealista, 9 Fevereiro 2025

A habitação desempenha um papel fundamental na qualidade de vida dos indivíduos e no bem-estar social das comunidades. Mais do que um simples abrigo, uma casa representa segurança, conforto e dignidade. O acesso a uma habitação adequada é um direito fundamental reconhecido internacionalmente e um elemento essencial para a inclusão social e a estabilidade económica. No entanto, os desafios associados ao acesso à habitação continuam a ser uma realidade em muitas regiões, incluindo Portugal.

O Papel da Habitação na Qualidade de Vida

Uma habitação de qualidade impacta directamente vários aspectos da vida quotidiana. Em primeiro lugar, proporciona segurança física e psicológica. Viver num ambiente seguro e estável reduz o stress e a ansiedade, promovendo uma melhor saúde mental. Por outro lado, um lar inadequado, caracterizado por problemas como insalubridade, falta de aquecimento ou sobrelotação, pode ter efeitos negativos na saúde e no bem-estar dos seus ocupantes.

Além disso, a habitação influencia o desempenho educativo e profissional. Crianças que crescem em condições habitacionais precárias enfrentam dificuldades no acesso ao estudo, seja pela falta de espaço adequado ou por condições de insalubridade que afectam a sua saúde. Da mesma forma, adultos que vivem em situações de habitação precária podem ter mais dificuldade em encontrar ou manter um emprego, devido à instabilidade do seu quotidiano.

O Desafio do Acesso à Habitação em Portugal

Portugal tem enfrentado desafios significativos no sector habitacional, especialmente no que diz respeito à acessibilidade económica. O aumento do custo das rendas e dos preços das habitações nos últimos anos tem dificultado o acesso à casa própria para muitos cidadãos. Este problema é agravado pelo turismo e pela especulação imobiliária, que têm elevado os preços nas principais cidades, como Lisboa e Porto, tornando a habitação inacessível para uma grande parte da população.

Outro desafio importante é a habitação social. Embora existam programas governamentais destinados a apoiar famílias em situação de vulnerabilidade, a oferta de habitação social é ainda insuficiente para responder à procura. Muitos agregados familiares continuam a viver em condições de habitação precária, com impacto directo no seu bem-estar e na sua integração social.

Políticas Públicas e Soluções Possíveis

Para garantir o acesso equitativo à habitação, são necessárias políticas públicas eficazes. Uma das soluções passa pelo reforço da habitação social, através da construção de novos empreendimentos acessíveis e da reabilitação dos existentes. O Estado pode também incentivar a adopção de programas de arrendamento acessível, promovendo o uso de imóveis devolutos e garantindo condições mais justas para os arrendatários.

A regulamentação do mercado imobiliário é outra medida fundamental. Controlar a especulação e limitar o impacto do alojamento local pode contribuir para a estabilização dos preços e evitar a gentrificação excessiva das cidades. Além disso, devem ser promovidos incentivos à reabilitação urbana, permitindo que edifícios antigos sejam recuperados e utilizados para habitação a preços acessíveis.

A inovação na construção também pode ser uma aliada. A aposta em habitações sustentáveis, modulares e de baixo custo pode representar uma alternativa viável para enfrentar a crise habitacional. Estas soluções, aliadas a um planeamento urbano eficiente, podem melhorar a qualidade de vida das populações sem comprometer o meio ambiente.

Conclusão

A habitação é mais do que um tecto sobre a cabeça; é um factor determinante para o bem-estar social, a estabilidade económica e a qualidade de vida. Em Portugal, os desafios relacionados com a acessibilidade à habitação exigem uma resposta eficaz por parte das entidades públicas e privadas. A implementação de políticas habitacionais inclusivas e sustentáveis é essencial para garantir que todos os cidadãos tenham acesso a uma casa digna, promovendo assim uma sociedade mais justa e equitativa.

Às vezes, quando moramos durante muito tempo no mesmo lugar, negligenciamos alguns problemas.

Quando se trata de vender uma casa, queremos fazê-lo rapidamente e ao melhor preço. Para conseguir isso, devemos ter cuidado com o que mostramos e como mostramos. Presumimos que ame a sua casa, mas já pensou como é que os potenciais compradores a perceberão? Às vezes, quando moramos durante muito tempo no mesmo lugar, negligenciamos alguns problemas. É por isso que não faz mal olhar para a casa da perspetiva do comprador.

Como fazer isso? Primeiro, anote o que acha que pode ser melhorado em cada divisão, como uma pintura já feia, uma porta de armário que não funciona bem ou soa quando aberta, um rodapé gasto ou uma torneira um tanto desatualizada.

Se reparar, não estamos a falar de grandes mudanças, mas sim de pormenores que, com pouco esforço e orçamento, vão tornar a casa mais atrativa. Além disso, tira fotos dos espaços para mostrá-los a amigos ou familiares e deixa-os dizer o que acham que está a faltar. Talvez, com algumas almofadas no sofá da sala ou alguns travesseiros novos na cama os potenciais compradores notem uma grande mudança.
-O primeiro passo é fazer uma pequena manutenção
-Limpar o espaço o máximo possível
-Arrumado e limpo não significa que parece que ninguém lá vive
-Luz, luz e mais luz
-Cuidado com os odores

O primeiro passo é fazer uma pequena manutenção

Desde fechaduras que não funcionam bem, até botões soltos, pequenas lascas na pintura, a primeira coisa é uma pequena manutenção das mais óbvias para que o potencial comprador não tenha problemas. A razão para fazer isso é que a maioria das pessoas fica desanimada por ter que arranjar ou trocar coisas que não funcionam. Por outro lado, se não fizer essas pequenas correções, corre o risco de receber uma oferta baixa.

Limpar o espaço o máximo possível

Arregace as mangas e comece a limpar e remover o que sobrou. Um espaço limpo, organizado e arrumado não só dá uma sensação muito melhor, mas também é mais luminoso e espaçoso. Um comprador que vê um espaço desarrumado não conseguirá concentrar-se em mais nada. Além disso, é difícil imaginar como os seus móveis se encaixarão se o espaço não estiver livre. Por outro lado, este exercício também pode ajuda-lo a livrar-se do que não precisa.

Arrumado e limpo não significa que parece que ninguém lá vive

Isso é fundamental. Depois de se livrar do desnecessário, encontra uma maneira de fazer com que a casa, em qualquer caso, transmita aconchego e pareça habitada. Uma casa muito vazia tende a afastar muitos compradores. Deixa os móveis na medida certa. Um bom truque é decorar com uma planta. Se não quiser cuidar delas, existem algumas artificiais que fazem muito sucesso.

Luz, luz e mais luz

Feche as cortinas, levante as persianas, acenda as luzes: se tiver a sorte de a tua casa ter muita luz natural, aproveite. É uma das coisas que os potenciais compradores mais gostam. Caso contrário, preste atenção à iluminação. Pode não ser uma má ideia instalar uma faixa de LED ou comprar uma luminária de chão para os ambientes menos iluminados. A mudança valerá

Cuidado com os odores

Lembra-se de que entrar numa casa e cheirar mal (ou estranho) afastará qualquer comprador. Não nos referimos apenas a cheiros como, por exemplo, os de uma casa com animais de estimação (e que há compradores que podem não gostar), mas também ao tabaco ou, pior ainda, ao cheiro de humidade, que pode fazer pensar que há problemas estruturais, por exemplo. A recomendação é que, ao colocar a casa à venda, limpe os tapetes, os estofados dos sofás, a caixa de areia para gatos e verifique o frigorífico.

Rafael Bermejo, in Idealista, 31 Janeiro 2025

“Se o seu spread é superior àqueles que o mercado pratica atualmente, pode equacionar transferir o crédito”, o alerta é da Deco.

Transferir o crédito habitação para outro banco será uma solução a ter em conta para ficar a pagar uma prestação mais baixa? Será uma medida a equacionar? A resposta a estas perguntas não é fácil de dar, sendo necessário avaliar vários fatores relacionados com o próprio empréstimo concedido pelo banco. “(…) Aconselhamos a que peça soluções ao banco e que consulte, igualmente, o mercado para avaliar outras ofertas”, refere a Deco.

Não estou muito satisfeito com as condições do meu contrato de crédito habitação. Estou a ponderar mudar de banco, mas tenho algum receio. Será uma boa solução? O que me aconselham?

Se está à procura de alternativas à sua situação presente, aconselhamos a que peça soluções ao banco e que consulte, igualmente, o mercado para avaliar outras ofertas. Por exemplo, se o seu spread é superior àqueles que o mercado pratica atualmente, pode equacionar transferir o crédito, isto porque se se atualizar as condições do empréstimo, poderá poupar milhares de euros em juros associados ao crédito habitação.

Não se esqueça de pedir a Ficha de Informação Normalizada Europeia (FINE) e comparar a Taxa Anual de Encargos Efetiva Global (TAEG), a taxa de juro, quanto pagará, o Montante Total Imputado ao Consumidor (MTIC) e depois avalie atentamente.

Relembramos que a TAEG e o MTIC são indicadores que ponderam todos os custos do crédito, ou seja, consideram não só os juros, mas também os restantes custos. Assim, perante as propostas de crédito com o mesmo montante e o mesmo prazo, a que tem uma TAEG e um MTIC mais baixos será aquela em que suportará menos custos com o empréstimo.

Se decidir transferir o crédito habitação, terá de amortizar um crédito. Tratando-se o seu contrato de crédito de um regime com taxa variável, e considerando que durante o ano de 2025 a lei prevê a isenção do pagamento da comissão de amortização, não enfrentará esse pagamento, logo menos uma despesa!

Porém, relembramos que, ao contratar um novo empréstimo noutra instituição, iniciar um novo processo em que terá de apresentar toda a documentação, comprovar os seus rendimentos, a sua situação fiscal e profissional. Mais, o banco vai analisar o histórico em termos de endividamento e de incumprimento e avaliará a taxa de esforço, enfim existirá toda uma nova avaliação de risco.

Tem de juntar também as despesas de natureza bancária que terá de suportar, como por exemplo a comissão de abertura e de avaliação, e também as despesas de natureza legal. De forma a captar novos clientes, há bancos que suportam total ou parcialmente estes custos para que os consumidores transfiram efetivamente o seu crédito habitação.

Finalmente, é importante que tenha em conta a sua situação financeira, pois quem não tiver uma situação financeira estável poderá não ter o novo empréstimo aprovado.

By Deco Alerta, in Idealista, 4 Fevereiro 2025

Limpar uma casa após uma venda nunca é fácil, mas com método e organização pode ser feito sem stress.

Após a venda de uma casa, um dos momentos mais difíceis, tanto do ponto de vista logístico como emocional, é limpar cada divisão. Por vezes, estamos a vender casas em que vivemos toda a nossa vida e a separação pode não ser fácil. Quer se trate de uma casa de campo, de uma casa de infância ou de uma propriedade herdada, a regra é que a casa deve estar desocupada no dia da escritura. Esvaziar a casa após a venda é uma operação complexa que deve ser planeada e organizada para que possas enfrentar esta fase de forma tranquila.

-O que fazer depois de vender uma casa

-O que é obrigatório deixar para trás quando se vende uma casa

-A organização dos objetos

-O que fazer com os objetos não utilizados

-A quem recorrer quando se está a limpar uma casa

-Quando se vende uma casa, esta deve ser deixada limpa?

O que fazer depois de vender uma casa

Após a venda de uma casa, um planeamento claro ajuda a evitar atrasos e problemas legais. Esvaziar a casa de uma pessoa falecida ou uma casa com muitos anos de pertences acumulados requer uma organização que não só envolve a mudança, mas também inclui uma preparação preliminar, como a seleção dos artigos a manter, vender ou doar. É importante iniciar este processo o mais cedo possível para ter tempo de fazer face a eventuais imprevistos.

Os acordos contratuais são importantes: verifica o que foi acordado com o comprador sobre os objetos a deixar para trás. Alguns objetos podem ser incluídos na venda, como eletrodomésticos ou mobiliário fixo, enquanto outros podem ter de ser retirados. Além disso, considera a possibilidade de contratar profissionais para o ajudarem no processo de esvaziamento.

O que é obrigatório deixar para trás quando se vende uma casa

Quando se vende uma casa, há certas obrigações por parte do vendedor após a escritura e certas coisas que devem ser deixadas para trás, de acordo com a legislação e a prática comum. Estes são alguns dos objetos que devem permanecer no interior da propriedade:

-Instalações e equipamentos: todos os sistemas instalados, como o aquecimento, a eletricidade, a canalização, e os que são considerados “fixos”, como um forno ou um fogão integrados, devem permanecer;

-Acessórios fixos: alguns acessórios, como instalações sanitárias, iluminação, portas, radiadores, prateleiras embutidas ou outras estruturas fixas, devem permanecer na casa, pois fazem parte do imóvel;

-Documentação relativa às instalações: é importante fornecer ao comprador os manuais, garantias e certificações relativas às instalações, como as instalações eléctricas, de aquecimento, para que o comprador tenha toda a informação necessária para a boa gestão da casa.

A organização dos objetos

Para um processo tranquilo e sem complicações, é muito útil criar um inventário detalhado para decidir quais os objetos que vai levar para a sua nova casa e quais os que deve deixar ou deitar fora.

A organização de uma mudança requer cuidado e método, uma vez que um bom planeamento pode reduzir significativamente o stress da mudança. Mas como proceder?

-Faça um inventário: elabore uma lista de todos os objetos da sua casa. Divida-os em categorias, tais como coisas a manter, a vender, a doar e a deitar fora. Desta forma, terá uma visão clara do que possui e poderá tomar decisões fundamentadas sobre o que fazer com cada objeto;

-Avalie os objetos: uma vez terminado o inventário, avalie o valor dos objetos, especialmente os de valor moderno ou histórico, perguntando também a especialistas. Esta avaliação irá ajudá-lo a obter o melhor preço possível para os objetos que decidir vender.

O que fazer com os objetos não utilizados

Durante o processo de esvaziamento da sua casa após a venda, irá inevitavelmente deparar-se com objetos que não pretende manter. Gerir estes objetos de forma eficaz é fundamental para se livrar do espaço em excesso e, ao mesmo tempo, tentar dar uma nova vida aos objetos que já não utiliza. Existem várias opções para gerir estes bens de uma forma sustentável e rentável:

-Vendê-los: para os objetos valiosos que já não utiliza, considere a possibilidade de os vender diretamente através de plataformas online. Estes sítios permitem-lhe chegar a um público vasto e obter um retorno financeiro pelos artigos que vende;

-Fazer uma doação: os objetos em bom estado podem ser doados a instituições de caridade locais. Esta é uma óptima oportunidade para ajudar os menos afortunados e, ao mesmo tempo, reduzir o número de objetos a transportar;

-Reciclar de forma criativa: se tiver um espírito criativo, pode transformar objetos antigos em novos elementos decorativos para a sua nova casa. A reciclagem criativa reduz os resíduos e dá um toque pessoal à tua decoração.

A quem recorrer quando se está a limpar uma casa 

Esvaziar uma casa inteira, especialmente se não se viveu nela, pode ser assustador por várias razões: tempo, esforço, stress e organização. Mas também há quem o faça por nós. A decisão de recorrer a profissionais para a limpeza completa é, no entanto, algo que influencia muito o orçamento final: terá de avaliar cuidadosamente as suas despesas para evitar surpresas e garantir que a operação corre como planeado.

As empresas que operam neste sector dispõem de pessoal qualificado e de equipamento adequado para lidar com as situações mais complexas. No entanto, é importante pedir orçamentos detalhados a várias empresas para comparar custos e serviços.

Quando se vende uma casa, esta deve ser deixada limpa?

Sim, quando se vende uma casa, é altamente recomendável deixá-la limpa e arrumada. Uma casa bem conservada sugere que foi cuidada e mantida em boas condições, o que pode aumentar o seu valor percebido.

É importante limpar não só as divisões visíveis, mas também os espaços escondidos, como os tetos, as janelas, o chão e os acessórios, para que toda a propriedade seja apresentada da melhor forma possível. Recorrer a empresas especializadas pode oferecer inúmeras vantagens, incluindo profissionalismo e eficiência na limpeza.

Ana Martins Santos, in Idealista, 28 Janeiro 2025