O desemprego e a pandemia também têm reflexos no Imobiliário e na saúde mental das famílias

Imobiliárias Figueira da Foz

 

A gripe pneumónica há já cem anos atrás e a experiência recente ensinam-nos que, às crises sanitárias rapidamente se associam crises económicas e sociais, cujos efeitos se fazem sentir não só durante os períodos de crise, mas bastante tempo após o seu término.

Torna-se essencial neste texto abordar a recuperação económica na perspetiva da empregabilidade.

A pandemia COVID-19 provocou rapidamente efeitos negativos não só na Saúde Física, mas também na Saúde Psicológica.

Casas Figueira da Foz

O cumprimento das medidas de segurança e protecção contra o SARS-CoV-2 implicou uma reorganização das relações, do trabalho, da educação, do dia-a-dia. Muitas famílias sentiram dificuldade em conciliar o teletrabalho com o cuidado e apoio aos filhos, muitos idosos ficaram fisicamente isolados, muitos trabalhadores perderam o emprego ou ficaram em layoff, enquanto outros, se mantiveram a trabalhar, por vezes em situações física e psicologicamente muito exigentes e expostos a maior risco de infecção.

As consequências negativas e imediatas da pandemia sentiram-se também na economia, verificando-se uma recessão económica global que pode ainda desenvolver-se. Embora não seja possível prever ou compreender totalmente os impactos que a crise socioeconómica terá, as famílias e as pessoas enfrentam já dificuldades como o desemprego ou a perda de rendimentos, bem como stress e ansiedade provocados pela deterioração das condições de vida.

Ficar desempregado durante uma pandemia acrescenta ainda mais stress e sofrimento.

A um momento que, por si só, pode ser doloroso, além da angústia financeira que causa, o stress de ficar desempregado/a também pode afectar o nosso humor, as nossas relações com os outros (sobretudo aqueles com os quais lidamos no dia a dia).

O emprego é, frequentemente, mais do que uma forma de sobrevivermos e ganharmos dinheiro. Dá sentido e significado à nossa vida, faz-nos sentir úteis, dá-nos um objetivo para nos levantarmos todos os dias e influencia quem nós somos e o reconhecimento dos outros. Por isso, é natural que ficar sem emprego nos possa fazer sentir: magoados ou tristes, zangados ou injustiçados, traídos, culpados, impotentes ou sem valor, sem esperança no futuro.

É importante numa situação destas saber que não se está sozinho. Que muitas pessoas enfrentam a mesma incerteza e os mesmos desafios. E, embora o stress de perder o emprego possa ser sentido como esmagador, existem várias coisas que devem ser feitas para voltar a sentir controlo na nossa vida, como por exemplo:

Dar algum tempo a si próprio para se adaptar à nova realidade, fazer o luto pela perda do emprego e ajustar-se a situação. Mesmo os sentimentos mais desagradáveis terão que passar, mas é importante reconhecê-los e permitir-se a senti-los.

Falar com alguém em quem confie sobre o que sente. A partilha pode ajudar a lidar com os sentimentos negativos e seguir em frente. Falar com alguém e sentir-se escutado e compreendido contribui para diminuir a ansiedade e até trazer novas possibilidades. Tente, ao falar com alguém, ter uma procura de soluções.

Aceite a situação de estar temporariamente desempregado, antes de partir para um novo emprego. É preciso reconhecer quão doloroso foi perder o emprego anterior, “sem repisar o assunto”. Não personalize, pois ninguém “é” desempregado, todos podemos vir a “estar”, não sendo uma situação para a vida.

Apoie-se na família. O apoio na sua família pode ajudá-lo a ultrapassar este período, diga-lhes como o podem ajudar. Uma situação de desemprego por vezes afeta toda a família; tire momentos para falar sobre o assunto, mas tire também outros momentos para viver boas  experiências.

Encontre outras atividades através das quais se sinta realizado. O nosso trabalho é um grande responsável pela nossa identidade mas não pode ser a única fonte de sentimentos de realização pessoal. Aposte em novos hobbies ou hobbies antigos, aposte em atividades em que se possa expressar criativamente.

Faça uma lista de características e experiências positivas. Faça uma lista de coisas que gosta e admira em si próprio, características de personalidade, aprendizagens que fez e sucessos que teve.

Cuide de si, procure manter as suas rotinas habituais, hábitos de sono e descanso incluídos.

Se é cuidador ou cuidadora de crianças pequenas recorde-as das suas capacidades, da importância das aprendizagens e da importância de lutarem por melhores condições no futuro. Em situações de maior stress é ainda mais importante transmitir às crianças o quanto se gosta delas.

Concentre-se no que pode controlar. Não pode controlar se vai ser ou não chamado, mas pode controlar o que faz no período de desemprego, como investir na aprendizagem, desenvolver competências, realização de currículo, etc.

Faça e siga um plano de procura de trabalho, pois encontrar um trabalho é quase um trabalho a tempo inteiro.  Defina um objetivo para a sua procura de emprego e um perfil para os empregos que quer encontrar. Definir um perfil para o que queremos ajuda-nos a encontrar as nossas mais-valias e também gerir o nosso esforço.

Reflita sobre as suas competências. Nem sempre é fácil pensarmos sobre nós próprios, mas quando procuramos trabalho é importante pensarmos em nós próprios e nas nossas competências.

Explore o mercado de trabalho, comece por pensar na região onde vive e ou onde pretende trabalhar. Que industrias, atividades comerciais ou outras atividades existem nessas zonas? Que necessidades existem neste momento? Existem atividades sazonais nessa zona?

Seja positivo e proactivo no seu processo de empregabilidade.

Apartamentos Figueira da Foz
Paulo Cunha
(Psicólogo –  Diretor Clinico na Mental School e Presidente da Ordem dos Psicólogos)

Há 100 anos “fez-se” luz na Figueira da Foz

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Dentro da liberdade dada pela Imoexpansão vou escrever sobre o tema, a electricidade no concelho da Figueira da Foz, dado que se comemora agora, o seu Centenário e porque também, foram 40 anos da minha vida, dedicado ao setor elétrico.

Foi, pela primeira vez, ligada a iluminação pública e particular eléctrica, a 20 de julho de 1921 no Bairro Novo e Esplanada Silva Guimarães, na cidade da Figueira.

Em agosto de 1921 é efetuado o contrato entre a Companhia Eléctrica Figueirense e a Assembleia Figueirense, para o início do fornecimento de energia eléctrica.

No ano de 1927 são oficialmente criados os Serviços Municipalizados de Electricidade e Água da CMFF

Pouca gente sabe, é que o concelho da Figueira da Foz, foi o primeiro a ser totalmente eletrificado em Portugal, em julho de 1971, com a povoação da Murtinheira (Quiaios) a ter luz elétrica, pois era a única povoação que ainda não estava eletrificada.

Em janeiro de 1980, os trabalhadores do setor eléctrico dos SMFF (Serviços Municipalizados da Figueira da Foz) são integrados na Eletricidade de Portugal – EDP/EP, por força da legislação governamental.

Como curiosidade, nos anos 70, dadas as dificuldades de tesouraria, os funcionários dos SMFF, quando chegava o fim do mês, ficavam todos à espera que o grande cliente da altura, a Empresa Vidreira da Fontela pagasse a fatura da energia, para poderem receber os seus vencimentos.

Após a nossa integração na EDP, felizmente, esses sobressaltos não voltaram a acontecer.

Um pequeno ”apontamento” para marcar o Centenário da Electrificação do Concelho da Figueira da Foz. Se houver oportunidade voltarei ao assunto.

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Lucas dos Santos
(Quadro da EDP – Aposentado)

Como levar o jardim para sua casa

Varandas casas Figueira da Foz

 

Saiba como fazer um jardim vertical em casa em 5 passos / dicas:

 

1 – Escolher o espaço certo

Os jardins verticais são a solução ideal para quem vive em apartamento ou numa casa mais pequena, pois basta aproveitar uma parede despida da sala de estar, um parapeito da janela da cozinha, ou da varanda.

O primeiro passo para fazer um jardim vertical em casa é definir o local onde ele vai nascer. Qualquer área serve, desde que seja bem iluminada, mas sem sol direto, e que não seja muito ventosa. Podem ser considerados espaços exteriores, como varandas, pátios e churrasqueiras, ou ambientes fechados.

Para um jardim vertical interno é importante não esquecer que as plantas precisam de luz natural e de algum espaço para crescer. O  mais importante é evitar áreas estreitas e mal iluminadas.

2 – Materiais necessários para fazer um jardim vertical em casa

Terraço Apartamentos Figueira da Foz

Aqui as opções multiplicam-se, e será necessário ter em conta o espaço escolhido para o jardim vertical.
Nas lojas de bricolagem existem estruturas prontas a utilizar: que permitem poupar algum trabalho. Geralmente, estas estruturas já incluem vasos e podem ate ter um sistema de irrigação integrado, alguns exemplos: floreira vertical, floreira com patamares e treliça com vaso.

E como fazer um jardim vertical em casa utilizando os nossos dotes de bricolage? Pode dar-se asas criatividade e fazer a sua própria estrutura com os seguintes materiais, que podem ser reutilizados ou não:

– Pequenos vasos;
– Copos de vidro;
– Latas;
– Garrafas de Plástico presas por fios de pesca;
– Fibra de coco;
– Paletes;
– Treliças;
– Quadro fixado diretamente na parede;
– estantes, móveis e prateleiras.

Além do material para a estrutura em si, pode ser necessário mais algum material para fixar a estrutura e os vasos.

3 – Escolher as plantas ideais

Se criar a estrutura é importante, saber quais as plantas melhor se adequam é chave para saber como fazer um jardim vertical em casa que nos encha de orgulho.

Para tal, existem fatores importantes a ter em conta: o local eleito, a exposição desse espaço à luz solar e o clima, sobretudo se é muito ventoso ou frio. A partir daí, existem duas alternativas: fazer um jardim de plantas e flores ou uma mini horta, com ervas aromáticas, alface e tomate cherry, por exemplo.

Se cuidar de plantas é uma tarefa laboriosa para a qual não tem tempo ou jeito, irei contra-argumentar. Existem uma série de espécies plantas que exigem pouca manutençãocomo a jiboia, as violetas, os catos e as suculentas. São bastante resistentes, não necessitam de ser regadas com muita frequência e criam raízes rapidamente.

Agora basta escolher as sementes!

Dica extra: ao combinar diferentes espécies de plantas, deve-se ter em atenção que tenham sensivelmente a mesma necessidade de volume de água, de modo a que, ao regar, umas não fiquem molhadas e outras secas.

4- Cuidados essenciais com o meu jardim vertical

Para quem está a planear um jardim vertical pequeno, então a rega manual será suficiente. Mas se a ambição é cobrir uma parede inteira com plantas, será necessário um sistema automático de rega. Neste caso, é também importante não esquecer a questão da drenagem. Pense nesse detalhe no momento da montagem da estrutura.

Para além da rega, deve adubar o jardim doméstico com substrato universal e retirar ervas daninhas que apareçam para não prejudicar o crescimento das plantas.

5 – Paciência e persistência

Pode demorar algum tempo até que as plantas escolhidas para o jardim doméstico fiquem viçosas e bonitas, ou até que comece a tirar proveito da horta. Por isso, é recomendada uma dose de paciência e, já agora, uma pitada extra de persistência, caso uma espécie murche ou seque apesar de todos os cuidados.

Conclusão

Varandas Moradias Figueira da Foz

Agora que ficou mais claro como fazer um jardim vertical em casa, ou uma mini horta, é fácil ver que pode ser algo muito compensador. Além de dar uma nova vida ao espaço, com todas as cores de que é feita a natureza na parede ou na varanda, contribui para um maior conforto térmico, para a biodiversidade e para a diminuição da emissão de dióxido de carbono.

Esta é uma maneira de ocupar os seus tempos livres, um projecto relaxante que a vai ajudar da desligar da azáfama do dia-a-dia.

PRR: acordos com 73 municípios já ultrapassam as 26 mil famílias previstas

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Ministro da Habitação diz que Governo continua a procurar financiamentos alternativos para acudir a todas as carências habitacionais, que são superiores às que estavam identificadas.

Os acordos de colaboração assinados entre o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e os 73 municípios que já têm as suas estratégias locais de habitação em execução abrangem 28.113 famílias. Ou seja, numa altura em que ainda há 180 estratégias em elaboração, de outros tantos municípios, já foi ultrapassado o número de 26 mil famílias que verão as suas soluções habitacionais integralmente suportadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência, no âmbito do programa 1º Direito.

O PRR prevê um financiamento de 1211 milhões de euros, para comparticipar, a fundo perdido, a solução destinada às primeiras 26 mil famílias.

Para as restantes, vai ser preciso encontrar novas fontes de financiamento e o Governo diz que já está empenhado nisso, como assegurou esta terça-feira o ministro das Infraestruturas e da Habitação (MIH), Pedro Nuno Santos, numa audição regimental na Assembleia da República.

De acordo com as informações deixadas esta terça-feira aos deputados, há já 859 fogos concluídos desde que arrancou o programa, ou seja, “quase mais 600 fogos desde março, altura em que o executivo apresentou números de execução deste programa pela última vez”, como sublinhou a secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves.

O Programa de Apoio ao Acesso (PAA) à habitação tem tido direito a um esforço orçamental desde 2019 – cerca de 320 milhões de euros, como contabilizou a deputada do Bloco de Esquerda, Maria Manuel Rola – mas que nunca chegou a ser executado. Em resposta às questões levantadas pela bloquista, Pedro Nuno Santos concordou que o programa não tem sido executado e que as verbas não executadas não transitam para os anos seguintes. “A verba que não foi executada, não acresce à verba prevista e identificada no PRR. Mas estamos atentos e a procurar formas de financiar as necessidades acima de 26 mil”, assegurou o ministro da Habitação.

A deputada do PSD Filipa Roseta, lembrou que o ministro está a prometer aos municípios mais do que pode e do que tem. E acusou o Governo de falar do maior investimento público em habitação quando, “na verdade”, acusa, o ministro “é o rei dos protocolos”. “É o ministro das casas de papel”, descreveu. Foi a secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, quem lhe respondeu, lembrando que as 600 casas entregues nos últimos três meses “não são de papel”. “E se essas famílias não contam para o PSD, o problema não é nosso”, terminou a governante.

Para além deste programa de apoio ao acesso à habitação (1.º Direito), o PRR está a financiar outros programas, como o Parque Público de Habitação a Custos Acessíveis, em que haverá o financiamento de 6800 fogos. De acordo com as informações do Ministério da Habitação, estão já identificados 1379 fogos provenientes da desafetação de sete imóveis da Lei das Infraestruturas Militares, e a plataforma de inventariação do património público com aptidão habitacional tem 465 fogos reportados.

Já sobre a reabilitação do parque do IHRU, para a qual há uma verba de 43 milhões de euros, Pedro Nuno Santos referiu estar em curso uma empreitada que abrange cerca de sete bairros, com perto de 427 fogos. Em início de empreitada, há somente um bairro com 147 habitações. Em fase de concurso encontra-se cinco bairros com 317 imóveis destinados à habitação e em fase de projeto, levantamento, ou deliberação de condomínio estão cerca de 24 bairros a abranger 3429 casas.

O ministro da Habitação admitiu, também, que as equipas do IHRU estão sobrecarregadas de trabalho, por isso o instituto vai ser reforçado ao nível de recursos humanos, tendo sido alterada a orgânica, com a criação de novos departamentos. Pedro Nuno Santos disse também que estão a ser criadas oito equipas descentralizadas que atuarão em todo o país.

 

(Fonte Publico, tratado por ASMIP)

Saúde Visual na Era Digital

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Uma visão apurada melhora o nosso desempenho na realização das tarefas quotidianas e contribui para o nosso bem-estar geral.

 

Podemos afirmar que a cidade da Figueira da Foz é um colírio natural para os nossos olhos. Com esta rubrica pretende-se consciencializar os leitores para a importância dos cuidados com a saúde ocular e transmitir algumas técnicas que lhes permitam chegar ao fim do dia mais confortáveis com o seu sistema visual. Nas últimas décadas houve um aumento exponencial da tecnologia digital; os ecrãs já fazem parte do nosso quotidiano e diariamente lidamos com computadores, tablets, smartphones, smartwatches, gps, e a pandemia intensificou o teletrabalho e escola virtual.

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As nossas crianças estão a fazer uma utilização excessiva da visão de perto e intermédia, provocando um aumento anormal do comprimento axial do olho com consequências preocupantes, sendo a miopia a mais frequente (diminuição da acuidade visual ao longe). Para diminuir esse efeito nas crianças e manter o conforto visual nos adultos, aconselhamos que decorem a regra do 20/20/20. A cada 20 minutos a utilizar a visão de perto, fazer uma pausa e olhar para uma distância igual ou superior a 20 pés (aproximadamente 6 metros), durante 20 segundos. Este processo melhora o relaxamento dos músculos ciliares responsáveis por contrair o cristalino e simultaneamente permite-nos intensificar o pestanejo, melhorando a lubrificação ocular. Se a este hábito, associarmos a utilização de lentes oftálmicas com filtros específicos para a eliminação de parte da luz azul emitida pelos ecrãs, (próxima do comprimentos de onda dos 400nn no espectro do visível), diminuiremos significativamente os sintomas de cansaço ocular, olho vermelho e lacrimejo.

Assim as lentes de última geração desenvolvidas para a utilização excessiva da visão de perto, diminuem o “stress” acomodativo, melhorando o conforto e a eficácia do sistema visual por mais tempo. Importa ainda manter uma boa lubrificação da superfície ocular, para mais nestes tempos em que constatamos um aumento significativo do teletrabalho e das videoconferências, devemos instilar sempre que necessário as lágrimas de conforto como habitualmente são conhecidas.

Além do ganho imediato, aumenta ainda significativamente a perspectiva de melhor qualidade de vida no futuro, uma vez que as patologias oculares associadas a comportamentos de risco, são responsáveis pelas elevadas taxas de sedentarização e dependência resultantes da baixa acuidade visual.

Moradias Figueira da Foz

Faça com regularidade um Check-up no seu Oftalmologista ou Optometrista, estes profissionais vão ajudá-lo a aumentar a longevidade da sua Saúde Visual e a desfrutar das belezas naturais da nossa bela cidade da Figueira da Foz.

 

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Nuno Lopes
(Óptico Optometrista e Presidente da ACIFF)

 

Quarenta anos a exercer a actividade imobiliária dão-nos a sensibilidade do que são as tendências do mercado a cada época.

CASAS FIGUEIRA DA FOZ

 

Quando em Fevereiro e Março de 2020 devido à pandemia do Covid 19 muitos vaticinavam um desastre para o sector imobiliário, publiquei um artigo em que exprimi a minha opinião sobre o que poderia vir a acontecer ao mercado imobiliário depois de terminar o confinamento das pessoas.

Mesmo confinados os profissionais imobiliários, os que hoje já utilizam as novas tecnologias, adaptaram-se rapidamente às circunstâncias e passaram a manter o contacto com os seus clientes via internet, angariando e promovendo as vendas e arrendamentos com resultados muito positivos. As escrituras continuaram a fazer-se, as visitas virtuais também, os contractos assinados através da net com a assinatura digital, com a mesma validade dos assinados presenciais, e o mercado funcionou e vai continuar a funcionar em contacto presencial com todos, mantendo as regras de distanciamento exigidas pela Organização Mundial de Saúde.

Os que já estão vacinados estão mais protegidos mas devem cumprir as regras como se não estivessem.

 

Nunca houve tanta informação a circular, e os que se posicionaram na charneira tiveram mais vantagens que os que à espera dos acontecimentos. Temos de contar que este vírus vai estar sempre junto de nós, eventualmente por muitos anos, não podemos cruzar os braços, temos de à luta e aproveitar o bom momento que vive o setor. Candeia que vai à frente ilumina duas vezes.

Enquanto uns dormiam ou se lamentavam os outros que estavam ativos ganharam terreno e muitas das empresas até saíram reforçadas, porque não abandonaram os seus clientes e satisfazer as suas necessidades foi o foco apesar da pandemia.

Estamos num mercado cada vez mais concorrencial.

CASAS FIGUEIRA DA FOZ

Se queremos ser os primeiros, seja em que profissão seja, teremos sempre de correr mais que o nosso concorrente para mais rapidamente prestar aos nossos clientes o serviço que Ele deseja e pensar sempre, que se o meu concorrente consegue, mérito dele, eu também posso conseguir, desde que trabalhe com honestidade, ética e responsabilidade ou seja de forma profissional.

Como referi naquele artigo, que está publicado no Facebook da minha empresa, esta não é uma crise do imobiliário, como a de 2006 a 2014 em que havia excesso de imóveis, crise bancária e poucos compradores, esta é uma crise epidémica transversal que apanhou de surpresa todos os sectores, a uns mais que outros e o sector imobiliário felizmente não foi o mais atingido.

Tinha a perceção que os governos mundiais, iriam injetar recursos financeiros nas suas economias, como fizeram com o plano “Marchal” nos anos 40, para poderem mantê-las num nível similar aos anteriores da pandemia, caso contrário, todas as economias mundiais sofreriam e não aproveita a nenhuma. E tal como pensava isso está a acontecer.

Haverá sectores que poderão levar mais tempo a reagir por dependerem de agentes externos, sempre afirmei que não é o nosso caso.

O Mercado Imobiliário está em Portugal em mais de 70%, o que é muito confortável .

O que veio inflacionar os preços foram os compradores que a coberto da aquisição dum passaporte europeu, valor mínimo 500 mil euros, compraram casas a preços muito acima do seu valor real  e para se chegar a esta conclusão basta comparar os valores das avaliações bancárias e os valores praticados no mercado e constatar o enorme desfasamento entre um e outro.

Temo que com as restrições, que em boa hora foram feitas para as vendas a estrangeiros nas grandes cidades vá dar o mesmo efeito no interior onde agora podem comprar e inflacionar também aí os preços, tornando impossível ao comprador médio português aquisição de habitação também nessas zonas que antes lhes eram mais acessíveis.

Por fim reitero que quem quer vender, vai vender, quem quer comprar vai comprar e quem quer arrendar vai arrendar. Afinal o meu vaticínio estava correto. Há vida para além da pandemia e as pessoas vão continuar a viver em casas.

 

CEO de Futurama
Eduardo Evangelista Luís
(CEO de Futurama)

 

Há uma decoração para o Verão e outra para o Inverno, ou a casa deve estar sempre igual?

Sala e cozinha em Moradia na Figueira da Foz

Há casas que nos encantam!

Em algumas é a zona envolvente, pois há locais de sonho e outros que nos fazem sentir pequenos, mas parte de algo maior.
Noutras é a decoração do apartamento ou moradia que nos fazem sonhar, porque uma imagem vale por mil palavras, e é por isso que a venda de revistas de decoração, escritas em que língua for, são sempre um negócio em franco crescimento.
“Uma casa é um mundo e um lugar incrível, com pessoas muitas vezes fascinantes e com histórias à esperam de serem escritas ou contadas”, devendo estar sempre focada na família que a habita e decoração que ajude a promover o bem-estar individual de cada um, sem esquecer o lazer e a sua dimensão profissional.
O importante é aproveitar e dinamizar os espaços, por mais pequenos que sejam, de forma a torná-los agradáveis.
É certo que o caminho nem sempre é fácil, mas pensar que o “importante é ir aproveitando as pequenas conquistas, também ajuda no processo”. Contudo, por vezes é um processo lento e interminável, pois nem sempre temos os conhecimentos, nem as condições financeiras, para a família conciliar as sua vontades e preferências.
O importante é não ter medo de experimentar e não estranhar quando o fracasso superar o êxito, pois só arriscando, se consegue inovar.
Para tornar a sua casa única e especial, vale a pena explorar e apostar tudo na audácia e experimentação.

Uma moradia na Serra, ou um apartamento de férias na Figueira da Foz, Buarcos ou Quiaios, devem ter uma decoração diferente, pois nas zonas costeiras predomina a 2ª habitação, e na Serra, a habitação permanente.

Aproveite as vistas do seu apartamento na Figueira da Foz

A própria construção dos imóveis é diferente, e até os próprios telhados têm em linha de conta o clima, mais agreste, ou mais ameno. Todavia, o essencial das habitações, até podem ter pontos em comum, tais como os electrodomésticos e equipamentos das casas-de-banho.
Não tem, no entanto, de abdicar da mobília de família, pela qual sente afecto e lhe traz recordações, pois acrescentando pequenos adereços, conseguirá harmonizar o ambiente e integrar a sua mobília com a decoração existente, sem haver choques estéticos.
Conjugando com mestria e autenticidade as suas peças, que não têm forçosamente de condizer, mas que juntas tocam harmonicamente a sua própria música, tornando o espaço transparente a quem o habita, não parecendo decorado, mas sim coleccionado ao longo da vida, mesmo que tenha sido projectado em poucos meses.

Nas zonas do interior do país, a variação climática é mais acentuada, com temperaturas muito baixas no Inverno, e muito altas no Verão.
Nos apartamentos de praia, no Inverno, devemos optar por cortinados com sombras, que no Verão poderão ser retirados, contribuindo para um ambiente mais fresco.
Também se devem substituir carpetes e tapetes, que no Inverno podem ser de lã, ou outro material igualmente quente. No Verão, deverão ser substituídos por outros, tipo esteiras, ou até mesmo retirá-los, ficando desta forma mais fácil a limpeza, evitando também a acumulação de areias oriundas da praia.
Nas habitações do interior, curiosamente, deve-se fazer exactamente a mesma coisa, mesmo sem ter conta as areias. São frequentes temperaturas muito elevadas, sendo as medidas para amenizar o ambiente, as mesmas das casas de praia.

Há pessoas mais conservadoras que outras.

Umas mantêm a mesma decoração e apenas vão alterando ao longo de tempo com pormenores. Outras estão sempre a par das últimas tendências, não se limitando a pequenos ajustes, chegando ao ponto de mudar de casa e deixar toda a decoração e recheio, apenas para terem o prazer de criar uma nova decoração de raiz na nova habitação, e é para essas pessoas que segue este último capítulo.

Quais as últimas tendências na decoração de interiores?

Todas as casas na Figueira da FozFalemos agora das principais tendências decorativas, desde cores, até materiais para revestir paredes.

Os materiais de origem natural e feitos à mão, continuam na ordem do dia, pois pouco a pouco, estamos a retornar às linhas redondas, típicas dos anos 70.
A cortiça flui num sentido ascendente, outrora queimada e rejeitada, é hoje transformada em blocos com gradientes personalizáveis para decorar paredes, atribuindo-lhes conforto e beleza.
Estão também de volta as transparências, tais como o cristal, acrílico e vidro, conferindo aos espaços uma maior sofisticação e substituindo, com grande elegância, paredes, que sem estes materiais seriam muito austeras, acrescentando uma ilusão de espaço e leveza.
A madeira continua a ser o material preferido para forrar sótãos, seja para criar a sala de brincadeiras das crianças, um escritório para teletrabalho, ou um quarto de hóspedes.
Os tons devem ser claros, para disfarçar a inclinação do telhado, tendo um melhor enquadramento com as janelas, que são habitualmente do tipo basculante, devendo estar distribuídas pelo espaço e não apenas uma, no centro da divisão, por maior que esta seja.
O objectivo é criar um espaço confortável, passível de ser utilizado todo ano e que seja um ambiente descontraído, sóbrio, intemporal e descomplicado.
A tendência actual é por tons neutros, tanto no piso, como nas paredes, embora em certas situações, possa ser colocado um pequeno apontamento de papel-parede mais vivo, de formar a termos algum contraste.
Aliada à procura pela tranquilidade, tanto nos móveis, como nos adereços, a sustentabilidade dos materiais é cada vez mais procurada.
Linho e algodão de textura grossa (tanto para sofás, como para almofadas), vime, bambu, ou rattan, celebram uma decoração mais natural, tão apreciada nos dias de hoje, e tanto numa casa de praia, como numa casa de campo, é fácil incluir alguns objectos mais rústicos, na decoração de qualquer casa.

Rentabilidade dos Investimentos no Mercado Imobiliário

Comprar apartamento Figueira da Foz

Contexto do mercado imobiliário na Figueira da Foz

Estamos numa conjuntura em que as taxas de juro de crédito à habitação estão em mínimos históricos e os bancos estão muito mais rigorosos na atribuição de créditos à habitação.
Os rendimentos das famílias Portuguesas, até são suficientes, para cumprir com a prestação mensal indicada pelas entidades bancárias.
Infelizmente, na maior parte dos casos, o rendimento dos agregados familiares, não são suficientes para reunir, 10/20% do valor de avaliação do imóvel, em capitais próprios, visto que as entidades bancárias apenas emprestam entre 80/90% do valor.
Como tal, algumas famílias, vão colmatar as suas necessidades habitacionais no mercado de arrendamento.

Rentabilidade no mercado de arrendamento anual

Comprar Moradia Figueira da FozNuma altura em que as taxas de juro para pedir dinheiro emprestado para comprar casa são bastante acessíveis, tem como contrapartida, o dinheiro rentabilizado em forma de depósitos, ter uma rentabilidade perto de zero.
Aliado aos escândalos e resgates associados às entidades bancárias, é notória uma desconfiança dos investidores, em relação às mesmas.
Como alternativa, preferem investir em bens imóveis, que rentabilizados no  mercado de arrendamento anual, conseguem taxas de rentabilidade líquidas entre os 3 e 4% (taxa de rentabilidade líquida significa que já foram deduzidas as seguintes despesas anuais com o imóvel: tributação ao rendimento (28%), Imposto Municipal de Imóveis, e despesas com o condomínio).
Um exemplo, para simplificar este raciocínio: uma aquisição de um imóvel de 100.000 €, deverá render ao ano, entre 3.000/4000 € por ano, no mercado de arrendamento (após tributação, IMI e condomínio).

 

Como escolher o seu próximo investimento

A localização, ano de construção e exposição solar, são factores que nunca poderemos alterar.
Não se deve no entanto, menosprezar construção já com alguns anos, desde que seja robusta e devidamente mantida, pois com recursos e imaginação, poderá sempre modernizar e adaptar ao seu gosto.
É importante estar atento se é um prédio grande, com muitas fracções e se os condóminos querem e tratam da devida manutenção do prédio.
Em cidades costeiras, típicas de 2ª habitação, é frequente acontecer alguns condóminos quererem ter o prédio e zonas comuns arranjadas, e outros simplesmente não o quererem, por considerarem supérfluo investir num “apartamento que utilizam poucas semanas por ano”.
Quando não se consegue um consenso na Assembleia Anual de Condóminos, poderá acontecer o prédio ficar longos períodos sem ser intervencionado, deteriorando-se com o tempo.
Como é óbvio, é mais fácil vender uma fracção num prédio bonito por fora. Transmite uma segurança ao cliente, que o condomínio é responsivo às necessidades de manutenção, e consegue-se vender a melhor preço e com mais brevidade.
Se o prédio apresenta defeitos exteriores, é frequente o comprador nem querer ver o interior do apartamento, pois pensa logo em obras e despesas futuras. Quando aceita ver o interior, é automático que caso mantenha o interesse no negócio, vai utilizar todos os defeitos verificados, para pedir uma redução no valor do imóvel.

Conclusão

Se o objectivo é comprar, para rentabilizar no mercado de arrendamento, seguem as nossas recomendações.
O factor que mais influencia a sua rentabilidade, mais do que o rendimento que o imóvel consegue gerar, é o valor de aquisição.
Por este motivo recomendamos comprar em zonas residenciais, com preços mais acessíveis, que em zonas turísticas, mais perto da praia e de maior valorização.
Se a sua ideia é comprar um apartamento ou casa T2/T3, o ideal será comprar perto de escolas e serviços. Os pais dão bastante valor à mobilidade e independência dos filhos.
Apartamentos mais pequenos, T0/T1, são apartamentos de transição e por norma querem-se mobilados e equipados, pois há pouco interesse em investir em mobília, quando a intenção é ficar apenas 1/2 anos.
Apartamentos ou moradias T3/T4 e superior, os interessados em arrendar preferem sem mobília e nalguns casos sem equipamentos. É um conceito familiar, em que a duração média do arrendamento é maior.
Apartamentos T2, são o meio-termo, a procura é semelhante em opções mobiladas e não mobiladas/equipadas.

 

investir na figueira da foz
Mário Teixeira
(Economista)

 

Por que é que quase todas as casas têm rodapés?

Casas Figueira da Foz

A sua principal utilidade é proteger as paredes de pancadas e da humidade.

 

Existem em todas as divisões. Geralmente são da cor das portas ou do chão, embora possam ter um tom diferente. Referimo-nos aos rodapés, aquelas faixas de madeira, em cerâmica, porcelana ou outros materiais, que são colocadas rente ao chão na parte inferior das paredes. Mas por que é que existem rodapés?

A sua principal utilidade é proteger as paredes de pancadas ou humidade (aquela que fica quando se passa a esfregona, por exemplo, e que se não existisse iria diretamente para a parede). Tem também uma função decorativa e ao mesmo tempo cobre os espaços entre o chão e a parede. “O rodapé é uma solução construtiva que surge da necessidade de proteger a parte inferior das paredes da sujidade”, confirma Guillermo Ortega, do atelier Doos Interiorismo.

“O seu uso é comum em todo o mundo, pois é uma solução muito simples para vários problemas construtivos”, refere. Que problemas são esses? “A falta de alinhamento exato de 90º da parede em relação ao solo, e pequenas imperfeições quase impercetíveis como ondulações, texturas, acabamentos … O rodapé cobre aquele ponto chave e ajuda-nos a ver o acabamento mais alinhado”, afirmou.

Embora a madeira seja a mais comum, a verdade é que existem outros tipos de material. “Existem soluções ainda mais decorativas com formas mais curvas e outras mais criativas, como a integração de iluminação indireta de LED nelas, ou até o contrário: embutidas em relação à parede”, esclarece Ortega.

O que se deve levar em consideração na escolha do rodapé:

A parede: consoante a sua cor e textura, escolhermos um rodapé ou outro, consoante desejemos fundir ou contrastar.

O pavimento: os pavimentos de madeira movem-se com as mudanças de temperatura, pelo que o rodapé é altamente recomendado para tapar o vão que vamos deixar entre o chão e a parede.

Portas e carpintarias interiores em geral: é aconselhável que o rodapé seja igual ao caixilho da porta ou pelo menos coincida com os caixilhos e portas da casa. O mesmo acontece com o resto da mobília. Um rodapé muito escuro e uma mobília muito clara podem não ser totalmente harmoniosas.

É possível uma casa sem rodapés? Sim, mas é preciso ter em conta que o material das paredes deve então ser muito resistente (e também, deve ser um material que manche pouco) e o dos pavimentos também.

Casas Figueira da Foz

Um conselho, se tiveres a possibilidade de os escolher, experimenta deixá-los brancos principalmente se as portas também o forem, e verás como esta pequena mudança vai dar amplitude visual aos espaços.

Fonte: Idealista, 05 Julho 2021; 05:10h