O Que Uma Casa Revela Sobre os Seus Habitantes

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A casa é mais do que um simples local de residência; é uma extensão da identidade e personalidade dos seus habitantes. As escolhas feitas em relação à disposição, decoração e manutenção de um lar refletem profundamente os valores, preferências e estilos de vida dos seus ocupantes. Cada elemento, desde a cor das paredes até aos objetos decorativos, conta uma história sobre quem vive ali. Neste artigo, exploraremos como diferentes aspectos de uma casa podem revelar informações sobre os seus moradores.

Estilo de Decoração e Personalidade

O estilo de decoração de uma casa é uma das formas mais evidentes de expressão pessoal. Pessoas com uma predisposição para o minimalismo tendem a optar por espaços limpos e organizados, com uma paleta de cores neutras e poucos objetos decorativos. Este estilo pode indicar uma preferência por simplicidade, ordem e funcionalidade, refletindo uma personalidade prática e meticulosa.

Por outro lado, casas decoradas de forma mais eclética e vibrante, com cores fortes e uma variedade de objetos, revelam um espírito criativo e aventureiro. Este tipo de decoração sugere que os habitantes são abertos a novas experiências e valorizam a expressão artística e a individualidade.

Disposição dos Espaços e Estilo de Vida

A forma como os espaços dentro de uma casa são organizados pode fornecer pistas sobre o estilo de vida dos seus moradores. Uma casa com uma cozinha espaçosa e bem equipada pode indicar que cozinhar e partilhar refeições em família ou com amigos é uma atividade central na vida dos habitantes. Estas pessoas valorizam a convivialidade e o tempo passado em conjunto à volta da mesa.

Por outro lado, um espaço dedicado ao trabalho, como um escritório bem organizado, pode sugerir que os residentes dão grande importância à produtividade e ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional. A presença de livros, documentos e equipamentos de escritório revela uma rotina diária que envolve estudo, trabalho ou gestão de tarefas administrativas.

Cuidados com a Casa e Valores Pessoais

O estado de conservação e limpeza de uma casa também revela muito sobre os valores e hábitos dos seus habitantes. Uma casa bem cuidada e limpa pode ser um indicativo de que os residentes valorizam a ordem, higiene e um ambiente saudável. Estas pessoas provavelmente têm um alto sentido de responsabilidade e disciplina, refletido no cuidado com o seu espaço pessoal.

Por outro lado, uma casa desorganizada ou negligenciada pode sugerir uma vida mais caótica ou uma menor prioridade dada à manutenção do lar. Isto não significa necessariamente uma falta de cuidado, mas pode refletir um estilo de vida muito ocupado ou uma abordagem mais descontraída em relação à ordem doméstica.

Objetos Pessoais e Interesses

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Os objetos pessoais que decoram uma casa são uma janela para os interesses e paixões dos seus moradores. Fotografias de família, por exemplo, indicam uma forte ligação aos laços familiares e à valorização das memórias partilhadas. Livros, discos de vinil, instrumentos musicais ou coleções de arte podem revelar interesses específicos como a literatura, a música ou as artes plásticas.

Estas escolhas decorativas mostram não apenas os hobbies e paixões dos habitantes, mas também as suas prioridades. Uma casa repleta de plantas e jardins internos pode indicar um amor pela natureza e uma preocupação com o meio ambiente. Por outro lado, a presença de tecnologia de ponta, como sistemas de automação residencial, pode revelar um interesse por inovações e conforto tecnológico.

Espaços de Convívio e Sociabilidade

A forma como os espaços de convívio são dispostos também pode fornecer informações sobre o grau de sociabilidade dos moradores. Uma sala de estar ampla e acolhedora, com sofás confortáveis e áreas destinadas ao entretenimento, sugere que os residentes gostam de receber visitas e partilhar momentos sociais com amigos e familiares.

Por outro lado, casas que privilegiam espaços privados, como quartos individuais muito personalizados e pouco espaço comum, podem indicar uma preferência por momentos de introspecção e privacidade. Este tipo de organização espacial pode revelar personalidades mais reservadas ou introspectivas.

Elementos Culturais e Identidade

A incorporação de elementos culturais na decoração da casa pode revelar muito sobre a identidade e as raízes dos seus habitantes. Objetos decorativos provenientes de diferentes partes do mundo, como tapetes orientais, máscaras africanas ou cerâmicas latino-americanas, podem indicar um apreço por diversas culturas e experiências globais.

Estes elementos refletem não apenas uma abertura ao mundo, mas também uma identificação com certas tradições e heranças culturais. A presença de tais objetos pode ser uma forma de manter vivas as conexões com o passado e de expressar uma identidade multicultural.

Transformações e Ciclos de Vida

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As mudanças na decoração e organização de uma casa ao longo do tempo podem contar a história dos ciclos de vida dos seus habitantes. A chegada de um bebé pode transformar uma casa, com a criação de um quarto de criança e a introdução de mobiliário adequado. Estas transformações revelam as adaptações necessárias para acomodar novas fases da vida e as prioridades que mudam com o tempo.

Da mesma forma, uma casa que se torna mais acessível para pessoas idosas, com a instalação de barras de apoio e rampas, pode indicar uma preocupação com a acessibilidade e o conforto numa fase posterior da vida. Estas adaptações mostram um cuidado com a evolução das necessidades e uma preparação para o futuro.

Conclusão

Uma casa é um reflexo íntimo e detalhado da vida dos seus habitantes. Cada escolha decorativa, cada disposição espacial e cada objeto pessoal contribui para a criação de um ambiente que revela muito sobre quem vive ali. Desde a expressão de valores e interesses pessoais até às adaptações necessárias para diferentes fases da vida, a casa é um espelho da identidade e das prioridades dos seus moradores.

Observar e compreender estes elementos pode proporcionar uma visão mais profunda e empática das pessoas que habitam uma casa, destacando a importância de um lar não apenas como um espaço físico, mas como um ambiente carregado de significado pessoal e emocional.

Como Posso Decorar a Minha Casa no Estilo Minimalista

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O estilo minimalista tem vindo a ganhar popularidade ao longo dos anos devido à sua simplicidade, funcionalidade e estética limpa. Caracterizado por uma abordagem “menos é mais”, o minimalismo enfatiza a eliminação do excesso e a valorização do espaço e da luz. Se deseja transformar a sua casa num santuário de tranquilidade e ordem, siga estas orientações sobre como decorar ao estilo minimalista.

1.Planeamento e Desapego

Antes de iniciar a decoração, é crucial fazer um planeamento cuidadoso e preparar-se para o desapego de objetos desnecessários. A primeira etapa envolve uma análise rigorosa dos itens que possui. Faça um inventário de cada divisão e decida quais objetos são essenciais e quais podem ser dispensados. O objetivo é manter apenas o que realmente usa e aprecia.

Desapegar-se do excesso pode ser um desafio, mas é uma parte fundamental do processo. Considere doar, vender ou reciclar objetos que não utiliza há muito tempo. Esta limpeza não só liberta espaço físico, mas também contribui para uma sensação de leveza e bem-estar.

2.Escolha de Cores Neutras

O uso de uma paleta de cores neutras é um dos pilares do design minimalista. Tons como branco, cinza, bege e preto criam uma base calma e serena, permitindo que o espaço pareça mais amplo e arejado. As cores neutras também servem como um pano de fundo ideal para destacar os elementos decorativos e mobiliário.

Pode adicionar pequenas variações e destaques em cores mais vivas, mas deve fazê-lo com moderação. Por exemplo, almofadas, obras de arte ou pequenos acessórios podem trazer um toque de cor sem comprometer a simplicidade do ambiente.

3.Mobiliário Funcional e Simples

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O mobiliário minimalista deve ser funcional e desprovido de adornos excessivos. Opte por peças com linhas retas e formas geométricas simples. Móveis multifuncionais, como sofás-cama ou mesas de centro com arrumação, são ideais para maximizar o uso do espaço sem sobrecarregar o ambiente.

Ao escolher mobiliário, prefira materiais naturais e de alta qualidade, como madeira, metal e vidro. Estes materiais não só são duráveis, mas também adicionam uma sensação de autenticidade e elegância ao espaço.

4.Organização e Arrumação

Manter a organização é fundamental no estilo minimalista. Cada objeto deve ter um lugar específico e a arrumação deve ser eficiente. Utilize sistemas de armazenamento inteligentes para manter os espaços livres de desordem. Gavetas, prateleiras embutidas e caixas organizadoras são excelentes aliados.

No minimalismo, o espaço livre é tão importante quanto os objetos que o preenchem. Evite acumular itens desnecessários e procure manter as superfícies limpas e desimpedidas. Uma mesa de jantar ou de trabalho, por exemplo, deve ter apenas o essencial para a sua função.

5.Iluminação Natural e Artificial

A iluminação desempenha um papel crucial na decoração minimalista. A luz natural deve ser maximizada, sempre que possível. Utilize cortinas leves e transparentes para permitir a entrada de luz solar. Espelhos estrategicamente posicionados também podem ajudar a refletir a luz natural e ampliar a sensação de espaço.

Para a iluminação artificial, escolha luminárias com design simples e elegante. Candeeiros de pé, arandelas e candeeiros de teto devem proporcionar uma luz suave e difusa, criando um ambiente acolhedor. Evite luzes excessivamente brilhantes ou com tonalidades fortes.

6.Arte e Decoração

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Embora o minimalismo privilegie a simplicidade, isso não significa que deva abdicar totalmente de elementos decorativos. A chave é selecionar cuidadosamente peças que realmente tenham significado e que complementem a estética do espaço. Obras de arte com linhas simples, fotografias em preto e branco ou peças escultóricas podem adicionar personalidade sem sobrecarregar.

Ao expor arte, mantenha-a ao nível dos olhos e evite sobrecarregar as paredes. Uma ou duas peças bem escolhidas são suficientes para criar um impacto visual sem comprometer a harmonia do ambiente.

7.Plantas e Natureza

Adicionar elementos naturais, como plantas, é uma excelente maneira de trazer vida e frescura a um espaço minimalista. Escolha plantas de fácil manutenção e que se adequem ao seu ambiente. Plantas de interior como a sansevieria, o ficus e o lírio-da-paz são boas opções.

Coloque as plantas em vasos simples e de preferência em cores neutras para que se integrem harmoniosamente no espaço. Além de purificarem o ar, as plantas adicionam uma sensação de calma e bem-estar.

8.Texturas e Materiais Naturais

Embora o minimalismo seja muitas vezes associado à simplicidade, a incorporação de diferentes texturas pode adicionar profundidade e interesse ao espaço. Utilize materiais naturais como madeira, linho, algodão e lã para criar um ambiente acolhedor.

Roupas de cama, tapetes e almofadas em texturas suaves e confortáveis podem transformar um espaço minimalista em algo convidativo e quente. A chave está em escolher peças de alta qualidade e evitar padrões muito elaborados.

9.Espaço e Fluxo

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A disposição dos móveis e a circulação no espaço são aspectos cruciais no design minimalista. Certifique-se de que há espaço suficiente para se mover livremente e que os móveis estão dispostos de maneira a facilitar o fluxo natural do espaço.

Menos móveis e objetos significam mais espaço para respirar e uma sensação de amplitude. Evite obstruir áreas de passagem e mantenha a disposição funcional e harmoniosa.

10.Sustentabilidade e Consciência

O minimalismo também está intimamente ligado à sustentabilidade. Ao adotar este estilo, procure fazer escolhas conscientes e responsáveis. Invista em peças de mobiliário duráveis e de qualidade, prefira materiais naturais e recicláveis, e procure reduzir o desperdício.

A sustentabilidade não só beneficia o ambiente, mas também promove um estilo de vida mais consciente e equilibrado. Ao valorizar a qualidade em detrimento da quantidade, cria um espaço que reflete um compromisso com a longevidade e a responsabilidade ambiental.

Conclusão

Decorar a sua casa ao estilo minimalista é um processo que envolve reflexão, desapego e uma apreciação pela simplicidade. Este estilo não se trata apenas de uma estética, mas também de um modo de vida que promove a clareza mental, a funcionalidade e o bem-estar. Ao seguir estas orientações, pode criar um ambiente que não só é visualmente agradável, mas também sereno e acolhedor. Adotar o minimalismo é um convite a viver com menos, mas com mais significado e propósito.

A Importância de uma Habitação Condigna como Expressão de Qualidade de Vida

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A habitação é um dos pilares fundamentais da existência humana, representando não apenas um espaço físico onde as pessoas residem, mas também um elemento crucial que influencia diretamente a qualidade de vida. Uma habitação condigna transcende a mera provisão de abrigo; ela constitui um ambiente seguro, saudável e acolhedor que promove o bem-estar físico, emocional e social dos seus habitantes. Neste contexto, é essencial compreender a importância de uma habitação adequada e os impactos profundos que esta tem na vida das pessoas.

Conceito de Habitação Condigna

Uma habitação condigna refere-se a um imóvel que satisfaça um conjunto de requisitos básicos essenciais para uma vida digna. Esses requisitos incluem a segurança estrutural, a existência de infraestruturas básicas como água potável, eletricidade, saneamento e ventilação adequadas, bem como o acesso a espaços suficientes para evitar a superlotação. Além disso, uma habitação condigna deve estar situada em locais com acesso a serviços essenciais como saúde, educação, transporte e áreas de lazer. Estes fatores combinam-se para proporcionar um ambiente propício ao desenvolvimento humano e à melhoria da qualidade de vida.

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Impactos na Saúde e Bem-Estar

A qualidade da habitação tem um impacto direto e significativo na saúde dos seus ocupantes. Imóveis inadequados, que carecem de condições básicas de higiene e ventilação, podem contribuir para a propagação de doenças respiratórias, infecciosas e crónicas. A exposição a condições de humidade e mofo, por exemplo, está associada a problemas respiratórios como a asma. Além disso, a falta de saneamento básico pode levar a surtos de doenças como a cólera e a diarreia, que são particularmente perigosas para crianças e idosos.

Por outro lado, uma habitação condigna proporciona um ambiente saudável que reduz o risco de doenças, promove o descanso e o sono adequados, e facilita a adoção de hábitos de vida saudáveis. A presença de espaços verdes e áreas de lazer nas proximidades pode incentivar a prática de atividades físicas, contribuindo para a saúde física e mental dos moradores. A segurança e estabilidade proporcionadas por uma boa habitação também têm um efeito positivo na saúde mental, reduzindo o stress e a ansiedade associados a condições de vida precárias.

Desenvolvimento Social e Económico

A importância de uma habitação condigna também se estende ao desenvolvimento social e económico. Imóveis adequados são essenciais para a coesão social e para a criação de comunidades seguras e vibrantes. Quando as pessoas vivem em condições dignas, sentem-se mais integradas e participativas na vida comunitária, o que fortalece os laços sociais e promove a solidariedade.

Economicamente, uma habitação adequada pode ter um efeito multiplicador positivo. Ao garantir um ambiente estável e saudável, as pessoas são mais capazes de alcançar e manter empregos, aumentar a produtividade e melhorar as suas condições económicas. Por outro lado, a habitação precária pode perpetuar ciclos de pobreza, limitando as oportunidades de emprego e educação, e aumentando os custos associados à saúde e à manutenção da casa.

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Educação e Desenvolvimento Infantil

Uma habitação condigna é particularmente crucial para o desenvolvimento infantil. Crianças que crescem em ambientes seguros e saudáveis têm melhores condições para um desenvolvimento físico, emocional e cognitivo adequado. Um espaço de estudo adequado, por exemplo, é fundamental para o sucesso escolar. Crianças que vivem em habitações sobrelotadas ou insalubres podem enfrentar dificuldades de concentração e aprendizagem, comprometendo o seu desempenho académico e as suas futuras oportunidades.

Além disso, uma habitação segura protege as crianças de riscos como acidentes domésticos e exposição a violência. A estabilidade habitacional também contribui para a continuidade educativa, evitando mudanças frequentes de escola que podem afetar negativamente o desenvolvimento académico e social das crianças.

Desafios e Políticas Públicas

Apesar da clara importância de uma habitação condigna, muitos países enfrentam desafios significativos na garantia deste direito. A falta de habitações acessíveis, a urbanização acelerada e a pobreza são alguns dos obstáculos que impedem o acesso universal a uma moradia adequada. Em muitos casos, a intervenção do estado é crucial para mitigar estas questões, através de políticas públicas que promovam a construção de habitação social, a regeneração urbana e o apoio às famílias de baixos rendimentos.

As políticas públicas devem focar-se na criação de condições que permitam a todos os cidadãos o acesso a uma habitação digna. Isso inclui a implementação de programas de subsídio habitacional, a promoção de construções sustentáveis e acessíveis, e o fortalecimento de regulamentos que garantam a qualidade das habitações. A cooperação entre governos, organizações não-governamentais e o sector privado é igualmente essencial para abordar de forma eficaz os problemas habitacionais.

Conclusão

Uma habitação condigna é mais do que um direito básico; é uma necessidade fundamental que molda a qualidade de vida dos indivíduos e das comunidades. Através da provisão de imóveis adequados, podemos promover a saúde, o bem-estar, a estabilidade económica e o desenvolvimento social. Investir em habitação condigna não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia inteligente para o desenvolvimento sustentável e inclusivo das sociedades. Portanto, é imperativo que governos, organizações e cidadãos trabalhem juntos para assegurar que todos tenham acesso a uma habitação que permita uma vida digna e plena.

O Mercado Imobiliário no Século XIX em Portugal

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O mercado imobiliário em Portugal no século XIX é um campo de estudo rico e multifacetado, refletindo as mudanças económicas, sociais e políticas da época. Neste artigo, exploraremos a mediação imobiliária, quem vendia habitações, como eram realizadas as transações comerciais de imóveis, quem possuía casa própria, a existência do mercado de arrendamento, entre outras curiosidades e características relevantes deste período.

 Mediação Imobiliária

No século XIX, a mediação imobiliária em Portugal estava ainda nos seus primórdios. Não existiam agentes imobiliários profissionais como conhecemos hoje. As transações de imóveis eram frequentemente intermediadas por notários, que desempenhavam um papel crucial na formalização dos contratos e escrituras. Os notários, figuras de confiança e respeitabilidade, asseguravam a legalidade das transações e a proteção dos interesses das partes envolvidas. Em alguns casos, as vendas eram mediadas por advogados ou outros profissionais liberais com conhecimento jurídico.

 Quem Vendia Habitações?

As habitações eram vendidas principalmente por proprietários individuais, que podiam ser nobres, burgueses ou pequenos proprietários rurais. A nobreza, muitas vezes endividada devido às suas despesas sumptuárias e ao declínio das rendas agrícolas, era uma vendedora frequente de propriedades urbanas e rurais. A burguesia emergente, enriquecida pelo comércio e pela indústria, tornava-se compradora e, ocasionalmente, vendedora, à medida que procurava consolidar o seu status social e investir em imóveis. Pequenos proprietários rurais também vendiam parcelas de terra ou casas em situações de necessidade financeira.

 Transações Comerciais de Imóveis

As transações comerciais de imóveis eram formalizadas através de escrituras públicas, celebradas perante notários. Este processo envolvia a redação de um contrato, que especificava as condições da venda, o preço acordado e os direitos e deveres das partes. O pagamento era geralmente efetuado em numerário, embora pudessem ser incluídas cláusulas de pagamento faseado ou a crédito. Em zonas rurais, era comum a troca de terras ou propriedades como forma de pagamento. O registro da propriedade era feito em livros paroquiais ou em conservatórias do registo predial, que começaram a surgir de forma mais organizada no final do século XIX.

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 Propriedade da Casa Própria

A posse de casa própria no século XIX em Portugal era um privilégio de poucos. A maioria da população vivia em condições precárias, em casas arrendadas ou partilhadas. Os proprietários de casas próprias eram predominantemente membros da nobreza, burguesia e pequenos proprietários rurais. Nas cidades, a burguesia emergente começou a investir em propriedades urbanas, enquanto no campo, os agricultores que prosperaram conseguiram adquirir e manter suas próprias casas e terras. A propriedade de uma casa própria era um símbolo de estabilidade e prestígio social.

Mercado de Arrendamento

O mercado de arrendamento era bastante ativo no século XIX, especialmente nas áreas urbanas. A migração do campo para a cidade, impulsionada pela industrialização e pela procura de melhores condições de vida, aumentou a procura por habitação urbana. As cidades cresceram, e com elas, o número de prédios de rendimento, construídos para serem arrendados a famílias e trabalhadores urbanos. Os contratos de arrendamento eram frequentemente verbais, mas podiam ser formalizados por escrito, especificando o valor da renda, o período de locação e outras condições. As rendas eram pagas mensalmente, e o despejo por falta de pagamento era uma prática comum.

Curiosidades e Características do Mercado

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 Industrialização e Urbanização

A industrialização e a urbanização no século XIX tiveram um impacto significativo no mercado imobiliário português. A construção de fábricas e infraestruturas de transporte, como estradas e caminhos de ferro, transformou paisagens e criou novas oportunidades de desenvolvimento imobiliário. Bairros operários surgiram nas periferias das cidades, muitas vezes caracterizados por habitações de baixa qualidade e condições sanitárias deficientes.

Evolução Legal

A evolução das leis de propriedade e arrendamento foi um fator crucial na regulação do mercado imobiliário. A promulgação do Código Civil de 1867 trouxe mudanças significativas na forma como as transações de imóveis eram regulamentadas, incluindo a proteção dos direitos dos inquilinos e proprietários. Este período viu a criação de mecanismos legais mais estruturados para a transferência de propriedade e resolução de disputas.

Influências Estrangeiras

As influências estrangeiras também deixaram a sua marca no mercado imobiliário português do século XIX. A presença de investidores e empresários estrangeiros, particularmente britânicos e franceses, trouxe novas práticas e estilos arquitetónicos. Grandes projetos de desenvolvimento urbano, como o bairro do Príncipe Real em Lisboa, foram inspirados por modelos europeus, refletindo uma arquitetura mais moderna e funcional.

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Transformações Sociais

As transformações sociais, como o crescimento da classe média e a melhoria das condições de vida, contribuíram para a diversificação do mercado imobiliário. A classe média emergente procurava habitações que refletissem o seu novo status social, impulsionando a construção de casas e apartamentos mais confortáveis e bem localizados. Este movimento foi acompanhado por uma melhoria gradual das infraestruturas urbanas, incluindo redes de água, esgoto e eletricidade.

Conclusão

O mercado imobiliário em Portugal no século XIX foi moldado por uma complexa interação de fatores económicos, sociais e legais. A mediação imobiliária estava ainda a dar os primeiros passos, com notários a desempenharem um papel crucial nas transações. A venda de habitações era dominada por proprietários individuais, e as transações comerciais eram formalizadas através de escrituras públicas. A posse de casa própria era limitada a uma minoria privilegiada, enquanto o mercado de arrendamento crescia em resposta à urbanização e industrialização. A evolução legal, as influências estrangeiras e as transformações sociais contribuíram para a dinâmica deste mercado, deixando um legado que se refletiu nas décadas seguintes.

Este período foi fundamental para a formação das bases do mercado imobiliário moderno em Portugal, mostrando a resiliência e adaptação de um setor vital para a economia e a sociedade do país.

O Futuro da Mediação Imobiliária em 2050. Visões e Transformações

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A mediação imobiliária tem passado por profundas transformações nas últimas décadas, e ao olharmos para o ano de 2050, é fascinante imaginar como o mercado imobiliário evoluirá. A integração de tecnologias avançadas, a mudança nos hábitos de consumo e o impacto das questões ambientais prometem moldar um cenário imobiliário inovador e dinâmico. Neste artigo, exploraremos como será a mediação imobiliária, o mercado imobiliário, as transações imobiliárias e o tipo de habitações em 2050, com uma visão credível baseada no progresso atual.

Mediação Imobiliária em 2050

A mediação imobiliária em 2050 será um setor altamente tecnológico e personalizado. Os agentes imobiliários, agora denominados “consultores imobiliários digitais”, utilizarão uma combinação de inteligência artificial (IA), realidade virtual (VR) e blockchain para oferecer um serviço mais eficiente e seguro aos seus clientes. As visitas presenciais a imóveis serão uma raridade, substituídas por experiências imersivas em VR que permitirão aos compradores explorar propriedades em qualquer parte do mundo a partir do conforto das suas casas.

Inteligência Artificial e Personalização

A IA desempenhará um papel crucial na mediação imobiliária, analisando grandes volumes de dados para prever as preferências dos compradores e oferecer sugestões altamente personalizadas. Os algoritmos serão capazes de aprender com o comportamento e as escolhas dos clientes, ajustando as recomendações em tempo real. Esta personalização profunda permitirá que os consultores imobiliários digitais ofereçam um serviço sob medida, aumentando a satisfação e a eficiência do processo de compra.

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 Blockchain e Segurança

A tecnologia blockchain trará uma revolução na forma como as transações imobiliárias são realizadas, oferecendo um nível sem precedentes de segurança e transparência. Todos os dados relacionados a uma propriedade, incluindo históricos de propriedade, avaliações e contratos, serão armazenados em cadeias de blocos invioláveis. Isto eliminará o risco de fraudes e reduzirá significativamente o tempo e os custos associados à verificação de documentos.

O Mercado Imobiliário em 2050

O mercado imobiliário de 2050 será marcado pela sustentabilidade, urbanização inteligente e flexibilidade. As cidades serão desenhadas para serem mais verdes e eficientes, com um foco crescente em habitações sustentáveis e tecnologias de construção inovadoras.

Sustentabilidade e Tecnologias Verdes

A crescente preocupação com as mudanças climáticas e a sustentabilidade levará a um boom nas construções verdes. Os edifícios serão projetados com materiais ecológicos, sistemas de energia renovável e tecnologias de eficiência energética. A utilização de painéis solares, telhados verdes e sistemas de reaproveitamento de água será a norma, tornando as habitações não só mais amigas do ambiente, mas também mais económicas a longo prazo.

Urbanização Inteligente

As cidades inteligentes serão o epicentro do mercado imobiliário em 2050. Integradas com redes de transporte público eficientes, infraestruturas de energia sustentável e conectividade digital, estas cidades oferecerão uma qualidade de vida elevada aos seus habitantes. A urbanização inteligente incluirá a construção de complexos residenciais multifuncionais que combinam habitação, trabalho, lazer e serviços em um único espaço, reduzindo a necessidade de deslocações e aumentando a conveniência.

Flexibilidade e Habitações Modulares

As habitações modulares e adaptáveis serão uma tendência dominante em 2050. Projetadas para se ajustarem às necessidades dos moradores ao longo do tempo, estas casas poderão ser facilmente ampliadas, reduzidas ou reconfiguradas. Esta flexibilidade será particularmente importante em um mundo onde a mobilidade e a mudança de estilos de vida são cada vez mais comuns. Além disso, a construção modular permitirá uma produção mais rápida e económica de habitações, ajudando a resolver crises de habitação em áreas urbanas densamente povoadas.

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Transações Imobiliárias em 2050

As transações imobiliárias em 2050 serão rápidas, transparentes e seguras, graças à integração de tecnologias avançadas como blockchain, contratos inteligentes e moedas digitais.

Contratos Inteligentes

Os contratos inteligentes, baseados em blockchain, automatizarão muitas das etapas envolvidas numa transação imobiliária. Estes contratos autoexecutáveis garantirão que todas as condições acordadas entre comprador e vendedor sejam cumpridas antes da transferência de propriedade. A utilização de contratos inteligentes eliminará a necessidade de intermediários, como advogados e notários, reduzindo os custos e o tempo necessário para concluir uma transação.

 Moedas Digitais

O uso de moedas digitais será comum nas transações imobiliárias em 2050. Criptomoedas e moedas digitais emitidas por governos oferecerão uma forma segura e eficiente de transferir grandes somas de dinheiro internacionalmente, facilitando a compra de imóveis em mercados globais. Esta prática será particularmente benéfica para investidores e compradores estrangeiros, que poderão evitar as complicações e custos associados às conversões cambiais.

 Realidade Aumentada e Virtual

A realidade aumentada (AR) e a realidade virtual (VR) transformarão a forma como os compradores interagem com os imóveis. Além das visitas virtuais, os compradores poderão usar AR para visualizar modificações e personalizações em tempo real, permitindo uma melhor compreensão do potencial de cada propriedade. Estas tecnologias facilitarão decisões mais informadas e reduzirão o risco de arrependimentos pós-compra.

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Tipos de Habitações em 2050

Os tipos de habitações em 2050 refletirão a evolução das necessidades humanas e as inovações tecnológicas. A habitação será mais diversificada, adaptável e sustentável.

 Habitações Inteligentes

As habitações inteligentes, equipadas com dispositivos IoT (Internet das Coisas), serão a norma em 2050. Estas casas estarão conectadas a redes inteligentes que gerenciam tudo, desde iluminação e temperatura até segurança e entretenimento. A automação doméstica permitirá uma gestão eficiente da energia e dos recursos, proporcionando conforto e sustentabilidade aos moradores.

Co-housing e Comunidades Colaborativas

O conceito de co-housing, ou habitação colaborativa, ganhará popularidade. Estas comunidades são projetadas para promover a interação social e a partilha de recursos, combinando espaços privados com áreas comuns para atividades comunitárias. As comunidades colaborativas serão ideais para pessoas que buscam um estilo de vida mais social e sustentável, reduzindo a pegada ecológica através da partilha de recursos e responsabilidades.

Micro-habitações

As micro-habitações serão uma solução prática para os desafios de espaço em áreas urbanas densamente povoadas. Estas pequenas, mas bem projetadas, unidades habitacionais oferecerão todos os confortos essenciais em um espaço compacto. As micro-habitações serão populares entre jovens profissionais, estudantes e pessoas que valorizam a simplicidade e a eficiência.

Conclusão

Em 2050, a mediação imobiliária será radicalmente transformada pela tecnologia, oferecendo uma experiência mais personalizada, segura e eficiente. O mercado imobiliário será dominado por habitações sustentáveis, urbanização inteligente e flexibilidade, refletindo as mudanças nos valores e estilos de vida das pessoas. As transações imobiliárias serão rápidas e seguras, impulsionadas por tecnologias como blockchain e contratos inteligentes. E os tipos de habitações serão diversificados, adaptáveis e focados na sustentabilidade. Este futuro promissor, baseado no progresso atual, oferece uma visão inspiradora de como viveremos e transacionaremos imóveis em 2050.

O Impacto da Inteligência Artificial na Gestão de Pessoas.

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A inevitabilidade do uso da Inteligência Artificial (IA) é ponto assente, mesmo na Gestão de Pessoas. O primado da endeusada racionalidade binária, a par da vontade de eliminação de esforços com ganhos de rentabilidade rasga o caminho.

Há já alguns anos, a Amazon deixou de usar a IA para o recrutamento e a selecção, uma vez que o algoritmo se revelou discriminatório para as mulheres, sendo os seus currículos classificados com notas mais baixas.

Os programadores, ao perceberem o problema, tentaram “ensinar” o sistema, mas sem os devidos efeitos.
Tendo usado como fonte de análise os sucessos de contratações anteriores, uma lógica considerada normal em RH, a máquina previa melhores resultados com homens.

Para além disso, a validade facial dos termos utilizados nos currículos era tomada como garantia. Ou seja, candidatos que tivessem nos CVs descrições com palavras como executar ou atingir eram beneficiados, mesmo que as suas formações ou qualificações técnicas ou até soft skills fossem piores.

Os Sistemas de Rastreamento de Candidatos, já conhecidos atualmente, levam a que os pretendentes adaptem o CV ao anúncio, com as mesmas palavras-chave, para que a correspondência seja mais provável: incluem mesmo frases como “seleccionar este candidato” ou “excelente candidato”, escritas várias vezes com a letra de cor branca, indetectáveis para o olho humano, mas não para a máquina.

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A HireVue vendeu soluções de seleção de candidatos baseadas na análise de entrevistas de vídeo e no desempenho em jogos de avaliação (serious games). Contudo, não existia validação destas ferramentas e a análise escondia-se na caixa preta do processamento, que aprende por si próprio, tomando decisões não conhecidas.

Também a Uber foi criticada, além de condenada em tribunal, por ter usado algoritmos de decisão de despedimentos de trabalhadores baseados na produtividade. O robot-firing (demissão robotizada) é a cereja em cima de um bolo em que os ingredientes não são verdadeiramente conhecidos.

A utilização de softwares espiões em modelos de trabalho híbrido ou remoto, analisando a quantidade de teclas pressionadas e o tempo gasto em tarefas, maioritariamente voltados para métricas quantitativas, é perigosa, quando não somente ilegal. Com tudo isto, sabemos que ainda não está na altura de despedir os técnicos de RH.

António Damásio ensinou-nos que as decisões racionais se interligam com as emoções; não será possível ter lógica e razão aplicadas, se não se incluir também a emoção e o sentimento dentro da solução de um problema. É essencial que as empresas combinem a análise de dados com a sensibilidade humana para garantirem que a IA é uma ferramenta que realmente agrega valor sem comprometer a equidade e a dignidade dos trabalhadores.

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Ainda não há máquinas que o façam, sozinhas, melhor do que nós. E são as emoções e sentimentos que nos permitem ficarmos furiosos com os erros de lógica e análise limitadamente racionais.

A IA pode e deve ser usada, nomeadamente em algumas áreas do chamado People Analytics. Elimina esforços inúteis e ajuda a processar quantidades de informação que seriam impossíveis ou difíceis de analisar em tempo útil para algumas tomadas de decisão. Por exemplo, na análise de comentários ou respostas abertas em questionários de satisfação, assinalando se estes são positivos ou negativos e categorizando-os, não obrigando a que alguém leia centenas ou milhares linhas de texto. Ou mesmo na seleção de candidatos numa lógica mais concreta, em que os fatores são devidamente escrutináveis e objectiváveis.

Todos os maus exemplos mostram que, embora a IA tenha um grande potencial para transformar a Gestão de Pessoas, a sua implementação tem de ser cuidadosamente verificada e ajustada para evitar enviesamentos e injustiças.

As decisões tomadas por algoritmos devem ser transparentes e explicáveis, com mecanismos robustos para detetar e corrigir quaisquer preconceitos. E se avançarmos na linha cronológica, será que a IA e os robots nos irão “roubar” empregos, como disse Elon Musk há dias?

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Num futuro qualquer, à distância da imaginação ou do tempo, assim será.

Talvez nessa altura se perceba que a solução será termos um Rendimento Universal, que não seja apenas Básico ou Incondicional e que seja muito mais do que Mínimo.

O sistema de Segurança Social será sustentado por contribuições feitas pela depreciação dos meios de produção usados. As máquinas pagarão Taxa Social Única, a que se somarão os restantes impostos que suportam toda a sociedade. Mas tal não representará o fim da luta de classes como a conhecemos, ou como ainda não a conhecemos, fixada apenas na dinâmica económica. As lutas de classes também estão noutras contradições e conflitos sociais, como todas as formas de discriminação incluindo o género ou exploração dos mais frágeis.

A verdadeira Taxa Social que não podemos pagar é a da desumanização das decisões relativamente às pessoas. Aqui, o verdadeiro teste de Turing ainda está por superar.

João Fontes da Costa, Professor no Instituto Politécnico de Tomar, in Diário As Beiras; 2024/Maio/28

Benefício das mais-valias alargado a quem vende casa em 12 meses

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Volta a ser possível comprar casa num ano, vendê-la no outro e beneficiar da isenção de IRS sobre mais-valias.

O Governo decidiu mudar as regras das mais-valias de imóveis, de forma a alargar o regime fiscal a mais casos. Assim, volta a ser possível comprar casa num ano, vendê-la noutro e beneficiar das regras fiscais sobre as mais-valias. Claro que tem de estar em causa a aquisição de uma habitação própria permanente. Antes, era necessário ficar com o imóvel no mínimo 2 anos antes de o vender.

O Mais Habitação desenhado pelo anterior Governo socialista colocou restrições ao regime que prevê a isenção de IRS sobre as mais-valias no caso da venda de uma casa e aplicação desse valor na compra de outra habitação própria e permanente. Mas para isso ser possível era preciso a casa ter sido morada de família e ainda ficar com o imóvel no mínimo 24 anos antes de ocorrer a transação, recorda o Jornal de Negócios.

É precisamente o prazo mínimo de detenção do imóvel que o novo Governo liderado por Montenegro decidiu mexer. “Mudámos as regras fiscais [para] alargar a possibilidade de reinvestimento das mais-valias quando se vende uma habitação própria e permanente. Tinha sido fixado um prazo mínimo de detenção de 24 meses e reduzimo-lo para 12 meses”, explicou António Leitão Amaro, ministro da Presidência, durante a conferência de imprensa que se seguiu à reunião do Conselho de Ministros realizada no dia 27 de maio.

Assim, passou a ser possível beneficiar da isenção do IRS sobre as mais-valias na venda e posterior compra de habitação própria e permanente no prazo de dois anos. Para isso, há que garantir que “o imóvel transmitido tenha sido destinado a habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar, comprovada através do respetivo domicílio fiscal, nos 24 meses anteriores à data da transmissão”, cita o mesmo jornal.

In Idealista, 28 Maio 2024

Casas Modulares em Betão: Uma Revolução na Construção em Portugal

A construção de casas modulares em betão tem ganhado destaque em Portugal, apresentando-se como uma alternativa moderna e eficiente às técnicas tradicionais de edificação. Este artigo explora as vantagens, possíveis desvantagens, custos, resistência e durabilidade das casas modulares em betão, com um enfoque na realidade portuguesa.

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Vantagens das Casas Modulares em Betão

1.Rapidez de Construção

Uma das principais vantagens das casas modulares em betão é a rapidez de construção. Este método permite que grande parte da obra seja realizada em ambiente controlado, numa fábrica, reduzindo o tempo necessário no local de construção. Assim, a montagem final no terreno pode ser concluída em questão de dias ou semanas, dependendo da complexidade do projeto. Em Portugal, onde os processos burocráticos podem atrasar o início das obras, esta eficiência é altamente valorizada.

2.Precisão e Qualidade

A construção em fábrica garante um nível elevado de precisão e controle de qualidade, uma vez que as condições de produção são mais estáveis do que num canteiro de obras tradicional. Este ambiente controlado reduz a probabilidade de erros e defeitos, resultando em componentes de betão de alta qualidade. Além disso, a tecnologia de fabrico avançada permite a produção de módulos personalizados que atendem aos requisitos específicos dos clientes.

3.Sustentabilidade

As casas modulares em betão são mais sustentáveis do que as construções tradicionais. A produção em massa de módulos reduz o desperdício de materiais e melhora a eficiência dos recursos. Além disso, o betão é um material durável e reciclável, o que contribui para a sustentabilidade ambiental. Em Portugal, onde a conscientização ambiental está a crescer, este é um fator relevante.

4.Flexibilidade de Design

Os sistemas modulares permitem uma grande flexibilidade de design. Os módulos podem ser configurados de várias maneiras para atender a diferentes necessidades e preferências estéticas. Isto possibilita a criação de projetos arquitetónicos inovadores e personalizados, que podem ser adaptados ao contexto urbano ou rural português.

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Possíveis Desvantagens

1.Custos Iniciais

Embora as casas modulares em betão possam ser mais econômicas a longo prazo devido à sua durabilidade e eficiência energética, os custos iniciais podem ser elevados. O investimento em tecnologia e na fabricação de módulos pode ser significativo. No entanto, estes custos podem ser amortizados ao longo do tempo, graças à redução dos custos de manutenção e à longevidade das construções.

2.Transporte e Logística

O transporte dos módulos de betão até ao local de construção pode apresentar desafios logísticos. Em Portugal, com a sua geografia variada e algumas áreas de difícil acesso, o transporte de grandes peças pré-fabricadas pode ser complicado e caro. Além disso, é necessário um planeamento cuidadoso para garantir que os módulos cheguem ao local em boas condições e sejam montados corretamente.

3.Percepção Pública

Apesar das vantagens, há ainda uma certa resistência do público em geral às casas modulares em betão. Muitos portugueses estão acostumados às construções tradicionais e podem ser céticos quanto à qualidade e durabilidade das construções modulares. A mudança desta perceção requer tempo e esforços de sensibilização por parte dos promotores e construtores.

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Custos em Comparação com a Construção Tradicional

A comparação dos custos entre casas modulares em betão e construções tradicionais deve considerar vários fatores. Inicialmente, os custos das casas modulares podem parecer mais altos devido ao investimento em tecnologia e fabrico. No entanto, a eficiência do processo construtivo e a redução do tempo de construção resultam em poupanças significativas.

Os custos de mão-de-obra são reduzidos, uma vez que menos trabalhadores são necessários no local de construção. Além disso, a precisão na fabricação diminui o risco de retrabalho e desperdício de materiais, resultando em custos operacionais mais baixos.

A longo prazo, as casas modulares em betão podem ser mais económicas devido à sua durabilidade e menor necessidade de manutenção. As construções tradicionais, por outro lado, podem enfrentar problemas estruturais e de eficiência energética, que acarretam custos adicionais ao longo dos anos.

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Resistência e Durabilidade

A resistência e durabilidade das casas modulares em betão são notáveis. O betão é um material conhecido pela sua robustez e capacidade de suportar condições adversas. Em Portugal, onde os climas podem variar significativamente de região para região, esta resistência é uma vantagem crucial.

1.Resistência Estrutural

O betão tem uma alta resistência à compressão, o que o torna ideal para estruturas que precisam suportar grandes cargas. As casas modulares em betão são projetadas para serem sismicamente resistentes, uma característica importante em zonas sísmicas, como algumas áreas de Portugal.

2.Durabilidade

As construções em betão têm uma vida útil longa, muitas vezes excedendo 50 anos com manutenção mínima. Este material é resistente a fogo, água e pragas, fatores que podem comprometer a integridade de outras formas de construção. Em Portugal, onde a humidade e as intempéries são comuns, a durabilidade do betão é uma vantagem significativa.

3.Eficiência Energética

As casas modulares em betão também oferecem boa eficiência energética, graças às propriedades térmicas do betão. Este material tem uma capacidade de massa térmica elevada, ajudando a regular a temperatura interna da casa e reduzindo a necessidade de aquecimento e arrefecimento. Isto resulta em poupanças nos custos de energia e contribui para um ambiente mais confortável.

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Conclusão

As casas modulares em betão representam uma solução inovadora e eficiente para a construção habitacional em Portugal. Com vantagens claras em termos de rapidez de construção, qualidade, sustentabilidade e durabilidade, estas casas estão bem posicionadas para enfrentar os desafios do mercado imobiliário português.

Embora existam algumas desvantagens, como os custos iniciais e desafios logísticos, os benefícios a longo prazo superam estes obstáculos. A adoção crescente desta tecnologia pode transformar o panorama da construção em Portugal, oferecendo habitações de alta qualidade e sustentáveis para as futuras gerações.

Investir em casas modulares em betão é, portanto, uma aposta segura e inteligente, que pode contribuir para um desenvolvimento mais sustentável e inovador no setor da construção portuguesa.

Manter na Família uma Casa Histórica: Preservando Memórias e Tradições

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A casa de família é mais do que um simples edifício; é um repositório de memórias, um espaço onde gerações se reuniram para celebrar, partilhar e viver momentos únicos. Manter uma casa histórica na família é uma tarefa que exige dedicação, planeamento e amor. Este artigo oferece orientações e inspirações sobre como preservar este precioso património, garantindo que as histórias e tradições familiares continuem a ser vividas e celebradas.

1.Valorizar a História e as Memórias

Cada canto de uma casa histórica conta uma história, desde as marcas nas paredes até aos móveis antigos que testemunharam tantas conversas e risos. O primeiro passo para manter uma casa histórica na família é reconhecer o seu valor emocional e cultural. Partilhe histórias com os mais jovens, organize visitas guiadas pela casa, destacando detalhes importantes e explicando a importância de cada objecto e espaço. Esta partilha de memórias ajuda a criar um laço emocional forte entre os membros da família e a casa.

2.Realizar Manutenção Regular

Manter uma casa histórica em boas condições requer uma manutenção regular e cuidadosa. Inspecções periódicas são essenciais para identificar problemas como infiltrações, humidade, pragas ou desgaste estrutural. É importante contratar profissionais especializados em restauro de edifícios históricos, garantindo que as intervenções respeitem a integridade original da casa. A manutenção preventiva é fundamental para evitar reparações dispendiosas e preservar a autenticidade da casa ao longo do tempo.

3.Criar um Plano de Conservação

Elaborar um plano de conservação detalhado pode ajudar a gerir a manutenção da casa de forma organizada e eficiente. Este plano deve incluir um cronograma de inspecções e reparações, orçamentos para intervenções futuras, e uma lista de contactos de especialistas em restauro. Ter um plano claro permite antecipar necessidades e distribuir as responsabilidades entre os membros da família, assegurando que todos participam na preservação do património comum.

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4.Procurar Apoios e Subsídios

Em muitos casos, é possível obter apoio financeiro e técnico para a conservação de casas históricas. Existem programas governamentais e organizações dedicadas à preservação do património que oferecem subsídios, isenções fiscais e aconselhamento especializado. Pesquisar e candidatar-se a estes apoios pode aliviar o peso financeiro da manutenção e restauro, permitindo realizar intervenções necessárias sem comprometer o orçamento familiar.

5.Envolver Toda a Família

Para garantir que a casa histórica permanece na família, é crucial envolver todos os membros na sua preservação. Organize reuniões familiares para discutir o estado da casa e planear futuras intervenções. Incentive os mais jovens a participarem em tarefas de manutenção simples e a aprenderem sobre a importância da casa para a família. Criar um sentimento de responsabilidade e pertença é essencial para que as futuras gerações se sintam motivadas a continuar o legado.

6.Explorar Novas Utilizações

Manter uma casa histórica habitada e em uso é uma das melhores formas de garantir a sua preservação. Considere novas formas de utilização que possam trazer benefícios à família e à comunidade. Por exemplo, a casa pode ser transformada num espaço para eventos familiares, como casamentos e aniversários, ou num local para workshops e actividades culturais. Outra opção é alugar parte da casa para turismo rural, gerando receitas que podem ser reinvestidas na sua manutenção.

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7.Documentar e Arquivar

Criar um arquivo familiar que documente a história da casa e da família é uma forma de preservar memórias e facilitar a transmissão de conhecimento às futuras gerações. Reúna fotografias antigas, cartas, diários e outros documentos que registam a vida na casa. Digitalize estes materiais e organize-os num formato acessível. Este arquivo pode também incluir vídeos e testemunhos orais de familiares mais velhos, criando um recurso valioso para as gerações futuras.

8.Celebrar as Tradições Familiares

As tradições familiares são a alma de uma casa histórica. Manter e celebrar estas tradições reforça o sentido de identidade e pertença. Organize eventos regulares que celebrem a história e as tradições da família, como jantares temáticos, encontros anuais ou festas sazonais. Estas celebrações não só mantêm viva a memória dos antepassados, como também criam novas memórias para as gerações presentes e futuras.

9.Planear a Transmissão

A transmissão de uma casa histórica entre gerações deve ser planeada com cuidado para evitar conflitos e assegurar que a casa permanece na família. Considere elaborar um testamento claro, especificando a quem será legada a casa e as condições para a sua preservação. Discuta estas questões abertamente com todos os membros da família, garantindo que todos compreendem e respeitam os desejos dos seus antepassados.

10.Inspirar-se em Outros Exemplos

Há muitas histórias inspiradoras de famílias que conseguiram preservar as suas casas históricas através de gerações. Procure exemplos e aprenda com as experiências de outros. Participe em encontros e associações dedicadas à preservação do património familiar, onde pode partilhar ideias e receber aconselhamento.

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Conclusão

Manter uma casa histórica na família é um acto de amor e respeito pelo passado, um compromisso com o presente e uma promessa para o futuro. Requer dedicação, planeamento e a colaboração de todos os membros da família. Ao valorizar as memórias, realizar manutenção cuidadosa, envolver a família e explorar novas formas de utilização, é possível garantir que esta preciosa herança continua a ser um lugar de encontro, celebração e lembrança para as gerações futuras. O esforço investido na preservação de uma casa histórica é recompensado pela continuidade de um legado familiar que transcende o tempo, mantendo viva a chama das memórias e tradições que definem a identidade de uma família.

Desde 1992 a fazer história… 

 

✅ O verão está prestes a chegar, e com ele vem a oportunidade de desfrutar de dias ensolarados na sua casa de praia. Para garantir que a sua estadia seja perfeita, é essencial preparar a casa de forma adequada. Este artigo vai fornecer-lhe dicas valiosas para que possa aproveitar ao máximo a temporada de verão na sua segunda casa à beira-mar.
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✅ Na vida, há momentos que transcendem o comum, momentos em que o coração se enche de calor e a casa se transforma num refúgio de sorrisos e conversas. Receber convidados em nossa casa é uma arte delicada, uma oportunidade de criar memórias duradouras e deixar uma impressão marcante. Neste artigo, exploraremos a etiqueta refinada de receber em casa, desde as ocasiões mais nobres até os encontros mais íntimos, revelando os segredos para impressionar e encantar os nossos hóspedes.  Receber com Elegância: A Arte de bem receber em Casa

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✅ Há um encanto singular na brisa salgada que acaricia as nossas faces e no som hipnotizante das ondas que beijam a costa. Viver numa cidade do litoral, junto ao mar, é um privilégio que transcende as palavras e se manifesta na paz serena que envolve os nossos dias e no horizonte infinito que nos convida a sonhar. Neste artigo, mergulharemos na beleza intemporal das cidades costeiras, explorando os seus encantos únicos e celebrando o verdadeiro tesouro que é viver onde o mar e a terra se encontram.  Horizontes Infinitos: O Privilégio de Viver à Beira-Mar

Corrida dos Fundadores by Cartrack

 

✅ Ana Machado, falou no Forum da TSF sobre a corrupção em Portugal, no dia 10 de Julho

✅ A Inteligência Artificial? E a sua é o quê?! ⤵

✅ Habitação – o caminho certo no qual importa acelerar o passo ⤵

✅ Empreendedora é aquela pessoa que arrisca, quase sempre entusiasmada ⤵

✅ Tudo, todos, em todo o lado e ao mesmo tempo: porque aquilo que se fizer nesta década, irá condicionar o nosso futuro para sempre ⤵

✅ Porquê a Figueira? ⤵

Quando era adolescente fui convidado a ir falar a umas Jornadas intituladas “Figueira da Foz: Os Jovens e o Futuro”, que pretendia capturar a visão da próxima geração de Figueirenses quanto ao futuro da nossa linda cidade. Foi a primeira vez que falei em público e, na altura, mal sabia que um dia iria fazer disso profissão.

É por isso que vejo com alguma tristeza que, duas décadas e meia depois, muitos dos temas que foram levantados na altura continuam actuais. Talvez o mais iluminador destes temas, “Afinal, o que é a Figueira?”.

✅ É um Orgulho a Imoexpansão ser gerida por alguém com Coração.
Arte do nosso Gerente António Ambrósio exposta na Scotland at Dundas Street Gallery em Edinburg.
Parabéns e votos de continuação de muito sucesso.

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✅ Quem tem crédito à habitação pode descontar menos IRS. Como funciona?

✅ Venha conhecer a Figueira da Foz

✅ Não fique de fora e contribua com as suas sugestões para o Programa Mais Habitação.

✅ Ana Machado, o rosto da IMOEXPANSÃO que esta a celebrar 30 anos. O balanço de um ano que marca o regresso à normalidade após os 2 anos da pandemia. Faz uma análise do mercado, a forma como vê o futuro e deixa a sua mensagem de Natal, no Programa da Manhã, da Rádio Regional do Centro

Vale a pena ouvir aqui 👇

✅ É urgente alguém falar de Paz!!!

✅ Juros sobem, mas a Procura por imóveis também…

✅ Radio Regional do Centro – Programa da Manhã (4 Outubro 2022)

✅ Ana Machado, chefe de vendas da IMOEXPANSÃO, empresa de mediação Imobiliário da Figueira da Foz que está a celebrar 30 anos de atividade, surpreende ao colocar um vídeo de motivação no facebook da ImoExpansão com a seguinte mensagem: Relaxe!!! Só porque lhe dizem que o Mundo está mau, você não tem que viver a acreditar nisso!

Relaxe!!!

Só porque lhe dizem que o Mundo está mau, você não tem que viver a acreditar nisso!

✅ O Gerente da Imoexpansão, António Ambrósio, evoca os valores do “Patriarca da Liberdade”.

✅ Imoexpansão comemora 30º Aniversário