A Habitação e os Tecidos Urbanos

Imoveis Figueira da Foz

Senhor Diretor,

A habitação, ou melhor, a falta dela, é um tema a que está na ordem do dia.

Na década de 2005/2015 encerraram dezenas de milhares de empresas da indústria da construção civil e perderam-se mais de 430 mil postos de trabalho no setor. Em 2001, a nível nacional, foram concluídos cerca de 115 mil fogos novos e em 2016 cerca de 8 mil. No Município de Cantanhede, a redução foi de 321 fogos em 2001 para 63 em 2016, tendo em 2022 sido concluídos cerca de 155 fogos em construções novas.

Em Portugal há mais casas que famílias, pelo que o problema reside na falta de habitações onde elas são precisas e no facto de haver mais de 720.000 fogos devolutos.

Face ao cenário a que chegámos, resolver a carência estrutural do acesso à habitação assenta muito na via da reabilitação do edificado, estimulando a oferta tanto no mercado de arrendamento como no de aquisição, sendo prudente repensar os modelos de desenvolvimento urbano na procura do equilíbrio entre os vários segmentos da oferta habitacional e fomentando a coesão territorial.

Fora dos centros urbanos assistimos à desertificação social, urbana e territorial, ao abandono e ao desordenamento. A falência do setor primário associada à falta de planeamento e de condições de fixação, empurrou as pessoas para outras soluções de vida e contribuiu para o desenho de um desenvolvimento frágil.

Nos centros urbanos assistimos a dois problemas: ocupação desenfreada e degradação do parque urbano edificado com abandono dos edifícios. Este último apela e dá caráter estruturante à reabilitação e requalificação urbana.

A reabilitação e requalificação dos centros urbanos é fundamental para a revitalização, competitividade e sustentabilidade e para a coesão social e territorial, impondo-se como forma de garantir respostas às necessidades atuais e futuras das sociedades modernas, sendo um motor da atividade da constrição civil e dos serviços conexos.

Os lugares urbanos têm que ser sustentáveis, acolhedores, promotores de bem-estar, integradores e facilitadores. Devem ser revitalizados para motivar os residentes, indo ao encontro dos interesses dos jovens, promovendo a atratividade, a proximidade e a fixação.

A reabilitação, tanto urbana como de edificado, deve, portanto, ser considerada um aspeto central das políticas de habitação.

A reabilitação dos espaços públicos é uma medida de incentivo à reabilitação do edificado envolvente, devendo traduzir-se em soluções que transportam preocupações ao nível da sustentabilidade ambiental e das acessibilidades.

A reabilitação é, seguramente, um desígnio nacional e uma inevitabilidade da sociedade moderna.

Dito isto, faz todo o sentido falar em estratégias locais de habitação. A definição de Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano, o estabelecimento de Áreas de Reabilitação Urbana e a definição e implementação de Operações de Reabilitação Urbana, como instrumentos definidores das políticas de regeneração urbana e das estratégias de intervenção, com o devido enquadramento nos Planos de Financiamento, são fundamentais para alavancar o processo de recuperação das condições para a habitação em cada território.

A importância da atividade da construção civil e dos serviços conexos, ao proporcionarem trabalho e fluxos financeiros para as empresas, para as autarquias e para as pessoas, tem fortes impactos na economia e na evolução das áreas urbanas e da qualidade de vida da sociedade, pelo que a celeridade dos processos se apresenta fundamental para a cadeia de valor do Habitat, numa ótica de crescimento e de competitividade.

Temos assistido a um esforço considerável na definição e enquadramento de novas políticas de habitação e reabilitação urbana, mas parece sempre que ainda falta algo… e o tempo urge.

Já existe muita informação sobre a matéria, mas é necessário o pleno diagnóstico do património imobiliário devoluto, público, municipal, cooperativo, de organizações não governamentais e de privados, em moldes que permitam ir além dos modelos de financiamento e gestão do património público, encontrando soluções conducentes à rápida reabilitação e consequente uso do património privado, numa perspetiva de valorização patrimonial economicamente sustentável.

Perante a complexidade do problema, importa reflectir sobre o posicionamento e moldes de intervenção dos Municípios no que respeita ao património imobiliário privado devoluto ou subutilizado, no sentido de perceber o que podem e devem fazer para impulsionar a reabilitação e o uso do mesmo. A motivação para o investimento na reabilitação, implica esclarecimento e apoio para a perceção de como se regularizam as situações e de como se operacionalizam e se financiam os projetos.
Conscientes da influência que tal percurso terá no mercado da habitação, na dinamização da construção e no processo de fixação da população, é de fulcral importância a celeridade na aprovação das operações urbanísticas e a implementação de (mais) medidas simplex, bem como a revisão e adaptação (constantes) dos regulamentos tão desfasados dos conhecimentos estabilizados que são do domínio comum, além das anunciadas medidas de redução dos custos tributários e das taxas urbanísticas.

O Plano de Recuperação e Resiliência, ao visar a implementação de um conjunto de reformas e investimentos destinados a reforçar o objetivo de convergência com a Europa, tem na dimensão de Resiliência o reforço da resiliência social, económico e territorial do país, entre as quais se inclui a habitação, e tem na dimensão de Transposição Climática a reabilitação e eficiência energética, tendo como objetivos reabilitar e tornar os edifícios energeticamente mais eficientes.

São inquestionáveis os inúmeros benefícios sociais, ambientais e económicos, inerentes à reabilitação e requalificação dos tecidos urbanos. E são enormes.

Idalécio Pessoa Oliveira, Cantanhede, in Diário de Coimbra, 2024/Maio /16

Prepare a sua Casa de Praia para Desfrutar o Verão ao Máximo

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O verão está prestes a chegar, e com ele vem a oportunidade de desfrutar de dias ensolarados na sua casa de praia. Para garantir que a sua estadia seja perfeita, é essencial preparar a casa de forma adequada. Este artigo fornecerá dicas valiosas para que possa aproveitar ao máximo a temporada de verão na sua segunda casa à beira-mar.

1.Limpeza Profunda e Manutenção Preventiva

Antes de mais, é crucial realizar uma limpeza profunda na casa de praia. Remova o pó acumulado durante o inverno, areje os quartos e verifique se há algum sinal de infiltração. Além disso, faça uma manutenção preventiva em sistemas como ar condicionado, ventilação e aquecimento para garantir que tudo funcione corretamente quando necessário.

2.Atualização dos Equipamentos de Lazer

O verão é a altura ideal para desfrutar ao máximo das áreas de lazer. Verifique se os equipamentos como churrasqueira, piscina, e utensílios de praia estão em perfeitas condições. Substitua infláveis danificados, confirme se as espreguiçadeiras estão em boas condições e teste os equipamentos desportivos como raquetes e bolas.

3.Renovação da Decoração

Nada como uma decoração fresca e leve para combinar com o ambiente de praia. Considere a troca de cortinas, almofadas e outros acessórios decorativos por opções mais claras e coloridas. Escolha tecidos leves que favoreçam a circulação do ar e proporcionem uma sensação de frescura. Uma decoração renovada cria um ambiente acolhedor e convidativo.

4.Verificação da Segurança

A segurança deve ser uma prioridade em qualquer casa, especialmente na de praia. Certifique-se de que todas as fechaduras estão em bom estado e que as janelas podem ser trancadas adequadamente. Se possuir um sistema de segurança, certifique-se de que está a funcionar corretamente. Esteja atento a possíveis problemas estruturais e corrija-os antes que se tornem mais graves.

5.Stock de Suprimentos Essenciais

Antes da chegada do verão, faça um inventário dos suprimentos essenciais. Certifique-se de que tem em stock produtos de limpeza, utensílios de cozinha, toalhas, lençóis e produtos de higiene pessoal. Mantenha uma reserva de alimentos não perecíveis para evitar surpresas desagradáveis durante a estadia.

6.Jardim e Espaços  Exteriores

Dedique algum tempo à manutenção do jardim e espaços exteriores. Corte a relva, remova ervas daninhas e verifique o estado das plantas. Se tiver um terraço ou varanda, limpe e renove o mobiliário de exterior. Adicione plantas ou flores para trazer vida ao espaço e torná-lo mais acolhedor.

7.Programação de Atividades e Eventos

Para tornar a sua estadia mais especial, planeie algumas atividades e eventos. Consulte a programação local de eventos culturais, desportivos ou de entretenimento. Organize churrascos, jantares temáticos ou noites de cinema ao ar livre. Ter um plano de atividades adiciona diversão à estadia e cria memórias inesquecíveis.

Em resumo, a preparação da casa de praia para o verão requer uma abordagem abrangente. Desde a limpeza e manutenção até à decoração e organização de atividades, cada detalhe contribuirá para uma experiência de verão perfeita. Ao seguir estas dicas, estará pronto para receber familiares e amigos, desfrutando ao máximo dos dias ensolarados à beira-mar.

Horizontes Infinitos: O Privilégio de Viver à Beira-Mar

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Há um encanto singular na brisa salgada que acaricia as nossas faces e no som hipnotizante das ondas que beijam a costa. Viver numa cidade do litoral, junto ao mar, é um privilégio que transcende as palavras e se manifesta na paz serena que envolve os nossos dias e no horizonte infinito que nos convida a sonhar. Neste artigo, mergulharemos na beleza intemporal das cidades costeiras, explorando os seus encantos únicos e celebrando o verdadeiro tesouro que é viver onde o mar e a terra se encontram.

O Despertar da Alma Marítima

Quem já teve o privilégio de acordar com o suave murmurar das ondas a dançar na praia sabe que viver à beira-mar é uma experiência que desperta a alma marítima em todos nós. Desde o primeiro raio de sol que pinta o horizonte de tons dourados até ao crepúsculo que pinta o céu de nuances de laranja e rosa, cada dia junto ao mar é uma sinfonia de cores e sensações que nos convida a celebrar a beleza efémera da vida.

O Encanto das Paisagens Costeiras

As cidades do litoral são verdadeiros tesouros da natureza, onde o mar se funde com a terra numa dança eterna de beleza e harmonia. Desde os imponentes penhascos que se erguem majestosos sobre as águas até às praias de areia dourada que se estendem até onde a vista alcança, cada paisagem costeira é uma obra-prima da natureza que nos convida a contemplar a sua beleza com reverência e admiração.

A Gastronomia dos Mares

Não há experiência mais deliciosa do que saborear os frutos do mar frescos e saborosos que as cidades do litoral têm para oferecer. Das sardinhas grelhadas à beira da praia aos mariscos requintados servidos nos melhores restaurantes à beira-mar, a gastronomia das cidades costeiras é uma celebração da riqueza dos mares e uma experiência sensorial que nos transporta numa viagem de sabores e aromas inesquecíveis.

O Lazer à Beira-Mar

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Viver numa cidade do litoral, como a Figueira da Foz, é sinónimo de uma vida repleta de lazer e entretenimento à beira-mar. Desde os passeios descontraídos ao longo do calçadão até às atividades aquáticas emocionantes, como o surf e o mergulho, há sempre algo emocionante para fazer junto ao mar. E quando o sol se põe e o céu se enche de estrelas cintilantes, as noites à beira-mar ganham uma magia especial que nos convida a celebrar a beleza da vida sob o manto estrelado do universo.

O Bem-Estar Junto ao Mar

A proximidade com o mar tem também inúmeros benefícios para a nossa saúde e bem-estar. O ar salgado e rico em iodo é conhecido pelas suas propriedades terapêuticas, que ajudam a limpar as vias respiratórias e a promover uma sensação de bem-estar geral. Além disso, a serenidade e tranquilidade do mar têm um efeito calmante sobre a mente e o corpo, ajudando a reduzir o stress e a ansiedade e a promover uma sensação de paz interior.

Conclusão: Onde o Mar Encontra a Terra, Encontramos o Paraíso

Em suma, viver numa cidade do litoral, junto ao mar, é um privilégio que nos conecta com a essência mais profunda da vida. Das paisagens deslumbrantes aos sabores irresistíveis da gastronomia local, cada dia junto ao mar é uma celebração da beleza e da abundância da natureza. Portanto, que possamos nunca dar por garantido o tesouro precioso que é viver onde o mar encontra a terra, e que possamos sempre apreciar e honrar a beleza intemporal das cidades costeiras que chamamos de lar. Porque, verdadeiramente, onde o mar encontra a terra, encontramos o paraíso… na Figueira da Foz e se precisar ou quiser comprar uma casa neste Paraíso conte com a Imoexpansão Imobiliária, porque desde 1992 que torna pessoas felizes.

Receber com Elegância: A Arte de bem receber em Casa

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Na vida, há momentos que transcendem o comum, momentos em que o coração se enche de calor e a casa se transforma num refúgio de sorrisos e conversas. Receber convidados em nossa casa é uma arte delicada, uma oportunidade de criar memórias duradouras e deixar uma impressão marcante. Neste artigo, exploraremos a etiqueta refinada de receber em casa, desde as ocasiões mais nobres até os encontros mais íntimos, revelando os segredos para impressionar e encantar os nossos hóspedes.

O Convite: Um Gestão de Distinção

Tudo começa com o convite, um gesto de distinção que demonstra apreço e consideração pelos nossos convidados. Seja um convite formal enviado por correio ou um convite informal feito pessoalmente, a chave está em transmitir a mensagem com elegância e cortesia. Escolha palavras cuidadosas que expressem a sua genuína vontade de receber e crie uma atmosfera de antecipação e entusiasmo.

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As Melhores Ocasiões: Celebrações Memoráveis

Receber em casa pode transformar qualquer ocasião num evento memorável. Desde jantares formais a brunches descontraídos, há uma infinidade de momentos que merecem ser celebrados com estilo e sofisticação. Entre as melhores ocasiões para receber em casa estão os aniversários, as festas sazonais, os jantares de gala e as reuniões familiares. Seja qual for a ocasião, a chave está em criar um ambiente acolhedor e festivo, onde os nossos convidados se sintam especiais e apreciados.

Quem Receber: Escolha com Discernimento

Receber em casa é uma arte que requer discernimento na escolha dos convidados. Opte por pessoas que partilhem interesses e valores semelhantes, criando assim uma atmosfera de harmonia e afinidade. Seja generoso na sua hospitalidade, mas também esteja atento às necessidades e preferências dos seus convidados, garantindo que todos se sintam bem-vindos e confortáveis.

Como Receber: Um Ritual de Hospitalidade

Receber em casa é mais do que simplesmente oferecer comida e bebida aos nossos convidados. É um ritual de hospitalidade, um gesto de generosidade e cuidado que deixa uma marca indelével na memória dos presentes. Comece por receber os seus convidados com um sorriso caloroso e um aperto de mão firme, guiando-os depois para o espaço de convívio. Ofereça-lhes uma bebida refrescante e um pequeno aperitivo, enquanto aguardam pelo início da refeição. Durante o jantar, esteja atento às necessidades dos seus convidados, garantindo que todos se sintam incluídos na conversa e satisfeitos com a comida e bebida. Termine a noite com uma sobremesa exuberante e um brinde à amizade e à boa companhia.

Conclusão: A Arte de Deixar uma Marca

Receber em casa é uma arte que vai além da mera hospitalidade. É um ato de amor e generosidade, um gesto de distinção que deixa uma marca indelével na memória dos nossos convidados. Ao seguir as regras da etiqueta refinada e da cortesia elegante, podemos criar momentos verdadeiramente memoráveis, onde a beleza da amizade e da boa companhia brilha com intensidade. Portanto, que cada convite seja uma oportunidade de celebrar a vida e partilhar momentos preciosos com aqueles que mais amamos. Afinal, na arte de receber em casa, o verdadeiro luxo reside na simplicidade do amor e da amizade.

Habitação: O Refúgio da Felicidade

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Num mundo onde a busca pela felicidade é constante e as prioridades parecem mudar a cada momento, há um elemento fundamental muitas vezes negligenciado: a condição da nossa habitação. A casa que escolhemos ou que nos é atribuída tem um impacto profundo na nossa felicidade e bem-estar. Neste artigo, vamos explorar a importância das condições de habitação para a felicidade de um ser humano e como uma casa pode ser mais do que simplesmente um espaço físico, mas sim um refúgio que influencia o nosso estado de espírito e qualidade de vida.

O Lar como Santuário

Em primeiro lugar, é importante reconhecer que o lar não é apenas um local onde dormimos e armazenamos os nossos pertences. É um espaço onde nos refugiamos do mundo exterior, onde nos sentimos seguros e confortáveis. A qualidade das condições de habitação, como a limpeza, a segurança, o conforto térmico e a funcionalidade, desempenha um papel crucial na criação deste santuário. Um ambiente desorganizado, inseguro ou desconfortável pode minar o nosso bem-estar e causar stress desnecessário.

Conexão com o Ambiente

Além disso, a nossa habitação está intrinsecamente ligada ao ambiente que a rodeia. Uma casa localizada num bairro tranquilo e verde, com acesso a espaços ao ar livre e serviços essenciais, pode contribuir significativamente para a nossa felicidade. Por outro lado, um ambiente poluído, ruidoso ou desprovido de espaços verdes pode ter o efeito oposto, aumentando os níveis de stress e ansiedade.

Impacto na Saúde Mental

Estudos têm demonstrado consistentemente a ligação entre as condições de habitação e a saúde mental. Viver em espaços superlotados, mal iluminados ou insalubres pode aumentar o risco de depressão, ansiedade e outros problemas de saúde mental. Por outro lado, ter uma habitação confortável, bem iluminada e organizada pode promover o relaxamento e o bem-estar psicológico.

Imobiliarias ImobiliariasO Papel do Design e da Estética

O design e a estética da nossa habitação também desempenham um papel importante na nossa felicidade. Um espaço bem projetado, com uma decoração que reflita os nossos gostos e personalidade, pode elevar o nosso humor e criar uma sensação de pertença e identidade. Por outro lado, um ambiente monótono ou despersonalizado pode tornar-se deprimente e desmotivador.

A Importância da Estabilidade

Além das características físicas da habitação, a estabilidade residencial também é fundamental para a nossa felicidade. A incerteza em relação à moradia, como a falta de moradia adequada ou a ameaça de despejo, pode causar um grande stress e ansiedade, prejudicando a nossa saúde mental e bem-estar geral. Por outro lado, ter uma moradia estável e segura proporciona uma sensação de segurança e tranquilidade.

Inclusão Social e Comunidade

A habitação não é apenas uma questão individual, mas também está intrinsecamente ligada à comunidade em que vivemos. Ter acesso a uma habitação adequada não apenas beneficia o indivíduo, mas também contribui para a coesão social e o desenvolvimento comunitário. Por outro lado, a falta de moradia adequada pode levar à exclusão social e ao isolamento, minando o tecido social da comunidade.

Conclusão:

Em suma, as condições de habitação desempenham um papel crucial na nossa felicidade e bem-estar. Uma casa que oferece conforto, segurança, estabilidade e conexão com o ambiente pode ser um verdadeiro refúgio de felicidade. Por outro lado, a falta de moradia adequada pode ter consequências devastadoras para a nossa saúde mental e qualidade de vida. Portanto, é fundamental que governos, organizações e indivíduos reconheçam a importância da habitação como um direito humano fundamental e trabalhem para garantir que todos tenham acesso a um lar que lhes proporcione felicidade e bem-estar. Afinal, a felicidade verdadeira começa em casa.

Quanto vale uma ideia?

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Acredita que uma ideia possa mudar o mundo?

Sabemos que é difícil alterar tudo de uma só vez, mas o engenho e a ação humana conseguem mudar a forma como vivemos. Exemplos com Galileu, Newton, Marie Curie, Edison, Florence Nightingale, Martin Luther King, os nossos capitães de Abril e tantos outros, mudaram a forma como enquanto sociedade olhamos o mundo e como agimos perante as desigualdades ou a educação. Acontece o mesmo na economia, e sendo Fernando Pessoa um humanista perdoará esta adaptação da sua famosa frase: o mercado quer, o homem sonha e a obra nasce. São muitas as empresas e as ideias que transformaram o nosso dia-a-dia: Gutenberg tornou o livro (e o conhecimento) acessível; o telefone de Graham Bell permitiu as comunicações à distância; Henry Ford e o automóvel das massas; o transístor e a televisão, os computadores, os satélites ou a internet.

Definir o valor de uma ideia é bastante diferente de orçamentar um projeto. Fazer um orçamento é mais fácil:

estima-se as horas de trabalho, a experiência de quem trabalha, calcula-se o valor por hora, o custo do material e fazem-se as contas. Mas, se perguntar ao leitor quanto vale uma ideia, é quase certo que responderá “depende”. E eu concordo: quanto melhor for a ideia, mais deveria valer.

Mas exactamente por elas serem matéria subjectiva, o seu valor está intrinsecamente ligado à capacidade de a executar e de trazer “à vida” novos conceitos, serviços ou produtos.

Existe um “espaço” importante entre uma ideia (imaginação) e a execução (concretização). É neste espaço que o apoio de incubadoras e de estruturas de apoio como o Instituto Pedro Nunes, é fulcral para nortear as decisões. Mais do que ter uma ideia boa, é preciso discuti-la e entender a sua viabilidade. O programa é Ineo Start é o programa ideal para o fazer!

Este programa de aceleração destina-se a apoiar se a empreendedores/as, investigadores/as e empresas que queiram testar e validar uma ideia de negócio de base tecnológica, ou serviço avançado. O objetivo é que, no final de programa, quem participar tenha estruturado a sua ideia de negócio, alargado a sua rede de contactos e identificado oportunidades de financiamento. O Programa inclui workshops dinamizados por profissionais altamente qualificados, talks com empreendedores/as reconhecidos, networking com a comunidade IPN, mentoria com especialistas em negócio, tecnologia e financiamento.

O programa decorre entre os dias 3 de abril e 9 de maio.

Será uma edição totalmente presencial, sem custos de participação e que decorrerá nas instalações do IPN em Coimbra. Culminará em maio como parte do Startup Capital Summit: www.startupcapitalsummit.com
Esta é já a 3ª edição do Ineo Start, por onde já passaram centenas de equipas como: LaserLeap, iHcare, Sentilant, doDOC, Loop, MedsimLab, TUU, inEye, EcoX, Spotlite, Fibersight, entre tantas outras que hoje já são nomes emblemáticos da comunidade IPN em Portugal.

Jorge Pimenta – Diretor de Inovação no IPN, in Diário As Beiras, 2024/Março/25

Os enablers da economia digital.

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A economia digital baseia-se em tecnologias de computação digital.

Estrutura-se na ideia de plena integração da informação, do seu armazenamento, dos sistemas de gestão e das redes sociais, com o objetivo de fazer negócios sem ser necessário ir a qualquer local físico ou utilizar meios corpóreos de pagamento. Os principais enablers da economia digital são a conectividade, a segurança da informação e a excelência na execução. Com efeito, a conectividade é um elemento fundamental dos produtos e serviços da economia digital, e materializa-se numa ligação de elevada qualidade, com baixa latência e confiabilidade, um contexto suscetível de impulsionar a experiência do cliente digital. É uma envolvente requer uma elevada segurança das transações efetuadas pelos clientes, para os coagir a abandonar a utilização das opções analógicas, histórias ou presenciais.

No mundo digital, quem pretender conquistar mercado tem de investir na segurança da informação. Sem esta não é possível concluir negócios digitais, sobretudo os que envolvem informações confidenciais ou pagamentos. A conectividade e a segurança da informação juntam-se ao terceiro fator, que se associa à excelência da execução, traduzida em fazer bem e rápido desde a primeira vez.

Assim, é importante saber capitalizar a economia digital, na qual o cliente assume uma nova centralidade, graças ao facto de aceitar partilhar informação sobre si, exigindo, em troca, personalização e disponibilidade imediata. Trata-se de uma mutação evolutiva relativamente à lei da oferta e da procura, que se traduz na utilização de novas ferramentas e investimentos na melhoria das competências digitais dos colaboradores, em ordem à digitalização dos modelos de negócios das empresas, preparando-as adequadamente para sobreviverem no mundo global, eletronicamente conectado.

As transações digitais oferecem algumas vantagens relevantes relativamente às transações analógicas: redução das hipóteses de fraude e aumento de segurança, acréscimo de praticidade, controlo mais esmerado, redução do tempo de atendimento, maior atração de clientes, maior comodidade e flexibilidade para a empresa, relação dos tempos associados ao controlo. Este importante conjunto de atributos liberta tempo (recursos escassos) passível de ser aplicado nas questões mais estratégicas de negócio, existindo ainda a possibilidade de conhecer o perfil do cliente, de imprimir uma maior segurança nos dados do cliente e da empresa e igualmente de agilizar os processos de gestão.

As vantagens das transações digitais traduzem-se na redução dos custos das empresas, numa maior rapidez de atendimento e execução, na independência da localização e na imprevisibilidade. É notório que a economia real está a evoluir de forma crescente para uma maior componente de transações digitais, ou seja, a webização dos negócios é hoje uma realidade. Todavia, as transações digitais requerem que os ofertantes e os compradores dominem as tecnologias e os procedimentos associados, e tenham acessibilidade aos serviços web da internet. Surgem, aqui, as denominadas economias de escala do lado de procura, conhecidas como externalidades das redes, que são exclusivas da economia digital, que se agregam às economias de escala do lado da oferta (produção), efeitos sobejamente conhecidos da economia não digital.

A economia digital envolve estímulos tanto à oferta e à procura de transações no canal, como ao seu uso por parte dos cidadãos consumidores, das empresas ofertantes e dos reguladores locais. Estes últimos acabam também por atuar como fornecedores de serviços e como clientes, além de disciplinadores e fiscais. Estes agentes, na sua totalidade, geram múltiplos e diversificados negócios digitais, utilizando inúmeros modelos de negociação, de execução e de conclusão das transações. Com efeito, já a Resolução do Conselho de Ministros nº 135/2002, de 20 de novembro, definia o enquadramento institucional das atividades do governo em matéria da sociedade de informação, da inovação e do governo electrónico (2002-2004). Na prática, o programa do XV Governo Institucional considera a sociedade de informação e do conhecimento, nomeadamente os seus vetores da inovação e conhecimento, como uma oportunidade para alterar as relações entre os cidadãos e para reinventar a organização do Estado.

Todos os portugueses, ainda de acordo com a Resolução supracitada, devem ter acesso e ligação generalizada à internet em banda larga, o que significa todos online com e para todos. Acresce que, para gerar crescimento económico, a conectividade tem de ser traduzida em atividades económicas e novos serviços, aplicações e conteúdos que facilitem a criação de novos mercados. Admite-se ainda que o governo electrónico constitui uma excelente oportunidade para desencadear é um processo de transformação das estruturas organizacionais do Estado, apoiado no TIC. O que é que foi feito em termos de Economia Digital, de 2022 a 2024? Muito, muito poucochinho.

Marques de Almeida – Economista, in Diário As Beiras, 2024/ Março/25

Evolução do Mercado Imobiliário no Concelho da Figueira da Foz nas Últimas Três Décadas

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O mercado imobiliário no Concelho da Figueira da Foz tem sido marcado por uma série de ciclos ao longo das últimas três décadas. Desde flutuações moderadas até momentos de grande turbulência, a trajetória deste setor tem refletido tanto as tendências económicas globais como as dinâmicas regionais específicas. Neste artigo, exploraremos os principais ciclos que moldaram o mercado imobiliário nesta região de Portugal.

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Década de 1990: Expansão e Estabilidade

Nos anos 90, o mercado imobiliário na Figueira da Foz estava numa fase de expansão moderada, impulsionada pelo crescimento económico geral do país após a adesão à Comunidade Económica Europeia. A estabilidade política e económica contribuiu para um aumento gradual da procura por propriedades na região, tanto por parte de residentes locais como de investidores estrangeiros. O turismo começou a desempenhar um papel cada vez mais importante, especialmente devido à popularidade das praias locais.

Década de 2000: Boom e Crise

Os primeiros anos dos anos 2000 foram marcados por um boom imobiliário significativo na Figueira da Foz. O aumento da procura, combinado com uma oferta limitada de propriedades, resultou numa rápida valorização dos imóveis. Investidores, incluindo estrangeiros, viram na região um destino atrativo para investimentos imobiliários, especialmente em projetos de segunda habitação e turismo.

No entanto, este período de prosperidade foi seguido por uma crise económica global, que atingiu particularmente o setor imobiliário. A bolha especulativa estourou, levando a uma queda acentuada nos preços das propriedades e a uma diminuição significativa na atividade do mercado. Muitos projetos imobiliários foram suspensos ou abandonados, deixando áreas de construção semi-desenvolvidas.

Década de 2010: Recuperação Gradual

Durante a década de 2010, o mercado imobiliário na Figueira da Foz passou por um período de recuperação gradual. À medida que a economia portuguesa começou a se recuperar da crise financeira, houve uma retoma gradual da atividade no setor imobiliário. Os preços das propriedades estabilizaram e começaram a mostrar sinais de aumento lento, especialmente em áreas com forte apelo turístico.

O investimento estrangeiro, embora não tenha retornado aos níveis anteriores à crise, começou a aumentar novamente, com compradores estrangeiros atraídos pelos preços mais baixos e pelo estilo de vida costeiro da região. Além disso, programas de incentivo do governo para reabilitação urbana e turismo sustentável ajudaram a impulsionar o desenvolvimento imobiliário em áreas específicas.

Década de 2020: Resiliência e Adaptação

Nos primeiros anos da década de 2020, o mercado imobiliário na Figueira da Foz demonstrou resiliência e capacidade de adaptação em face de desafios significativos, como a pandemia de COVID-19. Embora tenha havido uma desaceleração temporária na atividade do mercado durante os períodos de confinamento e restrições de viagem, a demanda por propriedades na região permaneceu relativamente estável.

A crescente tendência de trabalho remoto e a busca por espaços mais amplos e ao ar livre levaram a um aumento na procura por imóveis na periferia da cidade e em áreas rurais próximas. Além disso, a contínua popularidade do turismo doméstico tem impulsionado o mercado de alugueres de curto prazo e propriedades de investimento.

Perspetivas Futuras

À medida que avançamos para o futuro, é provável que o mercado imobiliário na Figueira da Foz continue a ser influenciado por uma variedade de fatores, incluindo tendências económicas globais, políticas governamentais e mudanças nas preferências dos compradores. No entanto, a sua localização costeira única e o seu potencial turístico continuam a ser os principais impulsionadores do mercado, oferecendo oportunidades tanto para residentes locais como para investidores.