As novas tecnologias revolucionaram o mundo, vieram para simplificar as “nossas vidas”, em todos os sentidos, há que as aproveitar e saber utilizar.
Hoje a maior parte dos humanos, não vivem sem Internet e é, pois, esta nova tecnologia que se tem mostrado eficiente na comunicação e na transmissão de informações.
O seu uso deverá ser sem dúvida saudável, para não se gerarem riscos.
As atenções especialmente para com as crianças deverão ser redobradas, cabendo aos pais essa tarefa de gerir e moderar o uso deste novo “brinquedo” e sobretudo atenção aos pormenores que poderão de facto, fazer a diferença.
Cada vez surgem mais notícias de crianças que de algum modo, seguem/imitando por assim dizer, desafios potencialmente fatais. Nos Estados Unidos, Austrália, Itália, aconteceram fatídicas situações em crianças.
Deixo aqui um alerta para que os pais sejam os primeiros, a redobrar a atenção, acompanharem e alertarem as crianças, a tomarem cuidado nas suas atividades e momentos de diversão, do mesmo modo que os ensinam noutras circunstâncias diariamente e nomeadamente em pormenores básicos do dia a dia, a não falarem com estranhos, ou inclusivamente até a atravessarem a estrada. Essa informação deverá ser acompanhada de argumentos de ensinamentos, de diálogo, para que elas entendam os riscos e os perigos que correm, quando “navegam” nas redes sociais.
Há quem sugira que o proibir, não será a melhor opção, pois eles sempre arranjam outras formas de chegar às redes sociais, nem que seja com os amigos nos intervalos das aulas.
Assim deverão ser então os adultos e como “adultos que são”, a serem os primeiros a dar o exemplo, consciencializando que todo o cuidado é pouco para efectivamente se navegar seguramente na internet. Não devendo “publicar” fotos de crianças, pois poderão cair em mãos de criminosos e divulgados em sites de pedofilia e de prostituição infantil. Devem restringir as suas redes sociais só a amigos. As crianças não deverão usar a webcam, não trocar fotos e informações.
Outro alerta, não menos importante, o de não deixar que as crianças entrem em sites desconhecidos, pelo que o deverão fazer sob a supervisão de um adulto e ainda avaliar o acesso, preferencialmente em local visível. Verificar com quem os filhos estão interagindo on-line. É importante orientar as crianças a conversarem apenas com familiares e amigos conhecidos. É fundamental que elas não troquem mensagens com estranhos, pois isso diminui o risco que algo indesejado aconteça.
A supervisão poderá ser “dirigida” para sites, canais e programas que apresentem conteúdos educativos e relevantes, que serão, pois, uma oportunidade para mostrar às crianças que na Internet, há efectivamente matérias positivas, uma abordagem de temas interessantes e que inclusivamente se poderão divertir.
O desafio é, pois, e sobretudo o despertar para estes “prós e contras”, onde o diálogo, o acompanhamento, o ensinamento, o equilíbrio sejam “ferramentas”, para que de facto haja, uma navegação na internet sem riscos e ainda de modo a não encontrarem conteúdos ofensivos inadequados e que não gerem conhecimento e/ou acederem a sites e jogos trágicos.