Seja um negócio, empresa, produto ou serviço, a verdade é que se a «mensagem» não passar, ou seja, se não for amplamente divulgada, é praticamente como se não existisse.
Dados do «Dentsu Ad Spend Report» apontam para que o «digital» seja o principal responsável pela retoma dos investimentos publicitários em 2021 e 2022, conquistando pela primeira vez 50% de toda a verba publicitária mundial.
Por outro lado, a Magna – unidade de estratégia global do grupo IPG Mediabrands, revela que para 2021 a tendência apontada é que o investimento no digital aumente cerca de 13%, com crescimento de dois dígitos, o que representará mais de 30% do mercado total.
Imagine que tem uma propriedade (apartamento, vivenda, terreno, etc) em Buarcos, Maiorca, Alhadas, Lavos ou em qualquer freguesia da Figueira da Foz e quer vendê-la. Ou mesmo arrendar um armazém ou escritório. E quer captar a atenção de investidores locais, nacionais e até estrangeiros.
Ou em sentido inverso, alguém que esteja fora da Figueira da Foz ou distrito de Coimbra e que pretenda aqui residir, em modelo de primeira ou mesma segunda habitação. A procura é simples: com meia dúzia de «cliques», tem rápido acesso à oferta.
Recorrendo ao digital, poderá publicitar não só através de variadas imagens, como também em vídeo.
Com apenas um «clique», facilmente entra num endereço web e num mundo onde a informação é-lhe rapidamente disponibilizada com a vantagem, por exemplo, de através de uma hiperligação, «entrar» na cidade e ver as ofertas culturais, turísticas, educativas, desportivas, de transportes, etc.
No digital, pode ter noção do verdadeiro alcance da sua publicação, ao contrário do «papel», onde tudo se esgota numa imagem estática e que rapidamente desaparece, sem a certeza do que o seu dinheiro comprou. Uma sugestão: se mesmo assim apostar no «papel», tente saber não só a tiragem (embora seja um dado relativo….) mas acima de tudo o alcance geográfico, onde é distribuído, os hábitos de leitura, quantos assinantes tem e número de venda em quiosque, para então poder decidir em consciência.
Ao publicitar no digital – imaginemos uma imobiliária – poderá fazer um acordo de uma semana ou um mês onde o anúncio é trocado diariamente, conforme a necessidade.
Mas as escolhas que este mundo digital oferece não se ficam por aqui. Hoje em dia facilmente se percebe o público-alvo por idade, cidade, país ou até mesmo as horas de maior consulta e a partir daí, definir as suas preferências indo ao encontro dos seus objectivos. Uma dica: se tiver um site, poderá recorrer ao Google Analytics.
A esta realidade, acresce outra que vem ainda reforçar a aposta no digital: a escolha da melhor plataforma. Os dados disponíveis no estudo «Os Portugueses e as Redes Sociais 2017», da Marktest Consulting, confirmam que embora estejam a surgir novas redes sociais, o Facebook ainda é a mais utilizada em Portugal.
Segundo a Marktest, o Facebook é a rede com maior penetração em Portugal, com 95.5% de referências, a que se seguem o Instagram (50.2%), o WhatsApp (48.1%), o Youtube (45.9%), o Google+ (35.4%) e o LinkedIn (30.8%).
O Instagram foi, entre as redes de maior penetração, a que teve um maior aumento relativo face ao ano anterior, ocupando agora a segunda posição. Entre os jovens dos 15 aos 24 anos, a rede atinge mesmo os 80% de penetração, um dado importante tendo em conta o surgimento dos chamados «nómadas digitais», profissionais normalmente jovens que trabalham a partir de qualquer lado para qualquer lado e que precisam constantemente de arrendar uma casa.
O WhatsApp também regista um acréscimo significativo e passa a ser a 3ª maior rede.
Por fim, falamos da importância das empresas editarem uma newsletter (boletim). Sem grandes custos, coloca-se a circular um espaço de leitura, agradável e apelativo, enviado directamente para um e-mail. Imagine que está a consultar um texto de venda de uma propriedade, mas só tem uma imagem e gostaria de ver mais. Basta clicar, no próprio texto ou imagem numa hiperligação e automaticamente é redireccionado para um álbum com 5, 10 ou 20 imagens. Fácil, certo? E prático!
Por isso, a publicidade não é um custo, mas um investimento. De preferência recorrendo às redes sociais ou site próprio.