Cerca de 30% da população citadina pondera ir viver para meios rurais

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  • Braga, Lisboa, Évora e Coimbra são os distritos onde é maior a vontade de trocar a vida da cidade pela do campo
  • Ponta Delgada, Beja, Castelo Branco e Viana do Castelo são os distritos em que mais portugueses afirmam sentir-se mais felizes no meio rural

 

Depois de décadas marcadas pelo êxodo rural, em que centenas de milhares de portugueses se deslocaram do campo para a cidade, a tendência parece começar a inverter-se com cerca de 30% da população citadina a considerar uma mudança para um ambiente rural, face aos cerca de 10% que, vivendo em zonas rurais estaria disponível a mudar-se para a cidade.

Segundo a Bloom Consulting Portugal City Brand Ranking©, os distritos onde mais se verifica esta vontade de trocar a vida da cidade pela do campo são Braga, Lisboa, Évora e Coimbra, sendo Ponta Delgada, Beja, Castelo Branco e Viana do Castelo os distritos em que mais portugueses afirmam sentir-se mais felizes no meio rural de momento.

Curiosamente, é a faixa etária dos 35-44 anos os que mais significativamente procuram este êxodo urbano, com 41% a afirmar que gostariam de trocar a cidade onde vivem por um ambiente rural. Os mais jovens são aqueles que menos procuram esta potencial mudança, atingindo mesmo assim 19% da população entre os 18 e os 24 anos que gostariam de mudar-se da cidade para o campo.

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As razões para que os portugueses considerem ou não mudar-se da cidade para o campo são muito variadas, entre os que afirmam estar satisfeitos no mundo rural, há uma clara inclinação para a valorização do estilo de vida no campo, para a calma e tranquilidade, qualidade de vida e acesso permanente à natureza e ar puro. Os que atualmente vivem no campo e procuram uma mudança para a cidade fazem-no essencialmente pelas oportunidades de negócio e emprego, enquanto os cidadãos citadinos portugueses que pensam numa potencial mudança para o campo, afirmam estar à procura de calma e tranquilidade, uma maior qualidade de vida próxima da natureza e pensam também na sua saúde, referindo o impacto da pandemia na sua forma de pensar.

Ao longo dos últimos meses a Bloom Consulting realizou diversos estudos para entender a dimensão e os contornos destes impactos, incluindo uma análise baseada nas variáveis do Bloom Consulting Portugal City Brand Ranking©, na procura documental e em inquéritos a mais de 1.000 perfis-chave nos 18 distritos portugueses, onde foi possível perceber as perceções e opiniões dos cidadãos nacionais não só acerca da gestão da pandemia nos municípios, mas também sobre mudanças de comportamentos, as novas exigências e receios em relação a trabalhar, viver e visitar os 308 municípios portugueses.

Fonte: Bloom Consulting Portugal City Brand Ranking©

Autárquicas e o novo papel das cidades

Moradias Figueira da Foz

 

No mundo atual, em constante mudança e em que a mudança acontece cada vez mais rapidamente, as cidades têm vindo a ganhar uma importância crescente e a desempenhar um novo papel à escala global. Todos nós, cidadãos eleitores, bem como os autarcas devemos ter estes novos desafios bem presentes e ninguém esquecer as promessas aquando das eleições do dia 26 de Setembro.

Desde 2016 que a população urbana mundial é superior à população rural. Ou seja, pela primeira vez em toda a história da humanidade passou a haver mais pessoas a viver “em cidades” do que “no campo”. A ONU estima que 55% da população mundial viva atualmente em centros urbanos.

Em Portugal a população urbana representa já um valor superior a 70%, pois tal como os restantes países europeus tem um processo de urbanização bem mais avançado.

A importância das cidades advém da concentração de população, capital e outros recursos num mesmo local. Assim, por natureza, as cidades são centros de conhecimento, de inovação, de produção, de comércio e de consumo. Estima-se que atualmente as cidades sejam responsáveis por cerca de 80% do PIB mundial. Na Europa, o crescimento do PIB nas cidades (desde o ano 2000) é 50% superior ao das restantes áreas.

Num futuro cada vez mais urbano, as cidades terão um papel cada vez mais preponderante na qualidade de vida das populações, no desenvolvimento económico e territorial e ainda na invenção e implementação de soluções para os desafios globais, como o combate às alterações climáticas.

Hoje em dia as cidades são entendidas como “cidades-região”, o que se designa formalmente por “áreas urbanas funcionais”.

Isto é, para além do núcleo urbano central, de elevada densidade populacional (>1500 hab./km2) e onde estão localizados os principais serviços e equipamentos públicos, uma cidade (ou área urbana funcional) inclui também as áreas polarizadas por esse núcleo urbano central, ou seja, todas aquelas áreas que geram viagens pendulares para esse núcleo. É nestas cidades-regiões que as políticas de desenvolvimento e sustentabilidade verdadeiramente se materializam no território, tornando-as, assim, nos grandes motores de competitividade e inovação.

E se até ao final do século passado a competição global se fazia essencialmente entre países, neste princípio do século XXI já não é bem assim. As cidades-região tomaram a liderança na competição à escala global. A competição é agora entre Lisboa, Madrid, Amesterdão, Berlim, etc., mais do que entre Portugal, Espanha, Países Baixos ou Alemanha. Veja-se o caso dos milhares de jovens portugueses que emigraram nesta última década. O sonho é emigrar para determinadas cidades, não para certos países. Pois é nestas cidades globais, pela sua identidade própria e distinta, pelas oportunidades, pela inovação, pela cultura e vivências a que imediatamente passam a ter acesso, que estes jovens se vão valorizar em termos pessoais e profissionais.

Mas foquemos-mos, de novo, em Portugal e cada um de nós no seu próprio município.

O mês passado fomos chamados a eleger os novos autarcas. Neste contexto, importa reforçar a relevância do nosso voto. É uma oportunidade única para dar um novo impulso de futuro aos municípios e cidades em que vivemos e, por consequência, às nossas vidas. Se perdermos esta oportunidade, iremos “penar” durante 4 logos anos.

Muitas vezes, o debate das campanhas autárquicas é dominado por dois extremos – os assuntos demasiado rotineiros e os demasiado extravagantes – ficando para segundo plano aquilo que considero verdadeiramente importante. Os assuntos a que chamo demasiado rotineiros – como as rotundas, os passeios, e as flores – são sem dúvida importantes pois acontecem “à nossa porta” mas são acções de gestão corrente e, por isso, deveriam permanecer na esfera de atuação dos departamentos municipais responsáveis (em interacção com as populações locais). Aqueles a que chamo demasiado extravagantes são as (vãs) promessas de obras megalómanas, sem nunca ser apresentada qualquer justificação sobre a sua racionalidade e a sua exequibilidade.

O que será então verdadeiramente importante debater? As bases para o futuro, para o desenvolvimento e para a qualidade de vida.

Neste novo contexto de afirmação das cidades e de competição à escala global, importa conhecer quais as ideias e propostas dos candidatos nestas matérias, reflectindo sobre:

1. Qual deverá ser o papel atual e futuro do município à escala regional, nacional e global? Por exemplo, qual o papel que municípios como Condeixa-a-Nova, Penacova ou Pampilhosa da Serra podem desempenhar no contexto da CIM Região de Coimbra e à escala nacional? Ou qual o papel que municípios como Coimbra, Figueira da Foz ou Cantanhede devem desempenhar à escala nacional e global?

2. Como posicionar estrategicamente a cidade-região de Coimbra no contexto nacional e internacional, com base na sua identidade e espaço regional único e diferenciador? Como pode Coimbra competir à escala global com Cambridge (Reino Unido), Heidelberg (Alemanha), Delft (Países Baixos) e outras cidades-regiões comparáveis? Como pode Coimbra contribuir para o desenvolvimento de Portugal? De que investimentos necessita para isso?

3. Que o candidato eleito, em conjunto com a sua equipa e programa, melhor consiga contrariar a forte tendência de definhamento (demográfico, económico, etc.) e implementar um novo cenário de afirmação, de desenvolvimento e de melhoria da qualidade de vida?

Conheça algumas dicas de lavagem para ter toalhas mais macias

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Adicionar vinagre, não misturar com outras peças de roupa e secá-las à sombra são algumas das dicas que deverá adotar se quer ter as suas toalhas macias por mais tempo.

 

Durante a pandemia, aprendemos que todos os cuidados de higiene são necessários, as tarefas domésticas são ainda mais importantes. E lavar as toalhas não foge à regra. Contudo, caso não as lave corretamente, as toalhas poderão tornar-se cada vez mais ásperas. E quem não adora enrolar-se numa toalha fofa e cheirosa quando sai do banho? Por isso, fique a par de algumas dicas sobre como mantê-las macias, por mais tempo.

Agora que a pandemia está a passar, nada melhor do que continuar a ter toalhas macias, para quando vimos de uma das praias da Figueira da Foz, ou quando chegamos a casa depois de um longo dia de trabalho, nada melhor que aquele banhinho quentinho e uma toalha bem macia para nos acariciar a pele.

Lavar antes de usar.

 Assim que compra as toalhas, deverá sempre lavá-las antes de as usar. Isto porque só assim conseguirá eliminar os resíduos que se acumulam ao longo do processo de fabrico.

Não misturar com outras peças de roupa.

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De acordo com os especialistas em atoalhados, sempre que possível deverá fazer uma máquina de roupa só para toalhas. Desta forma, poderá eleger o melhor ciclo, temperatura e produtos a utilizar sem danificar as outras peças de roupa.

Adicionar vinagre (sim, leu bem).

Ao contrário do que possa estar a pensar, este produto é mesmo o melhor aliado das toalhas de banho macias. Além de não prejudicar o tecido, o vinagre branco que utilizar pode ser de álcool ou de maçã deixa. Basta adicioná-lo na máquina de lavar antes de dar início ao programa escolhido, saliente-se.

Nem todas as pessoas sabem disso, mas utilizar o amaciador na lavagem de toalhas é um grande erro. Mesmo que soe contraditório, se você utilizar o amaciador em excesso (o que inevitavelmente acaba acontecendo depois de algumas lavagens), as propriedades do produto acabam criando uma espécie de camada impermeável sobre a toalha, tirando toda a maciez do tecido.

Por isso, o vinagre é uma ótima alternativa para evitar que isso aconteça. Ao adicioná-lo à lavagem, o ácido presente na substância neutraliza as partículas negativas deixadas pelo sabão na água (da mesma forma que acontece com os produtos amaciadores) – fazendo com que a sua toalha fique macia e fofinha.

Ter cuidado com a centrifugação.

O processo de centrifugação é uma grande ajuda no processo de secagem da roupa. Mas cuidado, pois no que toca a lavar as toalhas é necessário ter atenção a alguns pontos.

Não programe um ciclo de centrifugação demasiado prolongado e recolha as toalhas quando ainda estiverem um pouco húmidas. Depois, deixe-as a secar ao ar livre. Fácil, não?

Secar as toalhas à sombra.

Como referimos no ponto anterior, deve sempre optar por secar as toalhas de balho naturalmente ao ar livre. Todavia isso não significa que deverá expô-las diretamente ao sol.

Outro aspeto a ter em conta recai no facto de que só deverá guardar as toalhas quando estiverem completamente secas. Assim evitará o aparecimento de mau cheiro e mofo.

Guardar as toalhas em local arejado.

A última dica que lhe vamos deixar… para preservar a boa saúde das suas toalhas é guardá-las num local bem arejado. Caso contrário, se estiverem muito tempo fechadas num local sem ventilação poderá dar-se o aparecimento de mofo.

O turismo e o sector imobiliário como alavanca da recuperação da Economia Portuguesa.

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Os negócios ligados ao turismo e ao sector imobiliário, vão ser os grandes faróis da retoma e da sustentabilidade de Portugal.

Segundo declarações de Francisco Calheiros, Presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), até 2019 estava a ser “sexy” trabalhar na indústria do turismo, mas a pandemia “congelou tudo”!

A acrescentar à dificuldade de mobilidade que o Covid-19 veio impor, acresce ainda a falta de mão-de-obra qualificada, que poderá abrandar a abertura de algumas unidades hoteleiras, que estão ainda fechadas devido à pandemia.

No entanto, numa analogia do turismo com o futebol, Portugal está a jogar na ‘Champions League’ e tem que ter muitos ‘Cristianos Ronaldos’, ou seja ‘pontas de lança da economia portuguesa’.

Quanto à recuperação, Francisco Calheiros considera que é “altura de haver um reforço muito grande da promoção da marca ‘Portugal’ enquanto destino turístico, uma vez que os destinos concorrentes sofreram com a pandemia os mesmos problemas, sendo a competitividade agora maior e mais musculada.

Portugal tem que destacar que é o destino mais vacinado da Europa.

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O turismo é indispensável para evitar a desertificação e promover o desenvolvimento fora dos grandes centros urbanos, podendo ser um pólo de desenvolvimento e também um sector de grande empregabilidade.

É um sector que vive muito da tecnologia na área comercial, mas que nunca poderá ‘robotizado’.

Há uma nova esperança. No futuro, tanto o turismo, como o sector imobiliário, só serão um luxo, se sustentáveis. O novo luxo tem que ser inteligente e apostar fortes nas emoções. Luxo é poder relaxar com arquitectura e design, numa linguagem simples e despojada. Tudo o que gerar um enorme impacto ambiental será cada vez mais pejorativo.

Toda a construção, seja de hotéis, apartamentos, moradias ou qualquer tipo de equipamentos edificados terá que ser sustentável.

O consumidor reclama por sustentabilidade ambiental, e quanto mais sustentável for, mais procura tem.

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Sustentabilidade é uma estratégia que não se define por decreto, mas que a economia regula, pois o consumidor assim o exige.

Caminhamos para sermos totalmente sustentáveis e os sectores que assim não o entenderem, serão excluídos.

Se olharmos para as novas tendências de construção, vemos que a natureza, espaços verdes, amplos e confortáveis, são vistos como um luxo.

É preciso que promotores, entidades públicas e responsáveis políticos, tenham a sapiência de implementar políticas nesse sentido, actualmente com muita descriminação positiva e com um discurso que entusiasme e motive os promotores e restantes agentes económicos.

Precisamos de comissões de Coordenação Regional e equipas de avaliadores preparados para monitorizar as tendências, quantificar o seu valor na economia e para isso é necessário técnica, mas também sensibilidade.

O Plano de Recuperação Económica (PRR) é uma grande oportunidade para Portugal se posicionar como um país de excelência.

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O aproveitamento criterioso do PRR, permite, se bem orientado, promover a capacidade de ‘maker’, que os Portugueses têm. Portugal pode ser visto como um país na vanguarda, um país avançado, ‘trendy’, capaz de indicar os caminhos do futuro, que terá de ser sustentável. Temos que mostrar a nossa identidade, identificar o que é mais forte e perceber o que queremos usar como grande factor de promoção.

Tem que haver articulação política entre o sector público e privado, o Governo deverá ter uma visão estratégica e nacional, apoiar as autarquias, pois são estas que melhor conhecem o seu território. O sucesso será tanto maior, quanto maior for a estratégia multipolar.

Em qualquer local, tem de ser possível destacar o que de melhor oferece, com base num denominador comum: empreendedor, arrojado, criativo e corajoso.

O País tem que ter alguma obsessão por criar desenvolvimento e riqueza.

Moradia Figueira da Foz

Este é o melhor momento para a mudança e para a retoma do crescimento.

Foram tempos difíceis impostos pelo Covid-19 a todas as economias mundiais, mas a percepção é que o mau tempo já lá vai.

Os empresários já vêm a luz ao fundo do túnel, estando a retoma à espreita.

Com o aliviar das restrições, os instrumentos de apoio ao turismo, e a retoma do sector de aviação, o que se espera agora é a união de todos, de modo a aproveitar eficientemente os recursos existentes, e que a carência de capital, não seja impeditiva que os projectos de qualidade e sustentáveis sejam exequíveis, até porque as operações mais sustentáveis, são as que têm custos mais baixos.

Ana Machado – Imoexpansão

“O Regresso à Escola”

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Setembro, mês em que os hipermercados se enchem de materiais escolares e de pais com os respetivos filhos na azáfama para as aguardadas compras. Após aproximadamente dois meses das aulas terminarem, o desejo de voltar à rotina letiva aumenta. O mês de setembro de 2021 acompanha mudanças, indecisões, expectativas e incertezas. Lidámos com circuitos restritos no interior do recinto escolar, aulas online, sistemas híbridos… passámos por aulas síncronas e assíncronas.

Aprendemos a lidar com alterações de horários e salas de aulas, adaptações tecnológicas imediatas e uma adaptação global exigida quer a todos os profissionais de Educação, quer a todos os pais e crianças envolvidas. Tudo isto num curto espaço de tempo de, sensivelmente, um ano e meio.

Coloquemo-nos por um momento no lugar de uma qualquer criança do ensino básico: em março de 2020, ouve falar da covid-19.

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A escola fecha portões e, de repente, o que era a sua rotina diária, deixa de existir. Deixa de ver os colegas e amigos, de poder brincar fora de casa, de poder ser criança em certa medida. Posteriormente, é confrontada com aulas através de ecrãs, o que muito provavelmente se traduz em pelo menos sete horas diárias obrigatórias em frente a um computador.

O computador: uma ferramenta que se tornou o ator principal no que diz respeito à Educação neste drama pandémico. Um ator principal que, como tudo na vida, tem um potencial destrutivo, se assim o deixarmos. O aluno do ensino básico chega a setembro de 2021 com este turbilhão de acontecimentos e adaptações experienciados num curto espaço de tempo. Emoções como medo do vírus e a ansiedade criada por pensamentos de incerteza quanto ao caos que se viveu (e se vive). Expetativas de poder ver e falar com os colegas de forma livre, outrora normal.

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Outra questão que emerge é a do uso de máscaras. A sua duplica capacidade de proteger a nossa saúde e, por outro lado, de mascarar as nossas emoções.

Passámos de observadores de expressões faciais para observadores de olhares. Deixamos de ver sorrisos para ver as cores das máscaras e imaginar um sorriso por detrás das mesmas. À semelhança, na sala de aula, o professor de vinte cinco alunos é confrontado com um abafador de som e um feedback de aprendizagem dificultado pelo uso das máscaras. As crianças, por sua vez, são confrontadas com algo que retira parte da comunicação não verbal que é tão importante para o estabelecimento de relações interpessoais saudáveis.

Setembro de 2021. Um regresso tão aguardado por milhares de crianças portuguesas. O desejo, a expetativa, a euforia de voltar. Voltar com o desejo e a expetativa de uma escola segura, livre e Humana.

Paulo Cunha e Bárbara Alves, Psicólogos na Metal School Figueira da Foz

Publicidade: custo ou investimento?

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Seja um negócio, empresa, produto ou serviço, a verdade é que se a «mensagem» não passar, ou seja, se não for amplamente divulgada, é praticamente como se não existisse.

Dados do «Dentsu Ad Spend Report» apontam para que o «digital» seja o principal responsável pela retoma dos investimentos publicitários em 2021 e 2022, conquistando pela primeira vez 50% de toda a verba publicitária mundial.

Por outro lado, a Magna – unidade de estratégia global do grupo IPG Mediabrands, revela que para 2021 a tendência apontada é que o investimento no digital aumente cerca de 13%, com crescimento de dois dígitos, o que representará mais de 30% do mercado total.

Imagine que tem uma propriedade (apartamento, vivenda, terreno, etc) em Buarcos, Maiorca, Alhadas, Lavos ou em qualquer freguesia da Figueira da Foz e quer vendê-la. Ou mesmo arrendar um armazém ou escritório. E quer captar a atenção de investidores locais, nacionais e até estrangeiros.

Ou em sentido inverso, alguém que esteja fora da Figueira da Foz ou distrito de Coimbra e que pretenda aqui residir, em modelo de primeira ou mesma segunda habitação. A procura é simples: com meia dúzia de «cliques», tem rápido acesso à oferta.

Recorrendo ao digital, poderá publicitar não só através de variadas imagens, como também em vídeo.

 Com apenas um «clique», facilmente entra num endereço web e num mundo onde a informação é-lhe rapidamente disponibilizada com a vantagem, por exemplo, de através de uma hiperligação, «entrar» na cidade e ver as ofertas culturais, turísticas, educativas, desportivas, de transportes, etc.

No digital, pode ter noção do verdadeiro alcance da sua publicação, ao contrário do «papel», onde tudo se esgota numa imagem estática e que rapidamente desaparece, sem a certeza do que o seu dinheiro comprou. Uma sugestão: se mesmo assim apostar no «papel», tente saber não só a tiragem (embora seja um dado relativo….) mas acima de tudo o alcance geográfico, onde é distribuído, os hábitos de leitura, quantos assinantes tem e número de venda em quiosque, para então poder decidir em consciência.

Ao publicitar no digital – imaginemos uma imobiliária – poderá fazer um acordo de uma semana ou um mês onde o anúncio é trocado diariamente, conforme a necessidade.

Mas as escolhas que este mundo digital oferece não se ficam por aqui. Hoje em dia facilmente se percebe o público-alvo por idade, cidade, país ou até mesmo as horas de maior consulta e a partir daí, definir as suas preferências indo ao encontro dos seus objectivos. Uma dica: se tiver um site, poderá recorrer ao Google Analytics.

 

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A esta realidade, acresce outra que vem ainda reforçar a aposta no digital: a escolha da melhor plataforma. Os dados disponíveis no estudo «Os Portugueses e as Redes Sociais 2017», da Marktest Consulting, confirmam que embora estejam a surgir novas redes sociais, o Facebook ainda é a mais utilizada em Portugal.

Segundo a Marktest, o Facebook é a rede com maior penetração em Portugal, com 95.5% de referências, a que se seguem o Instagram (50.2%), o WhatsApp (48.1%), o Youtube (45.9%), o Google+ (35.4%) e o LinkedIn (30.8%).

O Instagram foi, entre as redes de maior penetração, a que teve um maior aumento relativo face ao ano anterior, ocupando agora a segunda posição. Entre os jovens dos 15 aos 24 anos, a rede atinge mesmo os 80% de penetração, um dado importante tendo em conta o surgimento dos chamados «nómadas digitais», profissionais normalmente jovens que trabalham a partir de qualquer lado para qualquer lado e que precisam constantemente de arrendar uma casa.

O WhatsApp também regista um acréscimo significativo e passa a ser a 3ª maior rede.

Por fim, falamos da importância das empresas editarem uma newsletter (boletim). Sem grandes custos, coloca-se a circular um espaço de leitura, agradável e apelativo, enviado directamente para um e-mail. Imagine que está a consultar um texto de venda de uma propriedade, mas só tem uma imagem e gostaria de ver mais. Basta clicar, no próprio texto ou imagem numa hiperligação e automaticamente é redireccionado para um álbum com 5, 10 ou 20 imagens. Fácil, certo? E prático!

Por isso, a publicidade não é um custo, mas um investimento. De preferência recorrendo às redes sociais ou site próprio.

A nossa casa

Moradias Figueira da Foz

 

A semana passada li uma entrevista, numa antiga revista do jornal Expresso, onde o alpinista português, João Garcia, referia que vivia num apartamento T1, com a particularidade de ter uma garagem de grandes dimensões, maior que a própria habitação, onde guardava todo o seu material de escalada. A justificação apresentada foi a de que pouco tempo passava em casa. O meu artigo terá como base esta ideia, ou seja, a relação entre a escolha de habitação e o estilo de vida de cada um de nós.

A nossa casa deverá sempre ser uma espécie de refúgio, de castelo, de espaço sagrado, onde relaxamos dos desafios do mundo lá fora. Temos, obrigatoriamente, de nos sentirmos confortáveis no nosso lar. A nossa casa deverá reflectir a nossa personalidade, os nossos gostos e tudo aquilo a que damos valor. Uma casa, e quando me refiro a casa, englobo, apartamentos, Lofts e outras estruturas habitacionais, deverá ter sempre a «marca de quem nela vive». Interessante, entrar dentro de uma casa, sem a presença dos seus proprietários, e conseguir, através da disposição das divisões e da decoração da habitação, «adivinhar» a personalidade de quem lá vive. São pequenas coisas, pequenos detalhes que um olhar mais atento consegue captar; – Um móvel com CDs, onde conseguimos ver que tipo de música é ouvida, os quadros na parede; o design do mobiliário, os livros nas estantes e muitos outros detalhes. A própria disposição dos móveis e a sua quantidade é indicativo do carácter dos seus habitantes.

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A decoração de uma casa expressa a nossa personalidade, aquilo de que gostamos. Um estilo mais minimalista, com menor quantidade de objectos, demonstra um espirito prático e despojado; um mobiliário de época é um indício de alguém mais conservador, por outro lado, mobílias mais modernas reflectem um espirito mais liberal. As cores usadas também são boas indicadoras do estado de espirito dos residentes de uma habitação.

Infelizmente nem todos podem viver na casa onde desejariam

Quer seja por questões financeiras, quer por questões profissionais ou outras infelizmente nem todas as pessoas vivem onde desejam, mas o interior de uma casa, o que colocamos dentro dos nossos lares, embora possa ter alguns condicionamentos, apresentam uma maior liberdade de escolha. Podemos não ter em nossas casas tudo o que desejamos ou precisamos, mas podemos, com toda a certeza, ter apenas «coisas» de que gostamos. A sensação de conforto e harmonia é extremamente importante numa habitação.

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As nossas memórias, as viagens que fizemos, as pessoas que conhecemos, os momentos que vivemos estão plasmadas no nosso lar. Um quadro pintado pelo melhor amigo pendurado na parede da sala, uma estatueta que nos lembra uma viagem inesquecível; o sofá Chaise Longue que a família demorou semanas a escolher, com o pretexto quer teria de ser suficientemente grande para nele todos caberem. O armário que veio da quinta do avô e que foi restaurado com todo o carinho. Até mesmo as pequenas imperfeições nas paredes que nos lembram a infância dos nossos filhos. A mesa da cozinha, em madeira, com a marca da panela quente e aquele banco com os pés ruídos pelo cachorro.

Tudo num lar tem de «respirar» vida real, a vida de quem chega a casa, e abrindo a porta, entra no seu refúgio, no seu pequeno mundo, na sua privacidade mais privada.

77,5% dos residentes na Região Centro estão satisfeitos com a sua vida

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A medição da satisfação e da felicidade dos seus residentes é, cada vez mais, um dos indicadores utilizados para aferir o sucesso dos territórios. Por isso mesmo, vários países e regiões auscultam regularmente este tipo de perceção, tal como a Comissão Europeia, que monitoriza o espaço europeu, divulgando semestralmente esta informação no Eurobarómetro (centro de sondagens de opinião pública da União Europeia). Tendo em conta a relevância desta temática, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) acompanha também, desde 2013, a satisfação dos residentes na Região Centro, sendo este indicador parte integrante do Barómetro do Centro de Portugal, que é um instrumento de análise que pretende monitorizar o progresso alcançado pela região através de um conjunto de indicadores-chave.

O grau de satisfação dos residentes na região Centro aumentou em 2021, com 77,5% dos residentes a considerarem-se globalmente satisfeitos com a sua vida. Esta é uma das conclusões da 7.ª edição do Inquérito à Satisfação dos Residentes na região Centro, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), no âmbito do Barómetro Centro de Portugal.

O inquérito mostra que, em 2021, 12,2% dos residentes estão “muito satisfeitos”, 65,3% “satisfeitos”, 13,7% “não muito satisfeitos” e 8,8% “nada satisfeitos”. Face aos anos anteriores, destaca-se o significativo acréscimo da percentagem de inquiridos “satisfeitos” e o decréscimo expressivo de inquiridos “não muito satisfeitos”.

Estes são os resultados mais positivos das sete edições deste inquérito efetuado para a Região Centro, com 77,5% dos residentes globalmente satisfeitos, contra 73,7% em 2019, 72,5% em 2018, 77,1% em 2017, 69,2% em 2015, 58,2% em 2014 e 61,2% em 2013. Este valor é superior à média obtida pelo Eurobarómetro de março de 2021 (inquérito realizado à escala europeia) para Portugal (70%), mas continua aquém da avaliação média dos cidadãos europeus (79%), apesar da tendência de aproximação.

Entre os principais motivos de satisfação encontram-se a qualidade de vida e um nível de vida estável (24,5%), ter emprego (20,7%), ter saúde (19,3%), a vida familiar (18,3%) e gostar do local onde reside (17,3%).

Em termos de motivos de insatisfação, os problemas de saúde (29,6%), a remuneração e reformas baixas (27%) e as dificuldades financeiras (27%) são as três principais razões apontadas pelos inquiridos. A solidão (6,6%) e a pandemia Covid-19 (4,6%) aparecem, pela primeira vez, como motivo de insatisfação. O desemprego (2,6%) e as políticas governamentais (2,6%) são outros dos motivos apontados.

As mulheres revelaram-se, pelo sexto ano consecutivo, menos satisfeitas do que os homens, embora com sinais de aproximação. De facto, enquanto a quota das mulheres globalmente satisfeitas aumentou de forma expressiva face a 2019 (passando de 69% para 77%), a quota dos homens diminuiu ligeiramente (de 79% para 78%).

Tal como aconteceu em todas as vagas deste inquérito na região, os cidadãos mais jovens apresentavam-se globalmente mais satisfeitos do que os mais velhos. No entanto, face à vaga anterior do inquérito, a satisfação global dos residentes entre os 35 e 44 anos diminuiu, por contraste com os residentes com idades entre os 55 e 64 anos e entre os 25 e os 34 anos, cujo grau de satisfação aumentou consideravelmente.

No que respeita aos residentes empregados, o grau de satisfação é tendencialmente mais elevado nas profissões mais qualificadas. Em 2021, os empregados de comércio, os empregados administrativos, os quadros superiores e os quadros médios revelaram-se os mais satisfeitos com a sua vida, enquanto os agricultores e os operários especializados se mostraram os mais insatisfeitos. Face à edição transata, os empregados de comércio registaram o crescimento no grau de satisfação mais expressivo. Já os agricultores e os operários especializados foram os que apresentaram os maiores decréscimos.

O grau de satisfação é tendencialmente maior quanto mais elevadas são as habilitações escolares dos inquiridos, sendo os residentes com mestrado/pósgraduação/doutoramento os mais satisfeitos e os residentes analfabetos os mais insatisfeitos. Constatou-se aliás que os residentes sem qualquer habilitação foram os que mais diminuíram a sua satisfação face à inquirição anterior, estando agora todos estes globalmente insatisfeitos. Estes resultados mostram a relação entre a escolaridade e os níveis de satisfação.

Verifica-se que, tendencialmente, o grau de satisfação dos inquiridos vai diminuindo à medida que aumenta o tempo de residência na região. Assim, os inquiridos que residiam há menos de 10 anos na região eram os mais satisfeitos, por oposição aos que habitavam no Centro há 50 ou mais anos. Aliás, este foi o único grupo cuja quota de inquiridos globalmente satisfeitos diminuiu face à vaga anterior.

Para informações adicionais, consultar o estudo “Resultados do Inquérito à Satisfação dos Residentes na Região Centro 2021” ou o Barómetro Centro de Portugal em www.ccdrc.pt

Fonte: CCDRC

Governo pondera manter travão nas rendas antigas

Moradias Figueira da Foz

 

O período de transição para a atualização das rendas mais antigas termina em novembro do próximo ano, mas Governo diz estar “a avaliar os diversos cenários de intervenção” no âmbito do OE 2022.

Acerca de um ano para que os contratos de arrendamento celebrados antes 1990 poderem vir a sofrer atualizações, o Governo mantém todas as opções em cima da mesa em relação a esta matéria, incluindo a de manter estas rendas congeladas, numa altura em que negoceia o Orçamento do Estado para 2022, disse a Secretaria de Estado da Habitação ao Diário de Notícias.

O período de transição para a atualização das rendas mais antigas termina em novembro do próximo ano, depois de ter sido prorrogado por duas vezes desde que entrou em vigor a chamada “Lei Cristas”.

Agora, “tendo em consideração estes prazos, o Governo está a avaliar os diversos cenários de intervenção no âmbito da elaboração do OE 2022?, disse a secretaria de Estado de Marina Gonçalves ao jornal.

 

(Fonte ECO/Diário de Notícias, tratado por ASMIP)

“O comboio estará no centro do sistema de mobilidade que nos libertará do automóvel”

Moradias Figueira da Foz

 

Esta declaração foi proferida pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação na conferência “High-speed Rail and City-to-City Connections”, em Lisboa. No evento salientou que “fazer de 2021 o Ano Europeu do Transporte Ferroviário deu-nos um excelente pretexto para podermos passar um ano inteiro a falar de comboios na Europa”, mas salientou que Portugal está longe de ter uma das melhores redes ferroviárias da Europa.

Na sessão que antecede o início do “Conecting Europe Express”, uma viagem de comboio pela União Europeia para promover os benefícios deste transporte com início em Lisboa e fim em Paris (7 de outubro), o ministro declarou que “Portugal está longe de poder afirmar que tem uma das melhores redes ferroviárias da Europa. Portugal e Lisboa são do melhor que há na Europa, mas a rede ferroviária não.”

Pedro Nuno Santos salientou que, “após décadas de desinvestimento”, a rede ferroviária está a sofrer uma recuperação, com todos os principais corredores a serem modernizados. Acrescentando que a linha Évora-Elvas, que considerou ser “uma peça-chave para a ligação rápida entre Lisboa e Madrid”, está a avançar.

Na opinião do governante, o transporte ferroviário tem uma eficiência energética “imbatível” pelo facto de “estar eletrificado em maior escala do que qualquer outro modo de transporte.” Como frisou: “As cidades vão ter de se libertar da dependência do automóvel e o comboio estará no centro da mobilidade”.

A rede ferroviária tem, segundo o ministro, de contribuir para uma transição climática que seja justa e equilibrada. Como disse: “Sem justiça social, não haverá uma transição climática.” Defendendo, por isso, que “não será possível nem é justo obrigar as pessoas que já passam dificuldades diariamente a suportar maiores custos em dinheiro ou em tempo, quando ambos esses recursos já são tão escassos nas suas vidas” e que “a liberdade de escolha é, por vezes, um luxo” pelo que existe “a obrigação de oferecer aos cidadãos soluções que lhes permitam, ao mesmo tempo, melhorar a sua qualidade de vida e ser mais sustentáveis para o ambiente.”

O ministro das Infraestruturas e da Habitação sublinhou ainda que estão “em curso obras de modernização em todos os principais corredores da nossa rede ferroviária” e estão também “já bastante avançadas as obras da construção do maior troço de nova linha férrea em muitas décadas, a nova linha Évora – Elvas, que é uma peça chave na criação de uma ligação rápida entre Lisboa e Madrid.”

Para a próxima década, destacou, “Portugal tem três grandes prioridades para o desenvolvimento da sua rede ferroviária: concluir a eletrificação e modernização de toda a rede, resolver quatro as limitações à capacidade nas áreas metropolitanas, e criar um eixo da alta velocidade entre o Porto e Lisboa, estendendo-o depois para Norte até à Galiza.”

A comissária europeia para os Transportes, Adina Valean, que também participou na sessão, mencionou que a União Europeia tem a segunda rede ferroviária mais longa do mundo e uma das mais densas e garantiu que na estratégia de mobilidade sustentável está incluída “a duplicação do tráfego ferroviário de alta velocidade até 2030 e o seu triplo em 2050.” Mas para que isto aconteça, disse, “terá que ser concluída a rede transeuropeia de transporte.”

A comissária recordou que construir ou melhorar a infra-estrutura ferroviária “leva o seu tempo”, pelo que tem de ser melhor gerida sendo a este nível que “entra a digitalização.”

(Fonte Magazine Imobiliário, tratado por ASMIP)