Preço por metro quadrado para efeitos de IMI mantém-se inalterado em 2021

O preço do metro quadrado de construção é um dos elementos tidos em conta na determinação do valor patrimonial tributário (VPT) dos imóveis, sobre o qual recai o IMI.

O preço do metro quadrado para efeitos de IMI e da avaliação fiscal dos imóveis vai manter-se em 615 euros em 2021, segundo um diploma publicado no Diário da República.

Esse valor base dos prédios edificados corresponde ao valor médio de construção, por metro quadrado, que se mantém inalterado nos 492 euros, adicionado de 25%, tal como determina o Código do Imposto Municipal sobre os Imóveis (CIMI).

Os 615 euros resultam, assim, desta fórmula e do diploma publicado determinar a fixação “em 492 euros do valor médio de construção por metro quadrado, para efeitos do artigo 39.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, a vigorar no ano de 2021”.

O preço do metro quadrado de construção é um dos elementos tidos em conta na determinação do valor patrimonial tributário (VPT) dos imóveis, sobre o qual recai o IMI.

Este preço não é de aplicação automática, sendo apenas refletido nas construções novas ou nos imóveis alvo de modificação ou de reconstrução ou na sequência de uma nova avaliação, ou seja, aplica-se aos prédios urbanos cujas declarações Modelo 1 sejam entregues a partir de 1 de janeiro de 2021.

O preço por metro quadrado para efeitos do valor base dos prédios edificados foi fixado nos 600 euros em 2003 e 2004, tendo subido para os 612,5 euros em 2005 e os 615 euros em 2006 – valor em que se manteve até 2008.

Em 2009, devido aos efeitos da crise financeira e económica que já se começavam a sentir, baixou para os 609 euros. Um ano depois, registava nova descida, para os 603 euros, patamar onde se manteve congelado até 2018.

Fonte: Jornal de Negócios

Conheça as cores do ano 2021

Cinza ‘ultimate gray’ e amarelo ‘illuminating’ são as cores de 2021 da Pantone. Trazem uma mensagem de resiliência aliada à felicidade.

O Cinza ‘ultimate gray’ e o amarelo ‘illuminating’ são as cores do ano 2021 eleitas pela Pantone. Nos tempos difíceis que vivemos, esta união de cores chega para transmitir uma mensagem de força, energia, esperança e otimismo para o próximo ano. O site que todos os anos escolhe um novo tom de tendência explica que a combinação destas cores “é ambiciosa e dá-nos esperança”. “Temos de sentir que tudo vai ficar melhor; é essencial para a alma humana”, refere ainda.

Cada um dos tons “tem o seu próprio aspeto emocional, o cinza é o que mais apoia e é sólido, a base prática de que precisamos, e o amarelo é sobre esperança, sol e alegria”, sublinha ainda Leatrice Eiseman, diretora executiva da Pantone.

Já preparou a casa para o Natal?

A magia do Natal ainda não chegou a sua casa? Está na hora de montar tudo o que tão bem combina com esta época do ano.

Decoração

Antes de começar a decorar a casa, tente planear o que quer fazer. Em que divisão vai colocar o pinheiro? Vais decora a lareira? Pense bem naquilo que tem e crie um tema para a decoração de Natal, para garantir que aproveita ao máximo as peças decorativas que já tem em casa.

Enfeites

É natural que, com o tempo, as luzes deixem de funcionar, ou que algumas bolas se partam. Deite fora (de forma responsável) aquilo que não funciona e ajuste o seu plano de decoração aos elementos que ainda estão intactos, se necessário. Se precisar de mais decorações, tente criar algumas recorrendo a materiais como pinhas, papel ou cartão.

Porta

A porta de entrada da casa também deve ser decorada para o Natal, para dar as boas-vindas a esta época. Pode comprar uma coroa já feita ou pode fazer uma versão DIY com flores artificiais, ramos, pinhas… a imaginação é o limite.

Toque festivo

Já tem a árvore, os enfeites e a porta de entrada decorada… o que falta? Está na altura de levar o Natal às outras divisões. Decore a lareira, coloque algumas bolas de Natal numa jarra para decorar o móvel de entrada, use almofadas vermelhas e espalhe alegria pela casa.

Futuro passa pela melhoria da eficiência energética dos edifícios

Esta foi uma das principais conclusões tiradas da conferência “Green Deal – A oportunidade de um futuro mais verde”, que decorreu no âmbito da Semana da Reabilitação Urbana do Porto. A ideia é assegurar uma Europa neutra em emissões de CO2 em 2050 e um futuro mais sustentável para todos, e o facto de os edifícios representarem atualmente um terço destas emissões faz com que o imobiliário tenha um importante contributo para este objetivo.

Nelson Lage, Presidente da ADENE, acredita que «o desafio deste Green Deal é que o futuro passa pela melhoria da eficiência energética dos edifícios. A Estratégia de Longo Prazo para a Renovação de Edifícios indica-nos o caminho para a reabilitação energética do parque edificado existente, e aplica-se a todos os edifícios, públicos ou privados. É um desafio gigantesco, atinge toda a sociedade, construção, imobiliário, empresas, setor financeiro. Será um documento charneira para as próximas décadas». E não tem dúvidas: «estamos mesmo numa corrida contra o tempo».

«Para uma sociedade mais justa e mais verde será necessário muito dinheiro», afirma, apontando 143.000 milhões de euros para a reabilitação deste parque, «o que equivale a cerca de 5.000 milhões por ano nas próximas décadas».

E garante que «a ADENE está hoje empenhada na clarificação deste documento para os novos desafios do setor. Tudo faremos para que esta nova legislação seja suave face à atual, e que crie todas as condições para a formação técnica».

José Manuel de Sousa, Vice Presidente da Ordem dos Engenheiros Técnicos, considera que o Green Deal «pode ser muito interessante», e garantiu que os profissionais estão «muito interessados neste tema», recordando que «já em 2016 e 2017 trouxemos o tema à discussão nestas Semanas da Reabilitação Urbana com o lançamento das sementes do que eram os princípios de discussão do “NZEB” e efeitos na construção e desempenho dos edifícios».

Com um país com um índice de pobreza energética muito elevado, «a engenharia espera que esta seja efetivamente a alavanca para o que temos perspetivado fazer ao longo dos últimos anos».

Fonte: Vida imobiliária