Dicas para uma varanda ou terraço de sonho

Numa altura em que a nossa casa é o nosso porto de abrigo, nada melhor do que reformular todo o seu espaço exterior, para que se sinta em casa em qualquer canto da mesma.

O exterior é um ponto bastante forte na valorização do seu imóvel. Com a chegada da primavera e do verão, a melhor altura para uma reformulação é esta, para conseguir usufruir do espaço exterior, por menor que seja. Conheça algumas dicas que tornam o seu espaço mais apelativo:

As plantas e flores – A orientação da varanda, a irrigação e cuidados em geral devem ser combinados com as necessidades de cada planta. Todo o esforço é inútil se a vegetação estiver em mau estado. É preciso ter em atenção a especificidade de cada planta e os cuidados adequados.

Um espaço de refeição – Crie um espaço de refeições para reunir a família de forma segura no exterior. Nada como ter uma esplanada na própria casa e almoçar e jantar fora em segurança.

Criar um jardim vertical – A moda das plantas veio para ficar e funciona muitas vezes como terapia para os dias mais stressantes em que é preciso encontrar algum equilíbrio. Por que não criar um espaço apelativo para colocar as plantas?

Iluminação – Como continuidade da casa, a iluminação é fundamental. Velas no chão, correntes ou grinaldas de luzes, candeeiros de chão marroquinos ou parede tipo algarvio são boas opções.

Chão acolhedor – Chão de deck de madeira, bambu, sisal, ráfia, tapete em material natural, relva artificial, entre outros, são ideais para dar continuidade à casa. Escolha o que mais se adequa para poder corresponder às expectativas.

Preços das casas em Portugal tiveram a sexta maior subida da União Europeia

Portugal registou uma subida de 8,4% nos preços das casas em 2020, uma evolução acima dos 5,5% observados em toda a União Europeia.

Mesmo num ano de pandemia, as casas ficaram mais caras. Em Portugal, a subida foi de 8,4%, acima da média observada em toda a União Europeia (UE) e a sexta maior entre todos os Estados-membros, mostram os dados do Eurostat. Em termos de rendas, essas também subiram, mas em território nacional o aumento foi mais baixo do que o dos preços de venda.

Em 2020, os preços de venda das casas na UE aumentaram em média 5,5%. Entre todos os Estados-membros, a Turquia (+24,8%) e o Luxemburgo (+14,5%) registaram as maiores subidas, à frente da Polónia (+10,5%), Eslováquia (+9,6%) e República Checa (+8,4%). O sexto maior aumento coube a Portugal, onde os preços ficaram 8,4% mais altos, tal como já tinha sido adiantado pelo Instituto Nacional de Estatística.

No lado oposto, a Irlanda (+0,3%), Finlândia (+1,8%) e a Itália (+1,9%) destacaram-se ao apresentar as descidas mais baixas. Numa análise a todos os membros da UE, o Chipre foi o único a ver os preços caírem. Naquele país, a descida foi de 0,2%.

Casas ficaram quase 30% mais caras na última década

O Eurostat foi mais longe e analisou mesmo a evolução dos preços das casas desde 2010 até ao final do ano passado, trimestre por trimestre. Concluiu que, na última década, as casas ficaram 28,6% mais caras na UE. Comparando o último trimestre de 2020 com 2010, os preços das casas aumentaram em 23 dos Estados-membros — com destaque para a Estónia (+112,8%), Luxemburgo (+99,8%) e Hungria (+90,6%) — e caíram apenas em quatro: Grécia (-28,1%), Itália (-15,2%), Espanha (-5,2%) e Chipre (-3,4%).

A mesma análise incidiu ainda sobre as rendas, que aumentaram 14,9% desde 2010, ou seja, foi um aumento menos expressivo do que o dos preços de venda. Na última década, os preços cresceram mais do que as rendas em 18 Estados-membros e as evoluções foram diferentes. Entre 2010 e o segundo trimestre de 2011, ambos seguiram trajetórias semelhantes. Contudo, depois disso, seguiram caminhos muito diferentes: as rendas aumentaram de forma constante até ao final de 2020, enquanto os preços tiveram algumas flutuações.

Fonte: Eco Sapo

Dicas para tirar o máximo partido do seu espaço

É importante pensar de forma criativa, no que toca a aproveitar o máximo de todos os espaços da nossa casa. A criatividade não tem de ter limites!

Independentemente do tamanho da sua casa, existem sempre espaços que gostaria de ver aproveitados de uma forma completamente diferente e criativa. Conheça algumas dicas para aproveitar todos os recantos da sua casa.

Mobília modular

Se antigamente era difícil encontrar soluções modulares e com diversas funções, hoje em dia pode encontrar móveis cheios de estilo e que trarão mais vida à sua casa, enquanto tornam o seu dia a dia mais fácil. Seja uma cama que se transforma em sofá quando não está a ser usada ou uma mesa que se pode transformar em secretária, as opções são muitas. E, claro, se esse recanto for particularmente difícil, existe sempre a opção de mandar fazer mobiliário à medida.

Tirar proveito da altura

Nem sempre olhamos para o espaço que temos em termos de verticalidade, mas a verdade é que podemos aproveitar muito espaço que se encontra mais alto para criarmos arrumação, especialmente se a nossa casa for pequena. Pode usar nichos, prateleiras e outras formas de arrumação suspensa para criar espaços de arrumação em altura em qualquer recanto da casa. Em alternativa, o espaço vertical também pode ser usado para elementos decorativos, como quadros.

Portas de correr

Num espaço já de si pequeno, pode acontecer que exista um recanto que não possa ser aproveitado devido às portas. Mas a solução para isto é simples: aposte em portas de correr. Assim, conseguirá aproveitar melhor o espaço e manter na mesma a separação criada pela porta. Dessa forma, é possível criar toda uma nova zona no recanto anteriormente ocupado pela porta, como um escritório para trabalhar a partir de casa.

Pense fora da caixa

A criatividade não tem de ter limites no que toca a aproveitar ao máximo todos os espaços da nossa casa. Olhe para o espaço de forma diferente e pense naquilo que precisa de colocar no local. Precisa de criar um home office e não tem espaço? Aproveite o parapeito de uma janela para criar uma pequena mesa de trabalho. Não tem onde colocar os livros? Talvez aquele recanto mal aproveitado possa ganhar uma nova vida com uma estante.

Crédito à habitação passo a passo – como evitar que este processo seja uma dor de cabeça

Tudo o que é preciso saber antes de embarcar na aventura de pedir dinheiro emprestado ao banco para comprar casa.

Numa fase, mesmo em tempos de crise pandémica, em que os bancos mostram disponibilidade para financiar a compra da casa, torna-se relevante entender como funciona o processo de crédito à habitação passo a passo. Isto para evitar que este seja complexo e moroso. Hoje ajudamos nesta tarefa, que é crucial para muitos portugueses na hora de comprar e/ou trocar de casa.

Dada a complexidade do processo de crédito à habitação, a ajuda de um intermediário de crédito poderá ser bem-vinda, até porque o serviço é gratuito.

Os primeiros passos a dar passam por perceber se conseguirá obter um empréstimo, procurar as ofertas de crédito à habitação existentes no mercado e compará-las, de modo a obter as melhores soluções do mercado. De seguida, passará pela avaliação do imóvel e pela respetiva realização de escritura.

1 – Reunir documentação

A documentação necessária para conseguir uma análise do seu caso não varia muito entre bancos:

– Documento de identificação;
– 3 últimos recibos de vencimento;
– Nota liquidação de IRS e declaração do último ano;
– Extrato de conta dos últimos três meses;
– Mapa de Responsabilidade de Crédito do Banco de Portugal.

2 – Escolha do Banco

Após a pré-aprovação do processo nas diversas instituições, estará em condições de entender qual será mais favorável. Tenha atenção às seguintes rubricas:

TAEG: a Taxa Anual de Encargos Efectiva Global permite comparar diferentes créditos de forma eficaz, desde que as suas características sejam as mesmas, isto é, o mesmo prazo, montante e modalidade de reembolso;

MTIC: o Montante Total Imputado ao Consumidor é outro indicador que deve utilizar para efetuar uma comparação entre várias propostas de crédito. O MTIC reflete o montante total que vai pagar ao longo de todo o período do empréstimo, visto que inclui todos os custos do crédito (juros, comissões, impostos e outros encargos);

Spread: mais que o spread isoladamente, deve verificar qual a vinculação necessária para obter a maior bonificação do spread.

3 – Avaliação do imóvel

Uma vez escolhido o imóvel e qual o banco que oferece melhores condições, está no momento de solicitar a avaliação ao mesmo junto do respetivo banco, momento em que terá os primeiros custos com o processo.

Nesta fase, o banco efetuará o pedido de avaliação a uma entidade especializada e independente que emite um relatório para o efeito, o qual servirá de base para saber se o crédito aprovado, isto é, se a avaliação corresponde às expetativas iniciais.

4 – Escritura

Com o crédito à habitação aprovado e avaliação conforme, será emitida a carta de aprovação, após a qual terá de aguardar no mínimo 7 dias para a realização da escritura, pois é garantido um período de reflexão.

Nesta etapa haverá lugar ao pagamento de impostos, nomeadamente IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis) e Imposto Selo, que têm de ser liquidados para a realização da escritura.

Fonte: Idealista