Preços das casas subiram 2,6% em 12 meses de pandemia

Apesar da travagem registada em 2020, os preços da habitação cresceram 2,6% entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021.

O preço de venda das casas em Portugal Continental subiu 2,6% em fevereiro, face ao mesmo mês de 2020, período que assinala um ano desde o início da pandemia. Esta variação homóloga é apurada no âmbito do Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário.

A CI destaca que, apesar de os preços se manterem em terreno positivo, sofreram uma forte travagem no último ano, comparando com a subida de 17,6% registada em fevereiro de 2020.

Esta variação resulta do ciclo de estabilização mensal registado durante a pandemia, com as variações dos preços da habitação a não ultrapassar os 1% e, apenas por duas vezes, registando variações negativas.

Em fevereiro deste ano, os preços voltaram a registar um comportamento nesta linha, com uma variação mensal de 0,3%.

Fonte: Vida Imobiliária

Autarquias receberam pedidos para licenciar mais de 46 mil habitações em 2020

Durante 2020, Portugal recebeu quase 20 mil processos de licenciamento para habitações, num total de mais de 46 mil habitações.

No ano passado, as autarquias receberam quase 20 000 processos de licenciamento para novos projetos de habitação, num total de mais de 46 mil habitações, mostram os dados da Confidencial Imobiliário. Porto e Lisboa concentraram a maior fatia dos processos.

Foram submetidos a processos de licenciamento 19 955 novos projetos de habitação em todo o país, num total de 46 340 habitações. Em 2019 contaram-se 19 040 projetos (-5%), mas havia mais unidades para licenciar (47.150, +2%), referem os dados, apurados com base nos pré-certificados energéticos emitidos pela Agência para a Energia (ADENE).

Do total de projetos que deram entrada para licenciamento, cerca de 80% dizem respeito a construção nova: 16 035 projetos e 37 410 habitações. Os restantes 20% referem-se a obras de reabilitação: 3920 projetos e 8930 habitações.

Numa análise por regiões, Porto e Lisboa concentraram as maiores fatias do investimento. A Invicta reuniu cerca de 480 projetos (3350 habitações), enquanto a capital contabilizou em pipeline cerca de 400 novos projetos (3700 habitações).

A Confidencial Imobiliário destaca ainda os concelhos de Matosinhos e Vila Nova de Gaia no que toca a nova promoção residencial, registando ambos pipelines em torno dos 1650 fogos. Braga e Cascais aparecem atrás com 1200 habitações, seguidos de Vila Nova de Famalicão com 1030 unidades.

Fonte: Eco Sapo

Crédito à habitação atinge os €11.400M em 2020

As estatísticas divulgadas pelo Banco de Portugal mostram que os volumes de novas operações de empréstimos para habitação subiram para os 11.400 milhões de euros, que comparam com os 10.600 milhões de euros concedidos em 2019. Só em dezembro, foram concedidos cerca de 1.200 milhões de euros para compra de casa.

Já os volumes de novos empréstimos ao consumo baixaram de 5.300 em 2019 para os 4.300 milhões de euros, e o crédito para outros fins dos 2.300 em 2019 para os 2.200 milhões de euros.

Em dezembro de 2020, a taxa de juro média dos novos empréstimos concedidos particulares para habitação desceu 30 pontos base face a dezembro de 2019, para um total de 0,80%, um novo mínimo histórico, registado pelo quinto mês consecutivo.

Já no crédito ao consumo e para outros fins as taxas de juro médias dos novos contratos fixaram-se nos 6,09% (6,55% em 2019) e 2,97% (3,74% em dezembro de 2019), respetivamente.

Fonte: Vida Imobiliária

Juros do crédito para a compra de casa tocam mínimo histórico nos 0,897%

A taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se nos 0,897%, em dezembro, para globalidade dos contratos destinados à compra de habitação.

Os juros implícitos do crédito da casa aliviaram em dezembro pelo quarto mês consecutivo, fixando-se num mínimo histórico. A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos desceu para fixar-se nos 0,897% em dezembro, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Consultando o histórico do INE, que engloba todos os valores registados a propósito deste indicador desde janeiro de 2009, verifica-se que os 0,897% referentes ao passado mês de dezembro se trata do valor mais baixo desde então.

No que toca ao indicador mais relevante no conjunto do crédito à habitação, que é a taxa de juro implícita para nos contratos de financiamento de aquisição de habitação, verifica-se que esta desceu para 0,915%, menos 2,2 pontos base face a novembro. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para este destino de financiamento fixou-se nos 0,788%.

Considerando a globalidade do ano de 2020, é de destacar ainda como a taxa de juro média anual implícita nos contratos de crédito à habitação fixou-se nos 0,957%, 10,3 pontos base abaixo da taxa verificada em 2019. No que toca à modalidade de financiamento de Aquisição de Habitação, a taxa de juro média desceu 11,2 pontos base, situando-se nos 0,969%. Ambos se apresentam como os valores mais baixos desde que há registo.

Já o capital médio anual em dívida para a totalidade dos contratos passou dos 52.940 euros e registados em 2019, para os 54.240 euros em 2020. Por outro lado, a prestação média anual vencida para a globalidade do crédito à habitação desceu 13 euros em 2020, fixando-se agora nos 233 euros.

Fonte: Eco Sapo

Investimento imobiliário cai em 2020 mas deverá ser o terceiro melhor ano de sempre

O investimento imobiliário no ano de 2020 deverá ultrapassar os 26 mil milhões de euros, valores que representam uma queda de 20% face ao recorde de 2019.

A JLL estima que em 2020 terão sido investidos 2,6 mil milhões de euros em imobiliário comercial e outros 24 mil milhões de euros em compra de habitação em Portugal, o que deverá constituir o terceiro melhor ano para este mercado.

A imobiliária considera que este foi “um setor bastante resiliente no contexto da crise pandémica”, apontando estabilidade dos preços e das rendas na maioria dos segmentos, assim como um volume de transações elevado.

“O ano começou a todo o gás nos diferentes segmentos do mercado e, não fosse a proliferação da covid-19, 2020 teria sido o melhor ano de sempre para este setor, quebrando novos recordes”, afirma o diretor geral da JLL, Pedro Lancastre. “Depois de um 2.º trimestre de pânico num quadro de absoluto desconhecimento, o 3.º trimestre foi trazendo normalidade ao setor, com as transações a acontecerem, e o 4.º trimestre foi já marcado por uma maior confiança e o regresso de muitos investidores ao ativo, também porque a vacina deixou de ser uma miragem para passar a ser uma realidade”, acrescenta.

Os escritórios foram um dos ativos mais apetecíveis. Já o retalho “sofreu maior escrutínio” por parte dos investidores, devido ao impacto da pandemia na livre circulação dos consumidores, o que provocou uma quebra no desempenho de muitos ativos deste segmento, especialmente no que respeita os centros comerciais. No que toca ao mercado residencial e também ao de indústria e logística, regista-se “uma forte procura”, que é acompanhada de uma “falta de produto”.

Em 2019 foram transacionados 3,240 mil milhões de euros em imobiliário comercial e 25,1 mil milhões de euros em residencial, o que significa que em 2020 espera-se uma quebra de cerca de 20% face ao ano anterior. Já em 2018 foram transacionados 3,356 mil milhões de euros em imobiliário comercial e 24,1 mil milhões de euros em residencial.

Fonte: Jornal de Negócios

Preço por metro quadrado para efeitos de IMI mantém-se inalterado em 2021

O preço do metro quadrado de construção é um dos elementos tidos em conta na determinação do valor patrimonial tributário (VPT) dos imóveis, sobre o qual recai o IMI.

O preço do metro quadrado para efeitos de IMI e da avaliação fiscal dos imóveis vai manter-se em 615 euros em 2021, segundo um diploma publicado no Diário da República.

Esse valor base dos prédios edificados corresponde ao valor médio de construção, por metro quadrado, que se mantém inalterado nos 492 euros, adicionado de 25%, tal como determina o Código do Imposto Municipal sobre os Imóveis (CIMI).

Os 615 euros resultam, assim, desta fórmula e do diploma publicado determinar a fixação “em 492 euros do valor médio de construção por metro quadrado, para efeitos do artigo 39.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, a vigorar no ano de 2021”.

O preço do metro quadrado de construção é um dos elementos tidos em conta na determinação do valor patrimonial tributário (VPT) dos imóveis, sobre o qual recai o IMI.

Este preço não é de aplicação automática, sendo apenas refletido nas construções novas ou nos imóveis alvo de modificação ou de reconstrução ou na sequência de uma nova avaliação, ou seja, aplica-se aos prédios urbanos cujas declarações Modelo 1 sejam entregues a partir de 1 de janeiro de 2021.

O preço por metro quadrado para efeitos do valor base dos prédios edificados foi fixado nos 600 euros em 2003 e 2004, tendo subido para os 612,5 euros em 2005 e os 615 euros em 2006 – valor em que se manteve até 2008.

Em 2009, devido aos efeitos da crise financeira e económica que já se começavam a sentir, baixou para os 609 euros. Um ano depois, registava nova descida, para os 603 euros, patamar onde se manteve congelado até 2018.

Fonte: Jornal de Negócios

Conheça as cores do ano 2021

Cinza ‘ultimate gray’ e amarelo ‘illuminating’ são as cores de 2021 da Pantone. Trazem uma mensagem de resiliência aliada à felicidade.

O Cinza ‘ultimate gray’ e o amarelo ‘illuminating’ são as cores do ano 2021 eleitas pela Pantone. Nos tempos difíceis que vivemos, esta união de cores chega para transmitir uma mensagem de força, energia, esperança e otimismo para o próximo ano. O site que todos os anos escolhe um novo tom de tendência explica que a combinação destas cores “é ambiciosa e dá-nos esperança”. “Temos de sentir que tudo vai ficar melhor; é essencial para a alma humana”, refere ainda.

Cada um dos tons “tem o seu próprio aspeto emocional, o cinza é o que mais apoia e é sólido, a base prática de que precisamos, e o amarelo é sobre esperança, sol e alegria”, sublinha ainda Leatrice Eiseman, diretora executiva da Pantone.

Futuro passa pela melhoria da eficiência energética dos edifícios

Esta foi uma das principais conclusões tiradas da conferência “Green Deal – A oportunidade de um futuro mais verde”, que decorreu no âmbito da Semana da Reabilitação Urbana do Porto. A ideia é assegurar uma Europa neutra em emissões de CO2 em 2050 e um futuro mais sustentável para todos, e o facto de os edifícios representarem atualmente um terço destas emissões faz com que o imobiliário tenha um importante contributo para este objetivo.

Nelson Lage, Presidente da ADENE, acredita que «o desafio deste Green Deal é que o futuro passa pela melhoria da eficiência energética dos edifícios. A Estratégia de Longo Prazo para a Renovação de Edifícios indica-nos o caminho para a reabilitação energética do parque edificado existente, e aplica-se a todos os edifícios, públicos ou privados. É um desafio gigantesco, atinge toda a sociedade, construção, imobiliário, empresas, setor financeiro. Será um documento charneira para as próximas décadas». E não tem dúvidas: «estamos mesmo numa corrida contra o tempo».

«Para uma sociedade mais justa e mais verde será necessário muito dinheiro», afirma, apontando 143.000 milhões de euros para a reabilitação deste parque, «o que equivale a cerca de 5.000 milhões por ano nas próximas décadas».

E garante que «a ADENE está hoje empenhada na clarificação deste documento para os novos desafios do setor. Tudo faremos para que esta nova legislação seja suave face à atual, e que crie todas as condições para a formação técnica».

José Manuel de Sousa, Vice Presidente da Ordem dos Engenheiros Técnicos, considera que o Green Deal «pode ser muito interessante», e garantiu que os profissionais estão «muito interessados neste tema», recordando que «já em 2016 e 2017 trouxemos o tema à discussão nestas Semanas da Reabilitação Urbana com o lançamento das sementes do que eram os princípios de discussão do “NZEB” e efeitos na construção e desempenho dos edifícios».

Com um país com um índice de pobreza energética muito elevado, «a engenharia espera que esta seja efetivamente a alavanca para o que temos perspetivado fazer ao longo dos últimos anos».

Fonte: Vida imobiliária

Estrangeiros continuam interessados em comprar casa no litoral de Portugal

O sul da Europa continua atraente para os investidores estrangeiros, apesar do impacto da pandemia do novo coronavírus no mercado imobiliário.

Entre junho e setembro, EUA, Reino Unido e Alemanha destacaram-se como os países mais ativos na procura de propriedades localizadas junto ao litoral, tal como se pode concluir a partir das estatísticas do idealista/data do terceiro trimestre de 2020.

Os benefícios da vida no sul da Europa, incluindo um clima ameno, boa comida e amplos benefícios sociais, continuam a atrair as atenções “lá fora”. Os EUA são o país mais ativo na procura de casa para adquirir um imóvel junto ao litoral, encabeçando a lista dos três países, neste período. A verdade é que muitos norte-americanos, mas também portugueses, espanhóis e italianos residentes do outro lado do Atlântico voltam a olhar para o sul do Velho Continente em busca de uma nova casa ou até de uma segunda residência.

Embora a procura proveniente dos EUA seja mais comum em Portugal, a procura norte-americana ultrapassa a britânica em Espanha e a alemã em Itália, que até agora lideravam a origem da procura externa. Enquanto os contactos desde o Reino Unido e da Alemanha trocam posições em Espanha e Itália, a brasileira e francesa acompanha a norte-americana em Portugal.

Segundo o estudo sobre a procura internacional, em Portugal, os contactos dos EUA estão no topo da lista em 211 das localidades analisadas, enquanto em Espanha são líderes em 324 municípios. Já em Itália, a procura desde o norte da América lidera 317 áreas costeiras do país cercadas pelos mares Tirreno, Jônico e Adriático.

Banca volta a dar mais crédito para a compra de casa

Estatísticas do Banco de Portugal mostram que o ‘stock’ dos financiamentos para a compra de casa voltou a subir em setembro.

O ‘stock’ dos financiamentos para a compra de casa voltou a subir em setembro, sete meses depois do início da pandemia, e atingiu os 93.998 milhões de euros. Um valor que está acima dos 93.786 e dos 92.909 milhões de euros de setembro de 2019, e que também já é, de resto, o mais alto desde abril de 2017. Os dados são do Banco de Portugal (BdP) e revelam que o conjunto total de empréstimos aos particulares aumentou para 119.831 milhões de euros no mês passado, face aos 119.519 milhões de euros de agosto e aos 118.205 milhões de euros do mês homólogo – o valor mais elevado desde novembro de 2015.

No crédito ao consumo, o valor concedido em setembro era de 19.255 milhões de euros, acima de agosto (19.222 milhões de euros) e do mês homólogo de 2019 (18.295 milhões de euros). Os empréstimos para outros fins totalizavam 6.578 milhões de euros em setembro, mais 66,8 milhões de euros do que em agosto, mas abaixo dos quase 7.002 milhões de euros de setembro do ano passado, segundo escreve a Lusa.

Já o crédito malparado no crédito à habitação manteve-se em setembro nos 0,7%, o mesmo valor de agosto e abaixo dos 1,1% do mesmo mês do ano passado. Já no crédito ao consumo e outros fins, o malparado representava 6,6% em setembro, o mesmo nível de agosto, mas aquém dos 7,4% de setembro de 2019.

Com base nos dados revelados pelo banco central nacional, conclui-se ainda que os depósitos de particulares nos bancos residentes aumentaram dos 157.985 milhões de euros do final de agosto para 158,1 mil milhões de euros no final de setembro.

Fonte: Idealista