Prepare a sua casa para o inverno: Combata o excesso de humidade

 

Com a chegada das estações mais frias, os problemas com a humidade tornam-se mais frequentes, por isso, deve preparar a sua casa para esta altura do ano.

Problemas com humidade estão presentes na maioria das casas dos portugueses e são desagradáveis, não só por danificar muitos dos nossos eletrodomésticos, mobílias e outros materiais, mas também pelo cheiro a mofo que fica espalhado pela casa. Para além disso, a humidade é também responsável pelo desenvolvimento de fungos e ácaros, que podem causar infeções respiratórias, alergias e asma.

Por vezes, fazer pequenas alterações no seu imóvel já é suficiente para combater este problema que parece interminável. Abaixo, deixamos-lhe algumas dicas que poderão fazer toda a diferença, sem ter de recorrer a grandes despesas:

  • Aposte em plantas
  • Coloque um exaustor na cozinha e casa de banho 
  • Evite estender roupa no interior 
  • Usufrua do seu ar condicionado 
  • Recorra a termostatos
  • Use um desumidificador 

Não desespere, o mercado imobiliário não vai à falência…!

 

Ao contrário do que tem sido documentado nas notícias, não há motivo para desesperar! O mercado imobiliário não vai cair.

Já se contam 1 656 milhões de euros investidos em imobiliário nacional e, até dezembro, esse número deverá subir para cerca de 3 400 milhões. As projeções são da consultora Cushman & Wakefield, que nota que o ano “está a correr muito bem”, embora encare com “receio” “cautela” o próximo ano.

“Este é um momento muito estranho. O ano está a correr muito bem, mas estamos com receio do que aí vem. 2022 está com números muito interessantes, mas encaramos o próximo ano com mais cautela“, disse Eric van Leuven, diretor-geral da Cushman & Wakefield, em Portugal.

Nos primeiros seis meses do ano, foram vendidas mais de 87 mil casas (um crescimento de 14% face ao homólogo de 2021), por um valor global superior a 16 mil milhões de euros (mais 31%)*.

Os 1 656 milhões de euros investidos no primeiro semestre representam já um aumento de 27% face a 2021. Deste montante, 74% é proveniente de investidores estrangeiros e 34% (607 milhões de euros) foi canalizado para o mercado de escritórios.

 

*Fonte: Dinheiro Vivo

Porta 65: Apoio de arrendamento jovem sobe para 300 euros por mês, em 2023

Encontrar casa com uma renda compatível com o ordenado e sair de casa dos pais é, para muitos jovens adultos, um sonho que tende a ser adiado. Foi nesse sentido que surgiu o Porta 65 Jovem, um programa de apoio ao arrendamento para incentivar a emancipação dos jovens.

Apesar de ter sido criado em 2007, continua a ajudar muitos agregados e vai sofrer alterações no próximo ano. Entre as várias medidas anunciadas na apresentação da proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), o ministro das finanças anunciou o aumento do limite do apoio de arrendamento Porta 65 Jovem até um máximo de 300 euros por mês.

Numa altura em que os preços da habitação continuam a subir, o Governo decidiu reforçar o apoio aos jovens. Esta medida, de acordo com as projeções do Executivo, vai chegar a mais de dois mil agregados jovens.

No Orçamento para 2022, o Governo tinha previsto uma atualização dos tetos de renda do Porta 65 Jovem, mas essa medida ainda não foi implementada, depois do chumbo do OE2022. Contudo, na semana passada, durante uma audição no Parlamento, a secretária de Estado da Habitação comprometeu-se a aplicar essa atualização até ao final do ano.

Para além da idade, tem de ter entre os 18 e os 35 anos, atualmente, todos os candidatos ao programa precisam de ser titulares do contrato de arrendamento ou do contrato-promessa de arrendamento do imóvel em questão, mas isso deverá mudar já no próximo ano. Segundo a nova proposta será apenas necessário que tenha sido feita uma candidatura a uma casa do Programa de Arrendamento Acessível (PAA). Mas há mais:

  • Este apoio não pode ser acumulado com outros apoios financeiros à habitação;
  • O imóvel deve ser a morada de habitação permanente de todos os titulares da candidatura, bem como a sua morada fiscal;
  • Nenhum dos titulares pode ser familiar do senhorio do imóvel em questão;
  • Também não podem ser proprietários/coproprietários ou arrendatários de outro prédio ou andar, para fins habitacionais;
  • O valor da renda do imóvel deverá ser igual ou inferior a 60% do rendimento médio mensal bruto do agregado em questão, isto é, da totalidade dos candidatos;
  • Não pode ser excedida a renda máxima admitida na zona da casa e para a tipologia da mesma;
  • O rendimento mensal corrigido dos candidatos não poderá ser superior ao valor de quatro vezes o salário mínimo à data da candidatura (705 € em 2022), nem exceder, na mesma proporção, a renda máxima admitida para a zona do imóvel*.

 

Cumpre os requisitos? Saiba como se candidatar aqui:

https://www.portaldahabitacao.pt/web/guest/como-se-candidatar-porta65jovem

 

*Fonte: MoneyLab

Obras em casa: sabe o que é um contrato de empreitada?

Um contrato de empreitada é um documento necessário em todas as obras de remodelação, reabilitação e construção.

Fazer obras em casa ou construir uma casa nova implica sempre regras e normas a ter em conta, quer por parte do consumidor que contrata os serviços da empresa, quer por parte da própria empresa encarregue dos trabalhos.

O que é e para que serve o contrato de empreitada

De acordo com o código civil, “empreitada é o contrato pelo qual uma das partes se obriga em relação à outra a realizar certa obra, mediante um preço”.

Todas as especificidades e variantes da obra, bem como a referência à regulamentação vigente, devem estar estipuladas no contrato de empreitada.

Quando se contrata uma empresa especializada para a realização de qualquer tipo de obra está a celebrar-se um contrato de empreitada. Em termos jurídicos, o consumidor que celebra um contrato de empreitada é denominado dono da obra e o profissional que executa essa mesma obra é o empreiteiro.

É preciso um documento escrito?

Em termos legais, sempre que um contrato de empreitada tenha um valor superior a 16 600 €, deverá ser realizado um documento escrito que contenha pelo menos o seguinte:

  • Identificação completa das partes outorgantes;
  • Menção ao alvará de construção, com garantia da inscrição no IMPIC;
  • Caracterização e localização do objeto de intervenção;
  • Valor contratual da empreitada e respetivas condições de pagamento;
  • Prazo de execução da empreitada;
  • Prazo de garantia.

Fonte: Idealista

Mais-valias imobiliárias no IRS: como conseguir a devolução do imposto

As mais-valias imobiliárias no IRS é um dos temas que mais dúvidas levanta junto de quem quer avançar com um processo de alienação de casa. No caso dos contribuintes não residentes em Portugal, a tributação da venda de casas em sede de IRS também levanta polémica, porque até agora a Autoridade Tributária e Aduaneira portuguesa aplicava o imposto sobre 100% das mais-valias, quando deveria ser apenas sobre 50%.

Mas há forma de recuperar esse dinheiro junto das Finanças. Como? Explicamos agora com fundamento legal.

Em Portugal, os tribunais superiores determinaram que o imposto sobre as mais-valias obtidas por um contribuinte não residente em Portugal pela venda de um imóvel localizado neste país deverá incidir somente sobre 50% da mais-valia, ao contrário dos 100% até agora considerados pela Autoridade Tributária e Aduaneira portuguesa, tal como indicou a Belzuz Abogados ao idealista/news.

Como fazer para conseguir o reembolso do IRS

Os contribuintes não residentes em Portugal, “que tenham alienado imóveis localizados neste país, deverão apresentar a declaração de IRS em Portugal correspondente ao ano de 2020 até 30 de junho de 2021, quer tenham apurado uma menos ou mais-valia. Neste último caso, em que da venda resulte um ganho, serão confrontados com uma liquidação de IRS que considerará a totalidade da mais-valia para efeitos de tributação.

Na sequência da referida liquidação, o contribuinte tem ao seu dispor meios judiciais e arbitrais que lhe permitam contestar a liquidação e solicitar o reembolso da diferença que lhe corresponderia caso a Autoridade Tributária e Aduaneira portuguesa tivesse considerado somente metade desse valor.

Dia Mundial dos Vizinhos – Saiba tudo sobre a história deste dia

O Dia Mundial dos Vizinhos promove o convívio e a amizade entre vizinhos. Devido à pandemia, verificou-se uma grande coesão social e uma melhor vida em conjunto, assim como a criação de novos laços de solidariedade entre as pessoas.

A ideia de criar o Dia dos Vizinhos surgiu em Paris, em 1990, quando Atanase Périfan e um grupo de amigos criaram a associação “Amigos de Paris” (Paris d’amis) no 17.º bairro da cidade francesa, com o objetivo de aproximar as pessoas contra o isolamento.

Em 1999, a associação lançou a primeira festa no bairro, juntando 800 vizinhos. No ano de 2002, 2,1 milhões de pessoas festejaram a data em toda a França. Em 2004, o evento alargou-se a outros países europeus e foi criado o Dia Europeu dos Vizinhos. Portugal festeja pela primeira vez a data em 2005.

Quer ser um bom vizinho? Fique com algumas dicas para ajudar quem vive em prédios:

– Crie regras para que as suas crianças brinquem ou façam barulho apenas de dia.

– Deixe os barulhos maiores (arrastar móveis, furos, marteladas, etc.) para o dia.

– Não deixe os seus animais fazerem barulho à noite.

– No mesmo horário, evite lavar roupas, porque muitas máquinas fazem muito barulho.

– Se achar conveniente, instale carpetes ou isolantes acústicos no chão da sua casa.

– Evite usar salto alto pela casa, especialmente depois das 22h.

Pandemia faz disparar procura de terrenos em Portugal

O interesse pela compra de terrenos urbanos e rústicos deu um salto em quase todos os distritos de Portugal Continental.

A pandemia da Covid-19 tem vindo a influenciar a postura de muitas famílias em termos de habitação e investimentos imobiliários. Com o confinamento, ter mais espaço interior para teletrabalhar e estudar, e zonas de exterior para relaxar, valorizou-se. Neste contexto, comprar um terreno urbano para construir casa – de forma tradicional ou optando por casas pré-fabricadas – ganhou expressividade. Além disso, adquirir um solo rústico, seja para exploração agrícola, florestal, energética, cultural, paisagística ou para transformá-lo em solo urbano, passou também a estar em cima da mesa.

Um estudo do idealista mostra que, durante a pandemia, a procura por terrenos disparou: tanto por espaços urbanos, isto é, suscetíveis de “urbanização ou de edificação”; como por solos rústicos, onde é possível cultivar alimentos, cuidar de animais, plantar árvores ou transformá-lo em urbano para construir – embora esta última seja uma opção de “carácter excecional” e “limitado”.

“O aumento da procura por terrenos, tanto urbanos como rústicos, é evidente neste ano de pandemia, o que fez com os preços também subissem. Ao compararmos os dados de 2019, antes do aparecimento da Covid-19, e os dados de hoje, percebemos que há um interesse claro nos terrenos, seja para construção de habitações com mais espaço interior e exterior, assim como os terrenos rústicos, para cultivos, considerando que a atividade agrícola se provou resiliente em tempos de pandemia”, analisa Inês Campaniço, responsável do idealista/data em Portugal.

Com o interesse por terrenos a subir em flecha, há pelo menos dois cenários lógicos possíveis: ou o stock existente desce consideravelmente, o que poderá influenciar o aumento de preços unitários, ou o stock acompanha a procura, dando lugar à estabilização do valor dos espaços ou a uma variação moderada. Em tempos de pandemia, durante o qual há houve vários meses de confinamento, também há que colocar na equação uma lógica inversa em que há mais terrenos colocados à venda por questões de subsistência e os que já estavam no mercado descem os preços para atrair compradores – um terceiro cenário que pode influenciar o aumento da procura.

Preços das casas em Portugal tiveram a sexta maior subida da União Europeia

Portugal registou uma subida de 8,4% nos preços das casas em 2020, uma evolução acima dos 5,5% observados em toda a União Europeia.

Mesmo num ano de pandemia, as casas ficaram mais caras. Em Portugal, a subida foi de 8,4%, acima da média observada em toda a União Europeia (UE) e a sexta maior entre todos os Estados-membros, mostram os dados do Eurostat. Em termos de rendas, essas também subiram, mas em território nacional o aumento foi mais baixo do que o dos preços de venda.

Em 2020, os preços de venda das casas na UE aumentaram em média 5,5%. Entre todos os Estados-membros, a Turquia (+24,8%) e o Luxemburgo (+14,5%) registaram as maiores subidas, à frente da Polónia (+10,5%), Eslováquia (+9,6%) e República Checa (+8,4%). O sexto maior aumento coube a Portugal, onde os preços ficaram 8,4% mais altos, tal como já tinha sido adiantado pelo Instituto Nacional de Estatística.

No lado oposto, a Irlanda (+0,3%), Finlândia (+1,8%) e a Itália (+1,9%) destacaram-se ao apresentar as descidas mais baixas. Numa análise a todos os membros da UE, o Chipre foi o único a ver os preços caírem. Naquele país, a descida foi de 0,2%.

Casas ficaram quase 30% mais caras na última década

O Eurostat foi mais longe e analisou mesmo a evolução dos preços das casas desde 2010 até ao final do ano passado, trimestre por trimestre. Concluiu que, na última década, as casas ficaram 28,6% mais caras na UE. Comparando o último trimestre de 2020 com 2010, os preços das casas aumentaram em 23 dos Estados-membros — com destaque para a Estónia (+112,8%), Luxemburgo (+99,8%) e Hungria (+90,6%) — e caíram apenas em quatro: Grécia (-28,1%), Itália (-15,2%), Espanha (-5,2%) e Chipre (-3,4%).

A mesma análise incidiu ainda sobre as rendas, que aumentaram 14,9% desde 2010, ou seja, foi um aumento menos expressivo do que o dos preços de venda. Na última década, os preços cresceram mais do que as rendas em 18 Estados-membros e as evoluções foram diferentes. Entre 2010 e o segundo trimestre de 2011, ambos seguiram trajetórias semelhantes. Contudo, depois disso, seguiram caminhos muito diferentes: as rendas aumentaram de forma constante até ao final de 2020, enquanto os preços tiveram algumas flutuações.

Fonte: Eco Sapo

Preços das casas continuam a subir na pandemia – tanto nas novas como nas usadas

Em 2020, apesar da Covid-19, “continuou a observar-se uma dinâmica de crescimento dos preços das habitações transacionadas”, conclui o INE.

Em 2020, apesar do contexto desfavorável decorrente das restrições impostas no âmbito da pandemia da Covid-19, continuou a observar-se uma dinâmica de crescimento dos preços das habitações transacionadas”, indicou o Instituto Nacional de Estatística (INE), revelando que os preços médios anuais aumentaram 8,4% no ano passado, menos 1,2% que no ano anterior (9,6%).

“A taxa de variação média anual do Índice de Preços da Habitação (IPHab) fixou-se em 8,4%, traduzindo uma redução face ao ritmo de crescimento dos preços observado em 2019 (9,6%). A trajetória de crescimento dos preços manifestou-se tanto nas habitações existentes (8,7%) como nas habitações novas (7,4%). À semelhança dos últimos anos, a diferença no ritmo de crescimento dos preços de habitações existentes e novas reduziu-se, tendo passado de 2,5 p.p. em 2019 para 1,3 p.p. em 2020”, conclui o INE.

Em termos trimestrais, os preços médios dispararam, no último trimestre de 2020, face ao período homólogo (8,6%) e face aos três meses anteriores (2,1%), o que comprova que o mercado imobiliário, nomeadamente o relativo ao segmento residencial, está a dar uma boa resposta à crise pandémica.

“No 4º trimestre de 2020, o IPHab registou uma taxa de variação homóloga de 8,6%, após dois trimestres consecutivos de redução no ritmo de crescimento do índice (7,8% no 2º trimestre de 2020 e 7,1% no 3º trimestre de 2020). Nos últimos três meses de 2020, os preços das habitações novas aumentaram 9% em termos homólogos, acima do observado nas habitações existentes (8,5%). Entre o 3º e o 4º trimestre de 2020, o IPHab cresceu 2,1% (0,5% no 3º trimestre de 2020 e 0,7% no 4º trimestre de 2019). Por categoria, o aumento dos preços foi mais intenso nas habitações existentes (2,3%) por comparação com as habitações novas (1,5%)”, refere o INE.

Fonte: Idealista

Preços das casas subiram 2,6% em 12 meses de pandemia

Apesar da travagem registada em 2020, os preços da habitação cresceram 2,6% entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021.

O preço de venda das casas em Portugal Continental subiu 2,6% em fevereiro, face ao mesmo mês de 2020, período que assinala um ano desde o início da pandemia. Esta variação homóloga é apurada no âmbito do Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário.

A CI destaca que, apesar de os preços se manterem em terreno positivo, sofreram uma forte travagem no último ano, comparando com a subida de 17,6% registada em fevereiro de 2020.

Esta variação resulta do ciclo de estabilização mensal registado durante a pandemia, com as variações dos preços da habitação a não ultrapassar os 1% e, apenas por duas vezes, registando variações negativas.

Em fevereiro deste ano, os preços voltaram a registar um comportamento nesta linha, com uma variação mensal de 0,3%.

Fonte: Vida Imobiliária