Prepare a casa para o verão – dicas para limpar e arrumar

Chegou a altura ideal para arrumar e limpar tudo o que pertence às estações de maior frio, organizar armários e preparar os espaços exteriores.

Está na hora de preparar a sua casa para receber as temperaturas de verão.

Esta é a altura ideal, por exemplo, para lavar e guardar cobertores em caixas de arrumação, estes artigos são todos relacionados com o inverno e, em alturas de maior calor, não necessitamos tanto dos cobertores, pode ainda guardar as mantas, lençóis de flanela e almofadas quentes de veludo ou lã.

Se é fã de lojas em 2.ª mão, organize o seu armário e venda todas as roupas que já não pretende usar, mas que ainda em bom estado. Pode optar pela nova moda das lojas online em 2.ª mão, têm sido um sucesso por todo o mundo.

Outra ideia para refrescar divisões como a sala e os quartos é trocar os forros das almofadas, substituindo por tecidos mais frescos e de cores vivas.

Se possível, arranje um pequeno espaço exterior aprazível, crie um cantinho aconchegante na varanda para aproveitar os dias de sol, um canteiro no peitoril da janela ou um terraço ou jardim com sombras.

É ainda normal que, durante o inverno, o bolor e o mofo marquem presença dentro de casa. O melhor a fazer quando isso acontece é acabar de uma vez com o problema. Para retirar o mofo das paredes, use produtos especializados com proteção e uma esponja. Depois, lave toda a superfície. Após a secagem, é só pintar a parede ou colocar papel.

Dia Mundial dos Vizinhos – Saiba tudo sobre a história deste dia

O Dia Mundial dos Vizinhos promove o convívio e a amizade entre vizinhos. Devido à pandemia, verificou-se uma grande coesão social e uma melhor vida em conjunto, assim como a criação de novos laços de solidariedade entre as pessoas.

A ideia de criar o Dia dos Vizinhos surgiu em Paris, em 1990, quando Atanase Périfan e um grupo de amigos criaram a associação “Amigos de Paris” (Paris d’amis) no 17.º bairro da cidade francesa, com o objetivo de aproximar as pessoas contra o isolamento.

Em 1999, a associação lançou a primeira festa no bairro, juntando 800 vizinhos. No ano de 2002, 2,1 milhões de pessoas festejaram a data em toda a França. Em 2004, o evento alargou-se a outros países europeus e foi criado o Dia Europeu dos Vizinhos. Portugal festeja pela primeira vez a data em 2005.

Quer ser um bom vizinho? Fique com algumas dicas para ajudar quem vive em prédios:

– Crie regras para que as suas crianças brinquem ou façam barulho apenas de dia.

– Deixe os barulhos maiores (arrastar móveis, furos, marteladas, etc.) para o dia.

– Não deixe os seus animais fazerem barulho à noite.

– No mesmo horário, evite lavar roupas, porque muitas máquinas fazem muito barulho.

– Se achar conveniente, instale carpetes ou isolantes acústicos no chão da sua casa.

– Evite usar salto alto pela casa, especialmente depois das 22h.

 

Pavimentos e revestimentos de muros – Quais usar?

Para além da madeira, o revestimento mais utilizado no exterior de uma casa, sabia que existem ainda outros que ficam igualmente bem?

Quando falamos em exteriores da nossa casa, existem vários materiais que se podem utilizar para criar um ambiente mais apelativo e mais propício a que passemos mais tempo no exterior. Em baixo, conheça quatro materiais que pode utilizar no jardim ou terraço da sua casa.

Pedra

A pedra natural é muito popular em terraços e jardins, já que é muito resistente às intempéries e ao uso. Além disso, é um material natural, que combina muito bem com o espaço exterior e com as plantas, ajudando a criar uma paisagem mais apelativa sem grandes dificuldades. Este material pode ser usado como pavimento ou como revestimento de muro, sempre com bons resultados.

Betão

Longe vão os tempos em que se achava que betão exposto não ficava bem numa casa. Com a chegada de um estilo decorativo mais industrial, o betão veio parar à ribalta no que toca a pavimentos e revestimentos, podendo ser usado tanto no interior como no exterior da casa. Assim, pode usar este material no chão do terraço ou do jardim e também em muros, criando uma unidade visual que resulta muito bem.

Madeira

A madeira ainda hoje é um dos materiais mais usados no exterior da casa, desde que esteja devidamente tratada para melhor resistir ao clima. Pode ser usada para pavimentar uma parte do seu jardim ou para revestir o seu muro de uma maneira elegante e que nunca sairá de moda. Como é um material natural e que transmite uma sensação de calidez, combina bem com qualquer tipo de decoração que coloque no local, pelo que não há como correr mal.

Cerâmica

Existem no mercado diversos materiais cerâmicos que podem ser usados no exterior da tua casa, desde aqueles com padrões àqueles mais simples. Seja qual for o modelo escolhido, com a cerâmica consegue criar um espaço bonito e que combina bem com qualquer decoração que já tenha no exterior. Apesar de ser mais usado enquanto pavimento, a verdade é que também pode arriscar e colocar cerâmica no muro.

Pandemia faz disparar procura de terrenos em Portugal

O interesse pela compra de terrenos urbanos e rústicos deu um salto em quase todos os distritos de Portugal Continental.

A pandemia da Covid-19 tem vindo a influenciar a postura de muitas famílias em termos de habitação e investimentos imobiliários. Com o confinamento, ter mais espaço interior para teletrabalhar e estudar, e zonas de exterior para relaxar, valorizou-se. Neste contexto, comprar um terreno urbano para construir casa – de forma tradicional ou optando por casas pré-fabricadas – ganhou expressividade. Além disso, adquirir um solo rústico, seja para exploração agrícola, florestal, energética, cultural, paisagística ou para transformá-lo em solo urbano, passou também a estar em cima da mesa.

Um estudo do idealista mostra que, durante a pandemia, a procura por terrenos disparou: tanto por espaços urbanos, isto é, suscetíveis de “urbanização ou de edificação”; como por solos rústicos, onde é possível cultivar alimentos, cuidar de animais, plantar árvores ou transformá-lo em urbano para construir – embora esta última seja uma opção de “carácter excecional” e “limitado”.

“O aumento da procura por terrenos, tanto urbanos como rústicos, é evidente neste ano de pandemia, o que fez com os preços também subissem. Ao compararmos os dados de 2019, antes do aparecimento da Covid-19, e os dados de hoje, percebemos que há um interesse claro nos terrenos, seja para construção de habitações com mais espaço interior e exterior, assim como os terrenos rústicos, para cultivos, considerando que a atividade agrícola se provou resiliente em tempos de pandemia”, analisa Inês Campaniço, responsável do idealista/data em Portugal.

Com o interesse por terrenos a subir em flecha, há pelo menos dois cenários lógicos possíveis: ou o stock existente desce consideravelmente, o que poderá influenciar o aumento de preços unitários, ou o stock acompanha a procura, dando lugar à estabilização do valor dos espaços ou a uma variação moderada. Em tempos de pandemia, durante o qual há houve vários meses de confinamento, também há que colocar na equação uma lógica inversa em que há mais terrenos colocados à venda por questões de subsistência e os que já estavam no mercado descem os preços para atrair compradores – um terceiro cenário que pode influenciar o aumento da procura.

Dicas para uma varanda ou terraço de sonho

Numa altura em que a nossa casa é o nosso porto de abrigo, nada melhor do que reformular todo o seu espaço exterior, para que se sinta em casa em qualquer canto da mesma.

O exterior é um ponto bastante forte na valorização do seu imóvel. Com a chegada da primavera e do verão, a melhor altura para uma reformulação é esta, para conseguir usufruir do espaço exterior, por menor que seja. Conheça algumas dicas que tornam o seu espaço mais apelativo:

As plantas e flores – A orientação da varanda, a irrigação e cuidados em geral devem ser combinados com as necessidades de cada planta. Todo o esforço é inútil se a vegetação estiver em mau estado. É preciso ter em atenção a especificidade de cada planta e os cuidados adequados.

Um espaço de refeição – Crie um espaço de refeições para reunir a família de forma segura no exterior. Nada como ter uma esplanada na própria casa e almoçar e jantar fora em segurança.

Criar um jardim vertical – A moda das plantas veio para ficar e funciona muitas vezes como terapia para os dias mais stressantes em que é preciso encontrar algum equilíbrio. Por que não criar um espaço apelativo para colocar as plantas?

Iluminação – Como continuidade da casa, a iluminação é fundamental. Velas no chão, correntes ou grinaldas de luzes, candeeiros de chão marroquinos ou parede tipo algarvio são boas opções.

Chão acolhedor – Chão de deck de madeira, bambu, sisal, ráfia, tapete em material natural, relva artificial, entre outros, são ideais para dar continuidade à casa. Escolha o que mais se adequa para poder corresponder às expectativas.

Preços das casas em Portugal tiveram a sexta maior subida da União Europeia

Portugal registou uma subida de 8,4% nos preços das casas em 2020, uma evolução acima dos 5,5% observados em toda a União Europeia.

Mesmo num ano de pandemia, as casas ficaram mais caras. Em Portugal, a subida foi de 8,4%, acima da média observada em toda a União Europeia (UE) e a sexta maior entre todos os Estados-membros, mostram os dados do Eurostat. Em termos de rendas, essas também subiram, mas em território nacional o aumento foi mais baixo do que o dos preços de venda.

Em 2020, os preços de venda das casas na UE aumentaram em média 5,5%. Entre todos os Estados-membros, a Turquia (+24,8%) e o Luxemburgo (+14,5%) registaram as maiores subidas, à frente da Polónia (+10,5%), Eslováquia (+9,6%) e República Checa (+8,4%). O sexto maior aumento coube a Portugal, onde os preços ficaram 8,4% mais altos, tal como já tinha sido adiantado pelo Instituto Nacional de Estatística.

No lado oposto, a Irlanda (+0,3%), Finlândia (+1,8%) e a Itália (+1,9%) destacaram-se ao apresentar as descidas mais baixas. Numa análise a todos os membros da UE, o Chipre foi o único a ver os preços caírem. Naquele país, a descida foi de 0,2%.

Casas ficaram quase 30% mais caras na última década

O Eurostat foi mais longe e analisou mesmo a evolução dos preços das casas desde 2010 até ao final do ano passado, trimestre por trimestre. Concluiu que, na última década, as casas ficaram 28,6% mais caras na UE. Comparando o último trimestre de 2020 com 2010, os preços das casas aumentaram em 23 dos Estados-membros — com destaque para a Estónia (+112,8%), Luxemburgo (+99,8%) e Hungria (+90,6%) — e caíram apenas em quatro: Grécia (-28,1%), Itália (-15,2%), Espanha (-5,2%) e Chipre (-3,4%).

A mesma análise incidiu ainda sobre as rendas, que aumentaram 14,9% desde 2010, ou seja, foi um aumento menos expressivo do que o dos preços de venda. Na última década, os preços cresceram mais do que as rendas em 18 Estados-membros e as evoluções foram diferentes. Entre 2010 e o segundo trimestre de 2011, ambos seguiram trajetórias semelhantes. Contudo, depois disso, seguiram caminhos muito diferentes: as rendas aumentaram de forma constante até ao final de 2020, enquanto os preços tiveram algumas flutuações.

Fonte: Eco Sapo

Dicas para tirar o máximo partido do seu espaço

É importante pensar de forma criativa, no que toca a aproveitar o máximo de todos os espaços da nossa casa. A criatividade não tem de ter limites!

Independentemente do tamanho da sua casa, existem sempre espaços que gostaria de ver aproveitados de uma forma completamente diferente e criativa. Conheça algumas dicas para aproveitar todos os recantos da sua casa.

Mobília modular

Se antigamente era difícil encontrar soluções modulares e com diversas funções, hoje em dia pode encontrar móveis cheios de estilo e que trarão mais vida à sua casa, enquanto tornam o seu dia a dia mais fácil. Seja uma cama que se transforma em sofá quando não está a ser usada ou uma mesa que se pode transformar em secretária, as opções são muitas. E, claro, se esse recanto for particularmente difícil, existe sempre a opção de mandar fazer mobiliário à medida.

Tirar proveito da altura

Nem sempre olhamos para o espaço que temos em termos de verticalidade, mas a verdade é que podemos aproveitar muito espaço que se encontra mais alto para criarmos arrumação, especialmente se a nossa casa for pequena. Pode usar nichos, prateleiras e outras formas de arrumação suspensa para criar espaços de arrumação em altura em qualquer recanto da casa. Em alternativa, o espaço vertical também pode ser usado para elementos decorativos, como quadros.

Portas de correr

Num espaço já de si pequeno, pode acontecer que exista um recanto que não possa ser aproveitado devido às portas. Mas a solução para isto é simples: aposte em portas de correr. Assim, conseguirá aproveitar melhor o espaço e manter na mesma a separação criada pela porta. Dessa forma, é possível criar toda uma nova zona no recanto anteriormente ocupado pela porta, como um escritório para trabalhar a partir de casa.

Pense fora da caixa

A criatividade não tem de ter limites no que toca a aproveitar ao máximo todos os espaços da nossa casa. Olhe para o espaço de forma diferente e pense naquilo que precisa de colocar no local. Precisa de criar um home office e não tem espaço? Aproveite o parapeito de uma janela para criar uma pequena mesa de trabalho. Não tem onde colocar os livros? Talvez aquele recanto mal aproveitado possa ganhar uma nova vida com uma estante.

Crédito à habitação passo a passo – como evitar que este processo seja uma dor de cabeça

Tudo o que é preciso saber antes de embarcar na aventura de pedir dinheiro emprestado ao banco para comprar casa.

Numa fase, mesmo em tempos de crise pandémica, em que os bancos mostram disponibilidade para financiar a compra da casa, torna-se relevante entender como funciona o processo de crédito à habitação passo a passo. Isto para evitar que este seja complexo e moroso. Hoje ajudamos nesta tarefa, que é crucial para muitos portugueses na hora de comprar e/ou trocar de casa.

Dada a complexidade do processo de crédito à habitação, a ajuda de um intermediário de crédito poderá ser bem-vinda, até porque o serviço é gratuito.

Os primeiros passos a dar passam por perceber se conseguirá obter um empréstimo, procurar as ofertas de crédito à habitação existentes no mercado e compará-las, de modo a obter as melhores soluções do mercado. De seguida, passará pela avaliação do imóvel e pela respetiva realização de escritura.

1 – Reunir documentação

A documentação necessária para conseguir uma análise do seu caso não varia muito entre bancos:

– Documento de identificação;
– 3 últimos recibos de vencimento;
– Nota liquidação de IRS e declaração do último ano;
– Extrato de conta dos últimos três meses;
– Mapa de Responsabilidade de Crédito do Banco de Portugal.

2 – Escolha do Banco

Após a pré-aprovação do processo nas diversas instituições, estará em condições de entender qual será mais favorável. Tenha atenção às seguintes rubricas:

TAEG: a Taxa Anual de Encargos Efectiva Global permite comparar diferentes créditos de forma eficaz, desde que as suas características sejam as mesmas, isto é, o mesmo prazo, montante e modalidade de reembolso;

MTIC: o Montante Total Imputado ao Consumidor é outro indicador que deve utilizar para efetuar uma comparação entre várias propostas de crédito. O MTIC reflete o montante total que vai pagar ao longo de todo o período do empréstimo, visto que inclui todos os custos do crédito (juros, comissões, impostos e outros encargos);

Spread: mais que o spread isoladamente, deve verificar qual a vinculação necessária para obter a maior bonificação do spread.

3 – Avaliação do imóvel

Uma vez escolhido o imóvel e qual o banco que oferece melhores condições, está no momento de solicitar a avaliação ao mesmo junto do respetivo banco, momento em que terá os primeiros custos com o processo.

Nesta fase, o banco efetuará o pedido de avaliação a uma entidade especializada e independente que emite um relatório para o efeito, o qual servirá de base para saber se o crédito aprovado, isto é, se a avaliação corresponde às expetativas iniciais.

4 – Escritura

Com o crédito à habitação aprovado e avaliação conforme, será emitida a carta de aprovação, após a qual terá de aguardar no mínimo 7 dias para a realização da escritura, pois é garantido um período de reflexão.

Nesta etapa haverá lugar ao pagamento de impostos, nomeadamente IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis) e Imposto Selo, que têm de ser liquidados para a realização da escritura.

Fonte: Idealista

Está a pensar mudar de colchão? Conheça algumas sugestões para escolher o melhor para si

O nosso conforto, principalmente na cama, é a receita para um bem-estar geral. A escolha do colchão ideal deverá ser sempre ponderada em função da combinação de dois fatores, o seu peso e a sua altura. Mas há vários outros pormenores diferenciadores a ter em conta.

Depois de um dia de trabalho, nada melhor do que ter à sua espera uma cama acolhedora, um colchão relaxante e almofadas macias. Mas, lembre-se, existem cuidados e critérios a seguir se quer manter a sua cama sempre em condições, de forma a proporcionar-lhe boas noites de sono.

O segredo para um bom colchão

Conforto e firmeza são, na opinião dos maiores conhecedores, o segredo de um bom colchão. Se não sofre de qualquer tipo de patologia musculo-esquelética, fuja das versões rijas, como muitos especialistas aconselham. Caso sofra de uma patologia traumática da coluna, o ideal é dormir em planos mais duros. Cada marca de colchão tem, por norma, uma tabela com vários graus de firmeza.

O tamanho

Se não dorme sozinho, não se esqueça de ter esse fator em consideração quando comprar o seu próximo colchão. A dimensão faz toda a diferença neste tipo de situações. Há quem defenda que uma cama de casal pode medir 130 centímetros e a de solteiro 90 centímetros de largura, mas, na verdade, o melhor é optar por uma cama de casal com 180 centímetros, especialmente se uma das pessoas se mexer muito durante a noite.

O tipo

– Colchão de molas
Permite uma distribuição do peso do corpo de forma uniforme por todo o espaço e é extremamente duradouro.

– Colchão de espuma/látex
Tem a vantagem de absorver os choques do movimento do corpo, o que garante um sono relaxado mesmo quando o parceiro se mexe muito.

– Colchão de água
Duram muito tempo e apoiam o corpo. Alguns modelos têm dispositivos de aquecimento interno e oferecem menos probabilidade de acumular pó e ácaros.

– Sommiers de molas
São quase idênticos aos colchões de molas, mas dispõem de um suporte em estrutura de madeira, pelo que não precisam de uma cama.

Preços das casas continuam a subir na pandemia – tanto nas novas como nas usadas

Em 2020, apesar da Covid-19, “continuou a observar-se uma dinâmica de crescimento dos preços das habitações transacionadas”, conclui o INE.

Em 2020, apesar do contexto desfavorável decorrente das restrições impostas no âmbito da pandemia da Covid-19, continuou a observar-se uma dinâmica de crescimento dos preços das habitações transacionadas”, indicou o Instituto Nacional de Estatística (INE), revelando que os preços médios anuais aumentaram 8,4% no ano passado, menos 1,2% que no ano anterior (9,6%).

“A taxa de variação média anual do Índice de Preços da Habitação (IPHab) fixou-se em 8,4%, traduzindo uma redução face ao ritmo de crescimento dos preços observado em 2019 (9,6%). A trajetória de crescimento dos preços manifestou-se tanto nas habitações existentes (8,7%) como nas habitações novas (7,4%). À semelhança dos últimos anos, a diferença no ritmo de crescimento dos preços de habitações existentes e novas reduziu-se, tendo passado de 2,5 p.p. em 2019 para 1,3 p.p. em 2020”, conclui o INE.

Em termos trimestrais, os preços médios dispararam, no último trimestre de 2020, face ao período homólogo (8,6%) e face aos três meses anteriores (2,1%), o que comprova que o mercado imobiliário, nomeadamente o relativo ao segmento residencial, está a dar uma boa resposta à crise pandémica.

“No 4º trimestre de 2020, o IPHab registou uma taxa de variação homóloga de 8,6%, após dois trimestres consecutivos de redução no ritmo de crescimento do índice (7,8% no 2º trimestre de 2020 e 7,1% no 3º trimestre de 2020). Nos últimos três meses de 2020, os preços das habitações novas aumentaram 9% em termos homólogos, acima do observado nas habitações existentes (8,5%). Entre o 3º e o 4º trimestre de 2020, o IPHab cresceu 2,1% (0,5% no 3º trimestre de 2020 e 0,7% no 4º trimestre de 2019). Por categoria, o aumento dos preços foi mais intenso nas habitações existentes (2,3%) por comparação com as habitações novas (1,5%)”, refere o INE.

Fonte: Idealista