Governo propõe prolongamento até 1 de setembro de empréstimos para rendas

IHRU recebeu mais de 1800 destes pedidos de empréstimo.

O Conselho de Ministros aprovou uma proposta que prolonga até 1 de setembro a concessão de empréstimos pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana para apoiar rendas, registando o IHRU mais de 1800 destes pedidos de empréstimo.

“O Governo vai propor à Assembleia da República o prolongamento da concessão de empréstimo para pagamento de rendas por parte do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU)”, refere uma nota emitida pelo Ministério das Infraestruturas e da Habitação.

A nota acrescenta que a proposta aprovada na passada sexta-feira pelo Conselho de Ministros contempla um prolongamento deste apoio extraordinário até 1 de setembro, “considerando-se que esta medida é aquela que se revelou mais favorável e vantajosa, quer para as famílias, quer para os senhorios, neste período de pandemia Covid-19”.

Fonte: Lusa

Vai mudar de casa? Não se esqueça de alterar a morada fiscal.

Ao mudar de casa, é muito importante não se esquecer que os seus documentos oficiais têm de ser atualizados para a nova morada.

Falamos de Cartão de Cidadão e Documento Único Automóvel, uma vez que, desde 2017, já não é necessário alterar a morada na Carta de Condução.

Para proceder à alteração online, precisa de um leitor de Cartão de Cidadão, para poder ler e aceder às informações que lá constam, assim como os códigos do mesmo.

Para o Cartão de Cidadão, tem de aceder ao Portal do Cidadão, entrar com o PIN de autenticação do Cartão de Cidadão e ter à mão a morada completa do novo imóvel. Efetuar esta alteração é obrigatório e fazê-lo online não implica quaisquer custos.

Para o Documento Único Automóvel, precisa de preencher o Requerimento de Registo Automóvel online. O preço da alteração online é de 29,80 €, menor que presencialmente, que custa 35 €.

Dicas para desinfetar a sua casa

Somos diariamente alertados sobre a importância da higienização, para nossa proteção contra o vírus COVID-19. Isto torna-se especialmente importante numa fase em que as saídas de casa passam a ser mais frequentes, devido ao Plano de Desconfinamento implementado.

Por isso, hoje deixamos algumas dicas para saber como tornar a sua casa mais segura.

– Para garantir a eliminação do vírus, lave a roupa e os tecidos a pelo menos 60/70 graus. Se não for possível, para não estragar determinada roupa, pode adicionar água oxigenada ao detergente normal. Para sofás e outras superfícies estofadas, use equipamentos a vapor e aspiradores com filtro.

– Em relação a produtos de limpeza, pode optar por descartáveis, como é o caso do papel, juntamente com equipamentos que emitam vapor, porque favorecem a eliminação de agentes patogénicos. Também pode optar por produtos químicos.

– Escolha o detergente consoante a superfície que vai limpar. Desinfete com álcool (pelo menos 75%) e deixe atuar durante 60 segundos antes de enxaguar bem as superfícies com água.

– Também pode optar por vinagre, ácido cítrico ou bicarbonato para operações de remoção de sujidade.

– Repita as práticas de higienização sempre que sai e volta a entrar em casa

Vão passar a poder ser feitas escrituras de imóveis à distância

Com a crise gerada pela pandemia da Covid-19, a realização de escrituras públicas – entre outros procedimentos que envolvem conservatórias e notários que são determinantes para o setor imobiliário e para a economia em geral – saltou para o topo da lista de prioridades do Governo, dentro das medidas para promover a economia digital.

O projeto – que deverá ter de momento um caráter experimental – coordenado pela secretária de Estado da Justiça, Anabela Pedroso, envolve também a Autoridade Tributária – pelos impostos associados às transações – bem como o Instituto Nacional dos Registos e do Notariado e o Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção, além de outras partes como representantes do setor imobiliário e da Ordem dos Notários, de acordo com informações recolhidas pelo idealista/news junto de várias fontes.

Desta forma, e depois de já ser possível a realização de contratos de compra e venda, bem como de arrendamentos – além de outros procedimentos que vieram dar um alívio ao setor imobiliário neste contexto de crise, na realização de operações – a compra e venda de imóveis à distância está agora mais perto de se concretizar.

O Ministério da Justiça fez saber que está a preparar, juntamente com notários e imobiliárias, um conjunto de procedimentos, através de mecanismos informáticos, que irá facilitar, por exemplo, as escrituras públicas, realizadas por lei nas conservatórias e cartórios. A autenticação das assinaturas também está em cima da mesa, mas ainda não há datas para o lançamento das medidas.

O objetivo é manter esta nova funcionalidade mesmo depois do regresso à “normalidade”, segundo a informação avançada pela ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, para que os negócios continuem a realizar-se. Escreve o Jornal de Negócios que uma das medidas passará pela possibilidade de notários e agências imobiliárias terem um acesso direto à informação predial simplificada dos imóveis, isto é: descrição do prédio, identificação dos proprietários e dados sobre eventuais ónus, ou seja, se o imóvel está hipotecado ou se há uma penhora.

Na prática, o acesso a este tipo de informação evita uma ida ao registo predial pedir e pagar uma informação certificada do prédio quando se está a elaborar, por exemplo, uma proposta de compra e venda, e ainda não se sabe se o negócio vai mesmo avançar. De acordo com o jornal, o acesso não será gratuito, mas os valores serão muito inferiores ao custo de uma certidão passada pelo conservador, que desta forma só terá de ser pedida se e quando o negócio se concretizar.

Fonte: Idealista e Jornal de Negócios