Processos obrigatórios para um cidadão estrangeiro conseguir casa em Portugal

Não se assuste com a burocracia. O processo é bastante mais fácil do que possa parecer.

Para adquirir um imóvel, é necessário ter um Número de Identificação Fiscal, o chamado NIF, mesmo se for um cidadão estrangeiro.

No caso de já residir em Portugal, o cidadão estrangeiro deverá dirigir-se a uma loja de cidadão ou serviço de finanças com o seu documento de identificação ou passaporte e autorização de residência.

No caso dos cidadãos que não sejam residentes em Portugal, mas sim no resto da União Europeia, não necessita de entregar a autorização de residência, sendo essa mesma alterada pelo Certificado de Registo da Cidadão da União Europeia. Este documento é expedido pela Câmara Municipal da área de residência.

Para cidadãos estrangeiros, que apesar de quererem comprar casa em Portugal, residam no estrangeiro, terão de apresentar o documento de identificação ou passaporte para solicitarem o NIF.

No caso do seu país de residência não fazer parte da União Europeia ou se estiver a viver em países como a Islândia, Noruega ou Liechtenstein, o processo passa por nomear um representante fiscal, singular ou coletivo, que tenha domicílio fiscal em Portugal.

Preços das casas de luxo são os únicos a baixar

As casas da zona ‘prime’ de Lisboa, onde o metro quadrado estava a ser vendido a 12.000 euros no período pré-Covid, já estão a ser comercializadas abaixo dos €7.500/m2, segundo dados da Confidencial Imobiliário.

O mercado imobiliário de luxo em Portugal esteve em alta nos últimos seis anos, mas a pandemia já começa a provocar os primeiros danos. Os imóveis ainda estão a ser colocados no mercado com os preços referenciais que existiam antes da pandemia (o chamado asking-price) mas os valores a que acabam por ser efetivamente comercializados já mostram uma tendência de descida. Na conferência organizada pela Associação Portuguesa de Resorts (APR), realizada no âmbito do SIL – Salão Imobiliário de Portugal, ficou a saber-se que o mercado de luxo já se ressente da falta de clientes internacionais, com o consequente impacto no valor de venda das habitações.

Dados apurados pela Confidencial imobiliário apontam para descidas de preços das casas do segmento mais alto, não só nas que estão integradas em resorts, mas também nos empreendimentos de luxo no centro de Lisboa, onde a procura internacional, que alimenta este mercado, “sofreu uma descida na ordem dos 50%  entre o primeiro e o segundo trimestre de 2020”, adiantou Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário.

Também nos resorts, onde o perfil da procura é igualmente muito marcado pelos compradores estrangeiros, os preços das casas começam a sofrer pressão para descer. “Também aqui, o impacto é muito mais sentido na gama alta do que na gama média. Aqui, assistiam-se a transações acima dos €11.600/m2 no segundo semestre de 2019 e esse segmento pouco ultrapassou a média dos €8.000 neste primeiro semestre”, reforçou Ricardo Guimarães, fazendo o contraponto com o mercado mais orientado para a classe média onde os preços continuam a mostrar resistência à descida.

Na semana passada, o Eurostat, departamento de estatísticas europeu, dava conta que os preços da habitação em Portugal estavam a aumentar acima da média europeia (7,8% versus 5%) no segundo trimestre deste ano, colocando o país na quinta posição entre os que registam os maiores crescimentos.

Fonte: Visão

Tendências de decoração outono-inverno

Com a estação nova, chega também a hora da decoração nova. Por isso, hoje deixamos algumas ideias para que se possa inspirar nas novas tendências deste outono-inverno.

Cores

As cores caramelo, canela e verde oliva vão ser tendência, para um ambiente mais aconchegante. Destacam-se ainda as cores pastel e terra, tons naturais, clássicos e elegantes.

Estilo escandinavo

O estilo escandinavo veste-se de cores mais escuras, mas mantém os seus pontos fortes, como os móveis de madeira e as suas texturas características.

Estilo ‘Grandmillennial’

Este estilo é oposto ao minimalismo e ao moderno. Pode parecer um caos para alguns, mas transmite a personalidade de pessoas únicas e irreverentes. Trata-se da mistura de diversos estilos, consoante o gosto de quem decora.

Móveis redondos

Esta época, as linhas retas vão ser vencidas pelas curvas, suaves e descontraídas. Além disso, os móveis redondos concedem mais espaço e fazem-no parecer maior, além de serem sofisticados e dinâmicos.

Tijolos

As paredes de tijolos à vista estão de volta neste outono-inverno, para dar um toque sofisticado e aconchegante a uma casa moderna.

Veludo

Pode parecer uma escolha mais difícil, mas quando combinado com cores quentes e tons de terra, o veludo ajuda a criar uma atmosfera luxuosa e elegante. Pode optar por almofadas, acessórios ou até uma cadeira para um canto de leitura.

Investidores imobiliários não desistiram de Portugal

Apesar da pandemia, fundos estão a investir milhões no mercado de arrendamento de longo curso e em hotelaria de lazer, revela responsável da CBRE.

Nos últimos três anos repetiu-se sempre a façanha e bateram-se recordes, e, não fosse a pandemia, 2020 fecharia com novo marco histórico na captação de capital para investimento no mercado imobiliário comercial em Portugal, setor que agrega os segmentos dos escritórios, retalho, hotelaria, entre outros.

Na I Conferência da Promoção Imobiliária (COPIP), numa iniciativa da APPII – Associação Portuguesa dos Promotores e Investidores Imobiliários, com coorganização da Vida Imobiliária, Nuno Nunes, diretor de investimento da consultora CBRE, adiantou que o setor da hotelaria e do retalho de rua continuam no foco dos investidores.

O diretor do departamento de investimento da CBRE garantiu ainda que vão mesmo “surgir boas surpresas até ao final deste ano e na primeira metade de 2021”, envolvendo transações de hotéis no valor de largos milhões. “Temos registo de pelo menos 600 milhões de euros em operações que estão a ser negociadas neste momento no setor da hotelaria”, adiantou ainda.

“Também o retalho de rua que está muito ligado à performance turística e que sofreu um abrandamento significativo durante o primeiro semestre, já começa a mostrar indícios de que vai assistir a transações relevantes até ao final do ano”, referiu Nuno Nunes, acrescentando que, por enquanto, o segmento dos centros comerciais continua afetado negativamente pela pandemia, sendo encarado com cautela pelos players do investimento imobiliário.

Outra grande novidade que se começa a delinear no mercado imobiliário de rendimento é o interesse dos investidores internacionais (que representam cerca de 90%  do investimento total que é feito em Portugal) por promoção imobiliária com componente mista de venda e arrendamento.

Fonte: Visão