Ouvir música no trabalho – sim ou não?

Pesquisas mostram que o tipo de tarefa e o estilo musical tendem a determinar se ouvir música vai melhorar ou prejudicar o seu desempenho. Isto porque a música afeta o cérebro de diferentes formas.

Vantagens

Quando o local de trabalho está barulhento, ouvir música é vantajoso, uma vez que ajuda a diminuir o número de inputs que o cérebro recebe e, consequentemente, a diminuir os níveis de stress e a aumentar o foco.

Durante trabalhos repetitivos, a música pode ajudar a trabalhar mais rápido e a cometer menos erros. Isto porque ouvir a música que se gosta liberta neurotransmissores (dopamina, serotonina e noradrenalina), que ajudam à concentração, ao relaxamento e à alegria.

Desvantagens

A primeira é sempre que tem de se fazer algo novo, aprender verbalmente ou pela leitura. A música pode atrapalhar o processo de aprendizagem, uma vez que este requer análise por parte do cérebro para assimilar instruções. Isto acontece sobretudo quando a música tem voz e letras que sobrecarregam o cérebro.

Além disso, quando ouve uma música nova, essa tarefa constitui uma novidade, uma surpresa para o cérebro, que liberta dopamina e traz prazer à pessoa. Isto pode ser prejudicial ao trabalho, uma vez que a música se torna mais interessante e pode roubar a concentração e a atenção necessária ao trabalho.

Estrangeiros representam 13,3% do valor de aquisição de imóveis em 2019

No ano passado, os compradores não residentes em Portugal representaram 8,5% do número de imóveis transacionados, e 13,3% do valor total transacionado.

Em 2019, o número de imóveis transacionados em Portugal desceu 4,7%, e o valor das transações desceu -0,7%, mas o valor médio dos imóveis transacionados aumentou 4,1% face ao ano anterior, passando de 108.000 para 112.500 euros. «Estas variações deveram-se fundamentalmente às transações de prédios urbanos em propriedade horizontal, que diminuíram 7,4% em número e 2,0% em valor», explica o INE.

Os compradores estrangeiros aumentam a sua quota de mercado face aos 8,2% e 13% de 2018, respetivamente, variações que se seguem a acréscimos expressivos em número e valor dos anos anteriores: +14,5% e +19,2% em número e +22,2% e +22,6% em valor, respetivamente em 2018 e 2017. No entanto, em 2019 o número de imóveis adquiridos por não residentes desceu 2%, e o valor aumentou 1%.

De acordo com os números agora divulgados pelo INE, o valor médio dos prédios vendidos a não residentes fixou-se nos 176.429 euros, mais 3,1% que em 2018. Este valor é 57% superior ao valor médio das transações totais, diferença semelhante à registada no ano anterior.

Franceses são os que mais compram, chineses os que mais gastam

Os investidores franceses foram os que mais imóveis compraram no nosso país, num total de 18,1% do valor total dos imóveis adquiridos por estrangeiros. São seguidos pelos 17,3% do Reino Unido. Destaque para o facto de o valor médio dos imóveis adquiridos pelos cidadãos chineses, o 5º mercado mais representativo, ser de 373.071 euros, mais do dobro do valor médio total dos imóveis vendidos a estrangeiros.

Fonte: Vida Imobiliária

Cães e gatos: Sabe quantos portugueses os têm em casa?

São 3,2 e 2,7 milhões o número de indivíduos que, em julho de 2020 referiu ter em casa, respetivamente, cães e gatos, de acordo com os dados do estudo TGI da Marktest.

De acordo com os dados de julho de 2020 do estudo TGI da Marktest, 3 224 mil indivíduos referiram ter em casa pelo menos um ou mais cães, o que corresponde a 37.6% do total de residentes no Continente com 15 e mais anos. Já o número dos referem ter de gatos no lar é de 2 701 mil (31.5%).

Apesar de algumas oscilações, a existência de cães e gatos nos lares portugueses tem vindo a aumentar. No que respeita à existência de cães, a oscilação é mais visível, sobretudo entre 2013 e 2016, estabilizando em julho de 2020 com 37.6%, um valor um pouco abaixo do registado em 2019 (38.5%) e igual ao observado em 2018. A existência de gatos nos lares registou um aumento contínuo entre 2015 e 2018, chegando a julho de 2020 com 31.5%.

Fonte: Marktest

Imobiliário de rendimento atinge recorde em plena pandemia: 1 700 milhões transacionados

Trata-se de “um valor nunca antes alcançado no primeiro semestre de anos anteriores”, segundo a análise da consultora CBRE.

Apesar dos efeitos causados pela pandemia da Covid-19, o mercado de investimento imobiliário em Portugal conseguiu manter grande dinamismo ao longo do primeiro semestre de 2020. O imobiliário de rendimento é um exemplo: reportou na primeira metade do ano o valor recorde de 1 700 milhões de euros transacionados.

De acordo com a consultora, metade do volume de investimento reportado foi alocado a ativos de retalho, 27% a hotéis e 22% a escritórios. O departamento de Research da CBRE fez ainda uma projeção de mercado até ao final do ano, adiantando que a expectativa para a segunda metade de 2020 é de um investimento em imobiliário de rendimento na ordem dos 1 000 milhões de euros.

“Existem atualmente algumas transações de dimensão elevada em comercialização que nos levam a projetar um volume de investimento para o segundo semestre em torno dos 1 000 milhões de euros”, refere a Cristina Arouca, diretora de Research da CBRE, citada em comunicado, acrescentando que, no ano de 2020, “poderão ser investidos no setor imobiliário de rendimento, aproximadamente 2 700 milhões de euros, posicionando 2020 como o terceiro ano de maior investimento já observado em Portugal”.

“A maioria dos ativos são escritórios, mas preveem-se também transações de projetos de habitação para arrendamento (built to rent), uma classe de ativos com elevada procura nos EUA e na Europa, mais ainda com uma reduzida expressão em Portugal”, adianta a responsável.

Fonte: Idealista