Funcionalismo e Elegância

CLEAN e minimalista — este estilo de decoração pede móveis funcionais e elegantes; as estantes cumprem este papel na perfeição — além de enriquecerem a decoração e de aconchegarem entre os livros, molduras, esculturas, telas, plantas, cestas e caixas de arrumação, podem muito bem assumir a função de divisória num espaço onde queiramos criar dois ambientes distintos.

A diversidade de materiais e de modelos de estantes existentes no mercado, permitem que a peça se adapte a todos os ambientes e gostos, bem como a todos os espaços da casa — tanto podemos transformar uma estante numa bonita e original cabeceira de cama, como atribuir-lhe o papel principal na decoração da sala. Contudo, convém seguir algumas dicas no que diz respeito à organização da sua estante, para que a elegância prevaleça.

— Ao adquirir uma estante, tenha em conta o espaço disponível (as estantes de canto são a melhor opção para espaços pequenos).

— Crie equilíbrio através da distribuição dos livros — coloque os maiores nas prateleiras inferiores e os menores nas superiores.

— Organize os livros segundo a categoria da cor da lombar — cores quentes vs. cores frias.

—  Entre os livros e os espaços em brancos, coloque objetos pessoais, esculturas e cestas com texturas e tamanhos diferentes (agrupe sempre os artigos de decoração em número ímpar).

— Disponha alguns objetos em camadas para criar dimensão e profundidade.

—  Regra de ouro — MENOS é MAIS!

Atualização das rendas mais antigas ainda é uma incerteza

Estava previsto, para novembro do próximo ano, o término do prazo de congelamento das rendas que dizem respeito aos contratos celebrados antes de 1990. Mas, a cerca de um ano da possibilidade da atualização do valor da renda relativo aos contratos acima referidos, o Governo, no âmbito da negociação do Orçamento de Estado (OE) para 2022, pondera prorrogar o período de congelamento — “tendo em consideração estes prazos, o Governo está a avaliar os diversos cenários de intervenção no âmbito da negociação do OE 2022”, declarou a secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves.

A Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), critica a posição do governo e propõe como alternativa “a dotação orçamental para dar apoio aos inquilinos mais carenciados”.

A ALP, maior associação de proprietários do país, considera que já as anteriores prorrogações foram injustificadas e que, a repetir-se o cenário, saem prejudicados os proprietários, mas, sobretudo, os arrendatários das gerações mais jovens, para quem o acesso à habitação condigna a preços acessíveis é cada vez mais difícil.

 

Hummm, cheirinho bom!

Menos consumo de sal, mais sabor e um cheirinho delicioso a circular pela casa — já pensou em ter a sua própria horta de ervas aromáticas? Qualquer cantinho com luz natural — o parapeito da janela da cozinha, a varanda, aquela parede, onde bate o Sol quase todo o dia e que está em branco — serve para colocar os seus vasinhos, caso não tenha espaço no exterior.

E se numa cozinha é imprescindível a existência de uma fonte de luz natural, numa horta de aromáticas há algumas ervinhas que são indispensáveis.

– Manjericão – muito utilizado para confecionar molhos ou acrescentar ao molho de tomate. Deve ser semeado na primavera.

  Orégãos – caem bem em qualquer prato, especialmente em massas ou batatinhas no forno. Devem semear-se durante as estações mais quentes do ano.

Salsa – o uso de salsa na culinária tem séculos de história, e não há casa portuguesa onde não vá à mesa com um grão-de-bico e bacalhau. Deve semear-se entre março e maio.

Coentros – se há cozinha que não prescinde do uso de coentros, é a alentejana – nas migas, nas açordas, nas sopas.  Esta ervinha pode ser semeada em qualquer altura do ano.

Cebolinho – cai bem tanto nas saladas como nos pratos principais.

– Tomilho – utilizado para temperar carnes, peixes, sopas e saladas.

– Erva-cidreira – mas há alguém que nunca tenha bebido um chá de erva-cidreira? Também é utilizada em sobremesas e para aromatizar bebidas.

Hortelã – outra das ervinhas mais utilizadas em infusões e/ou na aromatização e decoração de sopas, pratos principais, sobremesas e bebidas.

Receitas do IMI caíram 1,6%

Este ano, o Estado arrecadou 1.503,535 milhões de euros referentes à coleta do Imposto Municipal sobre Imóveis, menos 1,6% em relação ao ano anterior.

Desde 2016 que não se verificava uma queda no valor total das receitas, referentes ao IMI. Apesar de o valor do patrimonial do parque imobiliário nacional ter atingido, até dezembro de 2020, os 544,3 mil milhões, mais 4 mil milhões em relação a 2019, o número de isenções de pagamento de IMI também aumentou 1,12%, o que levou à diminuição do valor total da receita arrecada este ano pelo Estado.

O envelhecimento do parque habitacional, que leva ao aumento de pedidos de reavaliação e consequente diminuição do valor patrimonial tributário (VPT), a redução de taxas de IMI, pelos municípios, como medida de alívio da pressão económica sobre os portugueses, para fazer face aos efeitos da pandemia e a diminuição da procura de casa em zonas onde o VPT é mais elevado são os principais fatores responsáveis pela queda das receitas o IMI em 2021.

[Re]Decorar a Cozinha

Está sem grandes planos para as férias — pensou em dar um saltinho à praia de vez quando, mas o que lhe apetece mesmo é preguiçar, ler um bom livro e fazer um churrasquinho ao fim da tarde?

Sugerimos-lhe um plano extra, com opções pouco dispendiosas, e que trará uma lufada de ar fresco à sua casa — [RE]DECORAR a COZINHA!

Sobre as últimas tendências de decoração para cozinha, contamos-lhe tudo aqui!

TROPICAL

A crescente preocupação com um estilo de vida e de alimentação mais saudável está a refletir-se nas tendências de decoração da cozinha — o verde, principalmente em tons mais escuros, saltou para as paredes, os armários e utensílios.  Os móveis de madeira em tons naturais, as plantas, a luz natural e os pequenos apontamentos em rosa e amarelo dão o toque final.

INDUSTRIAL

Madeira combinada com inox. Preto e branco. Louças à vista — as portas dos armários saltam fora, neste tipo de decoração — e os fios das lâmpadas, bem grossos, a penderem do teto.

VINTAGE

Veio para ficar e chegou à decoração da cozinha — é um dos estilos de mais económicos e sustentáveis — aqui nada se perde tudo se transforma. A casa da avó fomos buscar os móveis, as louças, os bordados e alguns jarros de esmalte gastos pelo tempo, acrescentamos estampados nas toalhas de mesa ou nos azulejos e damos um tom metalizado aos puxadores. Ah, e flores. Flores secas!

“SHABBY CHIC”

É um estilo de inspiração francesa que combina peças rústicas, clássicas e outras tantas sofisticadas — como espelhos antigos, quadros e flores. As cores variam entre o branco e os pastéis. O desgaste — caraterística primeira do “shabby chic” pode ser evidente nos armários, nos pés das mesas ou nas costas das cadeiras, mas sempre com muito estilo!

ESCANDINAVA

Intemporal e funcional — neste estilo de cozinha predominam móveis de madeira com linhas retas e o mesmo se aplica às bancadas. O branco é a predominante por excelência e a luz outro elemento essencial.

Inspirada/o?

Mãos à obra!

Casa mais sustentável – o programa de combate à pobreza energética está de regresso

Descarbonizar — uma das prioridades da UE reflete-se na disponibilização de milhões de euros para o combate à pobreza energética, com o objetivo de cumprir as metas europeias da neutralidade carbónica até 2050.

A Portugal, através da segunda fase do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis — no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência da UE —, estão previstos chegar 600 milhões euros, dos quais 300 milhões serão destinados ao combate à pobreza energética de edifícios residenciais.

As candidaturas à segunda fase do programa abriram a 22 de junho e encerram a 30 de novembro. Até ao momento o Governo já disponibilizou 30 milhões de euros às famílias portuguesas, para que possam fazer melhorias energéticas nas suas casas — como a instalação de painéis solares, de janelas e torneiras mais eficientes, entre outros.

Fez despesas com este tipo de equipamentos desde 1 de janeiro deste ano? Candidate-se a este fundo!

— Podem candidatar-se todas as pessoas singulares que apresentem documentos comprovativos da titularidade do imóvel — caso possua mais do que uma propriedade poderá apresentar mais do que uma candidatura.

Todos os candidatos que tenham usufruído de apoios na primeira fase do programa, mas não tenham ultrapassado o limite da comparticipação.

— O programa abrange todos os imóveis construídos em território nacional até dezembro de 2006 ou até julho 2021.

— As candidaturas abriram a 22 de junho e terminam a 30 de novembro, ou antes da data prevista, caso a verba disponibilizada esgote.

—  Os apoios têm o valor de 7500 € para residências unifamiliares e de 15 000 € para edifícios multifamiliares (como prédios).

É obrigatória a apresentação das faturas.

O grande objetivo da segunda fase deste programa é reduzir em 30% o consumo de energia primária em Portugal.