O que pode ou não fazer esta Páscoa

O dever geral de recolhimento domiciliário mantém-se, o que quer dizer que os cidadãos só podem sair de casa para deslocações autorizadas.

A Páscoa está aí à porta, mas até lá mantém-se o dever geral de confinamento. Esta quadra festiva vai ter regras apertadas, a começar desde logo pela proibição de circulação entre concelhos, que arranca já a 26 de março (uma semana antes) e termina a 5 de abril, o dia que, ao que tudo indica, marca uma nova etapa no plano de desconfinamento no país. Afinal, o que é que se pode ou não pode fazer?

Páscoa em 2021

– Dever geral de recolhimento domiciliário mantém-se, o que quer dizer que os cidadãos só podem sair para deslocações autorizadas (trabalho, supermercado, médico, exercício ao ar livre, etc.);

– Proibida a circulação entre concelhos nos dias 20 e 21 de março e no período da Páscoa, entre 26 de março (sexta-feira) e 5 de abril (segunda-feira);

– Fronteiras com Espanha estar encerradas durante este período festivo;

– Horários de funcionamento dos estabelecimentos: 21h durante a semana; 13h aos fins-de-semana e feriados ou 19h para retalho alimentar (supermercados);

– Durante a semana, mantém-se a proibição de venda de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos de comércio a retalho, incluindo supermercados e hipermercados e em regime de take-away, entre as 20h e as 6h da manhã;

– As deslocações para o estrangeiro só podem acontecer se enquadradas pelas exceções ao dever geral de recolhimento;

– Os estabelecimentos que receberam luz verde do Governo no dia 15 de março podem continuar abertos durante a Páscoa mediante marcação prévia (cabeleireiros, manicures, livrarias, bibliotecas, arquivos, comércio automóvel, mediação imobiliária, etc).;

– A vendas ao postigo mantêm-se;

– Creches, pré-escolar, 1.º ciclo e os ATLs para as mesmas idades permanecem abertos;

– Cerimónias religiosas: é possível sair para ir à missa, contudo, este ano não vai haver procissões nem visitas da cruz de casa em casa. Em Fátima, todas as celebrações serão transmitidas online.

E depois da Páscoa?

Se Portugal se mantiver na “zona verde”, no dia 5 de abril arranca a segunda etapa do plano de desconfinamento no país. Se isso acontecer, o Governo prevê a abertura dos 2.º e 3º ciclos (e ATLs para as mesmas idades); devem abrir os museus, monumentos, palácios, galerias de arte e similares e lojas até 200 m2 com porta para a rua; e abrem as feiras e mercados não alimentares (por decisão municipal).

Nesse dia também abrem as esplanadas, com um máximo de quatro pessoas por meses, e os ginásios (mas sem aulas de grupo). As modalidades desportivas de baixo risco e a atividade física ao ar livre até quatro pessoas também deixam de estar proibidas.

Fonte: Idealista/news

As principais tendências de decoração para 2021

Se está por casa, use esta oportunidade para pôr em prática algumas dicas de decoração para a tornar mais prática e agradável. Hoje deixamos-lhe algumas ideias:

Pontos decorativos

O minimalismo continua a ser uma preferência na decoração. Opte por destacar objetos decorativos diferenciadores, como espelhos, candeeiros, quadros, jarras, relógios e tapeçarias.

Elementos naturais

Uma tendências este ano é trazer a natureza para dentro de casa através de objetos naturais. Pode usar plantas interiores, pedras, elementos cerâmicos, ramos, entre outros.

Pontos de cor

A procura por objetos mais naturais e tons claros continua a ser uma grande tendência, mas é importante introduzir alguns pontos de cor em diversos elementos, como almofadas, quadros, cortinas, tapetes ou pequenos apontamentos nas paredes.

Corrija os problemas causados pelos estragos de inverno

Nos meses de maior frio e chuva, as plantas ficam mais vulneráveis do que nos períodos de temperaturas mais amenas. Se as suas flores têm falta de água, de humidade e de luz, saiba como resolver essa e outras carências durante e após este período.

Marcada pelo frio e pela chuva, esta altura é uma dor de cabeça para muitas das suas plantas, inclusive para as que mantêm no interior do lar. Algumas podem agora, nesta fase, sofrer carências relativamente a outras estações do ano, nomeadamente luz e humidade ambiental insuficientes, por exemplo, como alertam muitos especialistas.

Com os cuidados que se seguem, evite as carências próprias da época:

– Agrupe as plantas perto da janela, incluindo as que tem em jarra. Se estão muito ávidas de luz, coloque uma lâmpada especial para plantas 50 ou 60 centímetros por cima.

– Para terem mais humidade em redor, coloque cada vaso sobre um recipiente com um fundo de pedras e água. Se preferir, também pode recorrer a bolas de argila.

– O ar seco aumenta o risco do ataque de ácaros. Consegue evitar isso se pulverizar preventivamente com água tépida as folhas das plantas. Deve também borrifar as flores em jarra e os arranjos de flores naturais decorativos que tem em casa.

 

Portugueses ‘fogem’ da cidade e procuram casas maiores

A necessidade de mais espaço foi a tónica dominante em 2020

Ainda não se pode falar numa mudança radical da cidade para o campo. No entanto, é um facto que com a pandemia se assistiu a uma preferência na procura por imóveis fora dos centros urbanos, e a um aumento da procura de casas mais espaçosas, com especial incidência ao nível de moradias.

Habitações com mais espaço interior ou exterior (por exemplo varandas ou terraços) estiveram na mira dos portugueses no momento da decisão. Isto apesar de, durante todo ano de 2020, os preços praticamente não terem caído. Em alguns casos até aumentaram, embora menos que nos anos anteriores.

De acordo com o portal imobiliário idealista, a opção inesperada por penthouses (coberturas de prédios) fez com que o preço deste tipo de habitação tivesse subido 9,3% no último ano. O preço médio por metro quadrado das coberturas passou de 3121 € em dezembro de 2019 para 3411 € no final de 2020.

O chamamento do interior e do contacto com a natureza acabou por provocar um disparo de 6,2% nos preços dos terrenos rústicos com habitação, normalmente conhecido por ‘quintas’.

Os apartamentos com terraço tornaram-se, segundo o idealista, 7,3% mais caros num ano, passando de 2549 € para 2734 € por m2.

No caso das moradias, o cenário afina pelo mesmo diapasão, registando-se uma variação anual de 7%, com o preço do m2 a passar de 1457 € por m2 em dezembro de 2019 para 1559 € por m2 em dezembro de 2020.

A constatação da ‘fuga’ da cidade e a procura de mais espaço para habitar estão entre as principais conclusões do Relatório Anual do Mercado Residencial 2020, apresentado pelo portal de imobiliário idealista, onde se apurou ainda que, com o confinamento, muitos portugueses passaram a ter consciência das lacunas nas suas casas e passaram a valorizar outro tipo de casa com mais áreas, sobretudo pelo facto de se passar mais tempo dentro de portas e em teletrabalho.

Fonte: Expresso – Economia