Chegou o verão, como organizar o terraço e a varanda?

Existem muitos estrangeiros que criticam os portugueses, afirmando que aproveitam pouco o bom tempo que têm nos espaços exteriores que possuem.

Em vez de tirarem partido das suas varandas, os portugueses gostam de as fechar e de as converter em marquises que, na maioria dos casos, apenas servem para arrumação.

Não admira, por isso, que muitos estrangeiros estranhem a situação, acusando os portugueses de desfrutar pouco desses espaços exteriores. Para quem vive num apartamento, quando surge o calor, as varandas e os terraços começam a pedir vida, cor e alegria para que possam tornar-se locais interessantes para desfrutar do seu tempo livre.

Existem vários aspetos a ter em conta na preparação do seu terraço ou varanda:

– O processo de escolha dos vasos e floreiras, assim como das espécies a plantar.

– Como vai ser feita a manutenção do espaço.

– Criar um esboço na sua cabeça ou desenhar em papel.

Algumas dicas para organizar o espaço

Decida o que pretende ocupar do seu espaço, para poder tirar algumas medidas e começar a escolher os vasos e as floreiras. Tenha em atenção que vai precisar de se deslocar entre os mesmos para regar e cuidar. Não se esqueça que também pode aproveitar o espaço vertical de uma parede com boa exposição solar. Pode utilizar kits de jardins verticais, que são de fácil instalação, e que têm a vantagem das plantas estarem separadas e, com isto, poder regular melhor a rega de cada uma.

Preços das casas subiram 5,2% até março

Os números agora publicados pelo INE confirmam a desaceleração do ritmo de crescimento dos preços da habitação.

No primeiro trimestre deste ano, o Índice de Preços da Habitação, calculado pelo INE, subiu 5,2% em termos homólogos, menos 3,4% que a variação registada no trimestre anterior.

No período em causa, o ritmo de crescimento dos preços das habitações usadas foi superior ao das habitações novas (5,4% e 4,5%, respetivamente).

Os preços registaram uma subida de 1,6% face ao trimestre anterior, outro abrandamento face aos 2,1% registados no período anterior. As casas usadas registaram uma subida dos preços de 1,7%, 0,1% acima dos 1,6% das habitações novas.

Entre janeiro e março, foram transacionadas 43.757 habitações, num valor total de 6.900 milhões de euros, subidas de 0,5% e 2,5% face a igual período de 2020, respetivamente.

Janeiro e fevereiro registaram descidas de 8,3% e 14,1% no número de transações face ao período homólogo, e de 8,3% e 8,5% em valor, pela mesma ordem. De recordar que janeiro e fevereiro deste ano, período do segundo confinamento, comparam com dois meses pré-pandemia em 2020.

Já março de 2021 registou uma subida de 27,5% no número e valor de transações face a igual mês do ano passado, “refletindo em grande medida um efeito de base devido à comparação incidir sobre março de 2020, mês já fortemente afetado pela pandemia COVID-19”, salienta o INE.

Casa fresca sem ar condicionado? É possível!

Existem vários segredos para conseguir manter a casa fresca e arejada durante os períodos de maior calor. Alguns dos exemplos são, por exemplo, manter as janelas abertas no momento certo e usar plantas.

Com o verão a chegar, chegam os primeiros dias de calor intenso. Este é o momento certo para pensar em formas de manter a casa o mais fresca possível. Sem ar condicionado, existem outras formas de o conseguir.

As plantas

Sim, as plantas podem ser excelentes aliadas para manter a casa fresca e agradável durante o verão. Devem regar-se à noite, pois a água levará mais tempo a evaporar e a humidade gerada ajudará a tornar a atmosfera menos asfixiante. Mas este não é o único motivo pelo qual as plantas podem contribuir para o conforto térmico da sua casa. Se forem colocadas nas fachadas sob forma de jardim vertical, servem de parapeito contra o sol e melhoram o isolamento.

Optar por lâmpadas LED

As lâmpadas LED têm muitas vantagens: são muito eficientes, têm uma vida longa e, além disso, podem ser ótimos objetos de decoração. Mas quando chega o verão, elas têm uma vantagem adicional: não emitem calor. Mais um motivo, sem dúvida, para mudar as lâmpadas velhas que tem por casa.

Ventiladores como alternativa

O ventilador não pode faltar na lista. Este é um aparelho muito mais barato do que o ar condicionado. E, depois, consome menos energia e pode baixar a temperatura vários graus se for utilizado corretamente. Ligá-lo quando as janelas estiverem abertas é uma boa solução, pois ajuda a distribuir o ar fresco que entra através das janelas.

Janelas – um fator muito importante

As janelas são um dos pontos delicados de uma casa, quando se trata de questões de eficiência energética. Se tiver um vidro duplo, a transmissão térmica para o exterior será muito mais baixa. É certo que mudá-las é uma (grande) despesa, mas pode trazer duas grandes vantagens: primeiro, irá permitir ter uma casa mais fresca durante o verão e, depois, irá também reduzir a conta do aquecimento no inverno, pelo que é um investimento que deve ser tido em conta.

É precisamente através das janelas que conseguimos aproveitar as correntes de ar para manter a casa mais fresca. Se o sol estiver forte, a melhor coisa a fazer é ter janelas fechadas, persianas para baixo e toldos estendidos. Quando a noite chegar, deverá fazer exatamente o contrário, porque as correntes de ar ajudarão a melhorar ligeiramente a temperatura da casa.

Troca de casa motivou 1 em cada 3 novos créditos à habitação em 2020

Análise do Banco de Portugal mostra que os reembolsos antecipados de crédito à habitação aumentaram no final do ano passado.

Os reembolsos antecipados de crédito à habitação aumentaram nos meses finais de 2020, depois de se terem reduzido no início da crise pandémica perante o receio das famílias face à evolução da economia, segundo o Banco de Portugal. A amortização total dos empréstimos acelerou, em parte devido à troca de casas – impulsionada pelas novas necessidades geradas pela pandemia e o teletrabalho – com pagamento de créditos anteriores e contratação de novos em plena pandemia.

Na publicação ‘Economia numa imagem’, divulgada dia 4 de junho, o Banco de Portugal indica que, no segundo trimestre de 2020, “as restrições à mobilidade e ao normal funcionamento da atividade, os receios de contágio e a elevada incerteza” económica contribuíram para que as famílias tenham adiado decisões como reembolsos antecipados de empréstimos, que registaram então uma diminuição significativa.

Já a partir do terceiro trimestre, com a melhoria da situação sanitária e alguma recuperação da atividade económica, houve um “aumento dos fluxos associados ao crédito para habitação”, incluindo dos reembolsos antecipados dos empréstimos, refere o banco central.

O mesmo movimento foi verificado nos novos empréstimos para compra de casa, que diminuíram no segundo trimestre de 2020, mas aumentaram na segunda parte do ano.

Torneira do crédito à habitação sem fechar no ano da pandemia

Cerca de 65% dos novos empréstimos em 2020 foram concedidos a clientes que não tinham anteriormente outro empréstimo para habitação. Isto significa que um em cada três novos empréstimos para a compra de casa dizia respeito a clientes que já tinham um crédito à habitação anteriormente.

Da responsabilidade de Sónia Costa e Luís Martins, quadros do BdP, a análise mostra que aumentaram os reembolsos parciais e totais antecipados próximos da contratação de um novo crédito, mas também noutros reembolsos totais sem recurso a novo crédito. Estes últimos foram os que tiveram o peso mais elevado (40%).

Aliás, afirma o Banco de Portugal, “em dezembro de 2020, o montante de novos empréstimos para habitação era mais elevado do que no período anterior à pandemia, acompanhando a evolução do valor das transações de alojamentos familiares”.

Os autores da publicação destacam ainda que, “apesar do impacto severo da pandemia na atividade económica, os spreads dos novos empréstimos não se alteraram”. E os preços da habitação desaceleraram, mas ainda registaram um crescimento homólogo de 8,6% no quarto trimestre.

Fonte: Idealista