Preço de venda das casas estabiliza em outubro após descida de setembro

Em setembro, o preço das casas desceu 2,1% em termos mensais, registando a maior variação negativa em cadeia dos últimos nove anos.

O Índice de Preços Residenciais, avançado pela Confidencial Imobiliário, revela que em outubro o preço de venda das casas em Portugal continental apresentou uma variação nula face ao mês anterior, não confirmando a descida registada em setembro e voltando ao registo de estabilidade observado durante a pandemia.

Já em comparação com o ano anterior, houve uma subida em outubro, mas menor que em 2019. Em termos homólogos, os preços avançaram 6,7%. Este é o segundo mês consecutivo em que a valorização homóloga fica baixo dos dois dígitos, algo que tinha acontecido pela última vez em junho de 2017.

O preço médio de venda das casas em Portugal no acumulado dos três meses até outubro atingiu os 1.607 euros por metro quadrado, registando-se um tempo médio de venda da habitação de seis meses, informa a mesma fonte.

Fonte: Jornal de Negócios

 

Vender a casa sozinho? 4 motivos para que corra mal

Massimo Forte, consultor independente especializado em mediação imobiliária, acredita que “a decisão de alienar a casa por conta própria pode ser um plano furado”.

O especialista identifica alguns motivos pelos quais, quase sempre, o processo de venda de casa sem ajuda de um profissional possa ser um fracasso.

1 – Falta de informação sobre o preço certo

Talvez o primeiro erro crasso que muitos proprietários e até agentes Imobiliários cometem. Queremos explorar o máximo valor para ganho ou usamos a base de comparação com o vizinho que vendeu a casa recentemente, ou ainda, porque temos uma relação emocional com a casa que estamos a vender. Estas são as principais razões que levam à frequente análise errada de preço, colocando a casa no mercado com um valor muito acima do que o mercado está realmente disposto a pagar.

2 – Falta de promoção

A maior parte das pessoas pensa que a divulgação e promoção de venda de uma casa baseia-se apenas na colocação do seu imóvel nos portais imobiliários, muitas vezes com informação e fotos de má qualidade ou com um posicionamento de produto que não reflete a realidade do imóvel nem se adequa à procura. A importância do posicionamento do anúncio face ao target, no sentido de escolher o portal adequado, mas sobretudo, o texto certo para comunicar o imóvel, sobretudo nas redes sociais, em que a segmentação tem de ser mais exata, é crucial e a maior parte das pessoas não a sabe fazer de forma eficaz.

3 – Falta de disponibilidade para mostrar o imóvel

Para vender uma casa, normalmente é preciso mostrar muitas vezes o imóvel, e muitas das pessoas que vendem por conta própria não conseguem ter essa disponibilidade. Mas mostrar não é vender, não basta abrir a porta e deixar o interessado passear pelo seu imóvel fazendo-lhe todas as perguntas e mais algumas para depois não comprar nada: vai ter de saber como liderar a visita, realçando os pontos positivos da casa e fazendo perguntas que lhe permitam perceber o verdadeiro interesse do potencial comprador.

4 – Falta de habilidade para negociação e argumentação

Para além dos anúncios nos sites dedicados, os proprietários também colocam a sua placa, normalmente com a célebre frase “do próprio ao próprio”, com a intenção clara de afastar os profissionais da mediação imobiliária, atraindo potenciais clientes que gostariam de comprar diretamente. De uma forma generalizada, a incapacidade que a maior parte dos proprietários tem de reunir algumas informações, de fazer as perguntas certas e de, muitas vezes, ficar calado para verificar o real interesse do potencial comprador é escassa, de reagir para conseguir responder às objeções levantadas perante os defeitos do seu imóvel e, ainda, a falta de paciência para fazer seguimento levam a grandes erros na negociação.

Fonte: Visão

4 dicas de decoração para garantir uma boa noite de sono

Para passar uma noite descansado às vezes não basta um bom colchão e uma boa almofada, por vezes também é importante investir em velas aromáticas e óleos essenciais.

As boas noites de sono são uma necessidade para muitos, e para alguns um verdadeiro luxo. Existem várias medidas essenciais a tomar ao longo do dia para melhorarmos as nossas noites de sono. Exercícios, meditar e evitar alguns alimentos são algumas dicas importantes, mas também há maneiras de preparar o quarto para deixá-lo mais agradável e acolhedor para o descanso. Fique com estas dicas para o ajudar a ter uma melhor noite de sono.

Almofada à sua medida
Modelos mais baixos são uma excelente opção para quem opta por dormir de barriga para cima. Quem prefere dormir virado para o lado, deve optar por almofadas mais altas para compensar a altura dos ombros. O fundamental na hora de comprar é entender se o modelo deixa a cervical numa posição confortável.

Escolha a iluminação mais adequada
Para os quartos, o ideal são luzes com temperatura de cor mais quente, como tons amarelados, que vão ajudar a criar o cenário de transição ideal para a produção da melatonina, a hormona do sono.

Os aromas são uma boa opção
Os óleos essenciais são grandes aliados na tarefa de deixar um ambiente mais tranquilo. Para dormir bem, a dica é colocar uma gota de óleo essencial de lavanda na almofada. Outros aromas, como o gerânio e o capim-limão, também ajudam a acalmar quando usados em difusores.

Coloque os aparelhos eletrónicos de lado
Muito comum em smartphones e tablets, a luz azul pode suprimir a produção de melatonina, enquanto estimula a produção de dopamina, serotonina e cortisol (que nos deixam em alerta). A exposição à luz artificial por mais horas ao longo do dia pode impactar na qualidade e nas horas de sono. Tente deixar estes equipamentos de lado duas a três horas antes de dormir.

Preços das casas em Portugal devem descer este ano (mas pouco) – e voltar a subir em 2021

A agência de notação financeira S&P estima que a habitação fique mais cara na maioria dos mercados europeus. Só Portugal, Espanha e Irlanda registarão quebras.

Os preços das casas em Portugal deverão registar uma ligeira descida de 0,6% este ano, segundo um relatório divulgado pela Standard & Poor’s (S&P). Mas o abrandamento irá durar relativamente pouco tempo, uma vez que a agência de notação financeira antecipa novas subidas já para 2021 (e próximos anos). Na generalidade, e apesar dos bloqueios da Covid-19 e da queda sem precedentes da atividade económica, a agência de rating estima que os imóveis residenciais fiquem mais caros na maioria dos mercados europeus ainda em 2020, com as maiores subidas homólogas a serem registadas na Holanda (6,1%), Alemanha (4,6%) e Suécia (3%).

“Os mercados da habitação em Portugal e em Espanha têm sido mais afetados negativamente pela situação atual e, juntamente com a Irlanda, são os únicos países onde prevemos uma queda dos preços da habitação este ano”, lê-se no relatório. No mercado irlandês, a descida de preços deverá fixar-se em 1,6%, e no nosso país vizinho recuar 1,4%.  

“Refletindo a estrutura das economias, os mercados em Portugal e Espanha estão também mais orientados para a indústria do turismo do que noutros locais. A muito baixa afluência de turistas, neste ano, e a alta incerteza sobre a situação da saúde, no futuro, afetaram negativamente a procura e os preços das casas. Na Irlanda, os preços dos imóveis já haviam caído antes da crise, o que agora coloca ainda maior pressão em baixa”, refere.

Fonte: Idealista