Carência e Diferimento de Capital – 2 soluções para baixar o custo da prestação da casa

Pedir um empréstimo para comprar casa é uma solução, comum a muitas famílias, que implica o pagamento de prestações para amortizar o valor em dívida.

O valor a pagar por mês depende do montante solicitado e do género de taxa de juro indexada ao contrato de crédito (fixa, mista ou variável). Em contratos indexados à taxa fixa, o custo da prestação é constante, em contratos indexados à taxa mista ou variável, o valor da mensalidade está sujeito às oscilações da EURIBOR.

É através do pagamento das prestações que o cliente reembolsa a entidade credora, contudo, caso tenha necessidade de reduzir o custo da mensalidade temporariamente, pode optar pela carência ou diferimento de capital.

CARÊNCIA DE CAPITAL

Trata-se de um período em que o cliente paga apenas os juros relativos ao valor em dívida, contudo, não fica isento de pagar o que deve.

Logo que o período de carência termine, o valor da prestação será mais alto, pois, o tempo para amortizar o capital em dívida será mais curto. O montante total dos juros também será mais elevado, visto que durante o período de carência não houve amortização.

Resumindo, o empréstimo sai mais caro, mas a solução permite aliviar clientes com uma situação financeira mais frágil.

DIFERIMENTO DE CAPITAL

Adiamento do reembolso de 10 a 30% (normalmente) do capital para a última prestação do empréstimo que será bastante mais elevada, pois engloba o capital diferido. Assegure-se de que tem como pagar!

Além disso, o montante total dos juros será mais alto do que num crédito sem diferimento de capital.

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