Reembolsos do IRS 2021

De acordo com a legislação em vigor, a liquidação do IRS tem de estar concluída em 31 de julho, tendo o imposto de ser pago ou devolvido (via reembolso) até 31 de agosto.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) tinha liquidado cerca de cinco milhões declarações de IRS, das quase 5,7 milhões entregues, havendo 2.415.899 que resultaram em reembolso num valor médio de 1.074 euros.

De acordo o Ministério das Finanças, o valor dos reembolsos liquidados e com ordem de pagamento até ao final da semana passada (últimos dados oficiais disponíveis) totalizou 2.596 milhões de euros. Já as 955.711 notas de cobrança emitidas visam o pagamento de 1.492 milhões de euros, pelo que cada um dos contribuintes visados terá a pagar, em média, 1.561 euros.

Das quase 5,7 milhões de declarações submetidas até àquela data – algumas das quais já depois de terminado o prazo limite – há 31% que foram entregues com recurso ao IRS automático, um valor abaixo do potencial já que este ano este automatismo poderia chegar a cerca de dois terços dos contribuintes.

Apesar da tipologia de rendimentos e perfis de contribuintes abrangida pelo IRS automático ser cada vez mais vasta há vários motivos que podem levar um contribuinte a optar por proceder à entrega do Modelo 3, nomeadamente o facto de o valor das deduções calculadas pela AT ser inferior ao que indicam as faturas com NIF que aquele tem na sua posse.

Segundo os dados da AT, até ao final da semana passada foram apuradas 1.656.677 declarações com um resultado nulo, o que significa que os contribuintes em causa não terão nem reembolso a receber, nem imposto a pagar.

A entrega da declaração anual do IRS terminou no dia 30 de junho. De acordo com a legislação em vigor, a liquidação do IRS tem de estar concluída em 31 de julho, tendo o imposto de ser pago ou devolvido (via reembolso) até 31 de agosto.

Fonte: Idealista

Chegou o verão, como organizar o terraço e a varanda?

Existem muitos estrangeiros que criticam os portugueses, afirmando que aproveitam pouco o bom tempo que têm nos espaços exteriores que possuem.

Em vez de tirarem partido das suas varandas, os portugueses gostam de as fechar e de as converter em marquises que, na maioria dos casos, apenas servem para arrumação.

Não admira, por isso, que muitos estrangeiros estranhem a situação, acusando os portugueses de desfrutar pouco desses espaços exteriores. Para quem vive num apartamento, quando surge o calor, as varandas e os terraços começam a pedir vida, cor e alegria para que possam tornar-se locais interessantes para desfrutar do seu tempo livre.

Existem vários aspetos a ter em conta na preparação do seu terraço ou varanda:

– O processo de escolha dos vasos e floreiras, assim como das espécies a plantar.

– Como vai ser feita a manutenção do espaço.

– Criar um esboço na sua cabeça ou desenhar em papel.

Algumas dicas para organizar o espaço

Decida o que pretende ocupar do seu espaço, para poder tirar algumas medidas e começar a escolher os vasos e as floreiras. Tenha em atenção que vai precisar de se deslocar entre os mesmos para regar e cuidar. Não se esqueça que também pode aproveitar o espaço vertical de uma parede com boa exposição solar. Pode utilizar kits de jardins verticais, que são de fácil instalação, e que têm a vantagem das plantas estarem separadas e, com isto, poder regular melhor a rega de cada uma.

Preços das casas subiram 5,2% até março

Os números agora publicados pelo INE confirmam a desaceleração do ritmo de crescimento dos preços da habitação.

No primeiro trimestre deste ano, o Índice de Preços da Habitação, calculado pelo INE, subiu 5,2% em termos homólogos, menos 3,4% que a variação registada no trimestre anterior.

No período em causa, o ritmo de crescimento dos preços das habitações usadas foi superior ao das habitações novas (5,4% e 4,5%, respetivamente).

Os preços registaram uma subida de 1,6% face ao trimestre anterior, outro abrandamento face aos 2,1% registados no período anterior. As casas usadas registaram uma subida dos preços de 1,7%, 0,1% acima dos 1,6% das habitações novas.

Entre janeiro e março, foram transacionadas 43.757 habitações, num valor total de 6.900 milhões de euros, subidas de 0,5% e 2,5% face a igual período de 2020, respetivamente.

Janeiro e fevereiro registaram descidas de 8,3% e 14,1% no número de transações face ao período homólogo, e de 8,3% e 8,5% em valor, pela mesma ordem. De recordar que janeiro e fevereiro deste ano, período do segundo confinamento, comparam com dois meses pré-pandemia em 2020.

Já março de 2021 registou uma subida de 27,5% no número e valor de transações face a igual mês do ano passado, “refletindo em grande medida um efeito de base devido à comparação incidir sobre março de 2020, mês já fortemente afetado pela pandemia COVID-19”, salienta o INE.

Casa fresca sem ar condicionado? É possível!

Existem vários segredos para conseguir manter a casa fresca e arejada durante os períodos de maior calor. Alguns dos exemplos são, por exemplo, manter as janelas abertas no momento certo e usar plantas.

Com o verão a chegar, chegam os primeiros dias de calor intenso. Este é o momento certo para pensar em formas de manter a casa o mais fresca possível. Sem ar condicionado, existem outras formas de o conseguir.

As plantas

Sim, as plantas podem ser excelentes aliadas para manter a casa fresca e agradável durante o verão. Devem regar-se à noite, pois a água levará mais tempo a evaporar e a humidade gerada ajudará a tornar a atmosfera menos asfixiante. Mas este não é o único motivo pelo qual as plantas podem contribuir para o conforto térmico da sua casa. Se forem colocadas nas fachadas sob forma de jardim vertical, servem de parapeito contra o sol e melhoram o isolamento.

Optar por lâmpadas LED

As lâmpadas LED têm muitas vantagens: são muito eficientes, têm uma vida longa e, além disso, podem ser ótimos objetos de decoração. Mas quando chega o verão, elas têm uma vantagem adicional: não emitem calor. Mais um motivo, sem dúvida, para mudar as lâmpadas velhas que tem por casa.

Ventiladores como alternativa

O ventilador não pode faltar na lista. Este é um aparelho muito mais barato do que o ar condicionado. E, depois, consome menos energia e pode baixar a temperatura vários graus se for utilizado corretamente. Ligá-lo quando as janelas estiverem abertas é uma boa solução, pois ajuda a distribuir o ar fresco que entra através das janelas.

Janelas – um fator muito importante

As janelas são um dos pontos delicados de uma casa, quando se trata de questões de eficiência energética. Se tiver um vidro duplo, a transmissão térmica para o exterior será muito mais baixa. É certo que mudá-las é uma (grande) despesa, mas pode trazer duas grandes vantagens: primeiro, irá permitir ter uma casa mais fresca durante o verão e, depois, irá também reduzir a conta do aquecimento no inverno, pelo que é um investimento que deve ser tido em conta.

É precisamente através das janelas que conseguimos aproveitar as correntes de ar para manter a casa mais fresca. Se o sol estiver forte, a melhor coisa a fazer é ter janelas fechadas, persianas para baixo e toldos estendidos. Quando a noite chegar, deverá fazer exatamente o contrário, porque as correntes de ar ajudarão a melhorar ligeiramente a temperatura da casa.

Troca de casa motivou 1 em cada 3 novos créditos à habitação em 2020

Análise do Banco de Portugal mostra que os reembolsos antecipados de crédito à habitação aumentaram no final do ano passado.

Os reembolsos antecipados de crédito à habitação aumentaram nos meses finais de 2020, depois de se terem reduzido no início da crise pandémica perante o receio das famílias face à evolução da economia, segundo o Banco de Portugal. A amortização total dos empréstimos acelerou, em parte devido à troca de casas – impulsionada pelas novas necessidades geradas pela pandemia e o teletrabalho – com pagamento de créditos anteriores e contratação de novos em plena pandemia.

Na publicação ‘Economia numa imagem’, divulgada dia 4 de junho, o Banco de Portugal indica que, no segundo trimestre de 2020, “as restrições à mobilidade e ao normal funcionamento da atividade, os receios de contágio e a elevada incerteza” económica contribuíram para que as famílias tenham adiado decisões como reembolsos antecipados de empréstimos, que registaram então uma diminuição significativa.

Já a partir do terceiro trimestre, com a melhoria da situação sanitária e alguma recuperação da atividade económica, houve um “aumento dos fluxos associados ao crédito para habitação”, incluindo dos reembolsos antecipados dos empréstimos, refere o banco central.

O mesmo movimento foi verificado nos novos empréstimos para compra de casa, que diminuíram no segundo trimestre de 2020, mas aumentaram na segunda parte do ano.

Torneira do crédito à habitação sem fechar no ano da pandemia

Cerca de 65% dos novos empréstimos em 2020 foram concedidos a clientes que não tinham anteriormente outro empréstimo para habitação. Isto significa que um em cada três novos empréstimos para a compra de casa dizia respeito a clientes que já tinham um crédito à habitação anteriormente.

Da responsabilidade de Sónia Costa e Luís Martins, quadros do BdP, a análise mostra que aumentaram os reembolsos parciais e totais antecipados próximos da contratação de um novo crédito, mas também noutros reembolsos totais sem recurso a novo crédito. Estes últimos foram os que tiveram o peso mais elevado (40%).

Aliás, afirma o Banco de Portugal, “em dezembro de 2020, o montante de novos empréstimos para habitação era mais elevado do que no período anterior à pandemia, acompanhando a evolução do valor das transações de alojamentos familiares”.

Os autores da publicação destacam ainda que, “apesar do impacto severo da pandemia na atividade económica, os spreads dos novos empréstimos não se alteraram”. E os preços da habitação desaceleraram, mas ainda registaram um crescimento homólogo de 8,6% no quarto trimestre.

Fonte: Idealista

Preço das casas com uma das subidas “mais expressivas desde março de 2020″

Não chegou a 1%, mas é uma novidade na dinâmica do mercado imobiliário desde que a pandemia chegou a Portugal.

O preço de venda das casas em Portugal Continental subiu 0,9% em abril face ao mês anterior. “Ainda que não vá além de 1,0%, trata-se de uma das variações mensais mais expressivas desde março de 2020, mês que assinalou o início da pandemia.  De facto, só em dezembro de 2020, a valorização em cadeia registou uma evolução positiva mais vincada, atingindo precisamente 1,0%”, aponta a Confidencial Imobiliário, na avaliação dos preços residenciais que estão a ser praticados no país.

Em termos homólogos, os preços das casas registam uma subida de 3,0% em abril, numa ligeira aceleração face à variação homóloga de 2,6% observada nos dois meses anteriores. Ainda assim, a valorização homóloga agora registada mantém-se muito distante da observada há um ano, quando tal indicador se situava em 15,0%.

O preço médio de venda das casas em Portugal Continental atingiu os 1.723€/m2 em abril, apurando-se um tempo médio de venda das habitações de 6 meses. Os dados referentes aos preços e tempo de absorção são apurados no âmbito do SIR-Sistema de Informação Residencial.

Fonte: Visão

Chegou a hora de limpar a casa? Saiba por onde começar e o que ter em conta

Se a sua casa está em bom estado e faz uma revisão mais ou menos todas as semanas, deve na mesma ter em conta que, de vez em quando, é necessária uma limpeza completa.

Com a mudança das estações e a chegada do calor, é hora de mudar o guarda-roupa e é uma boa altura para dar um brilho extra à sua casa e tê-la perfeita. Além do exercício físico que implica, limpar e organizar é também uma boa terapia, já para não falar das vantagens de ter uma casa com mais saúde.

Fique com algumas dicas de como fazer uma limpeza profunda à sua casa:

Fazer um esquema: planifique a limpeza por áreas, começando pelas que não se limpam diariamente. Comece nas áreas mais altas: a parte superior dos armários, a parte superior das portas, candeeiros, a parte superior do ar condicionado, etc. Dessa forma, o pó acumulado cairá no chão e poderá apanhar.

Abrir as janelas: comece com este simples gesto, ventilar e deixar as janelas abertas enquanto limpa.

Existem muitos espaços e móveis em casa que se podem limpar com produtos naturais: por exemplo, o tambor da máquina de lavar e o forno ficam perfeitos com água quente e vinagre. Portanto, sempre que possível, escolha esses tipos de produtos mais naturais, como vinagre, sal, limão, bicarbonato, etc. Deixe os produtos químicos para as manchas mais difíceis ou áreas mais sujas.

Portas como novas: damos-lhes pouca atenção e tendem a manchar-se com facilidade, principalmente se houver crianças em casa. Se tiverem relevos, passe por cima com escova de dentes.

Sofás: Por mais que limpe todas as semanas, eles também precisam de uma limpeza completa. Aspire o sofá usando o acessório de estofos e insistindo nos apoios de braço e na zona da cabeceira. Se for fácil, remova os assentos para também aspirar a estrutura do sofá. Como se podem remover manchas secas? Experimente amoníaco ou espuma seca.

Pendurar quadros e molduras na parede sem fazer furos? Sim, é possível!

Está na hora de recuperar as pinturas e fotos maravilhosas com a sua família e amigos e usá-las para decorar a casa.

Existem algumas formas de contornar o grande obstáculo que são os trabalhos manuais, principalmente no que toca a furar paredes. Se há muito tempo que quer colocar na parede os quadros de família ou simplesmente algum que goste, fique a conhecer algumas soluções bem mais práticas do que um furo.

Pregos adesivos ajustáveis A marca Tesa vende alguns especialmente concebidos para paredes de gesso, assim como para paredes pintadas. São removidos sem deixar rasto e também são reutilizáveis. Cada unidade pode suportar 1 kg.

Velcro ou fitas adesivas dupla-face – Ótima opção para pequenas pinturas, fotografias, molduras, decorações… desde que não sejam muito pesadas. Não deixa marcas e pode retirar e colocar onde quiser.

Blue Tack – Comercializado e fabricado pela Bostik, é uma massa adesiva azul, também reutilizável. É usado para fixar objetos leves em superfícies lisas. Se for preciso removê-lo, em superfícies porosas pode deixar manchas.

Ganchos Com certeza que já os conhece, são ganchos que não precisam de furos (e com certeza são um dos itens mais vendidos nas lojas de ferragens). Devem ser pregados na parede, mas como os pinos são muito pequenos, quando são retirados, não deixam marcas visíveis. O gancho mais forte pode suportar até 5 kg. Podem ser usados ​​em paredes de madeira, cimento e também em armários.

Hotéis, logística e habitação atraem as atenções dos investidores imobiliários

Apesar da pandemia, o investimento imobiliário deverá atingir os 3000 milhões de euros em Portugal em 2021.

Apesar de o ano de 2021 ter começado com um novo confinamento geral, o investimento imobiliário comercial deverá superar o volume transacionado em 2020, que marcou o terceiro melhor resultado de sempre do mercado, atingindo os cerca de 3000 milhões de euros, mais 7% que no ano passado.

As contas são da Prime Yield na edição de 2021 do “Guia de Investimento para SOCIMIs e SIGIs”, que mostra que, apesar de os primeiros meses deste ano terem sido marcados pela incerteza e por uma atitude mais cautelosa por parte dos investidores, continua a existir bastante liquidez para investir em imobiliário. A consultora antecipa «uma forte retoma da atividade de investimento na segunda metade do ano», liderada pelos investidores internacionais, mas «com uma presença cada vez mais forte dos investidores nacionais».

Nelson Rêgo, CEO da Prime Yield, explica que além dos escritórios, que se mantêm entre os alvos preferenciais, entre os segmentos de maior interesse para o investimento estarão a logística, cuja procura ocupacional disparou após o crescimento massivo do comércio eletrónico; os novos segmentos da área residencial, dos quais se destaca a construção para arrendamento e as residências de estudantes; bem como a hotelaria, que apesar de estar fortemente afetada em termos de ocupação, emerge no radar dos investidores.

O responsável destaca que «todos sabemos que o turismo foi um dos setores mais fustigados pela pandemia e que as perspetivas de recuperação da atividade turística, e, por conseguinte, do desempenho operacional dos hotéis, não são animadoras mesmo para este ano. Contudo, os hotéis, devido à sua elevada qualidade, continuam a ser ativos muito procurados para investimento e tornam-se, na atual conjuntura, especialmente apetecíveis para os fundos oportunistas».

Sobre a logística, Nelson Rêgo destaca que este segmento «emerge como um produto de grande interesse devido à massificação de operações de vendas online que a pandemia trouxe consigo, embora tenhamos que lidar com a falta de produto adaptado aos requisitos dos operadores. Não é de estranhar que, neste cenário, comecemos a ver mais negócios de investimento logo na fase de promoção dos ativos.

Na habitação, os setores das residências de estudantes e sénior, além do co-living, vão continuar a despertar interesse, estando já em desenvolvimento vários projetos e havendo algum produto a surgir no mercado.

Mas a grande promessa é o built-to-rent, que «tem um enorme potencial de crescimento. Se conseguirmos ter um mercado de arrendamento institucional atrativo para os investidores será um passo muito importante para ajudar as famílias a ter uma renda compatível com o seu rendimento», conclui.

Fonte: Vida Imobiliária

Ideias simples para mudar o ambiente de casa

Se pretende fazer uma restruturação no seu ambiente, e o seu orçamento está reduzido, usar a criatividade pode ser um ponto forte para mudar o ambiente visual. Conheça alguns truques para conseguir renovar o seu ambiente.

Reutilize e transforme objetos antigos

Pegue em móveis velhos que tenha e dê-lhas uma nova vida. Pintar ou estampar pode ser uma das opções mais viáveis e bastante económica. Além disso, mudar a aparência do móvel na simples troca dos puxadores e estofado só para deixá-lo novo e mais bonito já é suficiente para dar um toque mais atraente ao espaço.

Quadros e coleções antigas

Se tiver objetos antigos em casa, não hesite em usá-los na decoração da sua parede. Nestas horas, tudo vale a pena, desde os discos de vinil, pratos, cestos, chapéus, espelhos e até mesmo alguma lembrança de viagem. Utilize estes artigos esquecidos e que, de alguma maneira, fizeram parte da sua vida para personalizar a casa e a tornar histórica.

Optar por usar espelho

O espelho deixou de ser um simples acessório para ser uma peça funcional capaz de renovar um ambiente. Além dos truques para ampliar os espaços, os espelhos são práticos e versáteis, também aparecem como uma opção acessível para se investir em decoração.