Preço de venda das casas estabiliza em outubro após descida de setembro

Em setembro, o preço das casas desceu 2,1% em termos mensais, registando a maior variação negativa em cadeia dos últimos nove anos.

O Índice de Preços Residenciais, avançado pela Confidencial Imobiliário, revela que em outubro o preço de venda das casas em Portugal continental apresentou uma variação nula face ao mês anterior, não confirmando a descida registada em setembro e voltando ao registo de estabilidade observado durante a pandemia.

Já em comparação com o ano anterior, houve uma subida em outubro, mas menor que em 2019. Em termos homólogos, os preços avançaram 6,7%. Este é o segundo mês consecutivo em que a valorização homóloga fica baixo dos dois dígitos, algo que tinha acontecido pela última vez em junho de 2017.

O preço médio de venda das casas em Portugal no acumulado dos três meses até outubro atingiu os 1.607 euros por metro quadrado, registando-se um tempo médio de venda da habitação de seis meses, informa a mesma fonte.

Fonte: Jornal de Negócios

 

Preços das casas em Portugal devem descer este ano (mas pouco) – e voltar a subir em 2021

A agência de notação financeira S&P estima que a habitação fique mais cara na maioria dos mercados europeus. Só Portugal, Espanha e Irlanda registarão quebras.

Os preços das casas em Portugal deverão registar uma ligeira descida de 0,6% este ano, segundo um relatório divulgado pela Standard & Poor’s (S&P). Mas o abrandamento irá durar relativamente pouco tempo, uma vez que a agência de notação financeira antecipa novas subidas já para 2021 (e próximos anos). Na generalidade, e apesar dos bloqueios da Covid-19 e da queda sem precedentes da atividade económica, a agência de rating estima que os imóveis residenciais fiquem mais caros na maioria dos mercados europeus ainda em 2020, com as maiores subidas homólogas a serem registadas na Holanda (6,1%), Alemanha (4,6%) e Suécia (3%).

“Os mercados da habitação em Portugal e em Espanha têm sido mais afetados negativamente pela situação atual e, juntamente com a Irlanda, são os únicos países onde prevemos uma queda dos preços da habitação este ano”, lê-se no relatório. No mercado irlandês, a descida de preços deverá fixar-se em 1,6%, e no nosso país vizinho recuar 1,4%.  

“Refletindo a estrutura das economias, os mercados em Portugal e Espanha estão também mais orientados para a indústria do turismo do que noutros locais. A muito baixa afluência de turistas, neste ano, e a alta incerteza sobre a situação da saúde, no futuro, afetaram negativamente a procura e os preços das casas. Na Irlanda, os preços dos imóveis já haviam caído antes da crise, o que agora coloca ainda maior pressão em baixa”, refere.

Fonte: Idealista

Preços das casas de luxo são os únicos a baixar

As casas da zona ‘prime’ de Lisboa, onde o metro quadrado estava a ser vendido a 12.000 euros no período pré-Covid, já estão a ser comercializadas abaixo dos €7.500/m2, segundo dados da Confidencial Imobiliário.

O mercado imobiliário de luxo em Portugal esteve em alta nos últimos seis anos, mas a pandemia já começa a provocar os primeiros danos. Os imóveis ainda estão a ser colocados no mercado com os preços referenciais que existiam antes da pandemia (o chamado asking-price) mas os valores a que acabam por ser efetivamente comercializados já mostram uma tendência de descida. Na conferência organizada pela Associação Portuguesa de Resorts (APR), realizada no âmbito do SIL – Salão Imobiliário de Portugal, ficou a saber-se que o mercado de luxo já se ressente da falta de clientes internacionais, com o consequente impacto no valor de venda das habitações.

Dados apurados pela Confidencial imobiliário apontam para descidas de preços das casas do segmento mais alto, não só nas que estão integradas em resorts, mas também nos empreendimentos de luxo no centro de Lisboa, onde a procura internacional, que alimenta este mercado, “sofreu uma descida na ordem dos 50%  entre o primeiro e o segundo trimestre de 2020”, adiantou Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário.

Também nos resorts, onde o perfil da procura é igualmente muito marcado pelos compradores estrangeiros, os preços das casas começam a sofrer pressão para descer. “Também aqui, o impacto é muito mais sentido na gama alta do que na gama média. Aqui, assistiam-se a transações acima dos €11.600/m2 no segundo semestre de 2019 e esse segmento pouco ultrapassou a média dos €8.000 neste primeiro semestre”, reforçou Ricardo Guimarães, fazendo o contraponto com o mercado mais orientado para a classe média onde os preços continuam a mostrar resistência à descida.

Na semana passada, o Eurostat, departamento de estatísticas europeu, dava conta que os preços da habitação em Portugal estavam a aumentar acima da média europeia (7,8% versus 5%) no segundo trimestre deste ano, colocando o país na quinta posição entre os que registam os maiores crescimentos.

Fonte: Visão

Investidores imobiliários não desistiram de Portugal

Apesar da pandemia, fundos estão a investir milhões no mercado de arrendamento de longo curso e em hotelaria de lazer, revela responsável da CBRE.

Nos últimos três anos repetiu-se sempre a façanha e bateram-se recordes, e, não fosse a pandemia, 2020 fecharia com novo marco histórico na captação de capital para investimento no mercado imobiliário comercial em Portugal, setor que agrega os segmentos dos escritórios, retalho, hotelaria, entre outros.

Na I Conferência da Promoção Imobiliária (COPIP), numa iniciativa da APPII – Associação Portuguesa dos Promotores e Investidores Imobiliários, com coorganização da Vida Imobiliária, Nuno Nunes, diretor de investimento da consultora CBRE, adiantou que o setor da hotelaria e do retalho de rua continuam no foco dos investidores.

O diretor do departamento de investimento da CBRE garantiu ainda que vão mesmo “surgir boas surpresas até ao final deste ano e na primeira metade de 2021”, envolvendo transações de hotéis no valor de largos milhões. “Temos registo de pelo menos 600 milhões de euros em operações que estão a ser negociadas neste momento no setor da hotelaria”, adiantou ainda.

“Também o retalho de rua que está muito ligado à performance turística e que sofreu um abrandamento significativo durante o primeiro semestre, já começa a mostrar indícios de que vai assistir a transações relevantes até ao final do ano”, referiu Nuno Nunes, acrescentando que, por enquanto, o segmento dos centros comerciais continua afetado negativamente pela pandemia, sendo encarado com cautela pelos players do investimento imobiliário.

Outra grande novidade que se começa a delinear no mercado imobiliário de rendimento é o interesse dos investidores internacionais (que representam cerca de 90%  do investimento total que é feito em Portugal) por promoção imobiliária com componente mista de venda e arrendamento.

Fonte: Visão

Estrangeiros representam 13,3% do valor de aquisição de imóveis em 2019

No ano passado, os compradores não residentes em Portugal representaram 8,5% do número de imóveis transacionados, e 13,3% do valor total transacionado.

Em 2019, o número de imóveis transacionados em Portugal desceu 4,7%, e o valor das transações desceu -0,7%, mas o valor médio dos imóveis transacionados aumentou 4,1% face ao ano anterior, passando de 108.000 para 112.500 euros. «Estas variações deveram-se fundamentalmente às transações de prédios urbanos em propriedade horizontal, que diminuíram 7,4% em número e 2,0% em valor», explica o INE.

Os compradores estrangeiros aumentam a sua quota de mercado face aos 8,2% e 13% de 2018, respetivamente, variações que se seguem a acréscimos expressivos em número e valor dos anos anteriores: +14,5% e +19,2% em número e +22,2% e +22,6% em valor, respetivamente em 2018 e 2017. No entanto, em 2019 o número de imóveis adquiridos por não residentes desceu 2%, e o valor aumentou 1%.

De acordo com os números agora divulgados pelo INE, o valor médio dos prédios vendidos a não residentes fixou-se nos 176.429 euros, mais 3,1% que em 2018. Este valor é 57% superior ao valor médio das transações totais, diferença semelhante à registada no ano anterior.

Franceses são os que mais compram, chineses os que mais gastam

Os investidores franceses foram os que mais imóveis compraram no nosso país, num total de 18,1% do valor total dos imóveis adquiridos por estrangeiros. São seguidos pelos 17,3% do Reino Unido. Destaque para o facto de o valor médio dos imóveis adquiridos pelos cidadãos chineses, o 5º mercado mais representativo, ser de 373.071 euros, mais do dobro do valor médio total dos imóveis vendidos a estrangeiros.

Fonte: Vida Imobiliária

Cães e gatos: Sabe quantos portugueses os têm em casa?

São 3,2 e 2,7 milhões o número de indivíduos que, em julho de 2020 referiu ter em casa, respetivamente, cães e gatos, de acordo com os dados do estudo TGI da Marktest.

De acordo com os dados de julho de 2020 do estudo TGI da Marktest, 3 224 mil indivíduos referiram ter em casa pelo menos um ou mais cães, o que corresponde a 37.6% do total de residentes no Continente com 15 e mais anos. Já o número dos referem ter de gatos no lar é de 2 701 mil (31.5%).

Apesar de algumas oscilações, a existência de cães e gatos nos lares portugueses tem vindo a aumentar. No que respeita à existência de cães, a oscilação é mais visível, sobretudo entre 2013 e 2016, estabilizando em julho de 2020 com 37.6%, um valor um pouco abaixo do registado em 2019 (38.5%) e igual ao observado em 2018. A existência de gatos nos lares registou um aumento contínuo entre 2015 e 2018, chegando a julho de 2020 com 31.5%.

Fonte: Marktest

Imobiliário de rendimento atinge recorde em plena pandemia: 1 700 milhões transacionados

Trata-se de “um valor nunca antes alcançado no primeiro semestre de anos anteriores”, segundo a análise da consultora CBRE.

Apesar dos efeitos causados pela pandemia da Covid-19, o mercado de investimento imobiliário em Portugal conseguiu manter grande dinamismo ao longo do primeiro semestre de 2020. O imobiliário de rendimento é um exemplo: reportou na primeira metade do ano o valor recorde de 1 700 milhões de euros transacionados.

De acordo com a consultora, metade do volume de investimento reportado foi alocado a ativos de retalho, 27% a hotéis e 22% a escritórios. O departamento de Research da CBRE fez ainda uma projeção de mercado até ao final do ano, adiantando que a expectativa para a segunda metade de 2020 é de um investimento em imobiliário de rendimento na ordem dos 1 000 milhões de euros.

“Existem atualmente algumas transações de dimensão elevada em comercialização que nos levam a projetar um volume de investimento para o segundo semestre em torno dos 1 000 milhões de euros”, refere a Cristina Arouca, diretora de Research da CBRE, citada em comunicado, acrescentando que, no ano de 2020, “poderão ser investidos no setor imobiliário de rendimento, aproximadamente 2 700 milhões de euros, posicionando 2020 como o terceiro ano de maior investimento já observado em Portugal”.

“A maioria dos ativos são escritórios, mas preveem-se também transações de projetos de habitação para arrendamento (built to rent), uma classe de ativos com elevada procura nos EUA e na Europa, mais ainda com uma reduzida expressão em Portugal”, adianta a responsável.

Fonte: Idealista

Avaliação bancária das casas volta a subir

O valor médio de avaliação bancária foi de 1 115 euros em junho de 2020, mais um euro que o observado no mês anterior, revelam dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A nível regional, o maior aumento face ao mês anterior registou-se no Alentejo, com uma subida de 3,9%, enquanto a única descida, ainda que ligeira, se verificou na Área Metropolitana de Lisboa, onde verificou um decréscimo de -0,5%.

No que toca aos apartamentos, também se verificou uma subida. No mês em análise, o valor médio de avaliação bancária de apartamentos foi 1 209 euros por metro quadrado aumentando 8,4% relativamente ao mês homólogo. O valor mais elevado foi observado na região do Algarve (1 519 euros por metro quadrado) e o mais baixo no Alentejo (867 euros por metro quadrado).

No que diz respeito a moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 971 euros por metro quadrado no mês de junho, observando-se um acréscimo de 9,7% face ao mesmo mês do ano passado. Aqui, os valores mais elevados verificaram-se no Algarve, com 1 612 euros por metro quadrado, e na Área Metropolitana de Lisboa, a 1 483 euros por metro quadrado. Por sua vez, a região Centro registou o valor de moradias mais baixo, com uma avaliação de 844 euros por metro quadrado.

Em comparação com maio, o Alentejo apresentou o maior aumento, de 5%, e a Área Metropolitana de Lisboa a única descida, com -0,1%.

Fonte: Jornal Económico

Produção na construção recupera 2,6% em maio

No passado mês de maio, a produção na construção em Portugal recuperou 2,6% face ao mês anterior.

Os números são do Eurostat, que revela que, neste mês, a produção na construção aumentou 27,9% na zona euro e 21,2% na União Europeia, invertendo 3 meses de quebras na atividade devido à pandemia. Os valores comparam com as descidas de 18,3% e 14,9% em abril, respetivamente.

Face a abril, as maiores subidas registaram-se em Itália (168,0%), França (118,3%) e Bélgica (28,6%). Já as quebras mais significativas do conjunto registaram-se na Hungria (-20,3%), Polónia (-2,1%) e República Checa (-2,9%).

Destaque para Espanha, onde a produção na construção desceu 24,4% face a maio de 2019, bem como França, com uma descida de 24%. Na Hungria, a descida foi de 20,1%. Já a Roménia, Finlândia e Alemanha destacam-se pela positiva, com crescimentos de 14,6%, 4,1% e 1,7%, respetivamente.

Fonte: Vida Imobiliária

Sabia que… T3 é o predileto na altura de escolher casa?

Tendo por base os dados dos últimos 10 mil utilizadores do ComparaJá.pt, portal de comparação financeira, na altura de escolher casa nova, o T3 foi a tipologia preferida por quase metade dos consumidores que recorreram ao serviço de crédito habitação.

É seguido pelo T2, mas a uma distância já considerável: apenas 28% pediu financiamento para comprar uma casa com esta tipologia.

O T4, apesar de ter valores já afastados destas preferências, ainda reúne alguma preferência das famílias (14,6%) que compraram casa com recurso a crédito. Destaque contrário vai para o T0 com 0,5% das escolhas e o T1, com apenas 5,5% dos consumidores a querer comprometer-se com um crédito habitação para comprar uma casa com esta tipologia.