Vender a casa sozinho? 4 motivos para que corra mal

Massimo Forte, consultor independente especializado em mediação imobiliária, acredita que “a decisão de alienar a casa por conta própria pode ser um plano furado”.

O especialista identifica alguns motivos pelos quais, quase sempre, o processo de venda de casa sem ajuda de um profissional possa ser um fracasso.

1 – Falta de informação sobre o preço certo

Talvez o primeiro erro crasso que muitos proprietários e até agentes Imobiliários cometem. Queremos explorar o máximo valor para ganho ou usamos a base de comparação com o vizinho que vendeu a casa recentemente, ou ainda, porque temos uma relação emocional com a casa que estamos a vender. Estas são as principais razões que levam à frequente análise errada de preço, colocando a casa no mercado com um valor muito acima do que o mercado está realmente disposto a pagar.

2 – Falta de promoção

A maior parte das pessoas pensa que a divulgação e promoção de venda de uma casa baseia-se apenas na colocação do seu imóvel nos portais imobiliários, muitas vezes com informação e fotos de má qualidade ou com um posicionamento de produto que não reflete a realidade do imóvel nem se adequa à procura. A importância do posicionamento do anúncio face ao target, no sentido de escolher o portal adequado, mas sobretudo, o texto certo para comunicar o imóvel, sobretudo nas redes sociais, em que a segmentação tem de ser mais exata, é crucial e a maior parte das pessoas não a sabe fazer de forma eficaz.

3 – Falta de disponibilidade para mostrar o imóvel

Para vender uma casa, normalmente é preciso mostrar muitas vezes o imóvel, e muitas das pessoas que vendem por conta própria não conseguem ter essa disponibilidade. Mas mostrar não é vender, não basta abrir a porta e deixar o interessado passear pelo seu imóvel fazendo-lhe todas as perguntas e mais algumas para depois não comprar nada: vai ter de saber como liderar a visita, realçando os pontos positivos da casa e fazendo perguntas que lhe permitam perceber o verdadeiro interesse do potencial comprador.

4 – Falta de habilidade para negociação e argumentação

Para além dos anúncios nos sites dedicados, os proprietários também colocam a sua placa, normalmente com a célebre frase “do próprio ao próprio”, com a intenção clara de afastar os profissionais da mediação imobiliária, atraindo potenciais clientes que gostariam de comprar diretamente. De uma forma generalizada, a incapacidade que a maior parte dos proprietários tem de reunir algumas informações, de fazer as perguntas certas e de, muitas vezes, ficar calado para verificar o real interesse do potencial comprador é escassa, de reagir para conseguir responder às objeções levantadas perante os defeitos do seu imóvel e, ainda, a falta de paciência para fazer seguimento levam a grandes erros na negociação.

Fonte: Visão

4 dicas de decoração para garantir uma boa noite de sono

Para passar uma noite descansado às vezes não basta um bom colchão e uma boa almofada, por vezes também é importante investir em velas aromáticas e óleos essenciais.

As boas noites de sono são uma necessidade para muitos, e para alguns um verdadeiro luxo. Existem várias medidas essenciais a tomar ao longo do dia para melhorarmos as nossas noites de sono. Exercícios, meditar e evitar alguns alimentos são algumas dicas importantes, mas também há maneiras de preparar o quarto para deixá-lo mais agradável e acolhedor para o descanso. Fique com estas dicas para o ajudar a ter uma melhor noite de sono.

Almofada à sua medida
Modelos mais baixos são uma excelente opção para quem opta por dormir de barriga para cima. Quem prefere dormir virado para o lado, deve optar por almofadas mais altas para compensar a altura dos ombros. O fundamental na hora de comprar é entender se o modelo deixa a cervical numa posição confortável.

Escolha a iluminação mais adequada
Para os quartos, o ideal são luzes com temperatura de cor mais quente, como tons amarelados, que vão ajudar a criar o cenário de transição ideal para a produção da melatonina, a hormona do sono.

Os aromas são uma boa opção
Os óleos essenciais são grandes aliados na tarefa de deixar um ambiente mais tranquilo. Para dormir bem, a dica é colocar uma gota de óleo essencial de lavanda na almofada. Outros aromas, como o gerânio e o capim-limão, também ajudam a acalmar quando usados em difusores.

Coloque os aparelhos eletrónicos de lado
Muito comum em smartphones e tablets, a luz azul pode suprimir a produção de melatonina, enquanto estimula a produção de dopamina, serotonina e cortisol (que nos deixam em alerta). A exposição à luz artificial por mais horas ao longo do dia pode impactar na qualidade e nas horas de sono. Tente deixar estes equipamentos de lado duas a três horas antes de dormir.

Preços das casas em Portugal devem descer este ano (mas pouco) – e voltar a subir em 2021

A agência de notação financeira S&P estima que a habitação fique mais cara na maioria dos mercados europeus. Só Portugal, Espanha e Irlanda registarão quebras.

Os preços das casas em Portugal deverão registar uma ligeira descida de 0,6% este ano, segundo um relatório divulgado pela Standard & Poor’s (S&P). Mas o abrandamento irá durar relativamente pouco tempo, uma vez que a agência de notação financeira antecipa novas subidas já para 2021 (e próximos anos). Na generalidade, e apesar dos bloqueios da Covid-19 e da queda sem precedentes da atividade económica, a agência de rating estima que os imóveis residenciais fiquem mais caros na maioria dos mercados europeus ainda em 2020, com as maiores subidas homólogas a serem registadas na Holanda (6,1%), Alemanha (4,6%) e Suécia (3%).

“Os mercados da habitação em Portugal e em Espanha têm sido mais afetados negativamente pela situação atual e, juntamente com a Irlanda, são os únicos países onde prevemos uma queda dos preços da habitação este ano”, lê-se no relatório. No mercado irlandês, a descida de preços deverá fixar-se em 1,6%, e no nosso país vizinho recuar 1,4%.  

“Refletindo a estrutura das economias, os mercados em Portugal e Espanha estão também mais orientados para a indústria do turismo do que noutros locais. A muito baixa afluência de turistas, neste ano, e a alta incerteza sobre a situação da saúde, no futuro, afetaram negativamente a procura e os preços das casas. Na Irlanda, os preços dos imóveis já haviam caído antes da crise, o que agora coloca ainda maior pressão em baixa”, refere.

Fonte: Idealista

Processos obrigatórios para um cidadão estrangeiro conseguir casa em Portugal

Não se assuste com a burocracia. O processo é bastante mais fácil do que possa parecer.

Para adquirir um imóvel, é necessário ter um Número de Identificação Fiscal, o chamado NIF, mesmo se for um cidadão estrangeiro.

No caso de já residir em Portugal, o cidadão estrangeiro deverá dirigir-se a uma loja de cidadão ou serviço de finanças com o seu documento de identificação ou passaporte e autorização de residência.

No caso dos cidadãos que não sejam residentes em Portugal, mas sim no resto da União Europeia, não necessita de entregar a autorização de residência, sendo essa mesma alterada pelo Certificado de Registo da Cidadão da União Europeia. Este documento é expedido pela Câmara Municipal da área de residência.

Para cidadãos estrangeiros, que apesar de quererem comprar casa em Portugal, residam no estrangeiro, terão de apresentar o documento de identificação ou passaporte para solicitarem o NIF.

No caso do seu país de residência não fazer parte da União Europeia ou se estiver a viver em países como a Islândia, Noruega ou Liechtenstein, o processo passa por nomear um representante fiscal, singular ou coletivo, que tenha domicílio fiscal em Portugal.

Preços das casas de luxo são os únicos a baixar

As casas da zona ‘prime’ de Lisboa, onde o metro quadrado estava a ser vendido a 12.000 euros no período pré-Covid, já estão a ser comercializadas abaixo dos €7.500/m2, segundo dados da Confidencial Imobiliário.

O mercado imobiliário de luxo em Portugal esteve em alta nos últimos seis anos, mas a pandemia já começa a provocar os primeiros danos. Os imóveis ainda estão a ser colocados no mercado com os preços referenciais que existiam antes da pandemia (o chamado asking-price) mas os valores a que acabam por ser efetivamente comercializados já mostram uma tendência de descida. Na conferência organizada pela Associação Portuguesa de Resorts (APR), realizada no âmbito do SIL – Salão Imobiliário de Portugal, ficou a saber-se que o mercado de luxo já se ressente da falta de clientes internacionais, com o consequente impacto no valor de venda das habitações.

Dados apurados pela Confidencial imobiliário apontam para descidas de preços das casas do segmento mais alto, não só nas que estão integradas em resorts, mas também nos empreendimentos de luxo no centro de Lisboa, onde a procura internacional, que alimenta este mercado, “sofreu uma descida na ordem dos 50%  entre o primeiro e o segundo trimestre de 2020”, adiantou Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário.

Também nos resorts, onde o perfil da procura é igualmente muito marcado pelos compradores estrangeiros, os preços das casas começam a sofrer pressão para descer. “Também aqui, o impacto é muito mais sentido na gama alta do que na gama média. Aqui, assistiam-se a transações acima dos €11.600/m2 no segundo semestre de 2019 e esse segmento pouco ultrapassou a média dos €8.000 neste primeiro semestre”, reforçou Ricardo Guimarães, fazendo o contraponto com o mercado mais orientado para a classe média onde os preços continuam a mostrar resistência à descida.

Na semana passada, o Eurostat, departamento de estatísticas europeu, dava conta que os preços da habitação em Portugal estavam a aumentar acima da média europeia (7,8% versus 5%) no segundo trimestre deste ano, colocando o país na quinta posição entre os que registam os maiores crescimentos.

Fonte: Visão

Tendências de decoração outono-inverno

Com a estação nova, chega também a hora da decoração nova. Por isso, hoje deixamos algumas ideias para que se possa inspirar nas novas tendências deste outono-inverno.

Cores

As cores caramelo, canela e verde oliva vão ser tendência, para um ambiente mais aconchegante. Destacam-se ainda as cores pastel e terra, tons naturais, clássicos e elegantes.

Estilo escandinavo

O estilo escandinavo veste-se de cores mais escuras, mas mantém os seus pontos fortes, como os móveis de madeira e as suas texturas características.

Estilo ‘Grandmillennial’

Este estilo é oposto ao minimalismo e ao moderno. Pode parecer um caos para alguns, mas transmite a personalidade de pessoas únicas e irreverentes. Trata-se da mistura de diversos estilos, consoante o gosto de quem decora.

Móveis redondos

Esta época, as linhas retas vão ser vencidas pelas curvas, suaves e descontraídas. Além disso, os móveis redondos concedem mais espaço e fazem-no parecer maior, além de serem sofisticados e dinâmicos.

Tijolos

As paredes de tijolos à vista estão de volta neste outono-inverno, para dar um toque sofisticado e aconchegante a uma casa moderna.

Veludo

Pode parecer uma escolha mais difícil, mas quando combinado com cores quentes e tons de terra, o veludo ajuda a criar uma atmosfera luxuosa e elegante. Pode optar por almofadas, acessórios ou até uma cadeira para um canto de leitura.

Investidores imobiliários não desistiram de Portugal

Apesar da pandemia, fundos estão a investir milhões no mercado de arrendamento de longo curso e em hotelaria de lazer, revela responsável da CBRE.

Nos últimos três anos repetiu-se sempre a façanha e bateram-se recordes, e, não fosse a pandemia, 2020 fecharia com novo marco histórico na captação de capital para investimento no mercado imobiliário comercial em Portugal, setor que agrega os segmentos dos escritórios, retalho, hotelaria, entre outros.

Na I Conferência da Promoção Imobiliária (COPIP), numa iniciativa da APPII – Associação Portuguesa dos Promotores e Investidores Imobiliários, com coorganização da Vida Imobiliária, Nuno Nunes, diretor de investimento da consultora CBRE, adiantou que o setor da hotelaria e do retalho de rua continuam no foco dos investidores.

O diretor do departamento de investimento da CBRE garantiu ainda que vão mesmo “surgir boas surpresas até ao final deste ano e na primeira metade de 2021”, envolvendo transações de hotéis no valor de largos milhões. “Temos registo de pelo menos 600 milhões de euros em operações que estão a ser negociadas neste momento no setor da hotelaria”, adiantou ainda.

“Também o retalho de rua que está muito ligado à performance turística e que sofreu um abrandamento significativo durante o primeiro semestre, já começa a mostrar indícios de que vai assistir a transações relevantes até ao final do ano”, referiu Nuno Nunes, acrescentando que, por enquanto, o segmento dos centros comerciais continua afetado negativamente pela pandemia, sendo encarado com cautela pelos players do investimento imobiliário.

Outra grande novidade que se começa a delinear no mercado imobiliário de rendimento é o interesse dos investidores internacionais (que representam cerca de 90%  do investimento total que é feito em Portugal) por promoção imobiliária com componente mista de venda e arrendamento.

Fonte: Visão

Ouvir música no trabalho – sim ou não?

Pesquisas mostram que o tipo de tarefa e o estilo musical tendem a determinar se ouvir música vai melhorar ou prejudicar o seu desempenho. Isto porque a música afeta o cérebro de diferentes formas.

Vantagens

Quando o local de trabalho está barulhento, ouvir música é vantajoso, uma vez que ajuda a diminuir o número de inputs que o cérebro recebe e, consequentemente, a diminuir os níveis de stress e a aumentar o foco.

Durante trabalhos repetitivos, a música pode ajudar a trabalhar mais rápido e a cometer menos erros. Isto porque ouvir a música que se gosta liberta neurotransmissores (dopamina, serotonina e noradrenalina), que ajudam à concentração, ao relaxamento e à alegria.

Desvantagens

A primeira é sempre que tem de se fazer algo novo, aprender verbalmente ou pela leitura. A música pode atrapalhar o processo de aprendizagem, uma vez que este requer análise por parte do cérebro para assimilar instruções. Isto acontece sobretudo quando a música tem voz e letras que sobrecarregam o cérebro.

Além disso, quando ouve uma música nova, essa tarefa constitui uma novidade, uma surpresa para o cérebro, que liberta dopamina e traz prazer à pessoa. Isto pode ser prejudicial ao trabalho, uma vez que a música se torna mais interessante e pode roubar a concentração e a atenção necessária ao trabalho.

Estrangeiros representam 13,3% do valor de aquisição de imóveis em 2019

No ano passado, os compradores não residentes em Portugal representaram 8,5% do número de imóveis transacionados, e 13,3% do valor total transacionado.

Em 2019, o número de imóveis transacionados em Portugal desceu 4,7%, e o valor das transações desceu -0,7%, mas o valor médio dos imóveis transacionados aumentou 4,1% face ao ano anterior, passando de 108.000 para 112.500 euros. «Estas variações deveram-se fundamentalmente às transações de prédios urbanos em propriedade horizontal, que diminuíram 7,4% em número e 2,0% em valor», explica o INE.

Os compradores estrangeiros aumentam a sua quota de mercado face aos 8,2% e 13% de 2018, respetivamente, variações que se seguem a acréscimos expressivos em número e valor dos anos anteriores: +14,5% e +19,2% em número e +22,2% e +22,6% em valor, respetivamente em 2018 e 2017. No entanto, em 2019 o número de imóveis adquiridos por não residentes desceu 2%, e o valor aumentou 1%.

De acordo com os números agora divulgados pelo INE, o valor médio dos prédios vendidos a não residentes fixou-se nos 176.429 euros, mais 3,1% que em 2018. Este valor é 57% superior ao valor médio das transações totais, diferença semelhante à registada no ano anterior.

Franceses são os que mais compram, chineses os que mais gastam

Os investidores franceses foram os que mais imóveis compraram no nosso país, num total de 18,1% do valor total dos imóveis adquiridos por estrangeiros. São seguidos pelos 17,3% do Reino Unido. Destaque para o facto de o valor médio dos imóveis adquiridos pelos cidadãos chineses, o 5º mercado mais representativo, ser de 373.071 euros, mais do dobro do valor médio total dos imóveis vendidos a estrangeiros.

Fonte: Vida Imobiliária

Cães e gatos: Sabe quantos portugueses os têm em casa?

São 3,2 e 2,7 milhões o número de indivíduos que, em julho de 2020 referiu ter em casa, respetivamente, cães e gatos, de acordo com os dados do estudo TGI da Marktest.

De acordo com os dados de julho de 2020 do estudo TGI da Marktest, 3 224 mil indivíduos referiram ter em casa pelo menos um ou mais cães, o que corresponde a 37.6% do total de residentes no Continente com 15 e mais anos. Já o número dos referem ter de gatos no lar é de 2 701 mil (31.5%).

Apesar de algumas oscilações, a existência de cães e gatos nos lares portugueses tem vindo a aumentar. No que respeita à existência de cães, a oscilação é mais visível, sobretudo entre 2013 e 2016, estabilizando em julho de 2020 com 37.6%, um valor um pouco abaixo do registado em 2019 (38.5%) e igual ao observado em 2018. A existência de gatos nos lares registou um aumento contínuo entre 2015 e 2018, chegando a julho de 2020 com 31.5%.

Fonte: Marktest